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Dollhouse reboot - Capítulo 4 - I think I talk too much

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"estou aqui de novo · . · . · . · . · . · . · . · . · .

falando demais e acabando · . · . · . · . · . ·

com a minha felicidade · . · . · . · . · . · . · . ·

eu vou inventar coisas até . · . · . · . · . · . · .

eu desistir. me pergunto . · . · . · . · . · . · . · .

se nós não deveríamos · . · . · . · . · . · . · . · .

ficar aqui em silêncio, pois . · . · . · . · . · . · .

ooh, ooh, acho que falo demais . · . · . · . · .

                                             ─ Reneé Rapp (Talk too much)

Reneé Rapp - Talk Too Much (Official Music Video)

                 ┃introdução

                 ┃sobre a fanfic

                 ┃sinopse

                 ┃I think I talk too much

                 ┃finalização

                                                           ༼᳕᳝᳞▒✑ introdução

                                                                                          

Olá pessoíchas! Tudo bom? Dessa vez eu postei rapidinho! Para quem não me conhece, meu nome é Forchou e eu escrevi uma fanfic chamada "Dollhouse" em 2020, que agora estou reescrevendo. Tenha o aos capítulos anteriores por aqui ].

Enfim, espero que gostem! Caso você tenha se interessado em ler a original, há uma wiki 100% dedicada somente a ela (se for ler, lembre-se que eu escrevi com 12 anos kkkkkk).

                                                           ༼᳕᳝᳞▒✑ sobre a fic

                                                                                          

- ela foi originalmente escrita em 2020, quando eu tinha 12 anos;

- classificação indicativa +13, contendo menções a:

· problemas familiares (daddy issues, principalmente)

· ansiedade

· violência física e psicológica

· tricotilomania e tricotilofagia

(Eu havia esquecido de colocar isso nas informações dos capítulos ados, peço perdão por isso, mas eu já ajeitei isso)

- enquanto a original se ava em 2010, essa aqui se a em 2024 mesmo;

- essa fanfic só leva em consideração acontecimentos pré-Chat Blanc;

- narrado em primeira pessoa pela Marinette e pelo Adrien;

- o parentesco entre alguns personagens está BEM diferente, mas não vai ficar confuso, eu juro;

- na fanfic original, eu dizia que ela era baseada nas músicas "Dollhouse" (Melanie Martinez), "Immortals" (Fall Out Boy) e "Bohemian Rhapsody" (Queen) (sendo que mal dava sentir a semelhança com essas músicas), mas essa agora é inspirada em várias diferentes, mas principalmente "Mar" da Bea Duarte;

- no começo de cada blog vai sempre haver um trecho de música que eu acho que vá combinar com o capítulo.

                                                           ༼᳕᳝᳞▒✑ sinopse

                                                                                          

Me chamam de heroína.

Me chamam de salvadora de Paris.

Me tratam como uma máquina.

Talvez eu pareça uma boneca para eles.

Eu não quero isso.

Eu quero que eles saibam a verdade.

Acho que estou para explodir a qualquer momento.

Não sei mais quem eu sou.

Como espero que eles saibam?

                                                           ༼᳕᳝᳞▒✑ I think I talk too much

                                                                                          

---- Marinette ----

─ O que eu fiz, Tikki? ─ pergunto retoricamente, e sinto que estou surtando. ─ Ele nunca mais vai querer olhar na minha cara, não depois de eu ter feito algo assim! Eu nem falei com ele sobre isso antes de agarrá-lo! Eu sou um ser humano horrível, se é que eu posso ser chamada de ser humano!

─ Marinette! Se acalma! ─ ela exclama, mas eu ignoro e continuo resmungando.

─ Eu não posso mais olhar na cara dele, o que eu fiz? Ai, meu Deus, isso é horrível! O que eu faço agora? ─ continuo a dizer, interrompendo todas as vezes em que Tikki fala.

─ MARINETTE, CALA ESSA SUA BOCA!  ─ ela grita, agarrando minha blusa e me chacoalhando com uma força cuja existência eu não fazia ideia. Fico em silêncio com o choque. Não consigo mais dizer nada. ─ Você precisa se acalmar! Ele vai estar bravo com você, mas isso não pode ser o fim do mundo e você não pode ficar atropelando o que eu tenho a dizer!

Parabéns, Marinette. Você está numa onda de babaquices.

Penso.

─ Desculpa. ─ digo, me dirigindo ao banheiro e tranco a porta como se pedisse para ficar sozinha um pouco.

Sento no vaso com a tampa fechada e apoio meu rosto entre minhas mãos.

O que deu em mim? O que deu em mim? O que deu em mim? O que deu em mim? O que deu em mim? O que...

Minhas mãos destroem as tranças que estavam feitas, arrancando uns quatro fios de cabelo de uma vez só. Arrebento fio por fio e jogo-os no chão. Nunca conto quantos fios eu arranco e não vou começar agora. Os elásticos que ainda prendiam meu cabelo caem em algum lugar pelo chão enquanto alivio minha ansiedade arrancando meus fios. Alguns eu chego a morder e mastigar.

