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Uᴍ Aɴᴇʟ ϙᴜᴇ ᴀ ᴛᴏᴅᴏs ʀᴇɢᴇ, Uᴍ Aɴᴇʟ ᴘᴀʀᴀ ᴀᴄʜᴀ́-ʟᴏs,
Uᴍ Aɴᴇʟ ϙᴜᴇ ᴀ ᴛᴏᴅᴏs ᴛʀᴀᴢ ᴘᴀʀᴀ ɴᴀ ᴇsᴄᴜʀɪᴅᴀ̃ᴏ ᴀᴛᴀ́-ʟᴏs
Nᴀ Tᴇʀʀᴀ ᴅᴇ Mᴏʀᴅᴏʀ ᴀᴏɴᴅᴇ ᴀ Sᴏᴍʙʀᴀ ᴅᴇsᴄᴇᴜ.
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·🄸ntrodução·
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ㅤ ᥀㊝: Sauron é o principal antagonista da obra homônima de J. R. R. Tolkien, O Senhor dos Anéis, e uma das figuras mais marcantes de sua mitologia. Originalmente um dos Maiar mais poderosos, aprendiz de Aulë, destacou-se por sua ambição e habilidade. Seduzido pela visão de impor sua ordem ao mundo, aliou-se a Morgoth, tornando-se seu mais fiel tenente durante a Primeira Era. Sob o nome Gorthaur, operava a partir de Tol-in-Gaurhoth, onde protagonizou eventos trágicos, como a morte de Barahir e do rei elfo Finrod, demonstrando sua capacidade de assumir formas monstruosas, como a de lobo e vampiro. Com a queda de Morgoth, Sauron assumiu o legado de seu mestre, continuando seus esforços para dominar a Terra-média ao longo das Segunda e Terceira Eras. Na Segunda Era, disfarçado como Annatar, enganou os elfos de Eregion e participou da criação dos Anéis de Poder, ao mesmo tempo em que forjava secretamente o Um Anel na Montanha da Perdição. Após falhar em corromper os elfos, travou guerras que mergulharam o continente em trevas. Levado como prisioneiro para Númenor, manipulou seu povo a ponto de causar a queda de sua civilização, escapando apenas como espírito após o cataclismo. Na batalha final da Última Aliança, foi derrotado, perdendo o Anel para Isildur, que o cortou de sua mão, mas não o destruiu. Na Terceira Era, Sauron ressurge como o Necromante, estabelecendo-se em Dol Guldur, enquanto seus servos, como o Rei-Bruxo, semeavam o caos na Terra-média. Expulso pelo Conselho Branco, retornou a Mordor, reergueu Barad-dûr e comandou a Guerra do Anel. Entretanto, seu domínio foi desafiado pela Sociedade do Anel, liderada por Frodo Bolseiro. Frodo e Samwise Gamgi, acompanhados por Gollum, alcançaram a Montanha da Perdição em 25 de março de 3019 e destruíram o Anel. Com sua queda, Sauron foi expulso para o Vazio, encerrando a Terceira Era e inaugurando o Domínio dos Homens.
