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ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Hoje iniciaremos uma série de blogs que consistirá em um estudo da civilização egípcia tendo como base o livro "O Grande Livro da Mitologia Egípcia" do autor Cláudio Blanc, editora Camelot, e artigos acadêmicos complementares dos quais serão deixados no final do blog. O livro aborda, além de questões mitológicas, a formação do povo egípcio, sua sociocultura, economia, estado, dinastias, cosmogonia e outros aspectos. Dessa forma, o livro serve como uma base para estudar esta grande nação da antiguidade de forma ampla, guiando o leitor em suas pesquisas de forma direcionada.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Apesar de nosso interesse ser direcionado aos aspectos místicos, religiosos e filosóficos desta sociedade, se o seu objetivo for uma compreensão e integração de conhecimento profunda, assim como [todo] e qualquer conhecimento que queiramos obter sobre absolutamente [todo] e qualquer assunto (e esta é uma verdade irrefutável absoluta e universal), nós não entenderemos [nada] de fato, caso não entendamos algo chamado "contexto histórico" e demais informações antropológicas antes.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Sendo assim, como eu quero que vocês, leitores que realmente querem aprender sobre a antiga religião egípcia, de fato tenham um conhecimento de verdade da antiga religião egípcia, eu não vou fazer um blog dizendo que irei trazer um conhecimento a vocês e apresentar um contexto raso. Você não irá entender ou se conectar verdadeiramente com Anúbis ou qualquer outra divindade se não souber como funcionava a mente de quem canalizou Anúbis primeiro. Você não saberá como seus primeiros "profetas" entendiam não apenas a morte, mas também a si mesmos e ao mundo. E vocês também não entenderão isso se não entenderem >porquê< eles viam a si mesmos e ao mundo desta determinada forma. Logo, toda e qualquer percepção que alguém tenha sobre esta mesma divindade sem, em algum momento, conhecer os indivíduos que pertencem ao contexto da mesma, será uma percepção amplamente anacrônica.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Essa, então, se tornou a minha motivação ao escrever estas linhas. Trazer um panorama geral desta sociedade. Explorar diversos âmbitos até, por fim, chegarmos a cosmologia, a religião e aos deuses. O meu propósito aqui também não é dar a vocês o "material completo" do Egito Antigo (que nós nem sequer temos ainda), de jeito nenhum. Ao invés de limitar vocês, na realidade quero despertar suas curiosidades em buscar ainda mais do que pude trazer aqui.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Antes de finalizarmos nossa introdução, preciso dizer a vós que enquanto escrevia este blog e fazia pesquisas complementares, notei um certo viés ideológico no autor do livro citado acima, o que fez o mesmo ocultar algumas informações e reescrever partes importantes deste contexto conforme seu interesse. Devido a isso, não apenas incluirei as informações devidas como também deixarei as fontes usadas para pesquisa no final do blog.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Começaremos, então, abordando a formação do povo egípcio e seus aspectos socioeconômicos. Tema expressamente necessário para que a compreensão de sua mitologia e sistema de crenças juntamente de sua influência no mundo do qual vivemos hoje em dia. Sem mais delongas, vamos ao conteúdo!
Geografia
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — As primeiras civilizações da antiguidade surgiram na região da Mesopotâmia, desenvolveram suas próprias formas de governo, legislação e escrita e, após altos e baixos, entraram em decadência. Logo após desaparecerem na Suméria os primeiros sinais de civilização começaram a surgir no Egito.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Historiadores especulam a probabilidade de os egípcios terem surgido na Suméria. De qualquer forma, a natureza e o cenário em volta foi o que permitiu que esta sociedade fosse capaz de se desenvolver a priori e continuar firme por mais de três mil anos.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — O Egito Antigo possuía uma geografia um tanto interessante: É envolto de desertos a leste e oeste que surgiram das mudanças e adaptações climáticas no período pré histórico, delimitado pelo Mediterrâneo, ao Norte e pela Núbia, ao Sul. O Antigo Egito se desenvolveu às margens do Rio Nilo, em uma área estreita. Consistia numa faixa "retangular" de mais de mil quilômetros de extensão e trinta quilômetros de largura (raramente se estendendo além disso) e naturalmente se dividiu em Alto e Baixo Egito.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Enquanto o baixo Egito (área à direita do Nilo) mantinha seu território fixo, o Alto Egito alcançou algumas variações ao longo dos anos.
