Algumas deidades da justiça em variadas mitologias

Deusa Egípcia Maat

Na antiga religião egípcia, Maat, também escrito Mayet, era a personificação da verdade, da ordem cósmica e da justiça. Ela era filha do deus do sol, Re, e era casada com Thoth, o deus da sabedoria. Maat era vista como muito mais do que uma deusa pelos antigos egípcios. Ela também representou o conceito crucial de como o universo era mantido. Quando se trata de Lady Justice, Maat a influenciou com ideologias egípcias de equilíbrio, harmonia, justiça e lei e ordem.

Deusa Grega Têmis

Na religião grega, Themis era a personificação da justiça, da sabedoria e do bom conselho. Ela também era a intérprete da vontade dos deuses e era filha de Urano e Gaia. Themis era a conselheira de Zeus e carregava uma balança e uma espada com os olhos vendados. Lady Justice extraiu sua justiça, lei e ordem de Themis.

Deusa Grega Dique

Na mitologia grega, Dike era a deusa da justiça e da ordem moral. Ela era filha dos deuses Zeus e Themis. Embora Dike e Themis fossem considerados personificações da justiça, Dike representava mais as normas e regras convencionais impostas socialmente com base na justiça, a justiça humana, enquanto Themis representava a justiça divina. Além disso, ela era considerada uma jovem segurando uma balança, enquanto Themis era retratada da mesma forma e com os olhos vendados. Portanto, Dike personificava o julgamento justo e a ordem moral quando se tratava de Lady Justice.

Justícia

Uma das figuras mais proeminentes e personificações alegóricas que já existiram é Lady Justice. Quase todos os tribunais superiores do mundo apresentam uma escultura da Senhora Justiça, que se distingue pelas muitas insígnias simbólicas que ela usa e carrega.

O conceito moderno de Senhora Justiça é mais semelhante ao da deusa romana Justitia. Justitia tornou-se o símbolo máximo de justiça na civilização ocidental. Mas ela não é a contraparte romana de Themis. Em vez disso, a contraparte grega de Justitia é Dike, que é filha de Themis. A venda, a balança, a toga e a espada de Justitia possuem significados que juntos representam justiça e lei imparciais.

Durga

No hinduísmo, Durga é uma das divindades que estão em eterna oposição às forças do mal e lutam contra os demônios. Ela é uma figura de proteção e uma deusa que significa a justiça e a vitória do bem sobre o mal.

O nome Durga em sânscrito significa 'um forte', indicando um lugar difícil de dominar. Isso representa sua natureza como uma deusa invencível, intransponível e impossível de derrotar.

Inana

Inanna, também conhecida como Ishtar, é uma antiga deusa suméria da guerra, da justiça e do poder político, bem como do amor, da beleza e do sexo. Vista como filha do deus da lua Sin (ou Nanna), Inanna tinha um grande culto de seguidores e era uma divindade muito popular. Antigamente, seu símbolo era um feixe de juncos, mas mais tarde tornou-se uma rosa ou uma estrela durante o período Sargônico. Ela também era vista como a deusa das estrelas da manhã e da noite, bem como a deusa da chuva e dos relâmpagos.

Balder

Uma divindade nórdica, Baldr era visto como o deus do sol de verão e era amado por todos. Seu nome significava corajoso, desafiador ou príncipe. Ele era sábio, imparcial e justo, e estava associado à paz e à justiça. Como símbolo do sol de verão no norte da Europa e na Escandinávia, a morte prematura de Baldr nos mitos nórdicos significou a chegada de tempos sombrios e o eventual fim do mundo.

Forseti

Outro deus nórdico da justiça e da reconciliação, Forseti (que significa o presidente) era filho de Baldr e Nanna. Embora ele empunhe um grande machado dourado, muitas vezes descrito como de duas cabeças, Forseti era uma divindade pacífica e calma. Seu machado não era um símbolo de força ou poder, mas de autoridade. Pouco se sabe sobre Forseti e, embora seja uma das principais divindades do panteão nórdico, não aparece em muitos mitos.

