Um piquenique de memórias - Mari

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𝐼𝑛𝑡𝑟𝑜𝑑𝑢𝑐𝑎𝑜:

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Olá, meus amados! Como estão? Espero que bem e, caso não estejam, não se preocupem, tudo vai melhorar. Essa é a primeira vez que escrevo algo para postar, sempre gostei de escrever, porém deixava meus textos guardados no rascunho do aplicativo, e nunca tomava a devida coragem para postá-los, mas agora decidi vencer a timidez e compartilhar.

Como vocês já devem ter notado, está acontecendo um evento de Páscoa na comunidade, superinteressante por sinal; o objetivo é falar sobre um personagem que já morreu ou desapareceu de uma determinada trama e explicar o motivo para ressuscitá-lo. Existem vários personagens sobre os quais eu poderia falar, e foi uma escolha superdifícil, porém resolvi escolher uma personagem meio esquecida por conta da sua "simplicidade".

A personagem que escolhi foi a Mari, de Omori. Para mim, a morte dela é extremamente significativa e impactante para o jogo. A forma como a trama se desenvolve a partir disso abriu um buraco na minha mente.

É um dos meus jogos favoritos, tenho ele e esta personagem no meu coração.

Lembro que vivia assistindo vídeos, teorias e comentários sobre o jogo, era um dos meus atempo favoritos.

Desejo uma ótima leitura e peço que relevem qualquer errinho de português. Beijos!

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𝑆𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑜 𝑗𝑜𝑔𝑜:

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Omori é um jogo de RPG lançado em 2020 que aborda temas profundos como ansiedade, depressão e trauma. A história é contada a partir da perspectiva de Sunny, um garoto extremamente tímido e introspectivo. Após vivenciar um trauma muito grande, Sunny a a se isolar completamente do convívio social, deixa de frequentar a escola, evita qualquer contato com a sociedade e até mesmo se distancia de seus amigos mais próximos.

Como uma forma de se proteger da dor da realidade, Sunny cria uma versão alternativa de si mesmo, um alter ego chamado Omori, e constrói mentalmente um mundo dos sonhos chamado de Espaço Branco. Nesse universo imaginário, tudo parece perfeito, não há sofrimento, tudo está em seu devido lugar, inclusive sua irmã mais velha, Mari.

Embora Mari não seja o foco central do jogo, sua

presença exerce um papel fundamental no

desenrolar dos acontecimentos. Mesmo aparecendo apenas em momentos pontuais ao longo do jogo, sua importância emocional é enorme, tanto para Sunny quanto para a compreensão da história como um todo.

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𝑆𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑎 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒:

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Quando o jogo se aproxima de seus momentos finais, ele nos revela as memórias de Sunny sem a visão idealizada de "Omori". Nessas lembranças, descobrimos que Mari era apaixonada por piano e dedicava sua vida a se aperfeiçoar nisso, encontrando leveza e realização em sua arte. Para ar mais tempo com sua querida irmã, que estava frequentemente ocupada com os estudos para a faculdade, Sunny decide aprender a tocar violino.

Os dois estavam se preparando para uma

apresentação em um recital. No entanto, no dia marcado, acabam discutindo por causa do perfeccionismo de Mari, que exigia demais de Sunny. Exausto, sobrecarregado e irritado, ele se recusa a continuar praticando. Em um momento de fúria, empurra o Violino escada abaixo.

Mari, assumindo o papel de irmã mais velha e tentando impedi-lo de ir embora, coloca-se na frente dele. Sunny, querendo apenas sair dali, a empurra. Ela cai da escada e, tragicamente, sobre os destroços do Violino. Essa cena, até hoje, me arrepia profundamente, a memória chega a ser vívida quando paro para lembrar desse fato.

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𝑀𝑜𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠:

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Escolhi a Mari por tudo o que ela representa no jogo. Ela sempre é retratada como uma personagem gentil, calorosa e extremamente bondosa com todos ao seu redor e até mesmo com o jogador. Não que ela quebre a quarta parede ou algo do tipo, mas no sentindo de trazer conforto. No jogo, ela é o porto seguro do Sunny, mas além dessa imagem acolhedora, a Mari também era uma menina que gostava de pregar peças nos amigos e fazer brincadeiras bobas. Ela tinha uma alegria leve que iluminava tudo, como aquelas lamparinas que iluminam a escuridão da noite.

Acredito que, se ela estivesse viva ou de alguma forma fosse ressuscitada na história, isso teria um impacto imenso na vida do Sunny, especialmente na sua personalidade. A presença da irmã mais velha, junto do alívio do peso da culpa que ele carrega, mudaria completamente seu coração. E não só a vida dele seria transformada, mas a dos amigos também. Sem ela, todos acabaram seguindo caminhos bem diferentes… alguns até tristes ou destrutivos.

A Mari era como a âncora do grupo, a guia. Todos ali, de alguma forma, precisavam dela, dos seus conselhos, das suas canções, do seu carinho… até das broncas. Eu amaria se o jogo tivesse um final assim.

Me apeguei muito a ela durante sua trajetória, mesmo com poucas aparições, de algum jeito, ela me transmitia um conforto enorme, acho essa era a ideia do jogo afinal.

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𝐶𝑜𝑛𝑐𝑙𝑢𝑠𝑎𝑜 :

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Não sei se consegui expressar exatamente o que queria, mas o jogo em si vale muito a pena ser visto. E essa personagem… ela vai estar eternizada para sempre no meu coração. Para mim, ela simboliza que, mesmo de longe, mesmo quando alguém se vai, ainda assim podemos continuar a sentir que essa pessoa é o nosso porto seguro.

Gostaria muito que houvesse um final em que ela estivesse viva, ou até mesmo um jogo paralelo dentro da mesma franquia. Seria um sonho realizado.

Espero que, ao lerem sobre ela, vocês também tenham se apaixonado por essa personagem, como eu. Sei que, à primeira vista, ela pode parecer sem graça ou até ar despercebida, mas garanto que tanto ela quanto o jogo conseguem surpreender de diversas formas.

As artes e o design desse jogo são simplesmente incríveis. Tudo tem uma pegada mais cartunesca, com cores vibrantes e um estilo único. O jogo como um todo é visualmente maravilhoso, com uma estética que chama atenção e envolve o jogador desde o primeiro momento. Cada detalhe foi pensado para criar uma experiência imersiva, na qual as cores e formas se complementam perfeitamente, tornando a jornada ainda mais cativante e cheia de charme. Realmente, a parte visual é um grande destaque, simplesmente amo como tudo nesse jogo é divino.

E esse é o fim da leitura! Espero que vocês tenham gostado. Fico muito feliz por ter compartilhado esse momento com vocês. Um beijo e uma feliz páscoa! Até a próxima.