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ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Não seria novidade apontarmos que, nesta terra de clima árido, a civilização tinha como base de seu desenvolvimento o grande rio que cruzava sua terra, o qual fertilizou suas margens e criou um ótimo ambiente para a agricultura. Dessa forma, todos os ciclos do Antigo Egito estavam diretamente conectados com o ciclo do Rio Nilo. A lama que surgia das terras altas do interior e ali era depositada facilitou a produção agrícola.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Nestas margens lodosas os egípcios puderam iniciar a lavoura de forma natural. Aquelas terras se transformaram lentamente em um grande oásis e o Nilo era um rio manso, com inundações benéficas e um ciclo previsível. Dessa forma, um padrão pôde ser estabelecido, servindo aos egípcios como um calendário. Os egípcios não precisavam realizar trabalhos de recuperação de terras e o padrão agrícola com base no ciclo do rio, juntamente da região de fácil manuseio permitiu aos egípcios a criação de uma sociedade próspera.
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ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — A apropriação e exploração destas terras se deu a partir do sexto século antes de Cristo, e seu povoado foi resultado da mistura de diferentes povos.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — A primeira região habitada foi o Baixo Nilo por volta do ano 3300 a. C, em uma leva populacional considerável e diversificada, que formaram aldeias e povoados próximos uns dos outros. O povo se organizava em clãs e as cidades demoraram para se desenvolver. Este fator pode estar ligado a ausência de ameaças inimigas e invasores, resultando em acomodações extensas no início.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Devido a isso, os agricultores não precisavam buscar abrigos para se protegerem. Os egípcios primitivos construíram barcos de junco, trabalhavam a pedra e usavam o cobre. Assim adaptaram esses elementos em ferramentas de uso diário. A partir do quarto milênio aram a construir relações com a Mesopotâmia, e dessa forma, este conglomerado a a entrar na fase da qual se inicia a construção do que futuramente viria a se tornar a civilização egípcia.
Sociocultura
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Até o fim do Egito Antigo se concretizar pela vitória do Império Romano após longas séries de tensões políticas e tentativas de exploração de ambos os lados, a Civilização Egípcia durou mais de três mil anos e teve cinco fases principais.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — O povo, de forma gradual, se organizou e formou o Estado, que fora estabelecido em Mênfis, capital do Antigo Reino. Após isso, no Novo Reino, a capital a a ser Tebas. As capitais tornaram-se grandes centros religiosos com complexos de palácios, se distanciando de um centro urbano.
