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⚚ || Até a Última Lótus - Part. 2

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ᴜᴍᴀ ʙᴏᴀ ʟᴇɪᴛᴜʀᴀ!

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ᅟ ٬    𝐖ᥱᥣᥴomᥱ   ٫     ‧

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#TeamBloggers

An original vamp production

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:warning: Aviso: Tema Sensível +16

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⚚ || Até a Última Lótus - Part. 2-⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ 
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Até a Última Lótus: O ado nas Chamas

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Contado por Shini, o Ferreiro

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Após a partida de Hikari, certo dia, enquanto descansava depois de forjar uma espada, tirei um cochilo e, nesse sono, relembrei o ado.

Lembro-me de quando tinha 19 invernos e o mundo ainda exalava o aroma de jasmim e pão fresco. Minha mãe cantarolava no jardim enquanto regava as lótus, que floresciam mesmo no inverno.

— “Elas são como nós, Shini — dizia ela —, raízes na lama, mas com o coração voltado para o sol. Vou cuidar das flores até que desabrochem; quero ver até a última lótus deste jardim aberta.”

Meu pai, também ferreiro, moldava espadas para o senhor feudal – até o dia em que os invasores chegaram.

Nunca descobri o verdadeiro motivo. Talvez fosse a inveja pela lâmina lendária que meu pai forjava ou, simplesmente, pura crueldade. Ouvi os gritos primeiro. Quando corri, encontrei meu pai caído sobre a bigorna, com a garganta aberta, e minha mãe, abraçada às flores, ensopada de sangue. O cheiro de cobre misturava-se ao perfume das lótus, enquanto um dos homens ria, pisando em seu pescoço até ceifar sua vida.

Peguei a katana que meu pai havia acabado de polir, e a lâmina pareceu cantar, acelerando mais que meu coração. Matei o primeiro pelas costas, o segundo pela jugular. O terceiro suplicou; não me recordo de ter cortado sua garganta, apenas do silêncio que se instalou e do sangue escorrendo pelo meu punho, quente como chá.

A partir daquele dia, tornei-me uma sombra. Viajei para várias cidades e, nas tavernas, sussurravam: “ele é o Shinigami”. ava a vida assassinando por moedas, por vingança, por nada. Minha katana parecia beber almas como se fossem saquê; dormia em vielas e despertava atormentado por pesadelos que somente o frio do aço conseguia acalmar. Até o dia em que uma criança me encontrou.

A primeira vez que a encontrei foi numa noite em que o vento era intenso. Ao olhar para o céu, tive o presságio de chuva iminente. Foi então que a vi: uma silhueta frágil, magra como um galho ressecado pelo inverno, que devia ter 10 anos e segurava uma boneca de palha. Seus cabelos negros e longos, assim como as roupas gastas, denunciavam que ela estava no lugar e na hora errados – meu cliente havia ordenado que a silenciasse. Quando ergui a lâmina, encarei seus olhos e vi refletido o mesmo medo e a mesma escuridão. Tremi, e a katana caiu no chão junto com a minha máscara. Fugi com a menina nos braços e a levei para uma cabana abandonada à beira do bosque de bambus, onde minha mãe costumava colher jasmins. Juntos, reconstruímos as paredes com madeira. A pequena, que depois ou a se chamar Aiko, dormia enrolada em meu casaco enquanto eu vigiava a porta, deitado no chão. Nas primeiras semanas, ela acordava gritando, confundindo o estalar do fogo com o som de chicotes; eu a acalmava, sacudindo-a gentilmente, como se ela fosse de vidro, e ela me olhava como se eu fosse um fantasma prestes a desaparecer.

Certo dia, Aiko me contou que nunca soubera seu nome verdadeiro nem sua origem. Segundo ela, quando a fome assolou a região, seus pais a trocaram por um saco de arroz e ela havia escapado do mercador que a comprara como serva. Em seus pulsos, cicatrizes marcavam as lembranças das cordas que a aprisionaram.

— Por que você não me abandona? — perguntou ela certa noite, enquanto eu remendava suas sandálias.

— Porque alguém um dia me disse que lótus florescem mesmo na lama — respondi.

