O Medo do Cisne - Arqueiro

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O Medo do Cisne

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Eu afundei, me deixei levar

Pelas águas de Iemanjá

Se eu soubesse onde isso iria acabar

Será, que eu teria me permitido entrar?

Não quero mais afundar, não quero me deixar

Não quero mais nadar, em, águas profundas

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Hoje só Águas Rasas

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Tenho medo de voltar, às zonas escuras

Medo de encontrar, ele pelas ruas

Já falei do mar, das profundezas obscuras

Mas não do jantar, com gentilezas não tão cruas

Não importa o lugar, pessoas não são puras

E vão sempre machucar, umas as outras

Hoje eu quero voar

Vocês vão me deixar

Cansei de nadar, em águas pesadas

Sejam profundas ou rasas

São águas pesadas

Demais, pras minhas asas cansadas

Sou Cisne Negro, vim do mar negro,

Buraco negro, sou íntegro,

Então eu me desenho, no quadro negro,

Eu tenho medo,

Não tenho medo

Não vou morrer tão cedo

Levanta esse dedo e corre pelo arvoredo,

No alvoroço, fugi do almoço,

Sou quadro, sou esboço

Não largo o osso do pescoço

Desculpa moço, vamos ao fundo do poço? Não

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Vamos voar outra vez

Vamos cruzar os céus

Bandos de sete ou de seis

Vamos tirar os véus

Vamos deixar outra vez

Nos deitar ao amor

Nos fechar nunca mais

Viver a vida sem dor

Vamos voar outra vez

Vamos cruzar os céus

Bandos de sete ou de seis

Vamos tirar os véus

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Sou cisne negro, e vou voar

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#Toca

#Fake :gem:

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