O Faraó
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Os egípcios possuíam um sistema estatal único bastante singular até os dias de hoje. Sua estrutura era formada pelas autoridades civis, militares e eclesiásticas. O conceito da máquina pública era menos importante em comparação a ideia do que pertencia ao faraó, considerado uma divindade, a encarnação do Hórus, e o que pertencia ao templo.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Era uma figura-chave, o centro da vida egípcia. Era considerado como a ponte entre a divindade e a criação, o cósmico e o social, o humano e o divino. Em grande parte da história do Egito Antigo, todas as autoridades sociais, incluindo os sacerdotes, eram derivadas do faraó e estavam sob sua jurisdição.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Em um estágio inicial, os primeiros monarcas já possuíam uma autoridade notável. Os primeiros sinais da divindade do faraó começaram a aparecer quando "reis" pré-históricos aram a representar funções diferentes dos monarcas anteriores aos mesmos.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Tais monarcas foram reconhecidos como divinos pelo seu povo devido suas contribuições a saúde e prosperidade da terra e comunidade que estes lideravam. Tais reis, e ritos por eles presididos, eram ligados a garantia da boa colheita, fertilidade, ausência de pestes, etc.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Nas mais variadas culturas pré históricas os reis representavam o Sol e eram acompanhados por doze seguidores assistentes próximos, servindo como uma comitiva da autoridade do rei. O rei e seus séquitos formavam um grupo de treze, dessa forma representando o Sol e seus doze meses solares. Na maioria das vezes, por tradição, o rei era sacrificado no solstício de inverno e um dos membros de seu séquito o substituía.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — No Egito, apesar das modificações, essa crença era incorporada na figura do faraó. Este liderava e delegava as cheias anuais do Nilo e era responsável pelos rituais de fertilidade, irrigação e recuperação de terras. Nas representações de Menés, o fundador do Egito, vemos o mesmo cavando um canal.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Essa representação carrega alguns simbolismos, como o mesmo reorganizando o caos das águas do Nilo (Que também se refere ao poder organizador do universo. Simbolizando sua divindade e o conhecimento esotérico do povo egípcio.)e o domínio das águas e do caos primordial. Aqui temos um primeiro sinal de que os egípcios possuíam sua própria cosmogonia.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — No pensamento egípcio, ordenar as águas era uma repetição ritual da criação do mundo, onde a terra firme emerge das águas primordiais (Nun). Ao cavar um canal, Menés imita os deuses criadores, especialmente Ptah ou Khnum, reforçando seu papel como rei-divino.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Na mesma medida, esta também se tratava de uma forma de o próprio rei e sua corte propagar a realeza e agregar um valor simbólico a seu governo, prática comum que conecta todas as sociedades da humanidade.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Apesar da visão da natureza divina da realeza, as crenças egípcias aram por certas adaptações, mudanças e flutuações. Em uma sociedade que durou por mais de dois mil anos que evoluiu tanto em cultura quanto em tecnologia e conhecimento, era notável as diferenças entre um ou outro faraó.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — A ideia de natureza divina do rei ara a ter vários sentidos ao longo dos anos. Uma bastante popular era de que a natureza divina da realeza não interferia em sua natureza humana. No Antigo Reino se considerava que tanto a monarquia quanto o próprio Egito tinham origem divina.
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ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — A formação do faraó no Antigo Egito não se limitava ao preparo de um líder político ou militar; tratava-se de um processo complexo e ritualizado que visava moldar o futuro soberano como uma encarnação da ordem cósmica, a Ma'at. Desde cedo, o príncipe herdeiro era submetido a uma educação refinada, conduzida por escribas, sacerdotes e militares, que o instruíam nos fundamentos da escrita hieroglífica, da istração estatal, das leis do reino e da doutrina religiosa egípcia. Esse currículo formava não apenas um governante capaz, mas também um símbolo vivo da ligação entre o mundo humano e o divino.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Paralelamente à educação formal, o futuro faraó ava por uma série de ritos iniciáticos e experiências simbólicas que o preparavam espiritualmente para assumir o trono. Ele era introduzido nos mistérios religiosos em centros sagrados como Heliópolis e Mênfis, onde participava de rituais que simulavam morte e renascimento, simbolizando sua futura ascensão como Hórus, o deus-rei. O herdeiro também acompanhava campanhas militares e cerimônias de culto, vivendo progressivamente os papéis que um dia assumiria de forma plena, o que incluía práticas de purificação, jejuns cerimoniais e peregrinações sagradas.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Ao suceder seu predecessor, o novo faraó era submetido a um conjunto de rituais de entronização que o consagravam como representante divino na Terra. Recebia os Cinco Grandes Nomes reais, era ungido pelos sacerdotes e reconhecido pelas elites civis e militares, oficializando assim sua autoridade espiritual e temporal. Dessa forma, a formação do faraó egípcio ia muito além da sucessão dinástica: era um processo de transformação integral, que conferia ao rei não apenas o poder de governar, mas a missão sagrada de manter a harmonia entre o céu e a terra.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — No Médio Reino o Faraó ou a representar a humanidade diante dos deuses após algumas mudanças naquela sociedade, porém, no Novo Reino, o faraó a a representar aquele que é fisicamente filho de Hórus na maior parte de sua vida e Ré, quando o mesmo fecunda sua esposa para gerar seu novo sucessor.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Neste período o povo a a enxergar o faraó por lentes heróicas e o representam na maioria das vezes como um guerreiro inabalável. J M Roberts cita, em seu livro "A Short History of the World", um registro que um dos funcionários do faraó teria deixado sobre esta visão popular: “Ele é um deus a quem devemos a vida, pai e mãe de todos os homens, único e sem igual".
