Conceito Marítimo - Arqueiro

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Conceito Marítimo

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Eu costuro poesias, retalho por retalho

Entreguei as cartas, me perdi no meu baralho

Não conheço as pessoas, mas gosto desse cenário

Não quero mais um dia, chorando contra o armário

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Sou fogo fátuo

Me alimento de fatos

Já tô, já tô cansado

De viver em meio a ratos

Por conta de pecados

Mal solucionados

Rompi os meus lados

Mesmo com meus, braços cansados

Olhos fechados

Queria sentir de novo que eu não sou o culpado

Corrente de ódio em liberação

Eu fiz uma projeção, que gerou libertação

Sinto que eles me contaram

Metade do que falaram

As vezes que me acharam

As vezes que me cegaram, com pouca luz

E com luz demais, o escuro me seduz

Ele me induz, me entreluz

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Me entrego ao que me carrega

Fizeram as estradas, pedra por pedra

Sentimento não se nega, se afirma

Não se esconde, não na neblina

Sobe na colina, e grita

Que tu não é sobra

E que não vai sobrar

Quer ar se desdobra

Que tentem te alcançar

Quer mesmo ser alguém? Saiba quem

Seja Ganthi ou Kant, ou Alexandre o Grande

Seja destruição, ou algo que te encante

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Você, sua própria referência, eu já fui referência, eu era a base

Da decadência

Então, faça com que eles desejem, a sua experiência

Eu fui a negligência, provoco repulsa

Usa sua inteligência, vai logo e me expulsa

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Sempre gostei do caos, mas hoje?

Não quero barulho

Já basta minha cabeça

Que não para um segundo

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Me alimento de caos, mas hoje?

Eu quero o marulho

Afundar a cabeça

E esperar o fim do mundo

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Mergulhar a cabeça e pensar em todo o mundo

Desligar a cabeça, só por um segundo

Desligar a cabeça, e me tornar o mundo

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#Toca

#Fake :gem:

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