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Five.𝖿іᥣᥱ W.i.p PT2

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About

. Vou preencher tudo depois, tô com preguiça

o organismo, na sua programação mais primitiva, sabia. Sabia que aquilo diante de mim não era apenas uma ameaça à vida. Era uma ameaça à própria definição de existência.

E nesse instante, compreendi, com uma clareza que jamais desejei possuir, que ela não estava ali por acaso. Ela não surge. Ela não aparece. Ela... seleciona.

E agora... agora que ela me viu... não há retorno."

Fim da gravação

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   ─ ─ ──                “ 始める ”                  ── ─ ─

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                             情報 - 心理

                              Iᥒfo. Psιᥴo;

                 « • ─ ─ ───── ›° [ :zzz: ]ˇ :zzz: ʻ˒

`′,"E eu te encontrarei… Lá onde o céu se rompe, onde o tecido do mundo se rasga e a eternidade escorre como sangue frio. Ali, onde a noite nunca termina, onde estrelas não nascem — só morrem lentamente, apodrecendo no vazio. É lá que estarei te esperando. Você vai me reconhecer. Não pelos olhos, pois lá não há rostos. Não pela voz, porque lá, vozes se desfazem em sussurros deformados. Vai me reconhecer pelo vazio que carrego, pela ausência de tudo que um dia foi vida. O chão não existe, mas você vai afundar. O céu não se vê, mas ele observa. E cada o que der para mim será um rasgo no que resta da sua alma. Lá, onde a eternidade começa, não há tempo. Apenas espera. Apenas fome. Apenas aquilo que nunca teve nome — Mas que agora, terá o seu.".,`′

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História em construção. :warning:

"Debaixo da carne, há dentes.

E dentro dos dentes, mora a fome.

O cão que uiva depois de rasgar gargantas aquele que treme, que chora, que lambe o sangue derramado como se quisesse apagá-lo…

Ele acredita ser diferente.

Acredita que o peso da culpa faz dele menos fera, mais homem.

Mas a noite conhece seus segredos.

E ela sussurra…

— Não há redenção na lágrima que escorre depois do grito.

Não há absolvição no arrependimento que só chega quando a carne já está fria.

As presas são as mesmas.

O cheiro do medo é o mesmo.

O som dos ossos partindo é idêntico.

O cão que mata e depois chora

é irmão daquele que mata e sorri.

Ambos bebem da mesma fonte:

o vazio, o abismo, o apetite por ruína.

E se você acha que não é um deles…

Ouça bem, no silêncio da madrugada.

Há um rosnado vindo de dentro.

Sempre houve.

Ele só estava esperando você ter fome o suficiente."