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Conforme a antiga sociedade egípcia entrava em um estado latente de queda, enfrentando diversas crises até sua dissolução, as doutrinas religiosas e o poder da monarquia foram se esvaindo. E o povo faria grande esforço para preservar sua história e tradição, afim de que três milênios de história não se perdessem com tempo.
Grupos Socioeconômicos
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Historiadores descrevem em suas obras sete corporações que formavam a sociedade do Egito Antigo. Sendo elas: sacerdotes, militares, criadores de gados, criadores de porcos, mercadores, intérpretes e pilotos [de barcos].
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Devido ao costumes dos antigos faraós de manterem várias esposas e concubinas, uma parte importante da nobreza era composta apenas pelos filhos e parentes do faraó.
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ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Os sacerdotes detinham grande poder e influência sobre a cultura e o povo. Influenciavam diretamente nas tradições, filosofia e cultura. Também eram encarregados de reafirmarem a autoridade e natureza divina da dinastia e algumas vezes chegaram a superar a nobreza em termos de riqueza e poder.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Eram os professores dos jovens, transmitiam e acumulavam conhecimento com zelo e rigor. O historiador grego Heródoto os descreveu da seguinte forma: “Eles são, dentre todos os homens, os mais excessivamente atentos ao culto dos deuses e observam as seguintes cerimônias [...]. Usam roupas de linho constantemente lavadas [...]. São circuncidados para o bem da higiene, acham melhor serem limpos do que belos. Depilam o corpo inteiro a cada terceiro dia para que não se acumulem piolhos nem outras impurezas [...]. Lavam-de com água muito fria, duas vezes ao dia e duas vezes à noite".
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Os sacerdotes mantinham os nomes dos deuses em segredo, pois esse conhecimento invocava o poder da divindade. Esta prática viria se tornar de grande influência no meio mítico e todo o clero era mantido com recursos pagos pelos súditos do rei. Estes tributos permitiram aos sacerdotes possuir um terço das terras ao longo do Nilo.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — A maior parte da população consistia em camponeses, quais representavam a mão de obra que levantava as grandes obras públicas e grande parte de sua produção agrícola sustentava as classes nobres, a burocracia e o clero.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — As técnicas agrícolas cresciam a cada ano e grandes safras de cevada, hortaliças e trigo Hemmer eram as principais colheitas. A dieta consistia em carne de aves domésticas, pesca e caça. O gado eram usado principalmente para tração e aragem. Uma dificuldade considerável dos camponeses eram certos períodos de serviço obrigatório, onde eram recrutados pelo faraó para realizar obras coletivas. Quando não ocorria os camponeses desfrutavam de um tempo muito agradável de lazer.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — No começo, os camponeses trabalhavam como servos nas grandes propriedades dos monarcas. Após a grande revolta que ocorreu no Primeiro Período, as famílias camponesas receberam terras para cultivar e pagavam tributo que consistia numa pequena parte de sua colheita.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Apesar do apelo alarmista da grande mídia moderna colocar ênfase neste fato alegando exploração da nobreza pelo seu povo, os impostos cobrados pelo faraó consistiam apenas em tributos de 20% da produção em grãos de trigo, gado ou trabalho manual. Em comparação com os Estados Modernos, países mais liberais com taxas mais baixas cobram impostos em uma média de 35% em impostos. As escalas de trabalho dos antigos camponeses egípcios, apesar de carregar as marcas de seu tempo, consistia em uma escala menos apertada que a maioria dos trabalhadores atuais, com períodos de folga ao longo do anos, tempo de lazer considerável e muitas vezes com variações dependendo da época do ano.