Ela não entendeu, mas sorriu – o primeiro sorriso verdadeiro que vi em seu rosto.

Tornei-me ferreiro, não por paixão, mas por necessidade. Forjava enxadas, dobradiças e correntes para os pastores da região. Os aldeões evitavam a cabana, sussurrando que o “Shinigami” agora criava uma pequena demônia. Aiko, porém, desafiava-os: vendia flores silvestres no mercado e, com o dinheiro, comprava tecidos para costurar vestidos coloridos.

— Para você parar de parecer um corvo — dizia ela, jogando um manto azul-celeste sobre meus ombros.

Nossos dias seguiam um ritmo frágil. De manhã, eu trabalhava o aço enquanto ela regava as lótus que insistiam em brotar entre as pedras. À tarde, ensinei-a a ler, traçando kanjis na areia com um graveto; à noite, ela cantarolava canções inventadas, enquanto eu polia lâminas que jamais veriam sangue.

Porém, o ado permanecia como uma sombra silenciosa. Certa vez, a encontrei segurando minha antiga katana, desenterrada por acaso enquanto cavava para plantar rabanetes. Seus olhos estavam gelados.

— Você matou gente com isso? — perguntou ela, com uma voz tão suave quanto o vento.

— Sim.

— E mataria de novo?

Segurei sua mão, tremendo, e a lâmina caiu novamente.

— Só se fosse para te proteger.

Ela jamais voltou a mencionar o assunto, mas, naquela noite, enquanto dormia, vi-a enterrar a katana ainda mais fundo, cobrindo-a com as pétalas das primeiras lótus que desabrocharam.

Aos poucos, Aiko tornou-se minha luz. Onde eu via cicatrizes, ela bordava flores; onde ouvia gritos, ela criava melodias. Quando os pesadelos me despertavam – sempre acompanhados do cheiro de cobre e do riso do homem que pisou na garganta de minha mãe – ela entrava em meu quarto sem pedir licença, trazendo chá de camomila e histórias de dragões que cuspiam arco-íris.

— Você não é mais aquele menino, Shini — dizia ela, acariciando minha nuca enrijecida, como minha mãe fazia.

— Você é meu irmão. Um ferreiro. Um jardineiro.

Ríamos da ironia: eu, que outrora regava o solo com sangue, agora aprendia a podar galhos mortos; ela, que jamais conhecera um lar, enchia a cabana de flores e alecrim.

Mas, mesmo na luz, as fissuras persistiam. Numa tarde, um samurai bêbado apareceu na oficina exigindo uma espada “à altura de sua linhagem”. Seu estandarte ostentava o mesmo símbolo do clã que destruíra minha família – uma serpente entre lírios. Aiko, que atendia à porta, congelou como um cervo diante de uma tocha. Meu corpo reagiu antes da razão: empurrei-a para trás e, com voz firme, declarei:

— Não forjo armas para cobras.

Ele desembainhou a katana, mas, antes que pudesse avançar, Aiko atirou um punhado de cinzas da forja em seus olhos. Fugimos para o bosque, onde permanecemos até o amanhecer, abraçados como crianças. Ela não chorou; apenas sussurrou:

— Eu te protegi desta vez.

Foi então que percebi: estávamos crescendo juntos, enraizados na mesma dor, mas buscando luzes distintas. Eu a via se transformar – de uma menina assustada em uma mulher teimosa, que desafiava o mundo com agulhas e sementes; ela me via deixar para trás a sombra de um homem que ceifava vidas e que agora preferia cultivar lótus.

Na véspera do festival das lanternas, Aiko trouxe para casa uma muda de cerejeira.

— Vamos plantá-la sobre a katana — disse ela, cavando com as mãos nuas. — Assim, quando florescer, você se lembrará de que até a morte pode gerar beleza.

Na primavera seguinte, o primeiro botão desabrochou, com a cor da esperança.

Algumas primaveras depois, trouxe a Hikari para nossa casa, junto com o temporal que testaria todas as nossas raízes. Mas, até então, éramos apenas um ferreiro e uma jardineira, aprendendo, juntos, a florescer.

Continua…

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⤹ . . 𝐜rᥱd𝐢𝐭᥉ ㅅ

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Texto • Capa • Estética by Vamp

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