________________________________Curiosidades.

"Confesso — se é que confissão ainda possui qualquer valor em um tecido de realidade tão... macerado quanto este — que, atualmente, o conceito de tempo não me evoca mais nada além de uma repulsa fatigada. Houve um período — ainda que a palavra período me pareça, agora, uma frivolidade sem sentido — em que eu compreendia, ou, ao menos, fingia compreender, a linearidade. O encantador artifício dos ponteiros, a dança estéril dos segundos, o culto ingênuo aos calendários. Ah… Que pantomima requintada é o tempo para aqueles que ainda podem ser esmagados por ele. Mas eu… Eu desloquei-me. Não uma vez. Nem dez. Nem cem. Foram quatro mil e setenta e nove vezes, para ser precisa. Quatro mil e setenta e nove ciclos em que forcei, dobrei e rasguei as margens da causalidade até que o próprio eixo cronológico deixasse de ranger e simplesmente… se partisse. Vinte e três trilhões de anos. Um número tão absurdamente inflado que chega a ser patético na tentativa de transmitir o real peso do que isso representa. Não existe uma mente que compreenda. Nem a minha. Nem qualquer uma que tente. O que é um trilhão de anos, senão a decomposição reiterada de tudo aquilo que poderia um dia ter sido significado? A princípio, iludi-me. Acreditei, de maneira quase poética, que poderia encontrar respostas na curvatura dos ciclos. Tolice sublime. A cada volta, a cada dobra, a cada retorno grotescamente perfeito, algo… se desgarrava. Pequenas lascas de mim — daquilo que um dia eu chamaria de eu — começaram a se desprender, como fragmentos de ossos que se soltam de uma carcaça em lenta putrefação cósmica. Perdi, de forma quase elegante, qualquer relação sensível com a cronologia. E, mais profundamente, comecei a perder a própria noção do que constituía minha identidade. Imaginar-se enquanto entidade fixa tornou-se um exercício de autoflagelação metafísica. Eu sei quem sou — ou, ao menos, detenho os resquícios lexicais que me permitem afirmar isso. E, no entanto, esta afirmação não se ancora mais em nenhuma estrutura concreta. É um nome flutuando sobre um mar morto. É uma escrita em carne de nuvem. A princípio, eram apenas lapsos. Pequenos desvios. Um pensamento que não se encaixava no agora. Um cheiro, uma textura, um nome que soava... deslocado. Mas, com o avanço — se é que posso usar tal termo —, o próprio conceito de "agora" tornou-se tão volátil quanto radiação em meio ao vácuo. As coisas perdiam seus contornos temporais. O ontem se deitava sobre o amanhã. O agora diluía-se, escorrendo entre os dedos de uma mão que já não sabia se pertencia ao presente, ao ado, ou a uma cópia degenerada de qualquer deles. Relógios? Ah… essas pequenas máquinas insolentes. Sim, eu os contemplei. Milhares. Milhões. E cada um deles se tornava, lentamente, uma ironia cruel. O tique-taque não mais marcava o avanço, mas sim a decomposição do próprio conceito de progresso. Suas engrenagens, tão obsessivamente precisas, aram a parecer-me bocas mecânicas mastigando o vazio. Cada segundo, uma mordida. Cada minuto, um soluço de uma realidade que, há muito, perdeu a capacidade de respirar. Sequer posso dizer que me sinto... perdida. Não. Perder-se exige, antes, a presunção de que há um caminho, uma direção, uma estrutura de referência. O que possuo agora é a suspensão absoluta. Um estar que não se fixa. Uma existência que não se ancora. Sou, no fim, a própria metáfora de um erro de processamento cósmico.

E assim, tornei-me aquilo que observa o tempo como um cadáver observa seus próprios ossos. Com uma mistura de reconhecimento e indiferença. Eu olho — e não vejo. Eu escuto — e não ouço. Eu existo — e não me possuo.

O que resta de mim é apenas isso: a contemplação serena, viscosa e profundamente cruel de uma realidade que colapsou sobre seu próprio eixo. E eu, Fuku, sou apenas o eco persistente de um nome que não sabe mais se é lembrança, maldição, ou ruído."