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — A presença de festividades religiosas regulares, dias de culto aos deuses locais e até rituais sazonais oferecia aos camponeses um calendário pontuado por diversos momentos de pausa e celebração. Estima-se que, ao longo do ano, pudessem ter até 60 a 80 dias de descanso relacionados a festividades ou ciclos agrícolas. Além disso, durante o período das cheias do Nilo, quando a terra ficava improdutiva, o trabalho agrícola cessava por completo, deslocando a mão de obra para obras públicas, frequentemente remuneradas com comida, cerveja e abrigo.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Também não deixemos de mencionar os escravos, que eram essencialmente prisioneiros de guerra que o rei dava a seus soldados como recompensa por desempenho militar. Já os soldados consistiam em camponeses recrutados pelo faraó. Estes também trabalhavam em obras públicas. Porém, a escravidão, apesar de cultural, não tinha grande importância para a economia egípcia.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Os escravos eram regidos por grande proteção legal e podiam ser libertados. Cidadãos pobres também se vendiam como escravos, em escala considerável, como forma de garantir moradia e alimentação para suas famílias.
Alimentação
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — As evidências mais antigas do pão remontam ao Egito Antigo, sendo este mantimento a base da alimentação egípcia. Em tumbas de faraós foram encontrados pães para que pudessem se alimentar em sua agem para o mundo dos mortos. Alguns destes pães foram preservados por mais de cinco mil anos devido ao clima árido daquela região.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Esses pães "mumificados" permitiu a observ microscópica de alguns cientistas, que perceberam a presença de fermento na massa. Devido a presença de trigo emmer na receita, os pães continham uma casca dura, o que dificultara os exames realizados pelos cientistas, impossibilitando concluir com precisão o quão difundida era a presença de fermento e seu conhecimento na antiguidade. Porém, se sabe que em alguma escala os povos tinham conhecimento deste ingrediente.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Nos tempos dos faraós haviam pães com diversos formatos, incluindo a representação de animais. A farinha era feita em pilões ou em moinhos de pedra. Era inevitável que a farinha de misturasse a pedra neste processo. Muitas múmias foram encontradas com fortes ficções nos dentes devido ao hábito de mastigar pão que continham pequenas pedras e grãos de areia.
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ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Além de pão, a dieta dos antigos egípcios consistia em cerveja, legumes, frutas, peixe e, ocasionalmente, carne. Cerveja era a bebida básica, consumida diariamente por todas as classes sociais, feita a partir da fermentação de cevada. Frutas como tâmaras, figos, uvas e romãs eram comuns e utilizadas tanto in natura quanto em preparações. Legumes como cebolas, alhos, alfaces e lentilhas eram amplamente consumidos e cultivados nas margens do Nilo. Peixes do Nilo, como tilápia e bagre, eram frequentes na dieta, secos ou salgados para conservação. Carnes de boi, porco e aves (como pato e ganso) eram reservadas às classes altas ou oferecidas em rituais religiosos. A alimentação egípcia era profundamente ligada ao ciclo do Nilo, às estações e à religiosidade.
As Mulheres
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — As mulheres egípcias tinham mais liberdade, influência e autonomia que outras membras de seu sexo em seu tempo. Gozavam de direitos legais garantidos e podiam dispôr livremente de seus bens. Helenos que visitaram o Egito Antigo se iravam com a liberdade feminina em poder exercer publicamente suas atividades sem serem vítimas de assédio ou perseguição.
