TD | Meu alívio emocional

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:ribbon:    dream   ༽

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᠌᠍᠍᠌᠎᠋᠎឵឴᠍᠍᠍᠌᠋᠎ᤧᱸᱹ༊⇝ intro

dução

Olá, monbebes! Bem-vindos a mais

um imagine de minha autoria! Esse

imagine retrata uma situação meio

diferente, digamos assim. Eu tive e

ssa ideia depois de ir ao dentista. N

a verdade, algumas coisas do imagi

ne são reais e outras nem tanto. Não

é que eu fui atendida por um dentista

lindo de morrer e nem nada assim. A

pesar de que eu me inspirei em um d

os doutores pra fazer isso. De qualqu

er forma, dê atenção aos sentimentos.

    

    

    

    

     

     

    

    

    

    

     

     

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                       ─ ♡̷̷. Autor: Lulu

                       ─ ♡̷̷. Capítulos: Único

                       ─ ♡̷̷. Inspiração: :ribbon:

Toda segunda-feira era a mesma coisa. Acordar cedo, em um horário que eu não estava acostumada, e ir ao dentista. De primeira eu não achei que poderia ser a coisa mais legal do mundo, e na verdade não é. Mas algo fez isso se tornar a melhor coisa na minha semana.

Meu medo por dentistas começou quando recebi anestesia. A agulha é enorme e a dor da picada mais agonizante que tirar sangue. Daquele dia em diante prometi pra mim mesma que NUNCA iria ao dentista novamente. Mas... é. Lá estava eu, andando para a recepção indo validar a minha presença naquela cadeira torturante.

- (S/N), né? – a recepcionista conferiu os meus dados no computador. Como em uma segunda-feira normal, o lugar estava cheio. Parecia que todo mundo tinha algo marcado o mesmo horário com o mesmo dentista. – Muito bem. Pode aguardar no corredor, por favor. – apontou. – Hoje você vai ser a primeira a ser atendida pelo Doutor Shownu. – ela sorriu sem perceber. E na verdade não entendi porque aquela informação era tão útil.

Havia a recepção e mais à frente um corredor extenso com várias portas. As cores eram sempre variadas de branco e cinza, típico de um consultório Odontológico. Ao lado de cada porta, todas somente de um lado, havia uma placa média indicando o nome do dentista. Procurei o nome Shownu. Era a última porta. Como eu era a primeira, realmente não tinha ninguém sentado nas cadeiras de frente para a porta. Fiquei um pouco sem graça de me sentar sozinha. Mas por pensar que iria ser a primeira a ser atendida logo estava feliz e animada de novo. Claro, só tirando o fato de que eu odeio dentistas e estava a beira de ter um surto de nervosismo e ansiedade.

A porta se abriu. Um homem alto com cabelos pretos e uma planilha em mãos surgiu. A sua roupa branca com alguns utensílios estranhos no bolso do jaleco me deixava mais apreensiva. Eles fazem isso pra dar medo, não é?

- (S/N)? – sua voz grave mexeu com a minha estrutura. Não no sentido de ser bonita, mesmo sendo, mas é como se me assustasse.

Levantei rapidamente, como um soldado que responde o seu nome quando é chamado no exército. Ele sorriu amigavelmente sinalizando para que eu entrasse.

O consultório tinha tons de verde e amarelo. As paredes pintadas com um verde pastel e as decorações tal como vasos de flores delicadas, potes para colocar objetos, e até estantes em um tom amarelo claro. Eu não sei se aquilo me tranquilizava ou me dava ideias de fazer o mesmo em casa.

- Por favor, sente-se. – aponta para a famosíssima cadeira.

Com as mãos soando e os pés gelados, mesmo com tênis, me sentei colocando as pernas pra cima. É a pior cadeira do mundo.

- Eu estava vendo e você vai extrair o ciso, não é? – novamente aquele sorriso. Mas isso não me deixou calma.

Assenti com a cabeça, mais querendo sair correndo e gritando.

- Não precisa ter medo. – continuou, ainda sorrindo. – Sei que a maioria das pessoas têm medo dos dentistas. Afinal, é uma área sensível que vamos mexer. Esse comentário me deixou incrivelmente mais confortável. Eles atendem muitos pacientes ao longo da semana e dia. Alguns dentistas agem no automáticos e às vezes nem ligam se a pessoa tem ou não medo. Até costumam fazer pouco caso como foi nas minhas consultas adas. – Encoste a cabeça, fique à vontade. – disse, se virando para pegar alguma coisa.