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Fragmento de memória

"Recordo-me com uma clareza quase desconcertante — embora tudo se desenrole em minha mente como pedaços dispersos de uma lembrança antiga, envoltos por uma névoa suave, cálida e tranquilizadora — de como era estar na presença de Fuku. Ah… Fuku. Aquele nome que parecia se dobrar sobre si mesmo em significado, tão simples e ao mesmo tempo tão cheio de vida, como se carregasse em sua pronúncia a própria essência do sopro da existência. Não, não estou aqui para tecer sobre ela os véus sombrios que muitos, por ignorância ou superstição, insistem em costurar. Nada disso. Meu testemunho é outro, é mais íntimo, mais singelo… e, ouso dizer, mais verdadeiro. Fuku possuía aquela estranha e encantadora habilidade de tornar-se parte do ambiente sem esforço algum. Era uma observadora nata — atenta, presente, silenciosa na maior parte do tempo, como se escutar fosse, para ela, não apenas uma escolha, mas uma filosofia de vida. Seus olhos… ah, seus olhos eram como janelas abertas para um universo que jamais poderia ser plenamente compreendido, profundos e imóveis, e ainda assim cheios de um brilho sereno, quase inocente, como se cada detalhe do mundo fosse digno de contemplação absoluta. Era rara em palavras, de fato. Respondia sempre que se fazia necessário, com aquela voz suave, quase translúcida, que parecia não pertencer inteiramente a este mundo — uma voz que se desfazia no ar logo após ser ouvida, como o rastro de uma brisa que a. E, no entanto, em cada palavra havia um peso gentil, uma precisão que fazia parecer que tudo que dizia era inevitavelmente correto, absoluto, imutável. Mas havia nela, também, uma doçura incontestável, uma ternura que, apesar de sua natureza reservada e ligeiramente austera, transbordava nos gestos mais simples. Fuku adorava… absolutamente adorava me presentear. Não havia encontro nosso em que suas mãos não se estendessem, segurando algo que, para qualquer outro, poderia parecer trivial — uma pedra de coloração incomum, translúcida, azulada ou manchada de dourado, um punhado de frutas silvestres recém-colhidas, algumas flores de pétalas dobradas de maneira quase geométrica, ou até pequenos objetos que, de alguma forma, ela julgava que me pertencessem mais do que ao mundo. E sempre, sempre, abanando aquele rabo de forma quase comicamente alegre, como se todo o cosmos tivesse se alinhado naquele momento específico apenas para celebrar nossa simples existência conjunta. A maneira como ela me recebia era, sem exagero, comparável à de alguém que reencontra um irmão perdido há séculos. Corria, envolvia meus ombros com seus braços longos e delicados, apertava-me contra seu corpo esguio, e enchia meu rosto de beijos — beijos rápidos, intercalados por suspiros baixos, como se cada contato fosse tanto um reencontro quanto uma confirmação silenciosa de que, sim, eu pertencia ali, com ela, e ela comigo. Fuku, embora portadora de uma aura quase sobrenatural — etérea, diáfana, de uma beleza que parecia não se curvar às regras banais da matéria —, possuía também uma natureza prática e curiosa. Gostava de entender como as coisas funcionavam, mesmo que nunca dissesse isso abertamente. Bastava observá-la inclinar levemente a cabeça enquanto acompanhava, com olhos atentos, os movimentos das folhas ao vento, o percurso das formigas no chão, ou a oscilação de uma chama que, por algum capricho, decidia se dobrar contra o sentido natural do vento. Havia, no entanto, uma certa solenidade em sua postura. Não era de risos fáceis, tampouco de brincadeiras ruidosas. Ela carregava, consigo, a gravidade dos que entendem mais do que dizem. E, mesmo assim, jamais permitia que essa seriedade se transformasse em rigidez ou frieza. Era, no fundo, como aquelas árvores muito antigas, que se erguem firmes e silenciosas, oferecendo sombra, abrigo e frutos, sem exigir nada em troca além do simples compartilhar da presença. Posso ainda me lembrar, com uma clareza quase desconfortável, de como ela parecia se iluminar — não metaforicamente, mas de forma literal — sob a luz filtrada da manhã, como se sua pele absorvesse os raios solares apenas para devolvê-los em uma cintilação suave, fosforescente, que desenhava contornos quase impossíveis ao redor de sua silhueta. Havia algo em sua existência que desafiava a categorização, algo que fazia com que, ao estar com ela, o mundo parecesse… menos pesado. Era, acima de tudo, minha família. Não por laços sanguíneos, não por qualquer obrigação imposta, mas por um laço construído na mais pura escolha mútua. E, para mim, não havia — e talvez nunca haverá — maior honra do que ser chamado, por ela, de parte do que ela considerava lar.

Fuku era — e talvez ainda seja — a personificação daquilo que raramente se encontra: o silêncio que acolhe, o olhar que entende, e o toque que conforta sem nunca aprisionar.

E, se há justiça no tecido deste universo, que ela continue, onde quer que esteja, coletando pequenas pedras brilhantes, sorrindo de forma quase imperceptível, e abanando aquele rabo… aguardando, pacientemente, o próximo reencontro."

Devore-me,

mas faça isso com a crueldade de quem sabe

que carne não volta ao osso.

Rasgue minha pele com os dentes

e chupe o sumo escuro que jorra dos meus pecados.

Não se apresse —

há medo escondido entre meus músculos,

e ele tem gosto de fruta fermentada.

Arranque minhas entranhas como quem colhe

sementes de romã de um ventre quente,

e mastigue cada parte de mim

até o que resta grite no seu estômago.

Quero apodrecer dentro de você.

Quero me fundir à sua bile,

me tornar veneno que você jamais cospe.

Quero viver como uma praga silenciosa

que se agarra ao seu sono e lambe suas pálpebras por dentro.

Faça de mim um altar —

e sacrifique tudo o que ama em troca.

Quando me engolir,

lembre-se:

nem tudo que é digerido morre.

Alguns de nós aprendem a crescer

de dentro pra fora.