·🄰parência ·
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ㅤ ᥀㊝: Quando Sauron assumiu a forma de Annatar, o Senhor dos Presentes, sua aparência era projetada para se desviar do mal e apresentar um disfarce sedutor. Annatar era descrito como um ser belamente atraente, sua aparência provavelmente cativante para aqueles ao seu redor. Era comumente imaginado como uma figura alta, imponente, com traços magníficos que poderiam atrair o respeito e até o amor. Ele vestia roupas de grande elegância e brilho, refletindo uma aparência que invocava uma sensação de realeza e poder divino. Dizia-se que seus olhos possuíam uma luz fascinante, capaz de conduzir os olhares daqueles que o viam a fazer escolhas que geralmente se alicerçavam em promessas de grandeza e sabedoria. O uso de tais formas atrativas não era mera vaidade, mas sim uma tática de manipulação e engano. Ao moldar-se fisicamente em uma figura agradável e quase sobre-humana, Sauron procurava ocultar sua natureza verdadeira, enganando aqueles ao seu redor, incluindo elfos e homens, e apresentando-se como um aliado potente, capaz de trazer grande bem para as terras. Annatar era o que poderia ser considerado o arquétipo da tentação do poder — aparente bondade que mascarava a malícia e o desejo insaciável de controle. Entretanto, para aqueles que estavam mais atentos e familiarizados com as forças das trevas, Annatar nunca ava de um disfarce de Sauron, pois os poderes do Senhor das Trevas eram inconfundíveis. De fato, enquanto Sauron agia como Annatar, ele introduzia o Um Anel, mais um dos artifícios de sua sedução de poder, guiando elfos e homens a criar os Anéis do Poder, sendo este o primeiro o para a queda de muitos. Após a traição dos elfos, quando o disfarce de Annatar foi finalmente desmascarado, Sauron revelou sua verdadeira natureza. Como o Senhor Sombrio, ele assumiu uma forma mais autêntica de uma entidade escura e corrompida, sem a necessidade de disfarçar-se, uma vez que o poder que ele possuía não poderia mais ser ignorado. Seu ser era agora indissociável da dor, do desespero e da ruína. Com a falha do disfarce, Sauron ou a se apresentar como uma essência terrível, uma forma totalmente alterada pela corrupção e pelo mal extremo que havia buscado durante as Eras. Na maioria das representações de sua figura, ele é descrito como uma sombra imensa, sempre ofuscada por uma nuvem negra que bloqueia a luz e o calor. Isso simboliza sua desconexão com a criação, pois, sendo um dos Maiar, um ser de luz originalmente, sua verdadeira forma física se tornou um reflexo de sua decadência. Sua figura física, quando descrita em detalhes por aqueles que o viram, era de uma grandeza macabra, com imensos braços e mãos de aparência espectral que moviam-se com poderes antinaturais, como se o próprio ar e a terra ao seu redor fossem moldados à sua vontade. Sauron foi associado a uma figura de silhueta escura, geralmente em contraste com a luz, representando sua conexão com as forças caóticas e destrutivas. Os seus olhos eram um dos principais focos de sua presença — uma característica indomável e aterrorizante. Diz-se que o seu Olho — ou "Olho de Sauron" — tinha o poder de ver tudo, um olho infundido com pura maldade e ódio. Este olho era vasto, capaz de penetrar não apenas em corações humanos e elfos, mas também na própria essência da Terra-média. De sua fortaleza em Barad-dûr, onde ele se sentava num trono de sombras, esse olho lançava uma vigilância constante sobre a Terra-média, buscando aqueles que podiam ameaçar seu domínio e a preservação do Um Anel.
·🄷istória·