Tentei me ajeitar da melhor forma possível, mas a cadeira é tão desconfortável que me deixa com dores no corpo antes mesmo de me acomodar.

Shownu se sentou do meu lado e as costas da cadeira começou a deitar. Ele se aproximou do meu rosto, como normalmente fazem. O cenho franzido, reparei como ele era bonito e muito jovem. Eu abri a minha boca automaticamente e nem percebi. Ele só precisou pedir que eu abrisse um pouco mais.

Com o espelhinho, que sinceramente me assusta mais do que os outros utensílios, verificou o estado dos meus dentes. Me assusta pelo fato de poder achar mil e um problemas e eu ter que arcar com esses mil e um. Não sei se o que mais me assusta é o preço, estar cadeira do dentista ou me sentir uma flor murcha perto da beleza desse homem.

- Você está pronta? – com aquele mesmo sorriso estonteante, Shownu se virou para preparar alguma coisa.

Não respondi, virei lentamente a cabeça para o lado dele tentando ver o que estava preparando. Em sua mão havia uma seringa enorme, que juro que era maior do que a mão dele. Rapidamente virei meu rosto para frente, apertando minhas mãos e colocando minha perna por cima da outra. Não conseguia respirar direito, entrei em desespero.

Shownu se virou pra mim com a seringa em mãos.

- Tudo bem, não precisa ter medo. – disse, nem pude ver sua expressão porque tinha fechado meus olhos. – Nã-não chore!

E sem perceber eu comecei a chorar. Me senti patética. Eu queria parar, queria ser forte, mas simplesmente não conseguia não chorar. Eu estava muito assustada, com medo da dor, de dar algo errado, do que eu ia ver enquanto ele extraía o dente. Eu sei que ninguém se importa. Não queria que ninguém fizesse pouco caso de mim.

- (S/N). – ele me chamou, mas não quis encará-lo. Senti as costas da cadeira levantar. – Não vou fazer nenhum procedimento se você não se acalmar. – abri os olhos rapidamente e olhei para ele. Estava com o semblante calmo e preocupado. Ainda sim sua voz era suave e carinhosa.

Como pode estar tão calmo nesse situação? E a parte onde você faz “tsc” com a boca por estar sem paciência comigo?

Shownu colocou a seringa de lado e voltou sua atenção para mim, sorrindo.

- Você quer água? – perguntou, se preparando para levantar.

- Não! – segurei o seu braço, inconscientemente. – Quer dizer. – o soltei, ele pareceu surpreso com a minha ação. – Não quero ficar em silêncio. – senti uma lágrima quente ar pelas minhas bochechas. Enxuguei rapidamente meus olhos.

Shownu entendeu e começou a falar como o dia estava bom. Não tinha notado, mas do lado de fora da janela tinha uma gaiola de pássaro. Eu não gosto de vê-los presos, mas ele chamou minha atenção para o canto dele. Era lindo, um agudo que nunca tinha ouvido. Sorri sem perceber.

- Eu quero que meus pacientes saibam que queremos o melhor pra eles. Por isso a minha sala é tão diferente de todos os outros consultórios. – disse, o olhar fixado na janela. – Não quero que você sinta medo de mim. – nossos olhares se encontram. – Mas que confie. – e por fim, sorriu.

Toda aquele medo e desespero se esvaiu de uma forma que não sei explicar. Em toda a minha vida nunca tinha me sentido tão bem em ir ao dentista. Shownu com certeza vai ser o dentista que eu mais vou ir em toda a minha vida, mesmo que ele mude de consultório inúmeras vezes sempre estarei lá. Tanto para me sentir bem, quanto pra apoiar o seu trabalho.

    

    

    

    

     

     

    

    

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᠌᠍᠍᠌᠎᠋᠎឵឴᠍᠍᠍᠌᠋᠎ᤧᱸᱹ༊⇝ finali

zação

É isso! Pra ser sincera queria ar o

sentimento de achar uma pessoa que

entende os seus medos e não faz pou

co caso disso. Eu tenho muito medo de

dentistas e, sim, chorei na hora da extra

ção. Shownu seria um ótimo dentista q

ue aria uma aura calma e conversa

ria com o paciente durante toda o proce

dimento. Espero que tenham gostado e

que eu pude ar esse sentimento.