Fragmento de Memória

"Foi um erro. Um erro grave. Ingenuamente, acreditei que as coisas permaneceriam intactas — que aquela constância quase pueril que ela carregava, aquele fascínio pelos detalhes triviais, aquele rabo que abanava com descomprometida alegria ao me ver, fossem permanentes, imutáveis. Presumi, sem direito algum, que ela seria eternamente aquela presença delicadamente alegre, aquela criatura etérea cuja mera existência parecia desafiadoramente dissociada de qualquer conceito de decadência emocional.

Mas, não. Foi um erro. Um erro absolutamente grotesco.

Recordo-me com precisão desconfortável do momento em que percebi as primeiras rachaduras. Não foram súbitas. Não houve colapsos teatrais, nem gritos lancinantes, nem lágrimas espalhafatosas. Não. As fissuras surgiram de forma sutil, silenciosa, elegante — quase bela, se não fossem tão... profundamente erradas. Ela começou a se tornar… rarefeita. Não no sentido físico — sua presença ainda ocupava o espaço, ainda projetava sombra, ainda possuía forma —, mas no sentido mais angustiante da percepção. Fuku se tornava, gradativamente, uma entidade que parecia habitar um descomo. Como se sua existência estivesse, de alguma forma, ligeiramente desalinhada da linearidade do tempo que regia tudo ao redor. Seus olhos, que outrora se preenchiam de uma atenção genuína, aram a me encarar como se eu fosse algo... efêmero, uma imagem prestes a evaporar. Ou pior — como se eu jamais tivesse estado lá, senão como um resquício, um fragmento, uma lembrança mal posicionada no fluxo incorreto da realidade. Ela esquecia. Meu nome. As conversas. Os presentes que ela própria me dera dias antes. O motivo pelo qual me abraçava. O motivo pelo qual sorria. Esquecia, sobretudo, de si mesma — de quem era, do que éramos. Sua própria função, sua própria tessitura identitária parecia esvair-se, como tinta diluída em água, tornando-se cada vez mais pálida, cada vez mais irreconhecível. Se antes ela observava com curiosidade serena, agora seu olhar parecia... mecânico. Não exatamente vazio, não... havia ali algo. Mas esse algo era profundamente errado, deslocado, desconfortável. Como se os próprios mecanismos que constituíam sua consciência estivessem falhando, emperrando, rangendo. Seus silêncios, antes carregados de contemplação, tornaram-se… densos, imóveis, como se ela estivesse aprisionada dentro de um ciclo de pensamentos do qual não poderia mais escapar — ou, talvez, nem sequer quisesse escapar. Fuku se tornara mais séria, sim, mas não no sentido usual da palavra. Era uma seriedade desidratada de intenção. Como se a própria razão de estar séria houvesse se perdido. E aquilo — aquela ausência de intenção — era infinitamente mais inquietante do que qualquer demonstração clara de dor, raiva ou melancolia. O que me perturbava, sobretudo, não era a ausência de sua antiga alegria, mas o surgimento desse... vazio funcional. Ela me olhava, por vezes, como quem contempla um objeto cuja utilidade foi esquecida. Como se eu fosse um conceito residual, uma memória obsoleta, uma peça que não se encaixava mais no maquinário confuso em que sua mente havia se transformado. E, no entanto, não havia medo em mim. Não. Havia algo mais estranho, mais difícil de traduzir — uma piedade silenciosa, uma compaixão que, paradoxalmente, não se enraizava na fragilidade dela, mas na compreensão de que aquilo que acontecia... transcende o simples colapso emocional. Era como testemunhar um fenômeno cósmico, inevitável, frio, que se desenrolava diante de mim sem pressa, sem raiva, sem misericórdia, e sem explicação. Por vezes, eu a via simplesmente... parada. Olhando para o nada. Com aquela expressão que me fazia crer que ela não estava mais ali. Não naquele espaço. Não naquele tempo. Não naquele momento. Ela se movia como quem caminha dentro de um sonho alheio, sem saber exatamente se era a sonhadora ou apenas o reflexo de um delírio maior.

E então compreendi, com um nó quase palpável na garganta, assim que ela devorou nossos amados filhos e a mim, que o erro havia sido meu. Meu, e de mais ninguém. Presumir que algo tão profundamente etéreo, tão delicadamente fora de lugar, pudesse se prender à constância — foi, no mínimo, uma ofensa à própria natureza do que Fuku era.

