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[Ci]Nas margens enevoadas de Velarys, onde o lago sussurra segredos à lua, nasceu Hysilens, um](https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fpm1.aminoapps.vertvonline.info%2F9386%2F2f7d563917d67412490c9edfa594e2f1442d9d1fr1-2048-992v2_hq.jpg)
Nas margens enevoadas de Velarys, onde o lago sussurra segredos à lua, nasceu Hysilens, um menino de olhos perolado e silêncio profundo. Um veela intrigante entre a própria classe, velado sobre a supervisão das nereidas. Ele sempre manteve-se ciente entre tantos detalhes da vida e aqueles que ficavam envolta. Era estranho para si ter que lidar com tantas tarefas, por isso aprendeu desde cedo os rituais da água, os cânticos da noite e a arte de ouvir o que não era dito.
Em meio aventuras e busca, com suas dezessete luas ele foi iniciado ao templo como um noviço, tendo suas funções amplificadas pelas sacerdotisas do lugar. O silêncio reinava toda vez que esse fazia suas coisas, não deixando sua presença ser sentida, buscando no limiar da sua alma, uma ausência esquecida.
Hysilens sempre foi diferente e isso era sempre perceptível para aquelas de longa data... Perceber o mundo através das águas havia tornado-se uma forma rara de sua magia, pelo menos era assim que ele se sentia... Especial. Era um discípulo diligente, mas sentia que algo o chamava das profundezas. O que era? Nunca poderia responder ou descobrir... Apenas caminhar pela tapeçaria do destino que era o tempo e afincar a verdade daquele mundo – Sua própria verdade.
Entre ciclo lunares, cerimônias, rituais e cânticos, ele sentia algo dentro de si aflorar... Crescer... Ele era um mar em sua total extensão, porém, profundo como o oceano em sua total devastação. Hysilens podia ouvir sussuros nas águas, perceber silhuetas em seus reflexo quando a luz da lua pairava acima... Nunca houve um motivo exato para tamanha façanha ou mistério, sempre acreditou ser algo comum entre aqueles que serviam ao templo da lua... Pelo menos até sofrer o impacto do próprio fio do destino e ser abarcado por esse.
Foi naquela noite iluminada pela lua cheia, pairado sobre o Lago Lumen, que seu olhar tornou-se prateado, deixando o perolado para trás, trazendo apenas vislumbres estranhos e distorcidos à mente... Lugares que nunca vira, pessoas que jamais encontrara, e vozes que pareciam chamá-lo... Tragado por uma força fragmentada, ele presenciou algo naquele mesmo lugar, viu um filho da bruma, um filho da lua, com olhos como os seu, tomado logo em seguida por uma névoa da alvorada. Aquele parado em sua frente, carregando uma face como a sua, porém, coberto por um véu estranho... Era ele... Um ele distante... Um ele longínquo... Um ele de uma "linha" diferente... Mesclado, vago e distorcido. Um tremor percorreu seu corpo, e então, as águas ao seu redor silenciaram. Ele havia despertador um poder raro e "amaldiçoado" que estava guardado e adormecido em seu sangue, o véu fora rompido — A clarividência havia se manifestado. A visão fora um sussurro indecifrável, mas viva. Hysilens apenas foi desperto pelo toque de uma sacerdotisa, estava atônito, assustado... O que era aquilo? Ele já sabia... Mesmo negando-se à acreditar... Vivendo tanto tempo no templo trouxe para esse saberes em diversas áreas... Áreas essas quais negou-se a muito tempo tocar...
" O que deve um sacerdote fazer quando vê o futuro? Intervir? Permitir? Avisar? Aquele dom não é uma dádiva simples. É um fardo. "
Perguntou-se em meio ao medo e dúvida... Apenas para receber leves palminhas da sacerdotisa.
" Hysilens de Velarys... Ver é conhecer, e conhecer é sofrer... Muitas de nós carregam o dom além do véu e você herdou isso em um despertar estranho... A Lua mostrou-lhe o que o véu esconde, para que você como a água, reflita o que não se vê. "
Ela sorriu graciosamente e retirou-se dali, deixando-o atônito... Hysilens não sabia que caminho tomar com aquela ocorrência abrupta em sua própria tapeçaria da vida, apenas que detinha algo em seu sangue, correndo de forma ancestral e herdada pela sua mãe do grande céu índigo. Era notório que algo estava consigo, como se tivesse emergido de um mar que não existia ali... Naquele dia, nas profundezas onde o silêncio canta e as correntes guardam segredos, Hysilens de Velarys havia se tornado seu sacerdote e oráculo.
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` Semanas haviam se ado, rápidas como folhas secas ao vento. O veela havia sido iniciado mais uma vez aos selenitas após a descoberta de algo especial. Algo esse que mesmo tendo um leve vislumbre, desconhecia sua extensão, o que assustava-lhe.
Hysilens abdicou de suas obrigações em prol do aprendizado no dia que adentrou o templo da lua, diferente dos dias anteriores qual servia, esse era peculiar e silencioso, carregado de mistério e dúvidas. Ele caminhou com uma sacerdotisa para uma sala em especial, tendo um encontro inusitado com algo ou melhor dizendo... Alguém!
Aquela era a sacerdotisa que havia encontrado naquele dia estranho, o dia que vivenciou coisas que vão além do mundo que conhecia. Hysilens sentou-se em uma cadeira, observando-a... Ela exalava uma aura calenta como outras, tão bela e grácil... Ser uma filha da lua realmente tinha suas dádivas, pelo menos era o que havia pensado até receber seu olhar enigmático, era como estivesse observando sua alma.