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ㅤ ᥀㊝: Na guerra que os Noldor declararam contra Morgoth, Sauron destacou-se como o mais temível de seus servos, temido tanto por seu poder quanto por sua crueldade. Sob seu comando, a guerra contra os elfos ganhou força, enquanto Morgoth deixava Angband para corromper os Atani (os recém-despertos Homens). Sauron demonstrou sua habilidade estratégica ao conquistar a ilha de Tol Sirion, antes guardada por Orodreth, transformando-a na temida Tol-in-Gaurhoth, a Ilha dos Lobisomens. Nesse local, consolidou seu domínio como Senhor dos Lobisomens, cercado por criaturas leais, como Draugluin, o progenitor dessa raça, e Thuringwethil, uma vampira de poder. No ano 456 da Primeira Era, Sauron recebeu ordens de Morgoth para destruir Barahir, chefe de um grupo de foragidos e aliado de Finrod, rei de Nargothrond. Embora inicialmente desconhecesse a localização de Barahir, Sauron usou de crueldade e manipulação para arrancar a informação de Gorlim, um dos seguidores do líder. Gorlim foi enganado com falsas promessas e torturado, o que levou à queda de toda a companhia, exceto Beren, filho de Barahir. Beren fugiu, e Sauron, determinado, lançou contra ele um exército de Orcs, lobisomens e outras criaturas terríveis. Na Busca pelo Silmaril, Beren e Finrod encontraram-se novamente com Sauron enquanto tentavam infiltrar-se em Tol-in-Gaurhoth, disfarçados de Orcs. Sauron, em uma demonstração de sua capacidade mágica e sagacidade, os identificou e desafiou Finrod em um duelo de canções de poder, uma forma de combate místico. Após uma disputa intensa, Sauron triunfou, capturando os dois e seus companheiros. Os prisioneiros foram lançados nas masmorras da ilha, onde lobisomens devoravam-nos um a um, em um ato de crueldade planejada, na esperança de extrair informações sobre sua missão. Quando um dos lobisomens atacou Beren, Finrod confrontou a criatura em combate direto, matando-a, mas sucumbindo aos ferimentos. Pouco depois, Lúthien, a filha de Thingol, e Huan, o grande cão, chegaram a Tol-in-Gaurhoth para resgatar Beren. Sauron tentou capturá-los enviando seus lacaios mais poderosos, incluindo Draugluin, que foi morto por Huan, mas conseguiu avisar Sauron sobre a presença do grande cão. Preparando-se para o confronto, Sauron assumiu a forma de um lobisomem colossal e saltou para atacar Lúthien. No entanto, foi interceptado por Huan, que, prevendo seus movimentos, derrotou-o. Incapaz de resistir ao poder combinado de Huan e Lúthien, Sauron foi forçado a ceder Tol-in-Gaurhoth, abandonando a forma de lobisomem e fugindo como um vampiro, ocultando-se para evitar nova humilhação. Após essa derrota significativa, Sauron reduziu sua participação nos eventos da Primeira Era, provavelmente buscando evitar a ira ou o desprezo de Morgoth. Com a derrota final de Morgoth na Guerra da Ira, Sauron inicialmente demonstrou arrependimento e prestou vassalagem a Eönwë, o arauto de Manwë. Alguns relatos sugerem que, nesse momento, ele poderia ter sido sincero, ainda que motivado pelo medo diante da magnitude da ira dos Valar e da destruição de seu mestre. Porém, envergonhado pela humilhação que enfrentaria ao ser julgado pelos Valar e possivelmente condenado a uma longa servidão como prova de redenção, Sauron abandonou o arrependimento e fugiu. Escondeu-se nas sombras da Terra-média, onde, distante dos olhos vigilantes dos Valar, rendeu-se novamente à escuridão. Nessa era de silêncio e sombras, ele reforçou sua identidade como Sauron, o Abominável, preparando-se para o momento em que retomaria o legado de seu antigo mestre, mas com uma ambição ainda mais focada no domínio e na manipulação das mentes e corações dos povos da Terra-média. Após cinco séculos de ocultação e inatividade, Sauron começou a se revelar novamente. Por volta do ano 1000 da Segunda Era, ele havia acumulado poder suficiente para estabelecer-se em Mordor, a leste da Terra-média, e iniciou a construção da temível Barad-dûr, próximo da Montanha do Fogo. Logo, atraiu sob seu domínio Orcs, Trolls e outras criaturas associadas a Morgoth, além de corromper diversos povos de Homens, como os Orientais e Haradrim, oferecendo-lhes ilusões de poder e riquezas. Sua obsessão por ordem o levou a desejar se tornar um deus-rei, buscando exercer "poder temporal absoluto sobre o mundo inteiro."
