Venha ser irresponsável com a Yon!

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Quando se pensa em responsabilidade, atribuem-se muitas outras características, tanto boas quanto ruins, como dedicado, desinteressado, esforçado ou egoísta. Essas características acompanham as pessoas de acordo com seus comportamentos em relação às suas obrigações como indivíduo na sociedade — como aluno, filho, marido ou tutor — e, dependendo do caráter, da vontade, da forma como a pessoa se mostra ou de como os outros a veem, ela acaba recebendo determinadas características.

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As responsabilidades podem ser atribuídas por terceiros, de forma direta ou indireta, bem como podem ser escolhidas pela própria pessoa que se garante em cumprir com suas novas obrigações.

Nem sempre são propriamente ditas as regras que vêm junto da responsabilidade; muitas vezes, elas são descobertas durante o período de atividade — como no seu primeiro relacionamento, seja ele amoroso ou não. Porém, há aquelas, como cuidar de um animal pela primeira vez ou fazer um bolo sozinho, que já vêm acompanhadas de regras existentes. Ainda assim, existe a responsabilidade em cumpri-las para que as funções sejam executadas adequadamente.

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Então, podemos entender a responsabilidade como a missão de cumprir com as obrigações de uma determinada função que está sob seu controle no momento.

A responsabilidade pode ser dividida entre pessoas, grupos ou pertencer a um único indivíduo. Em um jogo de futebol, a responsabilidade vai desde o zelador que limpa a arquibancada e os torcedores, até os próprios jogadores em campo, seus respectivos treinadores e os cameramen.

Não há como não ter nenhuma responsabilidade, pois, desde o momento em que se nasce, você é considerado um cidadão — e este tem como dever cumprir com suas obrigações e usufruir de seus direitos. Ao longo da jornada, o cidadão adquire novas responsabilidades e precisa aprender a lidar com elas em cada área da vida

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Às vezes, durante a jornada, as pessoas enfrentam desafios que comprometem sua visão interna e externa, e isso pode influenciar, de forma negativa ou positiva, a maneira como arcam com seus deveres, levando a boas ou más decisões nos diversos aspectos da vida, como em amizades, namoros ou relações familiares. Por isso, é importante receber auxílio ou contar com uma rede de apoio ao enfrentar momentos de dificuldade — sejam eles pequenos ou grandes. Isso implica no papel da sociedade com o cidadão e do cidadão com a sociedade, pois um dos direitos de todo cidadão é o o à saúde, incluindo o bem-estar mental e físico, sendo uma responsabilidade compartilhada tanto pelo governo quanto pelo próprio cidadão, para que tais direitos sejam executados e garantidos.

Existem níveis de responsabilidade que vão desde sua casa até o seu país. Independentemente da sua profissão, religião ou região em que vive, há deveres a serem cumpridos e direitos a serem assegurados. Essa é uma forma de manter a organização e a boa convivência entre os seres humanos dentro do que chamamos de casa, empresa, relacionamentos, parquinho ou até mesmo a sua rua.

Quando alguém não cumpre com seus deveres, há grandes chances de essa pessoa acabar prejudicando outra — o que não é legal, porque ninguém gosta de ser prejudicado, não é? Ao mesmo tempo em que esse sistema fortalece os laços entre os membros da nossa espécie, ele também pode se tornar uma prisão para aqueles que não concordam com ele ou não se sentem parte dessa sociedade, dificultando a convivência diária e resultando em preconceito, agressões, discriminação e afastamento. Para resolver isso, a inclusão social permanece firme com o propósito de dar uma chance a todas essas pessoas e mostrar que, desde que não prejudiquem ninguém, elas serão aceitas.

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Eu mesma sempre tive um pequeno grande problema de esquecer muitas coisas durante o ensino médio, e isso chegou ao ponto de prejudicar bastante minha relação com a minha mãe. Por isso, decidi adotar métodos para evitar esquecer minhas tarefas e, ao mesmo tempo, entender por que esse esquecimento era tão recorrente. No meu caso, era apenas irresponsabilidade mesmo. Eu gostava — e ainda gosto — de viver reclusa no meu canto, mas levava isso ao extremo e fazia só o que eu queria ou julgava valer a pena. E não é assim que funciona em uma casa, né?

Eu não gosto de muitas tarefas domésticas até hoje, mas aprendi a fazer, porque, para viver com outras pessoas, dividimos funções — e é assim que funciona. Além da iniciativa da minha família, também houve uma da minha parte, pois educar alguém é uma responsabilidade tanto do responsável legal quanto da pessoa sendo educada. Exige vontade dos dois lados: de querer mudar, aprender ou melhorar.

Às vezes eu me perguntava se tinha algum problema ou algo parecido, mas não era. Era apenas irresponsabilidade, falta de vontade e egoísmo mesmo. Eu só fazia algo se me incomodava — mesmo que prejudicasse alguém. Eu não me comovia nem um pouco e ainda odiava quando ficavam falando no meu ouvido. Misericórdia.

Então fui resolver meu problema e aprendi muitas coisas nesse processo — e continuo aprendendo, claro. A primeira coisa que aprendi foi que quem quer, dá um jeito. E aqui eu não estou dando espaço para papo de meritocracia ou situação de vida. É a minha visão, a minha experiência. Eu vi que tinha boas oportunidades e abracei elas. Vai discordar na sua casa.

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As pessoas experimentam e interpretam a vida de formas diferentes de mim e de você. Por isso, antes de julgar, devemos buscar compreender essa visão de mundo — tanto externa quanto interna —, pois ela diz muito sobre cada um de nós. E isso não diminui a importância de cada um olhar para dentro de si mesmo e se perguntar: eu estou cumprindo com minhas obrigações e responsabilidades?

Usei o título como uma tentativa de capturar um pouco da atenção de vocês, leitores. Porém, este não é um conteúdo em que irei defender a irresponsabilidade ou te dar motivos para não cumprir com suas obrigações. É um conteúdo de desabafo e, ao mesmo tempo, didático, pois minha intenção é conscientizar aqueles que são leigos no assunto, recebem muitas críticas ou sofrem muita pressão para serem mais “responsáveis”.

𝐀𝚎𝚜𝚝.