" 𝐒𝐞𝐢 𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐞́... 𝐎 𝐪𝐮𝐞 𝐟𝐞𝐳... 𝐄 𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐭𝐞̂𝐦..."
Apenas aquelas palavras foram o suficiente para desestabilizar sua mente... O que era? O que ele fez? O que ele tinha? E o que ela sabia? Perguntas e perguntas se formavam em sua cabeça, deixando-o em êxtase. Todos tinham algo a esconder ou descobrir e o de Hysilens estava bem escondido, oculto em um ponto cego nos recônditos de sua memória, trazendo sensações estranhas.
" 𝐕𝐨𝐜𝐞̂ 𝐝𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐭𝐨𝐮 𝐧𝐚𝐪𝐮𝐞𝐥𝐞 𝐝𝐢𝐚, 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐜𝐚𝐫𝐫𝐞𝐠𝐚 𝐨 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫 𝐚𝐥𝐞́𝐦 𝐝𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐦𝐮𝐧𝐝𝐨, 𝐇𝐲𝐬𝐢𝐥𝐞𝐧𝐬 𝐝𝐞 𝐕𝐞𝐥𝐚𝐫𝐲𝐬... "
Aquele dia... Apenas memórias de uma noite fragmentada em lua cheia cobriu-lhe a mente. Ele estava fascinado com a visão, os olhos arregalados cheios de deslumbramento. Sua atenção deteve-se na mulher que aparentava um singelo sorriso nos lábios, encarando-o igualmente, fazendo-o se sentir um livro aberto diante aqueles olhos.
" 𝐍𝐨 𝐋𝐚𝐠𝐨 𝐋𝐮𝐦𝐞𝐧 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐝𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐭𝐨𝐮 𝐮𝐦 𝐮𝐦 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫 𝐥𝐚𝐭𝐞𝐧𝐭𝐞, 𝐨𝐦𝐢𝐧𝐨𝐬𝐨 𝐞 𝐯𝐞𝐧𝐭𝐮𝐫𝐨𝐬𝐨, 𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐢𝐧𝐮𝐧𝐝𝐨𝐮 𝐬𝐮𝐚𝐬 𝐯𝐞𝐢𝐚𝐬, 𝐟𝐚𝐳𝐞𝐧𝐝𝐨-𝐥𝐡𝐞 𝐭𝐞𝐫 𝐬𝐮𝐚 𝐩𝐫𝐢𝐦𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐯𝐢𝐬𝐚̃𝐨, 𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫 𝐜𝐡𝐚𝐦𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐂𝐥𝐚𝐫𝐢𝐯𝐢𝐝𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚... 𝐔𝐧𝐬 𝐧𝐚𝐬𝐜𝐞𝐦 𝐜𝐨𝐦 𝐞𝐥𝐞 𝐞 𝐮𝐧𝐬 𝐡𝐞𝐫𝐝𝐚𝐦 𝐞𝐥𝐞, 𝐞 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐞 𝐝𝐚𝐬 𝐛𝐫𝐮𝐦𝐚𝐬, 𝐧𝐚𝐬𝐜𝐞𝐮 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐦𝐞𝐬𝐦𝐨, 𝐮𝐦 𝐫𝐞𝐟𝐥𝐞𝐱𝐨 𝐝𝐚 𝐥𝐮𝐚 𝐚𝐥𝐞́𝐦 𝐝𝐨 𝐯𝐞́𝐮... "
` O que poderia fazer? Simplesmente nada, era fato que havia tido algo naquela noite, mesmo que vaga, distorcida e quebrada... Era algo... Apenas lembrava de sua sua perspectiva ser alterada e tudo reduzido a tons claros, cristalinos e profundos como a água. Hysilens levou outra batida no ombro da sacerdotisa, despertando de suas memórias nebulosa, ela disse que ensinaria ele a resolver tamanha dúvida que o mesmo carregava, e que somente o tempo iria respondê-lo... Ela daria o caminho e ele a resposta.
` Desde aquele dia, o veela adentrou o Clã de Selene, exercendo novas funções em busca de aprimoramento de uma habilidade desperta que não tinha certo conhecimento, o que foi mudando com o tempo. Ele presenciou sacerdotisas e ajudou essas em meses mais propensos a lua cheia e nova, concedendo certas visões a mortais, assim como adquiriu conhecimento através dos arquivos e câmaras de adivinhação do templo. Hysilens começou a se desenvolver realmente como a sacerdotisa havia falado... Com o tempo! Esse que a cada caminhada, coletava um fragmento dessa jornada, entre brumas e visões dadas, ele tornou-se o espelho d'água.
Comments (6)
‘ #Aprovado :cat: :sparkles:
EBA!!! :tada:
# 𝗿𝗲𝗽𝗿𝗼𝘃𝗮𝗱𝗼 !
· · A história está muito bonita, mas o uso da habilidade em si pareceu um pouco confusa. Por favor, explique melhor como o personagem despertou ela e como se desenvolveu. · ·
Yovie poderia me dizer se teria problema acrescentar uma figura notável como por exemplo uma das estrelas da ilha falando sobre ou fazer menção sobre a habilidade na história?
Responder para: `. :full_moon: ̸ϻֹᰓ֟፝ᰓׅŋ◌⃘֗❥ꥈ
Acredito que nãoo, mas como é um npc da Tessa, diria pra pedir permissão pra ela :point_up: :point_up:
Responder para: :dash: › Bafo
Certo