ㅤ ᥀㊝: Embora soubesse que os Homens seriam facilmente manipulados, Sauron tentou também aliciar os Elfos, por serem mais poderosos. Assim, por volta do ano 1500 da Segunda Era, ele assumiu uma forma atraente e apareceu diante dos Elfos sob o nome de Annatar, o Senhor das Dádivas. Os Contos Inacabados relatam que Annatar se fez ar por emissário dos Valar, antecipando-se, assim, aos Istari. A desconfiança de Elrond e Gil-Galad, o Alto Rei dos Noldor, impediu que o enganassem em Lindon. Contudo, com uma fachada amistosa, Annatar foi bem acolhido em outros lugares, especialmente em Eregion, onde apenas Galadriel desconfiava de suas intenções. Ali, sua presença foi muito desejada por Celebrimbor (neto de Fëanor e mestre ferreiro), cujos artesãos élficos, os Gwaith-i-Mírdain, ansiavam por aperfeiçoar suas habilidades. Sauron, reconhecido por seu vasto conhecimento, ensinou-lhes novos métodos, sem que Galadriel e Celeborn soubessem da colaboração secreta. De fato, Sauron exerceu tal influência que conseguiu incitar os ferreiros a se rebelarem contra os dois senhores, permitindo-lhe trabalhar sem oposição. Eventualmente, Sauron encorajou os Gwaith-i-Mírdain a forjarem Anéis de Poder, imbuindo-os com poderosas magias. Por volta de 1600 da Segunda Era, após a conclusão dos Anéis de Poder, Sauron forjou o Um Anel na Montanha do Fogo, infundindo nele a maior parte de seu poder pessoal, tornando-se mais forte do que os portadores dos outros Anéis. Contudo, ao colocá-lo, os Elfos perceberam a traição e, imediatamente, esconderam seus três Anéis mais poderosos: Narya, Nenya e Vilya, forjados por Celebrimbor sem a ajuda de Annatar. Já os outros dezesseis Anéis foram tomados por Sauron, ou destruídos, ou perdidos. Quando exigiu a entrega dos três restantes, os Elfos se recusaram, dando início a uma nova guerra na qual Sauron buscaria, a qualquer custo, os Três Anéis. A Guerra dos Elfos e Sauron começou em 1693 da Segunda Era e devastou Eregion e grandes partes de Eriador. Celebrimbor foi morto, seu corpo empalado e exposto diante das legiões de Sauron. Os Elfos recuaram para as Montanhas Azuis, enquanto os Anões se refugiavam nas muralhas de Moria, onde Sauron não os alcançaria. Neste período, Sauron, já mais poderoso que Morgoth, conquistou quase toda a Terra-média e foi apelidado de Senhor das Trevas pelos Povos Livres. Porém, os Númenóreanos, descendentes dos Edain, intervieram, derrotando as forças de Sauron na Batalha do Gwathló, em 1700 da Segunda Era. Derrotado, mas não destruído, Sauron fugiu para Mordor, onde começou a reconstruir seu poder. Após falhar com os Elfos, Sauron distribuiu os Anéis de Poder para três senhores de Númenor, um rei dos Orientais e outros cinco Homens, sabendo que seriam mais suscetíveis à corrupção. Também entregou Sete Anéis aos Anões, mas esses resistiram ao controle, embora seus Anéis os deixassem com uma insaciável cobiça por ouro, o que os levou a grandes sofrimentos. Já os Nove Anéis dados aos Homens corromperam-nos completamente, transformando-os nos Nazgûl, os mais letais servos de Sauron. No fim da Segunda Era, Sauron reconquistou poder suficiente para levantar grandes exércitos e tentar dominar a Terra-média novamente, proclamando-se Senhor da Terra e Rei dos Homens. Esse avanço enfureceu os Númenóreanos, e Ar-Pharazôn, rei de Númenor, foi até Mordor para exigir sua rendição. Contudo, Sauron, sem condições de resistir, saiu de Barad-dûr e foi capturado como prisioneiro. Sem combater, ele ganhou a oportunidade de destruir Númenor de dentro para fora. Chegando a Númenor como prisioneiro, Sauron rapidamente ascendeu na corte como conselheiro, sendo conhecido como Zigûr, o Feiticeiro. Com seu poder de persuasão, ele seduziu o rei e corrompeu grande parte da população, convertendo-a ao culto de Melkor. Sua influência levou à queda da Árvore Branca e à construção de um Templo de sacrifícios humanos, que tornou-se um centro de culto das Trevas. Sauron incitou Ar-Pharazôn a desafiar os Valar e conquistar a imortalidade em Valinor, mas o engano de Sauron levou à destruição de Númenor. Submerso pelas águas, o corpo físico de Sauron foi destruído, e sua essência fugiu para Mordor.
