Texto com linguagem explícita.
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[IC]Texto com linguagem explícita.
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[I](https://image.staticox.com/?url=http%3A%2F%2Fpm1.aminoapps.vertvonline.info%2F9310%2F501aa08d78237ec163ed41f2abb9a41cc7e3ba04r1-1079-774v2_hq.jpg)
Será que ele iria me matar? Ela apertava o meu pescoço e gargalhava gentilmente, eu estava entregue com minha total submissão. Tinha firmeza naquela mão esquerda, eu diria que ela sentia prazer em observar minhas expressões oceânicas. Ela continuava apertando o fluxo respiratório, então eu comecei a ter delírio pela ausência de nitidez. Nessa fantasia causada pelo aperto, eu alucinei contra a fisicalidade: estava em uma igreja. Eu estava vestindo um terno e ela estava ao meu lado. Ela tinha o mesmo sorriso gentil. Ela cospe no meu rosto, eu desperto dessa memória acolhedora. Parece que isso era sobre uma versão que eu mesmo endeusei. Ela bate na minha cara outra vez. Uma investida consideravelmente forte. Estou amarrado em uma cadeira, quase imóvel. Ela dança entre meu eixo como se estivesse puxando toda minha vitalidade. Ela sensualiza em curvas, ela se estimula e coloca os dedos banhados em gozo na minha boca. Eu sinto o gosto daquela perdição escorrendo pelos meus lábios. Ela tinha unhas grandes, ela se aproxima e finca na minha carne frágil. Vai arranhando a superfície, eu sinto a ardência percorrendo o rastro deixado por ela. Ela se aproxima da orelha e abocanhar com desejo. Eu sinto um calafrio na dorsal. Ela morde e puxa com um sadismo indescritível. Eu não consigo dizer que estou sentindo dor, porque a dor terminou ficando em um plano de fundo. Ela deixa marcas no meu pescoço. Mais uma vez, coloca o polegar dentro de si e afunda na minha garganta. Como se essa fosse a prova daquela intensidade substancial: escorrendo de um lado, endurecendo do outro. Um conflito entre duas formas atrativas. Ela puxa minha cabeça para perto, talvez insinuando que eu deveria me afogar naqueles peitos. Eu chego a esticar a língua na direção, mas ela apenas afasta e contempla meu desespero mascarado em frustração. Resisto sem ter nenhum controle, ela abre as pernas e aquilo fica ainda mais explícito. Com os dedos, conduz, aprofunda movimentando para cada borda vaginal. Aquilo é explícito. Aquilo é o desejo de tentar ter e não conseguir. Ela começa a gemer cada vez mais alto; ela gira o contorcer e vai parar perto das minhas costas; ela geme no fundo do meu ouvido. Meu nome, meu nome é anunciado pela sedução vocal. Eu sinto o estremecer. Eu sinto o vibrar. Eu sinto o contorcer. Meu corpo reage cada vez mais. Como se o controle estivesse se manifestando em seu ápice, ela sussurra que vai gozar. É uma ordem que não seja mútuo; eu apenas observo a parede, já que não consigo enquadrar suas expressões. Ela termina e coloco os dedos outra vez na minha boca. Os dedos cobertos por fluido de excitação. Eu sinto o gosto, mas não consigo descrever. Eu escuto a porta se fechando. Meu corpo vai se petrificando. O tempo sempre a, mas eu não queria que isso acabasse. As memórias am a ser sobre se hipnotizar diante de um espelho. Ela nunca mais apareceu desde então.
Comments (4)
Acho que eu nunca li algo que mostrasse um desejo tão profundo e inexplicável de uma forma tão verdadeira e crua. Quero mais disso. Obrigada por compartilhar.
Fico feliz que tenha gostado desse humilde texto. Caso queira, tem outros rascunhos sobre esse tema em meu perfil. Obrigado pelo comentário gentil, alegrou meu dia.
No começo eu pensei que ela tava matando ele real. Mas aí fui lendo e "MEU DEUS É SEXO" KKKKKKK
Texto incrível!!! Fiquei sinceramente surpresa (de um jeito bom). Uma mistura de sensualidade, erotismo e poesia (salvei para ler denovo)
"Meu Deus é sexo" melhor reação. Muito obrigado, fico feliz que você tenha gostado, C, de verdade.