Yama

Também conhecido como Yamaraja, Kala ou Dharmaraja, Yama é o deus hindu da justiça mortal. Yama governa Yamaloka, a versão hindu do Inferno onde os pecadores são atormentados e é responsável por punir os pecadores e por aplicar a lei. Na mitologia hindu, Yama é descrito como o primeiro homem que morreu, tornando-se assim o pioneiro da mortalidade e da morte.

Marduque

A principal divindade da Babilônia, Marduk era o protetor e patrono da Babilônia e uma das divindades mais importantes da Mesopotâmia. Um deus das tempestades, da compaixão, da cura, da magia e da regeneração, Marduk também era a divindade da justiça e da equidade. Os símbolos de Marduk podiam ser vistos em toda a Babilônia. Ele era tipicamente retratado andando em uma carruagem, segurando uma lança, um cetro, um arco ou um raio.

Mitra

O deus iraniano do sol, da guerra e da justiça, Mitra era adorado no Irã pré-zoroastrista. A adoração de Mitra é conhecida como Mitraísmo, e mesmo depois que o Zoroastrismo assumiu o controle da região, a veneração de Mitra continuou. Mitra está associada ao deus védico Mitra e ao deus romano Mitra. Mitra era o protetor da ordem e da lei, e o deus onipotente da justiça.

Nêmesis

Nemesis era a deusa da retribuição divina e da vingança. Ela garantiu que aqueles que cometessem arrogância, ou orgulho excessivo, enfrentariam as consequências apropriadas pelos seus actos. Nemesis desempenhou um papel vital na manutenção da justiça, punindo aqueles que transgrediram os limites morais.

Aequitas

Aequitas era a deusa romana da equidade e do comércio justo. Ela representou os ideais de justiça, honestidade e integridade moral. Aequitas era frequentemente retratada com uma balança, simbolizando seu papel na manutenção de um senso de equilíbrio e justiça na sociedade.

Pax

Pax, a deusa romana da paz, também estava associada à justiça. Ela representou o conceito de paz e a ausência de conflito ou injustiça. Pax era frequentemente retratado com um ramo de oliveira, simbolizando paz e harmonia.

Thoth

Thoth, o deus da sabedoria e da escrita, também desempenhou um papel na istração da justiça. Ele foi considerado o mediador e juiz das disputas entre deuses e mortais. Thoth era frequentemente retratado com cabeça de íbis ou babuíno. Sua sabedoria e conhecimento das leis cósmicas fizeram dele uma figura essencial no reino da justiça.

Anúbis

Anúbis, o deus com cabeça de chacal, estava principalmente associado à vida após a morte e à mumificação. No entanto, ele também teve um papel no julgamento das almas. Anúbis pesou os corações dos falecidos contra a pena de Ma'at para determinar seu valor para entrar na vida após a morte. Se o coração estivesse muito pesado com as transgressões, seria devorado por Ammit, o devorador de almas.

Kala Bhairava

Kala Bhairava é uma forma feroz do Senhor Shiva e está associada ao conceito de tempo e justiça. Ele é retratado como uma divindade irada com uma aparência assustadora, muitas vezes segurando um tridente e um tambor. Acredita-se que Kala Bhairava pune os transgressores e aplica justiça rapidamente. Os devotos buscam suas bênçãos para proteção, coragem e resolução de questões jurídicas.

Tyr

Tyr, muitas vezes referido como o deus da lei e da justiça, foi um dos principais deuses da mitologia nórdica. Ele estava associado à conduta honrosa, à justiça divina e à manutenção de juramentos. Tyr é retratado como um deus de uma mão, tendo sacrificado sua mão para amarrar o lobo Fenris, um símbolo de caos e destruição. Este ato mostra a dedicação de Tyr em manter a ordem e a justiça a qualquer custo.

Sydyk ( Συδυκ, em alguns manuscritos Sydek ou Sedek)

Era o nome de uma divindade que aparece em uma teogenia fornecida pelo escritor fenício da era romana Filo de Biblos em um relato preservado por Eusébio em sua Praeparatio evangelica e atribuído ao ainda anterior Sanchuniathon.