ㅤ ᥀㊝: Com sua forma física destruída, Sauron ficou enfraquecido, mas conseguiu retornar a Mordor e reconstruir-se lentamente. Enquanto isso, os Númenóreanos sobreviventes fundaram os reinos de Arnor e Gondor. Sauron, com grande ódio, declarou guerra contra esses novos reinos, mas atacou prematuramente, sem ter recuperado sua força por completo. Foi então que Gil-galad, aliado a Elendil, formou a Última Aliança entre Elfos e Homens. Juntos, marcharam contra Mordor, derrotando os exércitos de Sauron na Batalha de Dagorlad, cercando Barad-dûr por sete anos. Na batalha final, Sauron matou Elendil e Gil-galad, mas foi derrubado. Isildur, filho de Elendil, usou a espada quebrada de seu pai, Narsil, para cortar o Um Anel de Sauron, mas falhou em destruí-lo nas chamas da Montanha do Fogo. O Anel foi então perdido, desaparecendo por mais de dois milênios. Após a derrota na Guerra da Última Aliança, Sauron fugiu e perdeu a capacidade de formar um corpo físico. Embora enfraquecido, ele continuava a existir, pois havia vertido a maior parte de seu poder, força e vontade no Um Anel. Assim, enquanto o Anel permanecesse, Sauron também existiria. Durante o primeiro milênio da Terceira Era, ele ficou oculto, recuperando gradualmente sua força até conseguir assumir uma forma parcialmente física. Temendo essa possibilidade, os Valar enviaram cinco Maiar do Ocidente para ajudar os povos da Terra-média a combater Sauron — os Istari, sendo Gandalf o mais famoso entre eles. Acredita-se que Sauron tenha se refugiado no extremo Oriente, onde iniciou novamente sua influência sobre os Orientais, que, após sua derrota, haviam se livrado de sua tirania. Parece que o espírito de Sauron conseguiu manipular alguns Orientais, que invadiram Rhovanion e chegaram aos Vales do Anduin. Por volta de 1000 da Terceira Era, Sauron recuperou seu corpo físico. Esses eventos coincidiram com o surgimento da Sombra na Floresta Verde. Por volta de 1050, Sauron ocupou Amon Lanc, a antiga capital dos Elfos Silvestres da região, transformando-o em Dol Guldur, a Colina da Feitiçaria. Inicialmente, os Sábios acreditaram que o Necromante ali presente era um dos Nazgûl retornados. Por volta de 1300, Sauron estava consideravelmente mais forte. Seu retorno se fez notar pelo aumento das "criaturas do mal", como Orcs nas Montanhas Nebulosas e Dragões que atacavam os Anões, além da restauração dos Nazgûl e da fundação do reino maligno de Angmar. Nos séculos seguintes, os súbditos de Sauron se concentraram em atacar seus antigos inimigos, com os reis Araphant de Arnor e Ondoher de Gondor percebendo que todos os ataques eram orquestrados por uma única força, o que levou ambos a se aliaram contra ela. Contudo, Angmar destruiu Arnor e, pouco depois, os Nazgûl tomaram Minas Ithil, renomeando-a Minas Morgul, e acabaram com a linhagem real de Gondor. Finalmente, um balrog despertou e causou o abandono de Moria. Desconfiado do retorno de Sauron, Gandalf foi a Dol Guldur em 2063 e, ao confirmar sua presença, viu o Senhor das Trevas fugir para o leste, para evitar ser revelado. Isso iniciou a chamada Paz Vigilante, que duraria até 2460, quando Sauron retornou a Dol Guldur, mais forte do que antes. Nesse mesmo ano, o Um Anel foi descoberto por Sméagol e seu amigo Déagol, que foi assassinado por Sméagol, que queria o Anel para si. Com o tempo, Sméagol foi completamente corrompido, assumindo a identidade de Gollum. Visto como um pária, ele viveu recluso nas profundezas das Montanhas Nebulosas. Preocupados com o crescente poder de Sauron, os Sábios formaram o Conselho Branco.