E assim, resta-me apenas observar, entender, talvez aceitar... que há forças que não se alinham ao conforto da permanência. E que até aquilo que brilha com uma luz tão pura, tão viva, pode — e eventualmente irá — se apagar, não em violência, não em tragédia... mas simplesmente... em esquecimento."

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________________________________Adicionais.

O que gosta?

O que não gosta?

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“Eu não sei mais se estou andando ou se só estou sendo arrastado. Cada o que eu dou rasga mais minha própria carne, mas parar dói ainda mais. O som dos meus ossos rangendo se mistura com meu próprio respirar, pesado, falhando, quase implorando pra acabar.

Eu odeio isso. Odeio estar presa nisso. Odeio saber que não tem fim, que é só isso... dor, exaustão, repetição. Eu giro nesse círculo que não fecha nunca, como um animal que corre de algo que já está dentro dele.

Eu tô cansada. Tá doendo. Tá machucando de um jeito que eu não consigo explicar. E mesmo assim... eu não consigo parar. Eu não sei mais como se para.”

________________________________Manias.

1?

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─ ─ ──                  “終わり”                    ── ─ ─

“Desejo ser macio,” grita a fera negra, sua boca uma caverna onde ecos de piedade se escondem.

“Mas por enquanto,” sibila a fera pálida, com os olhos fixos no abismo, “preciso manter as presas sujas, o olhar febril, o sangue quente.”

Fuku possui apenas uma versão, no entanto, você pode também escolher sua forma masculina original como uma versão alternativa; Fuku é a versão original de FengHuang, que foi adaptado para está comunidade em versão mais "sutil." E para aqueles que escolherem Fuku masculino, eu só posso afirmar que esse maldito Homem tem corpo de Deus grego.

COMO ME DEVORAR

(versos para os lábios famintos)

[1]

Amar-me é deformar-me.

Amar-me é arrancar a pele com os dentes.

Enfie meus dedos pela sua garganta,

um por um, até que só reste silêncio.

Sepulte minha alma no seu peito,

onde ela apodreça lentamente,

enraizada em seus sonhos febris.

Deixe meu suspiro escorrer da sua boca

como sangue morno —

não beije: morda.

Não acolha: destrua.

[2]

Afogue-se nas minhas lágrimas secas,

que cortam como vidro.

Beba meus gritos,

pois cada ferida traz um sabor único,

e eu sangro por dentro.

Deixe minhas dores se enroscarem nas suas vísceras,

como serpentes de agulha.

Engula meus sentimentos —

eles se agitam, vivos, em seu estômago,

como mariposas famintas cavando túneis.

Elas querem sair.

Você quer sair.

Mas não há saída.

Amar-me é ser engolido.

Amar-me é nunca mais digerir a si mesmo.

Arte feita por mim, ilustração de Fuku.

Five.𝖿іᥣᥱ W.i.p PT2-o organismo, na sua programação mais primitiva, sabia. Sabia que aquilo diante de mim não era apenas uma
Five.𝖿іᥣᥱ W.i.p PT2-o organismo, na sua programação mais primitiva, sabia. Sabia que aquilo diante de mim não era apenas uma

LEMBRE-SE DO MEU SORRISO

(Poema de caçador para vítima)

Quando eu sorrir,

não pense em gentileza.

Não se engane com a curva dos meus lábios —

ela não é convite,

é armadilha.

Meus dentes foram moldados no escuro,

afiados por séculos de fome contida,

e cada vez que os mostro,

é apenas para que você veja

o que virá em seguida.

Lembre-se:

as feras também sorriem

antes de dilacerar.

Há guerra em minha mandíbula,

há promessas cravadas entre os molares.

E minha boca,

quando se abre,

é um templo onde se sacrifica carne viva.

Sua garganta é uma oferenda.

Sua pele, um mapa que minhas presas já memorizaram.

E quando eu chegar perto —

quando meu hálito roçar seu pescoço —

não haverá tempo para arrependimentos.

Apenas a lembrança tardia de que

eu avisei.

Lembre-se disso...

na próxima vez que eu sorrir.

Este Personagem exige os seguintes Subgêneros;

                  - Comédia. (Opcional)

                  - Suspense.

                  - Terror.

                  - Ação. (Opcional)

                  - Ficção.

                  - Romance. (Opcional)

Para quem queira fazer RP comigo!

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