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[B]Ervas na astrologia
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Ervas na astrologia
Entendida de maneira adequada, a Astrologia é o estudo de alguns dos ritmos biológicos da natureza e do homem.
Apesar de abranger muito mais do que o conhecimento imaginado pelos materialistas, iremos citar, primeiramente, que na História do planeta Terra, as vidas animal e vegetal apresentavam características bastante diferentes segundo as épocas a que pertenciam.
A partir do estudo dos fósseis, aprendemos que nas rochas antigas (pré-Cambrianas ou Cambrianas) há vestígios da existência de algas e bactérias; no período seguinte (Ordoviciano) surgem vertebrados simples com a aparência de peixes, mas, há dúvidas sobre a presença de plantas terrestres.
No período seguinte (Siluriano), surgem plantas terrestres não muito superiores ao musgo, alguns escorpiões e várias espécies de peixes, tal como hoje o concebemos.
No seguinte (Devoniano), registra-se o aparecimento de muitas outras espécies de peixes, tais como licopódios e cavalinhas-gigantes; no período Carbonífero, surgem plantas parecidas com samambaias, insetos, aranhas e seres marinhos, entre as espécies de animais; já no período imediato (Permiano), nota-se a presença de répteis e florescência de plantas floríferas.
Estes períodos constituem a Era Paleozóica.
Chegamos agora à longa Era dos répteis (Mesozóica), e não foi antes do período Cretáceo que as plantas floríferas tornaram-se abundantes. Na Era seguinte (Terciária), houve uma grande evolução dessas famílias de plantas.
As estações
Enquanto nos trópicos as mudanças de estação são menos perceptíveis, nas zonas temperadas tais mudanças afetam profundamente a fauna e a flora. Há períodos de tempo, biologicamente estabelecidos para a plantação das sementes, sua germinação, surgimento dos brotos, flores, queda das folhas, nascimento dos frutos e dispersão das sementes.
Cada espécie de planta tem seu próprio tempo de florescência.
À guisa de ilustração, citamos algumas espécies da Flora:
Janeiro: Verônica (Veronica) e Acônito (Eranthis);
Fevereiro: Celidônia inferior (Ficaria), Rosa canina (Mercurialis);
Março: Calta (Caltha), Anêmona dos bosques (Anemone);
Abril: Campainha (Scilla), Cardamina (Cardamine);
Maio: Sanícula-dos-montes (Sanicula), espinheiro (Crataegus);
Junho: Rosa-de-cão (Rosa), Tomilho silvestre (Thymus);
Julho: Bons-dias (Convolvulus), Clematite (Clematis);
Agosto: Hera (Hedera);
Setembro: Açafrão-do-prado (Colchicum);
Outubro: Uma espécie de açafrão da família Mediterranean;
Novembro: Rosa do Himalaia (Himalayan);
Dezembro: Heléboro negro (Helleborus).
Poder-se-ia preparar tabela análoga para a germinação, florescência, amadurecimento dos frutos e outros fenômenos pertinentes.
As plantas e a Lua
Acredita-se, já há bastante tempo, que o crescimento da flora varia de acordo com as fases da Lua
Em 1929, L. Kolisko2 publicou resultados de algumas experiências desenvolvidas durante longos anos.
Esta demonstraram que, no caso do trigo, que era o tema dessas experiências, notava-se um aumento de crescimento à aproximação do quarto crescente da Lua, mas também existe um ciclo anual, onde se verifica uma diminuição do crescimento do mesmo, de maneira bem acentuada, nos meses de inverno seguintes.
Ambos os fatores devem ser levados em consideração.
De fato, no mês de dezembro, o crescimento que se espera ocorra nos meses que se situam mais perto da Lua Nova, não ocorre, e antes da Lua Cheia, nota-se entretanto uma nítida aceleração do crescimento.
Durante as duas semanas anteriores à Lua Cheia, nota-se um crescimento adicional, maior que aquele anteriormente citado, e este contrabalança os efeitos usuais da Lua Minguante.
Resultados análogos foram obtidos logo a seguir com o milho, e, desde então, outras importantes pesquisas têm sido levadas a efeito e trabalhos publicados relatando resultados obtidos por pesquisadores, sendo a maioria deles antroposofistas.
O relógio floral
0 fato das flores se fecharem e abrirem em diferentes horas do dia e da noite levou Linnaeus (1707-1778) a sugerir a existência de um certo relógio floral através do qual podia-se saber o tempo, de modo bastante rudimentar, observando-se quais as flores que estavam abertas ou fechadas.
Mas havia estes problemas: (I) Esse movimento de abrir e fechar das flores é executado em horas diferentes segundo as várias latitudes. (II) As flores mais importantes para a composição de tal tipo de relógio não florescem igualmente na mesma época do ano.
Apesar desses contratempos, têm-se feito tentativas para o cultivo de flores que possibilitam a formação desse tipo de relógio, em jardins públicos e áreas de lazer.
Foi Linnaeus quem primeiro relacionou certo número de flores para Upsala, cidade sueca situada a 60° de latitude N, enquanto a segunda lista foi elaborada por Kerner, para a cidade de Innsbruck, capital do Tirol, situada a 47°. Uma lista contendo os nomes comumente usados na Inglaterra foi publicada por Brewer.
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Ervas planetárias
As flores do relógio floral não correspondem ao horário terrestre já que este depende não só do ciclo de 24 horas, mas também do ciclo semanal.
Como cada dia da semana corresponde a um planeta, supomos que exista um ciclo de sete dias. Sugerimos como resposta a isto o ciclo lunar de 28 dias, divididos pelos quatro elementos: fogo, terra, ar e água, que desempenham funções importantes na Astrologia.
Para considerarmos agora as regras tradicionais relativas às ervas, de acordo com os sete planetas, devemos lembrar aos leitores que se acham familiarizados com Astrologia, que o Sol e a Lua, denominados "astros", também estão incluídos entre os sete planetas.
Ervas solares
O Sol rege o domingo e sua agem zodiacal se dá no período de um ano.
Conseqüentemente, as ervas solares têm, na sua maioria, ciclo de crescimento anual, e seu simbolismo é o Sol, em livros antigos que tratam deste assunto.
Por outro lado, tais ervas apresentariam uma das características solares, ou seja:
(1) coloração dourada ou alaranjada, semelhantes à do açafrão ou da laranja;
(2) formato orbicular;
(3) tamanho grande;
(4) forma radiante, como o girassol, por exemplo;
(5) odor aromático;
(6) efeitos sobre o coração, como estimulante, por exemplo,
regido pelo Sol, tal como a canela;
(7) tendência a se inclinarem na direção do Sol, como, por exemplo, o girassol e o heliotrópio.
Ervas lunares
A Lua (símbolo ), rege a segunda-feira e sua agem pelo zodíaco leva 28 dias.
Suas ervas apresentam:
(1) folhas macias e suculentas;
(2) freqüentemente vivem em água doce;
(3) as flores e frutas são brancas ou amarelo-claras;
(4) seus frutos são grandes;
(5) contêm grande concentração de água, como o melão, a melancia, por exemplo, e muitas não apresentam sabor, como a abóbora ou gerimum, e a cuia;
(6) acredita-se serem elas possuidoras de uma certa periodicidade mensal;
(7) apresentam características próprias da Lua, como, por exemplo, seu formato de quarto crescente, visto nas frutas-da-honestidade (Lunaria), nas folhas em forma de quarto
crescente da lunária (Botrychium lunaria) e na lunulária (Lunularia).
Fonte: PROPRIEDADES OCULTAS DAS ERVAS & PLANTAS - W. B. CROW
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