ㅤ ᥀㊝: Após o saque de Erebor, Gandalf temia que Sauron usasse Smaug ou se aproveitasse da fragilidade da Terra-média para atacar Rivendell, Lothlórien ou tentar recuperar Angmar. Em 2850, Gandalf retornou a Dol Guldur e confirmou que o Necromante era, de fato, Sauron. O Conselho Branco mobilizou forças e atacou Dol Guldur em 2941, forçando Sauron a se retirar para Mordor, onde se declarou abertamente em 2951. A sombra de Mordor trouxe agonia e desespero a Gondor. Em sua angústia, o mordomo Denethor usou o palantír de Anor para buscar respostas, mas acabou sendo corrompido pela Pedra, que estava conectada ao palantír de Ithil, que os Nazgûl haviam tomado de Minas Morgul. Sauron tentou dominar Denethor, mas não conseguiu, devido à resistência do mordomo. Contudo, essa experiência abalou Denethor, levando-o à desesperança. Ao mesmo tempo, Sauron conseguiu seduzir Saruman, que possuía o palantír de Orthanc, e manipulá-lo para que conquistasse Rohan e formasse uma segunda frente contra Gondor. Em 3009, Gollum, que havia possuído o Um Anel e agora perseguia seu ladrão, foi capturado por Sauron. O Senhor das Trevas torturou Gollum até confirmar que ele possuía um Anel Mágico. Quando Gollum pronunciou as palavras "Shire" e "Baggins", Sauron deduziu que o anel de Gollum era o Um Anel, e logo enviou os Nazgûl para procurá-lo em segredo, disfarçando seus movimentos com um ataque a Osgiliath. Sauron pretendia testar a resistência de Denethor e enganar os Sábios sobre a verdadeira missão dos Nazgûl. No entanto, suas forças falharam em Osgiliath, permitindo que os Nazgûl cruzassem o Grande Rio e continuassem sua busca. Ao mesmo tempo, Saruman intensificou seus ataques a Rohan, traindo o próprio Senhor das Trevas na esperança de recuperar seu favor. Porém, ele foi derrotado pelos Rohirrim e pelos Ents, perdendo um poderoso exército. Pouco depois da derrota de Saruman, Peregrin Took acidentalmente entrou em contato com Sauron através do palantír de Orthanc. Em seguida, Aragorn tomou a Pedra e se revelou ao Senhor das Trevas, semeando dúvidas e medo em Sauron, que ou a acreditar que Saruman havia caído e que o herdeiro de Isildur possuía o Um Anel. Por isso, Sauron apressou o ataque a Minas Tirith, na esperança de destruir a cidade antes que suas defesas fossem reforçadas e esmagar a resistência humana. A morte do Rei-Bruxo e a derrota do exército de Mordor na Batalha dos Campos de Pelennor representaram um grande golpe para Sauron. No entanto, ele ainda contava com forças suficientes para garantir a vitória militar. Quando Sauron percebeu que Aragorn e os Povos Livres estavam marchando até o Portão Negro, Gandalf aproveitou a oportunidade e, utilizando uma estratégia engenhosa, enganou o Senhor das Trevas, direcionando toda a atenção dele para o falso exército, enquanto o verdadeiro Portador do Anel se apressava até a Montanha do Fogo. Nos dias seguintes, o plano de Gandalf funcionou, desviando o exército de Mordor. Mesmo com os Nazgûl investigando o movimento dos exércitos, Sauron ainda acreditava que o Anel estava com o exército do Oeste, até ser confrontado com a presença de Frodo e Sam em Sammath Naur. Contudo, foi tarde demais. O Um Anel foi destruído quando Gollum caiu nas Fendas da Condenação com o Anel, levando consigo a destruição de Barad-dûr e muitas fortalezas de Sauron. O espírito do Senhor das Trevas, agora uma nuvem negra, ergueu-se uma última vez sobre Mordor antes de ser dissipado por um forte vento. Assim, o poder de Sauron foi desfeito e seu domínio sobre a Terra-média chegou ao fim. De acordo com Gandalf, o Senhor das Trevas foi "mutilado para sempre", tornando-se um simples espírito de malícia, consumido pelas sombras, mas incapaz de voltar a crescer ou tomar forma. Sem o Um Anel, seu espírito perdeu a força necessária para criar um novo corpo. Embora sua mente fosse imortal e presa para sempre a Eä, Sauron nunca mais seria capaz de exercer seu domínio ou retornar ao poder.