Se Tikki estivesse aqui, estaria me dando uma baita bronca por estar puxando tanto cabelo, mas ela não está aqui. E não está me dando bronca. Então continuo a detonar meu couro cabeludo, talvez permanentemente.

---- Adrien ----

Se eu estou bravo com a Marinette? Claro que estou. Mas a preocupação que sinto ao vê-la entrar na sala de aula com olheiras extremamente profundas e seu cabelo em tranças tão mais finas que o normal é maior que qualquer raiva que eu possa sentir. Eu posso ser extremamente lerdo, mas sei quando há algo errado e alguém está fazendo mal para si mesmo.

Espero a hora do intervalo para chamar Marinette, pois preciso falar com ela.

Ela está conversando com Alya como se nada estivesse acontecendo, mesmo que a amiga demonstre muita preocupação em seu rosto.

─ Com licença, Alya, preciso dar uma palavrinha com a Marinette, tudo bem? ─ pergunto, pegando Mari pelo braço. Sorrio como se estivesse tudo bem, tento não preocupar ninguém.

─ Claro. Toda sua. Conversamos mais depois, amiga! ─ responde Alya. Agradeço com um aceno de cabeça e saio puxando Marinette de leve.

─ O que aconteceu, Adrien? ─ ela pergunta, enquanto eu a levo para uma sala vazia.

─ Você não está bem. ─ digo ─ Eu sei que disse que não falaria mais sobre o que aconteceu ontem, mas não dá! Você está claramente muito mal por isso. Olha o seu cabelo!

─ O que que tem com meu cabelo? E do que você está falando? Não aconteceu nada ontem.

─ Tem certeza disso, My Lady? ─ Seus se arregalam automaticamente quando digo seu apelido.

─ Você sabe... ─ ela diz e olha para mim com seus olhos marejados. ─ É você... Você é o... ─ Concordo com a cabeça antes que ela complete a frase. Ela cobre a boca com a mão, e vejo suas unhas roídas. ─ Eu... Me desculpa! Me perdoa, eu não queria te magoar! Eu vou entender se você nunca mais quiser olhar na minha cara...

─ My Lady, calma! Eu te perdôo. Agora eu tenho uma preocupação maior. ─ aponto para suas tranças tão finas quanto meus dedos. ─ Você arranca o seu cabelo?

─ Quê? Isso? Ah, ficou preso na batedeira quando fui fazer o bolo ontem! ─ mente.

─ Primeiramente, sua mãe que fez o bolo. Segundo que você não estava assim ontem. Não tente mentir para mim, Marinette. Você arranca o próprio cabelo e depois prende ele para disfarçar.

---- Marinette ----

Por que ele não pode ser lerdo como sempre quando me convém?

─ Solta o cabelo. ─ manda. Hesito em responder, mas digo:

─ Não me pede para fazer isso, por favor! Isso não. Qualquer outra coisa.

─ Por favor, Marinette. Por favor, My Lady.

Meus olhos vão de marejados a encharcados com simples quatro palavras. Hesitante, desfaço as tranças na frente de alguém pela primeira vez em pouco mais de um ano. Adrien fica boquiaberto quando vê a falta de volume, e ouço seu suspiro de preocupação quando viro de costas e seguro meu cabelo no topo da minha cabeça para mostrar o estrago.

Quando me viro de frente para ele, percebo que ele está chorando.

─ Eu posso? ─ pergunta, aproximando a mão da minha cabeça.

Faço que sim e ele a os dedos pelos buracos de rato que sempre disfarcei com as tranças. Me dá agonia em sentir dedos que não são meus tocando minha cabeça.

─ Eu não sabia que você estava assim. Sinto muito.

Eu não queria que ninguém soubesse. Pretendia manter isso em segredo pelo resto da minha vida, mas não pensei em como minha família e meus amigos, apesar de desatentos, não são cegos. Eu tenho de pedir ajuda, mas de quem?

─ Eu não sei quem pode me ajudar. Ninguém pode saber de tudo o que eu o. Como você faz terapia desse jeito?

─ Eu falo com minha psicóloga sobre o que eu posso falar. Ela não pode saber tudo, mas já ajuda.

─ Eu preciso de ajuda.

                                                           ༼᳕᳝᳞▒✑ finalização

                                                                                          

Foi isso! Espero que tenham gostado! Eu quis dar um foco maior para a tricotilomania nesse capítulo porque eu tenho isso e queria muito escrever uma personagem que tenha também. Quem mais tiver isso também, saiba que você não está sozinho nessa.

Dollhouse reboot - Capítulo 4 - I think I talk too much-[C]
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Aproveitando que a Disney vai fazer filme de enrolados podia colocar ela de Rapunzel e a auli'i de José -

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