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About

Título Majestade Original
Ordem Blasfêmia
Domínio Emirado Insurgente de Blasphemyr
Símbolo Ave Meteoro
Guardião Murrhugn
Deuses Samael; Exú; Prometheus
Bestas Pazuzu; Roc; Apófis
Guias Sócrates; Maquiavel; Fan Zhen
Livro Thomas Hobbes: "Leviatã"
Constelação Escorpião/Aquário
Cor Roxo/Preto
Carta Coringa
Título¹ Soberano da Ruptura
Título³ Pai da Gozação
Título² Lord da Escriba
Mandamento¹ Lealdade, Conselho e Lógica
Mandamento² Manipulação, Rebelião e Desprezo

Parte I

Aliança

Joker-[BCI]Parte I
[CU]Aliança
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         ➤ Desde então, um governante caminhava solitário pelo continente, p

ジョーカー :black_joker:

        ➤ Desde então, um governante caminhava solitário pelo continente, potestade das terras insurgentes. Nos primórdios, ele ergueu a primeira construção da Ágora Continental: cadeiras dispostas em torno de uma mesa redonda no centro. Ali, aguardava com paciência a chegada de seus semelhantes. Havia enviado uma carta convocando uma conversa entre poderosos. Durante a noite, outras potestades se reuniram na sala recém-erguida em meio ao nada, e dali fundaram as constituições da Aliança, denominada Clube de Wales. A ordem de poder para a potestade das terras insurgentes foi classificada como o próprio significado da Blasfêmia encarnada, e assim estavam organizadas as liturgias e a política.

ジョーカー :black_joker:

        ➤ Os domínios foram nomeados. Das terras de Joker ecoou o novo título: Emirado Insurgente de Blasphemyr. Das praias e morros costeiros, governados por Ceẓ̌ar, nasceu a Nação Costeira de Ufanyr. E das terras do fogo eterno, comandadas pela Rainha Dragão Anne, foi proclamado o Império Judicante de Danacer. Assim se formou uma relação inquebrável entre aqueles reconhecidos como as Majestades Originais, os fundadores primordiais da Ágora Continental, um território neutro, onde a defesa de seus iguais tornou-se peça fundamental. Diversas conspirações destinaram contra a Aliança a sua sede e língua de serpente, apenas para serem esmagadas e dilaceradas pela força centrífuga dessa comunhão celestial. Os trapos e corpos dos traidores, hoje assentados sob a terra, são pisoteados por todos que caminham entre as ruas da Ágora Continental, que continuou crescendo e alimentando novas rotas, comércios e interconexões, sob a proteção absoluta da nova força precursora, guarnecida pelo titulo recém empregado de Majestades.

"Malditos coiotes, me copiaram, oposição não gosta do meu naipe, mas responde pra mim, o que o Joker não faz?"

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Parte II

Emirado Insurgente de Blasphemyr

Joker-[BCI]Parte I
[CU]Aliança
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         ➤ Desde então, um governante caminhava solitário pelo continente, p

ジョーカー :black_joker:

        ➤ Na região limítrofe entre o continente conhecido e as terras além da fenda continental, existe o menor dos três domínios originais, denominado como um emirado, sendo seu governante o Emir daquelas terras, a Majestade da Blasfêmia. O Emirado Insurgente de Blasphemyr é o primeiro ponto do continente conhecido e, por isso, muitas vezes é alvo dos ataques noturnos das entidades falidas que habitam a parte não explorada do continente. Apesar das constantes investidas, Blasphemyr jamais cedeu, mantendo-se até os dias atuais invicta contra as forças opositoras, acumulando vitórias e avanços territoriais cada vez maiores. A capital do Emirado e os vilarejos mais próximos são conhecidos pela peculiaridade no tom das cores do solo, que adquire uma coloração muito mais roxa do que verde. Além disso, grandes poças e lagos circulares são facilmente notados, consequência do ado da região, que foi bombardeada por meteoros que desaguavam do céu como chuva em noites de tempestade.

ジョーカー :black_joker:

        ➤ O Emirado também é conhecido pela alta proficiência política e istrativa, com academias e coliseus nos quais, rotineiramente, guerreiros vindos da Nação Costeira de Ufanyr se apresentam para espetáculos sangrentos. Blasphemyr é o principal fornecedor de grãos e tabaco do continente, fortalecendo sua economia baseada na agricultura. Seus cidadãos podem ser frequentemente vistos fumando entre um eio e outro, uma riqueza cultural própria do local. Além disso, o emirado é respeitado pelos debates acalorados, nos quais os ânimos são deixados dentro das academias. Posteriormente, todos se reúnem para se divertir na parte externa, bebendo e fumando nos famosos bares da capital. A gastronomia local é simples, mas muito saborosa, com pratos ricos em proteína, como carne e ovos, além de bons carboidratos como batata e grãos, suficientes para alimentar todos os habitantes e ainda exportar o excedente.

ジョーカー :black_joker:

        ➤ O lazer nas terras insurgentes é altamente valorizado, com jornadas de trabalho brandas. Isso se deve à inovação alcançada pelo emirado: a dominação e manipulação de Djins, demônios que habitam o abismo da fenda continental, domados por meio de contratos com os poderes da Majestade da Blasfêmia. Esses Djins geralmente têm aparência pitoresca, parecida com palhaços, e só emergem do abismo durante o alto da lua, quando os corvos gralham pelo território, sinal de que a Majestade lhes deu permissão para caminhar na superfície. São conhecidos pela cultura local como "Murmures", e suas funções incluem a proteção da capital e dos vilarejos contra os ataques noturnos, além de realizarem os trabalhos mais pesados e braçais. É comum para um cidadão blasfêmio ouvir o rangido de carruagens ou o som de sacos de colheita sendo preenchidos com grãos. É durante a noite que a frota de combate Murmur atua, pois é nesse período que os coiotes enviados por aqueles que habitam as terras além da fenda tentam atacar. Contudo, um único Djin é capaz de eliminar uma matilha inteira desses invasores com facilidade, tornando os ataques noturnos um fracasso sequencial.

"Não há liberdade sem ruptura, nem criação sem blasfêmia; o novo nasce da negação do sagrado."

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Parte III

Ave Meteoro

Joker-[BCI]Parte I
[CU]Aliança
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         ➤ Desde então, um governante caminhava solitário pelo continente, p

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        ➤ O estandarte do emirado, a Ave Meteoro, representa a dicotomia e o tênue caminho entre a luz e as trevas, a personificação da lógica e do talento, o digno caminho do meio carregado pela vontade do conhecimento e pelos acordos firmados. É a síntese maior da observância, o lembrete de que até os deuses podem cair, assim como as estrelas do céu. É o desenho que tinge as escrituras, a marca que anjos e demônios temem, o gralhar das palavras jogadas ao vento. É o símbolo da inovação e do embate contra a estagnação, a defesa dos aliados e a lealdade crucial testada nos momentos mais derradeiros. Também exemplifica a cura dos corações doentes e a busca pela liberdade genuína. Mas é, paralelamente, a demonstração da maldade humana; em atas mais antigas, diz-se ser um símbolo de ironia e afronta ao estado em que pessoas padecem pela avareza, em que governos mostram sua pior faceta, quase como se dissesse: o ser humano pode ser como um demônio repleto de impureza, que prioriza a si mesmo nos momentos de incerteza. Assim, dita-se que, quando a praga se espalhar, os anjos virão buscar apenas a nobreza, que os fracos se fortaleçam, e que os laços firmados sejam sempre relembrados.

"Ninguém poderá matar a carta sem numeração, o coringa do baralho"

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Parte IV

Murrhugn

Joker-[BCI]Parte I
[CU]Aliança
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         ➤ Desde então, um governante caminhava solitário pelo continente, p

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        ➤ A besta guardiã atrelada à alma da Majestade da Blasfêmia é uma colossal ave negra, semelhante a um corvo ancestral, dita possuir o poder de invocar estrelas do céu com o simples bater de suas asas, como uma memória do dia da queda daqueles que foram corrompidos. Sua força e magnitude ressuscitam a lembrança de que nem mesmo os seres celestes estão livres da condenação e da destruição, salientando também a fragilidade da vida e do espírito nos homens. Seus poderes, além da calamidade, possuem uma característica mais investigativa, pela qual todos os corvos do continente estão diretamente ligados a essa besta guardiã. Ou seja, ela possui visão, audição e comunicação nos locais mais remotos do continente. Os corvos compõem uma parte importante da cultura de Blasphemyr, sendo vistos em maior número entre a capital e os vilarejos circundantes. Como verdadeiros vigias, são eles que, ao alto da lua, gralham em sintonia, permitindo que os Murmures subam as paredes do abismo.

ジョーカー :black_joker:

        ➤ Para além de tudo isso, Murrhugn, o Corvo Celestial, muitas vezes é descrito como um meio de locomoção da potestade das terras insurgentes, sendo capaz de alcançar os limites do continente em um único dia, sobrevoando planícies e montanhas. O bater de suas asas provoca rajadas de vento que levantam árvores e casebres inteiros. Diferente de outros guardiões nacionais, o Corvo Celestial pode ser facilmente avistado durante a noite, sobrevoando os territórios de Blasphemyr, como se observasse a ação dos inimigos a todo instante. As oferendas feitas a ele são, em sua maioria, compostas por sua carne favorita: a carne de coiote crua. O guardião das terras insurgentes também possui uma capacidade ofensiva digna de uma ave de rapina, investindo silenciosamente sobre suas presas e capturando-as com suas garras. Seu poderoso bico é capaz de estraçalhar a mais resistente das armaduras, e sua visão apurada lhe dá todas as informações necessárias sobre sua vítima, revelando até mesmo suas sensações e emoções. O temido corvo é capaz de visualizar o medo e até prever as ações de seu alvo, tornando-se uma fera formidável em combate, além de um infalível protetor do Emir e de seu domínio.

"Existem aqueles do tipo que fala, fala mais que age, gente assim to cansado de ver, não se engane, isso não é coragem, é só uma vontade estranha de sofrer"

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Parte V

A Coroa

Joker-[BCI]Parte I
[CU]Aliança
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         ➤ Desde então, um governante caminhava solitário pelo continente, p

ジョーカー :black_joker:

        ➤ A coroa blasfêmica é o símbolo máximo de poder e autoridade, representando a soberania do Emir e a supremacia de seu domínio, o Emirado Insurgente de Blasphemyr. Forjada a partir de materiais oriundos de estrelas que caíram do céu e foram recolhidos no solo sagrado do território, a peça foi moldada nas terras litorâneas de Ufanyr pelas mãos do mais renomado forjador de todo o continente. Sua estrutura consiste em uma redoma de meteorito revestida por metais preciosos, adornada com rubis e outras gemas fundidas, que conferem ao conjunto um brilho intenso e uma tonalidade púrpura singular. No centro da coroa, um fragmento de meteorito foi esculpido na forma de um corvo, simbolizando o elo entre o soberano e seu guardião ancestral. Mais que um emblema real, a coroa é também uma arma lendária. Quando portada pelo legítimo governante das terras insurgentes, ela desperta um poder singular conhecido como Warg, permitindo à Majestade conectar-se integralmente ao guardião celestial. Com esse vínculo, o Emir é capaz de comandar seus movimentos e ataques com precisão absoluta, devastando cidades e aniquilando exércitos sem abandonar o trono. Além disso, adquire controle direto sobre as legiões de corvos que habitam o território, outorgando-lhes ordens e funções com a autoridade conferida por Murrhugn.

"Quanto vale a tua vaidade? Quanto vale teu ego? O mar que te levanta, é o mesmo que traz tua queda"

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Parte VI

Selene Sünniewe

Joker-[BCI]Parte I
[CU]Aliança
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         ➤ Desde então, um governante caminhava solitário pelo continente, p

ジョーカー :black_joker:

        ➤ Quando as potestades ainda moldavam o mundo com suas vontades primordiais, um segredo nasceu entre os véus das névoas, uma alma pura, filha da potestade conhecida como o Oculto, gerada na união com uma entidade tão poderosa quanto ele. Essa alma, no entanto, não podia habitar carne mortal; era intensa demais para corpos vivos, e por isso residia no interior do próprio pai, sobrecarregando seu espírito e consumindo lentamente sua essência. Com o tempo, o Oculto, agora velho e fragilizado, buscou desesperadamente uma forma de conceder corpo físico à sua filha sem condená-la ao exílio eterno no plano etéreo. Seu apelo encontrou resposta na Majestade da Blasfêmia, o grande Joker, que com sua visão profana e alianças perigosas, arquitetou a criação de um artefato sem igual, uma arma que pudesse conter a alma e, ao mesmo tempo, dar-lhe forma, força e domínio sobre a realidade. Iniciou-se então uma jornada lendária: meteoros antigos foram desenterrados, e os metais celestes enviados à Nação Costeira de Ufanyr, onde Ceẓ̌ar, mestre da metalurgia e da navegação, fundiu-os com essências raríssimas locais. Contudo, nenhuma fornalha mortal podia derretê-los. Por isso, os dois monarcas partiram até o Império Judicante de Danacer, onde a potestade do fogo eterno, Anne, concedeu suas chamas eternas para que o lendário forjador continental, convocado a pedido das três potestades, fundisse, sob labaredas imortais, os elementos em uma única lâmina: vasta, densa e perfeita.

ジョーカー :black_joker:

        ➤ Mas a perfeição tem seus perigos. A lâmina forjada, embora abadônica e de fio incomparável, não possuía proteção que lhe garantisse longevidade. Toda cobertura, verniz ou encantamento aplicado para preservar seu gume e impedir sua corrosão era imediatamente rejeitado e pulverizado. A dúvida cresceu entre as majestades, até que Ceẓ̌ar recordou de um arquipélago remoto que havia explorado em sua última campanha naval, um conjunto de ilhas vulcânicas, onde habitava uma potestade insular com quem mantinha contato. Dali, recordou-se da cinza vulcânica especial que fertilizava os campos e resistia à corrosão do tempo. Transportaram então a lâmina para a maior ilha do arquipélago e a banharam nas cinzas quentes, onde finalmente encontraram a proteção desejada. A lâmina agora estava invulnerável, capaz de conter seu próprio poder. Porém, ao retornar ao continente, a espada mostrou-se insaciável: o calor que dela emanava incendiou o navio que a transportava, evaporou as águas do mar e ceifou vidas. O czar a selou em uma caixa atérmica, feita de um material antinatural, para conter seus efeitos devastadores. Dali, Joker e Ceẓ̌ar viajaram rumo ao norte, atravessando as cordilheiras até o Reino Congelado da Acídia, lar da preguiçosa potestade Takara. Após repreendê-lo por sua morosidade, receberam a única solução viável: cravar a espada no cume da montanha mais alta e deixá-la repousar. Durante semanas, o calor da lâmina fez as temperaturas da Acídia atingiram, pela primeira vez o marco positivo do termômetro, derretendo glaciares e provocando avalanches colossais. Mas o frio prevaleceu, e ao final da espera, a espada havia enfim cedido ao gelo eterno, letárgica e estável.

ジョーカー :black_joker:

        ➤ Com a missão cumprida, as majestades retornaram às terras ocultas onde o progenitor da espada, o Oculto, jazia entre véus de exaustão. Seu corpo mal continha o espírito fervilhante da filha, e sua respiração era fraca. Joker apresentou-lhe a arma completa, selada e refinada. E foi então que, reunindo suas últimas forças, o Oculto lançou um encantamento ancestral, infundindo a alma da filha na lâmina. No mesmo instante, a espada brilhou em verde luz, suas runas entalhadas reluziram, e como uma flor desabrochando, a lâmina transformou-se na figura de uma princesa etérea, bela e poderosa, a herdeira do Oculto, nascida não de carne, mas de metal e essência. Joker, impressionado, viu ali não apenas uma arma viva, mas uma rainha destinada a grandes feitos. Como pagamento pelo auxílio, o Oculto confiou-lhe sua filha, e assim nasceu Selene Sünniewe, a Rainha Espada. Guardiã viva, forjada por reis e potestades, e agora companheira do Emir das Terras Insurgentes, destinada a reinar ao seu lado no coração profano do Emirado de Blasphemyr. Seu nome ecoaria entre as eras, não como uma lâmina, mas como uma lenda, a filha das névoas, moldada em fogo e gelo, selada em cinzas, renascida como soberana entre as armas.

"Não se paga na mesma moeda, que o preço final vai ser alto, é fácil surfar nessas ondas, difícil é não se afogar quando vir o caldo"

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Parte VII

Majestade da Blasfêmia

Joker-[BCI]Parte I
[CU]Aliança
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ジョーカー  :black_joker: 
         ➤ Desde então, um governante caminhava solitário pelo continente, p

ジョーカー :black_joker:

        ➤ Adversário ancestral dos Anjos e Demônios, o duplo exorcista, nas camadas mais profundas dos anais da história, estão gravadas as guerras catalisadoras entre forças antagônicas que sequer pertencem aos registros normais. Em meio às engrenagens da causalidade e aos arcanos esquecidos do mundo, ergue-se o pecado original da Blasfêmia, não como uma simples transgressão moral, mas como a ruptura ontológica com a ordem natural e divina. Esta entidade, distinta e debatedora, opôs-se não apenas à luz celeste dos anjos ou ao fogo rebelde dos demônios, mas à própria matriz do Ser. Quando os pilares da criação colidiram sob seu nome, calamidades choveram como açoites sobre a Terra. Povos sucumbiram ao caos; reinos milenares desabaram em cinzas. E enquanto as potestades lutavam por domínio, a marcha supressora do cavaleiro da morte arrastava os séculos em sua marcha, nutrindo-se da esterilidade espiritual que restava nos campos devastados da alma humana. A Blasfêmia tornou-se assim não apenas uma força, mas uma Era, um estado de espírito, uma ruptura ontológica que dissolve o tecido moral da realidade, recusando qualquer fundamento absoluto e proclamando, como o dilema do juizo, em que os divinos estão mortos e ele os matou.

ジョーカー :black_joker:

        ➤ Os domínios desta entidade não são compostos por ferro e fogo, mas por vocábulos, símbolos e gestos, a linguagem como espada e veneno. São as palavras que erguem e destroem civilizações, e na oratória reside o trono do Blasfemo. Seu emirado é feito de tratados firmados, promessas irrompidas e constituições queimadas em praça. Ele é o Lord da Escriba, o Pai da Gozação, o arauto do Deboche que ri das coroas e cospe nos altares. A verdade, sob sua influência, torna-se uma máscara a ser arrancada, revelando os ossos frágeis da autoridade e a nudez cínica do poder. Onde outros constroem dogmas, ele semeia perguntas. Sua filosofia é a dúvida levada ao limite, onde o logos não busca o bem, mas a desconstrução. É a rebeldia tornada carne, o espírito negativo que dinamita a estabilidade em nome de um novo devir. E no entanto, paradoxalmente, também carrega o dom da visão, pois do riso nasce a crítica, e da crítica, a possibilidade de recomeço. É a força criadora que vem do niilismo, a centelha que sopra as brasas da inovação no templo moribundo do conformismo.

ジョーカー :black_joker:

        ➤ Este poder não é neutro. Em sua sombra jaz a ambiguidade que permeia todas as revoluções. Ele é liberdade e caos, autonomia e desordem, criatividade e perversão. Representa a impureza latente no coração da civilização, o impulso assassino mascarado de progresso. Conduz pelas trevas, pois apenas nelas a luz do pensamento pode brilhar sem se cegar. É ele quem possui as chaves, não apenas dos reinos do Céu e das Travas, mas também do mundo terreno, onde discursos moldam impérios e mentiras movem multidões. Sua palavra é espada, seu silêncio, sentença. Ele é o monstro linguístico que relata os pactos acima e abaixo do abismo, é o dínamo que gira no âmago da guerra de todos contra todos. E mesmo quando se cala, sua presença ecoa nos corredores do poder, nos púlpitos da fé e nas trincheiras da cultura. Ele não pode ser vencido, pois não deseja vitória. E no seu rastro, o mundo jamais será o mesmo.

"Chame-o de Metatron, escriba divino da Aliança"

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Joker

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