·🄷abilidades·
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ㅤ ᥀㊝: Por ser aprendiz de um ferreiro, Sauron desenvolveu uma habilidade excepcional nas artes de forjar e criar maquinaria. Essa habilidade o levou a projetar estruturas, em sua maioria subterrâneas, espalhadas por toda Mordor, as quais controlavam os rios de fogo que surgiam das profundezas de Orodruin e os redirecionavam aos locais desejados. Foi essa mesma maestria que ele utilizou para aproveitar as chamas do Monte da Perdição na forja do Um Anel. Em O Retorno do Rei, há a incrível demonstração de seu poder quando, de alguma forma, ele consegue obscurecer a luz do Sol com uma sombra sombria, não só para abalar os corações dos seus inimigos, mas também para facilitar a movimentação dos orcs em direção à guerra. Além disso, como um ser das trevas, Sauron corrompia a própria natureza. A presença de sua energia negativa resultava na morte das plantas em seus domínios e no processo de secagem dos rios, um reflexo direto da extensão de seu poder sombrio. Sendo um dos Maiar, Sauron também tinha a habilidade de assumir diversas formas físicas, uma das quais foi a de um lobo gigante, que ele usou para enfrentar Huan na Primeira Era. No entanto, a forma mais célebre que personificava seus poderes era o Olho. Descrito como um enorme olho flamejante, sem pálpebras, o Olho de Sauron representava sua vigilância incansável sobre quase toda a Terra-média, estendendo-se até os locais mais distantes e ocultos. Nos filmes dirigidos por Peter Jackson, esse Olho tornou-se não apenas uma representação de sua presença, mas também de sua própria "onisciência", expressando sua vigilância constante e seu domínio espiritual sobre o mundo. Outras habilidades menores de Sauron incluíam a telepatia, usada para se comunicar com os Nazgûl, seus servos mais leais, e uma capacidade de seduzir mentalmente os portadores dos Três Anéis. Galadriel, em A Sociedade do Anel, menciona isso a Frodo durante o episódio do "Espelho de Galadriel", alertando-o sobre o perigo iminente da influência insidiosa do Senhor Sombrio.
·🄲onclusão ·
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ㅤ ᥀㊝: Sauron, como figura central de O Senhor dos Anéis e de toda a Terra-média, é muito mais do que o simples vilão de uma narrativa de fantasia. Ele é a encarnação da tirania e da obsessão, um reflexo da corrupção do poder absoluto e das consequências devastadoras da ambição desenfreada. A sua presença pera toda a obra de Tolkien, não apenas por meio de suas ações e de suas infâmias, mas também pela maneira como suas escolhas e a busca pelo Um Anel afetam os outros personagens e as diversas raças da Terra-média. Embora sua forma física seja fragmentada e sua presença frequentemente encarnada em aspectos simbólicos, como o Olho de Sauron, o impacto de suas ações é tudo, exceto efêmero. Ele é o mal, mas também o arquétipo que permite aos outros, tanto heróis quanto vilões, definirem quem são através de suas respostas à sua ameaça. A história da Terra-média, em grande parte, é uma batalha contra ele e seu império, sendo ele a chave para o crescimento e evolução de muitos dos protagonistas, desde Frodo até Aragorn. Redigir sobre Sauron foi uma experiência enriquecedora, pois ele é, sem dúvida, um dos vilões mais complexos e multifacetados da literatura. Sua dualidade entre uma presença quase invisível, porém profundamente influente, e sua representação final como um grande olho de poder e mal, revela a profundidade da criação de Tolkien. Ao tentar captar os diferentes aspectos desse personagem, desde suas manipulações nas sombras até suas falhas e fraquezas enquanto líder, fui imerso nas nuances da sua essência, uma entidade de pura malícia que se estende em tantas direções. O desafio, no entanto, foi não cair na tentação de ver Sauron apenas como um símbolo do mal genérico. Ele é muito mais do que isso, e escrevendo sobre ele, pude perceber sua complexidade e a importância que tem para o desenvolvimento das tramas e dos personagens ao seu redor. No entanto, escrever sobre Sauron também foi uma experiência de certa dificuldade, pois sua vastidão como personagem não se traduz facilmente em palavras. Ele é muito mais uma força, uma sombra que paira por toda a obra, do que uma figura tridimensional. Isso faz com que o desafio seja redigir de maneira fiel à sua magnitude, sem subestimar a influência devastadora que ele possui ou cair no erro de simplificá-lo a uma presença distante, quando, na realidade, seus feitos ecoam a cada movimento na Terra-média. Apesar disso, é com um certo prazer que encerro a redação de textos sobre Sauron, com a sensação de que compreender um personagem como ele não é uma tarefa que se faz de uma vez, mas sim uma jornada contínua, muito similar ao processo heroico pelo qual ele mesmo é o antagonista.
Comments (5)
Parabéns, Kaiser!
Valeeeuu :hearts: :boom: :boom:
Que wiki fodaaaaa
taporra :fire:
Oloco meeuu :boom: :boom: