2.Atlas

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Longe do olimpo eu descanso na Toca

Apartir de Submundo isso é uma troca

Foco na escrita

E a vida faz com que eu me repita

Nada se completa

Minha mente tá repleta

Cheia dessas merda

Mas ninguém se resume ao que alega

Consciência alaga

E o lado humano apaga

Já me tornei Hades

Larguei as vaidades

Não que eu sinta saudades

Novas prioridades

Enquanto Ares segue movendo o conflito

Eu exploro o tártaro e abrigo os deuses do Egito

O saber exposto na íris

Só aceitando o julgamento de Osíris

Façam suas apostas

E esqueçam as propostas

Em cada verso que assino

Um eu que assassino

Antes de escrever Perséfone eu já tinha um lado divino

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Sou Hades, Hyde e Dante

Deus monstro e poeta

O Estige adiante

Eu sigo alerta

Se a missão era sobreviver a loucura

Aturar a Sutura

A missão tá completa

Alimentando minha estrofe mística

Ao invés da fome analítica

Não se trata de acústica

Entre a liberdade e a dor, é a lágrima lúdica

Paredes falam

Vozes escutam

Fases que assustam

Mentes que buscam

Mas se contentam com a falsa iluminação

E nessa complicação

Caçando causa nobre

Se cobre de fúria

Poetas e profetas

Alertas observam o mundo

Já entendi a loucura em que me afundo

Desfrutando a conexão neural

Com quem alinho mentes

Hades e adjacentes

Viagem astral é o natural

Corpos são recipientes

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Na minha cabeça o futuro, atos prestes a se revelar

Na minha alma o submundo que cês num quer enxergar

Andam me chamando de louco por enfrentar um monstro impensável

Enquanto cê me acha instável

Eu acho seu ódio amável

Nos alicerces do caos fiz essa letra

Não conseguem me ver sofrer, já que eu tô chorando tinta preta

Pareço tranquilo em meio ao caos

Meus pensamentos já não são tão mals

Dante na mente

Em breve na alma

Dor a minha frente

Mantenho a calma

TocA é meu verso

Já fui o inverso

Sei que foi besteira pensar em Novo Mundo

Não fico mudo

Hoje eu mudo

A Toca é meu eu mais profundo

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