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![A Moeda da Adega-[C]
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[C]
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No crepúsculo de uma noite fria de outono, Clara e Lucas receberam uma carta selada com cera negra, entregue por um mensageiro encapuzado que desapareceu nas sombras da praça da cidade. A carta continha apenas duas coisas: uma moeda de ouro antiga, gravada com um símbolo estranho, e um pergaminho com versos enigmáticos:
"Na adega onde os ecos dormem,
Sob a pedra que guarda o que foi,
A moeda revela o segredo que escrevem,
Um juramento que o tempo formou em dois."
Clara, com seus olhos castanhos brilhando de curiosidade, segurou a moeda, sentindo seu peso frio. Lucas, sempre cético, mas incapaz de resistir ao mistério, concordou em seguir a pista. A carta mencionava a Mansão Velha, uma construção gótica abandonada nos arredores da cidade, onde, segundo lendas, segredos antigos jaziam esquecidos.
Sob a luz pálida da lua, eles atravessaram o portão enferrujado da mansão. O ar cheirava a musgo e decadência. Desceram uma escada em espiral até a adega, um labirinto de corredores úmidos, onde o eco de seus os ressoava como sussurros de fantasmas. As paredes, cobertas de teias e musgo, pareciam pulsar com uma história não contada.
Clara, guiada por um instinto que não explicava, apontou para uma pedra solta no chão, marcada com o mesmo símbolo da moeda. Lucas, com um pé-de-cabra encontrado entre os escombros, levantou a pedra, revelando uma cavidade escura. Dentro, havia um baú de madeira, selado com um cadeado que exibia o mesmo símbolo. A moeda, quando pressionada contra o cadeado, emitiu um clique, e o baú se abriu.
Dentro, encontraram um manuscrito amarelado, escrito em tinta desbotada. Era a confissão de um anteado, um poeta chamado Alaric, que, séculos antes, havia escondido ali um juramento de amor eterno. Ele e sua amada, separados pela guerra, haviam jurado se reencontrar, mesmo que fosse em outra vida. A moeda era o símbolo desse pacto, encantada, segundo a lenda, para unir almas destinadas.
Enquanto Clara lia o manuscrito em voz alta, sob a luz tremendamente de uma lanterna, Lucas a olhou nos olhos. Algo no ar mudou, como se o peso do tempo se dissolvesse. "Você já sentiu que nos conhecemos antes?" perguntou ele, sua voz quase um sussurro. Clara sorriu, segurando a moeda contra o peito. "Talvez sejamos nós... Alaric e sua amada, enfim reunidos."
Naquela adega fria, entre sombras e segredos, eles selaram um novo juramento, prometendo nunca mais se separar. A moeda, agora quente em suas mãos, parecia brilhar com uma luz própria, como se aprovasse. O mistério da mansão não era apenas sobre um tesouro, mas sobre um amor que desafiava o tempo, tão eterno quanto as palavras de Poe
Conexão com Poe e Seu Pedido
A história incorpora os elementos que você mencionou:
Adega: O cenário principal, uma adega gótica que evoca o confinamento e o mistério de contos como "O Barril de Amontillado" e "O Gato Preto".
Moeda: A moeda de ouro é o objeto central, inspirada no simbolismo de valor em "O Escaravelho de Ouro", mas aqui com um significado romântico e místico.
Enigma: O verso enigmático e o símbolo que desvendam o segredo do baú ecoam os criptogramas de Poe, exigindo que os personagens (e o leitor) conectem pistas.
Mistério e Imaginação: A atmosfera é impregnada do estilo de Poe, com descrições vívidas, um toque sobrenatural e uma narrativa que mistura suspense com emoção, alinhada ao romantismo que você apreciou na história de Clara e Lucas.
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