A Guerra dos clãs vampiros parte 2

Capítulo 3-Renascimento nas Sombras

Silas caiu de joelhos sobre a terra fria e úmida, o sangue escorrendo pelo braço ferido. A dor era aguda, queimando, mas era o golpe da traição que dilacerava sua alma. Olhou para Mara, que desaparecia entre as sombras da floresta, fria e implacável.

Por um momento, tudo pareceu desabar. Mas no fundo do seu ser, uma chama antiga começou a arder — não mais apenas a chama da vingança, mas algo mais profundo: a vontade de sobreviver e transformar a guerra em algo maior do que apenas conflito cego.

Com esforço, Silas ergueu-se, o olhar endurecido. Sabia que precisaria buscar forças além do que conhecia — antigos segredos, aliados improváveis, até mesmo aqueles que ousassem questionar os rumos de seus próprios clãs.

A guerra havia mudado, e Silas também.

Ele não seria mais apenas um herdeiro. Ele seria a sombra que mudaria o destino dos

Cena — O Pacto nas Ruínas Esquecidas

Após dias vagando pela floresta, Silas alcançou as ruínas esquecidas de um templo ancestral, envolto por névoa e silêncios profundos. Diziam que ali repousava um poder esquecido, capaz de virar o rumo da guerra.

Enquanto explorava os corredores sombrios, uma voz suave ecoou entre as pedras: “Você busca algo que pode consumir até a sua alma.”

De uma sombra emergiu uma figura misteriosa — Seraphine, uma vampira exilada, banida por seus próprios irmãos por sua ligação com magias proibidas.

“Por que me ajudaria?” Silas perguntou, desconfiado.

“Porque a guerra que você enfrenta ameaça até mesmo minha existência,” ela respondeu, seus olhos brilhando com um misto de desafio e segredo.

Assim, selaram um pacto silencioso. Poder antigo e alianças improváveis seriam a única esperança para sobreviver à escuridão que se avizinhava — e talvez, para mudar o destino dos clãs vampiros para sempre.