Três em Sete - MAD, TocA

Três em Sete

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"Eu não vim pra ser herói, não vim pra salvar ninguém"

A r q u e i r o

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E que cortem minhas asas e entreguem pra outro alguém

E que cortem minhas raízes, e me enterrem além,

Tirando nossos pecados, não somos ninguém

Somos Três em Sete, sete braços, perdido em sete parágrafos

Fui comparado com o Duzz,

Droga, acabou a luz

Tenho medo do escuro,

Mas ele me seduz

Meu coração morreu,

Minha alma já foi faz tempo,

O meu corpo derretido,

E minha mente ao vento

Quantos tem, quantos são,

Quantos falam então,

Mas não tem, condição, de tentar ser irmão,

De todo mundo

O reino vai afundar,

E hoje, eu vou deixar,

Dessa vez vai acabar,

Não vou puxar

Somos três em sete,

Arqueiro, Moros e Dante

Roubamos os valetes,

Rasgados na estante,

Outras cartas do baralho,

Montamos o castelo

E que cortem minhas asas e entreguem pra outro alguém

E que cortem minhas raízes, e me enterrem, além,

Tirando nossos pecados, não somos ninguém

D a n t e

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Ninguém veio mudar o que existe aqui

Essas asas me caem tão bem

Quem vai tá de pé quando o resto fugir?

Sempre vão me ver como um ninguém

Sempre vão me ver como um ninguém

M o r o s

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Ninguém

O tempo trouxe de volta

As emoções que deixou de lado,

Deixei tudo jogado

Voltei mais certeiro,

Pra menos enganado,

Uma escolha, te fará organizado ou verdadeiro?

Mãos que ainda carregam cinzas

De antigas queimaduras,

Em telas puras pintadas por baldes de tintas

Mentes quebradas, buscam por cola e cura

Em meio a fumaça que trouxe novas linhas

As minhas pras suas, tudo a

Em páginas de liberdade, tudo volta

São sessenta dessa vez,

Uma eternidade para o imortal que não se desfez

Por um lugar vazio, dividido em três

Que ainda não sumiu

Quem tá fodido viu

Terminarão com o fogo

Ou mudarão o jogo,

Então, no final disso tudo quem ficou mais louco,

Não trouxe pouco

Ou trouxe apenas solidão.

De novo ei despercebido

Mudei e pelas lembranças fui revivido

Tô bem vivido,

Um invisível entre a multidão.

D a n t e

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Ninguém veio mudar o que existe aqui

Essas asas me caem tão bem

Quem vai tá de pé quando o resto fugir?

Sempre vão me ver como um ninguém

Sempre vão me ver como um ninguém

Linhas desperdiçadas

Costuradas na parede

Feridas causadas

Emoções jogadas na parede

Tudo o que mata, na parede

Se eu pudesse pichava esses muros

Pra acabar com a dor e matar essa sede

Mesmo que o mundo acabe

Acabe comigo e com o que carrego

Não volto ao meu ego

Me sinto um fantasma, invisível pra eles

Mas sou só um imortal em um planeta cego

Cego por um papel

Que todos tentam cumprir

Pra acumularem dinheiro

O papel que compra um terreno no céu

Grana

Muita grana, é o que querem

É o que pedem que eu faça

Tudo que eles querem

Perde o valor conforme o tempo a

a pra todos

Menos pra mim

Vivendo em ciclos

Pagando o preço de uma vida sem fim

O final que eu espero é gerar reação

E gravar meu nome na sua mente

Moldando o presente

De uma forma que só 1 sente

Ambição de ser 2, perfeito então

Me sinto um 3 afinal sou a pura imperfeição

"Ah... respira, filho dos ventos"

Falo tudo que vivo

E vivo até demais

Duzentos anos por segundo nessa estrada

Por isso eu e meu manos somos imortais

Nasci nesse deserto cinza

Onde seu choro é sua moeda de troca

E se é o sorriso que cê visa

Vai ter que apelar pra grana ou droga

(Não que um exista sem o outro)

Eu mudo de ritmo e tom a cada o

Enquanto o vazio vai desocupando o espaço

Isso é pra ser um retrato mas...

Vejo um oceano em você

A r q u e i r o

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E se o inferno, não for suficiente,

Vou mostrar pra todos, o motivo de ser ausente,

Não tem quem aguente,

MAD, TocA, três milênios na tua frente,

Moros, o filho do Tempo,

Dante, filho dos Ventos

E Arqueiro, o filho das Rosas

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╼⊳⊰ 𖤍 ⊱⊲╾

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