Filo de Biblos deu o significado grego do nome como Δίκαιον "Justiça", indicando assim que a palavra corresponde à raiz semítica para "justiça", √ṣdq . Um deus fenício chamado ṣdq é bem atestado epigraficamente; ele também é mencionado por Philo como metade de um par de divindades com Misor ( Μισωρ ). Sydyk e Misor são descritos como nascidos de Amunos e Magos, que por sua vez nasceram dos "Wanderers" ou Titãs. Sydyk é descrito como o pai dos " Dioskouroi ou Kabeiroi ou Korybants ou Samotrácios", aos quais se atribui a invenção do navio.

O Sydyk fenício foi equiparado ao Júpiter romano e, portanto, foi sugerido que Sydyk estava ligado à adoração do planeta Júpiter como a manifestação da justiça ou retidão

Ala

Ala (também conhecida como Ani , Ana , Ale e Ali em vários dialetos Igbo) é a Alusi (divindade) feminina da terra, moralidade, fertilidade e criatividade em Odinani. Em Odinani, Ala governa o submundo e mantém os ancestrais falecidos em seu ventre. Seu nome se traduz literalmente como "terra" na língua Igbo, denotando seus poderes sobre a terra e seu status como a própria terra. Ala é considerado o Alusi mais alto do panteão Igbo. O marido de Ala é Amadioha, a divindade do céu

Como deusa da moralidade, Ala está envolvida no julgamento das ações humanas e é responsável pelas leis e costumes Igbo conhecidos como omenala. Tabus e crimes entre as comunidades Igbo que vão contra o padrão de Ala são chamados de nsọ Ala. Todo o terreno é considerado terra sagrada, pois é a própria Ala. Com a fertilidade humana, Ala é creditada pela produtividade da terra. O mensageiro e agente vivo de Ala na terra é a píton (Igbo: éké ), que é especialmente reverenciada em muitas comunidades Igbo. Na arte, Ala é frequentemente representada como uma figura real sentada num trono, rodeada pela sua família. No ado, tais figuras assumiam a forma de esculturas de lama em tamanho real em santuários festivos especiais dedicados à divindade e conhecidos como mbari.

Baron Criminel (também escrito Baron Kriminel)

É um espírito poderoso ou loa na religião Vodu haitiana. Ele é visto como o primeiro assassino condenado à morte e é invocado para pronunciar um julgamento rápido. O Barão Criminel é sincretizado com São Martinho de Porres, talvez porque sua festa seja 3 de novembro, um dia depois da Fête Guede ou Fête Ghede (crioulo haitiano: Fèt Gede). Suas cores são preto, roxo, branco e vermelho sangue profundo.

Pabilsaĝ (sumério : 𒀭𒉺𒉈𒊕 /pabilsaŋ/; também romanizado como Pabilsag)

É um deus mesopotâmico. Não se sabe muito sobre o seu papel na religião mesopotâmica, embora se saiba que ele poderia ser considerado uma divindade guerreira com braços de arco, um oficial cadastral divino ou um juiz. Ele também pode estar ligado à cura, embora isso permaneça contestado. Em seu aspecto astral, atestado pela primeira vez no período da Antiga Babilônia , era uma representação divina da constelação de Sagitário.

Takhar ou Taahkarr (em Serer e Cangin)

É um semideus da religião Serer adorado por muitos Serers (um grupo étnico encontrado no Senegal, na Gâmbia e na Mauritânia). Takhar é o deus da justiça e da vingança na religião Serer e adorado ao pé de certas árvores na floresta consideradas sagradas. A classe sacerdotal Serer desempenha um papel crucial na evocação do semideus e na implementação de suas leis que os devotos aderem.

Datin

Era uma divindade oracular também associada aos juramentos e à justiça adorada no norte da Arábia pré- islâmica.

Fonte:https://symbolsage.com/gods-of-justice-list/

https://symbolgenie.com/list-of-gods-of-justice/

https://aminoapps.vertvonline.info/c/BruxariaFeiticos/tag/Etymology_and_role_in_the_Phoenician_theogeny/">#Etymology_and_role_in_the_Phoenician_theogeny

https://en.m.wikipedia.org/wiki/Baron_Criminel

https://en.m.wikipedia.org/wiki/Takhar

https://en.m.wikipedia.org/wiki/Datin