Packzin do pé, loucura (+18)

Ela me mandou uma foto de visualização única, toda despretensiosa. Eu sabia que só ia ter uma oportunidade para gravar na minha mente, ficar imaginando e idealizando. Então eu abri, e lá estavam os seus pés apoiados em cima de um cobertor florido. Branquinhos, lisos e aparentemente macios, com as unhas pintadas de vermelho e uma correntinha prata no tornozelo.

— Abriu? Quero saber o que você achou da foto.

— Tô abrindo, calma ae.

O nervosismo corria pelo meu corpo, já tomando conta dos meus membros, como se fosse um choque elétrico me paralisando. Não era só uma foto. Era uma provocação. Um convite silencioso para algo que ia além do que eu poderia controlar. Meu pau pulsava dentro da calça antes mesmo de eu perceber.

— E? O que achou?

— Hm... Bonito.

— Só isso? Achei que você fosse gostar mais...

Meu dedo tremia na lateral do celular. Ela sabia exatamente o que estava fazendo. O seu jogo era sujo, persuasivo. E eu, tolo, estava caindo facilmente.

— Eu gostei muito.

— Muito o quê? Fala direito, caralho.

Respirei fundo. Meu corpo inteiro esquentava. Era como se eu estivesse segurando algo prestes a explodir.

— Tesão. Porra. Eu senti tesão vendo seu pé.

— Hmmm. Eu sabia. Mas e agora? O que você quer fazer com isso?

ei a mão pelo rosto. Ela queria que eu dissesse. Queria que eu contasse o que eu pensava em fazer com o seu pé.

— Quero beijar. ar a língua devagar. Sentir cada dedo na minha boca. Sugar até você se derreter de prazer. Quero enfiar seu pé na minha cara e lamber tudo, sentir seu cheiro, seu calor.

— Assim?

Outra foto. Dessa vez, o pé estava mais perto. O arco bem desenhado, o dedão apontando levemente para cima, como um convite.

— Caralho...

— Imagina ele entre suas pernas. Imagina eu esfregando meu pé na sua pele quente, ando ele por cima da sua bermuda, descendo da sua boca até em direção ao seu pau, sentindo você se contorcer. Você gostaria disso, não é?

Meu coração batia contra o peito. Meus dedos tremiam na tela. O desejo e o desespero se misturavam.

— Eu pegaria seu pé e usaria ele como buceta, de tanto meter nele. Faria ele bater uma punheta pra mim, bem devagar, sentindo a pele macia puxando meu pau pra cima e pra baixo.

— Nossa... Agora me mostra você.

Meu estômago afundou. Eu sabia o que ela queria. Senti um frio na espinha, mas o desejo era maior. Tirei a foto. Mandei.

O silêncio foi longo. Infinito.

— Eu sabia.

Minha boca secou. O que ela queria dizer com isso?

— Sabia o quê?

Ela digitava. Parava. Digitava de novo. Meu coração socava meu peito. Então, veio a resposta:

— Que você é doente.

Tudo caiu em minha volta, meu peito acelerou mais do que um corredor da Fórmula 1, meu coração palpitava, eu estraguei tudo. Até que veio a notificação.

Ela me bloqueou.

Mas eu já sabia onde ela morava.

A raiva fervia no meu sangue. Ela brincou comigo. Me usou. Me provocou até eu perder o controle e agora queria fugir? Achei graça. Eu sabia o jogo que ela jogava. Mas eu nunca joguei pra perder.

Peguei as chaves do carro. Meu coração estava calmo agora. Focado. Eu só precisava de um troféu. Um presente para mim mesmo. Um pedaço dela para lembrar quem realmente tinha o controle.

Ela queria me humilhar. Me expor. Mas eu ia ensinar uma lição.

Afinal, um pé tão bonito assim não devia ir para o lixo. Devia ser bem aproveitado. E eu sabia exatamente como fazer isso.

Aí eu lhe pergunto: Quão engraçado seria você ter os pés dela pra você usar como quiser. E ela só de longe, vendo você realizar as suas fantasias sem poder interferir em nada..?