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ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — As damas da corte eram representadas na arte vestindo belos trajes de linho, cuidadosamente penteadas e adornadas de jóias, usando cosméticos especiais dos quais os mercadores devotavam grande cuidado.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Outras representações artísticas mostram o faraó ao lado de suas rainhas e outros casais nobres, retratando uma correlação de sentimentos, demonstrando igualdade emocional.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Em questões de relacionamento, as mulheres poderiam tomar iniciativas, cortejar, falavam de sexo de forma direta e o marido só podia pedir divórcio se a mulher cometesse adultério comprovado ou mediante liberal compensação.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — As mulheres egípcias desfrutavam de uma autonomia jurídica notável para sua época. Podiam adquirir, herdar e istrar propriedades, firmar contratos e comparecer aos tribunais como demandantes ou rés, sem a necessidade de representação masculina. Essa liberdade contrastava fortemente com as restrições impostas às mulheres em outras civilizações antigas, como a grega, onde eram legalmente subordinadas aos homens.
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ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Na esfera doméstica, as egípcias mantinham controle sobre seus bens, mesmo após o casamento. Em caso de divórcio, que podia ser iniciado por qualquer uma das partes, a mulher tinha direito à restituição de sua propriedade e a uma parte significativa dos bens adquiridos durante a união.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — A representação feminina na arte egípcia frequentemente destacava a importância das mulheres na sociedade. Pinturas e esculturas mostram-nas em posições de destaque, participando de atividades religiosas, comerciais e istrativas, evidenciando sua influência e respeito social.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — A cosmética também desempenhava um papel significativo na cultura egípcia. Mulheres de todas as classes sociais utilizavam maquiagem não apenas por estética, mas também por motivos espirituais e de saúde. O uso de kohl para delinear os olhos, por exemplo, acreditava-se oferecer proteção contra doenças oculares e afastar o mau-olhado.
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ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Em suma, a sociedade egípcia antiga proporcionava às mulheres um nível de liberdade e respeito incomum para a época, permitindo-lhes desempenhar papéis ativos e influentes em diversos aspectos da vida cotidiana.
istração
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — A istração do Egito Antigo era uma verdadeira engrenagem sagrada, cuidadosamente estruturada para garantir a continuidade da ordem cósmica e a estabilidade do Estado. Governado por um sistema altamente centralizado, o Egito era dividido em regiões istrativas chamadas nomos, cada uma governada por um líder local, o nomarca, que respondia diretamente ao faraó. Esses nomarcas tinham funções fiscais, jurídicas e militares, e controlavam a produção agrícola e a arrecadação de tributos — recursos fundamentais para sustentar o templo, o palácio e os grandes projetos de infraestrutura.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — No topo da estrutura istrativa, logo abaixo do faraó, estava o vizir (ou tjaty), o mais alto funcionário do governo. O vizir era uma figura multifacetada: coordenava o judiciário, supervisionava as obras públicas, controlava os registros fiscais e mantinha o fluxo da burocracia palaciana. Ele era, em essência, os “olhos e ouvidos” do faraó, tendo o direto a todos os documentos de Estado e podendo agir em nome do soberano. A autoridade do vizir era tão elevada que seus decretos tinham, muitas vezes, a mesma força dos decretos reais.
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ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — A burocracia egípcia era sustentada por uma ampla classe de escribas — profissionais versáteis e extremamente respeitados, treinados por anos nas escolas do templo para dominar os complexos sistemas de escrita hieroglífica e hierática. Os escribas eram os registradores da história e os guardiões do saber istrativo. Eles catalogavam impostos, redigiam contratos, calculavam colheitas e armazenavam os registros nos arquivos reais, exercendo um papel vital na manutenção da ordem e do poder.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Além do aparato civil, havia também a istração religiosa, cujo peso era profundo. Os templos, além de centros espirituais, funcionavam como verdadeiras instituições econômicas, acumulando vastas porções de terra, rebanhos e tesouros. Os sacerdotes-chefes tinham grande influência política e econômica, e muitos templos possuíam sua própria hierarquia de escribas, artesãos e trabalhadores. Em tempos de instabilidade, era comum que os templos exercessem funções istrativas que ultraavam até mesmo a autoridade dos nomarcas.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — O exército, por sua vez, também era integrado à istração do Estado. Embora não permanente no início, a partir do Novo Reino ou a se tornar mais institucionalizado. Generais e altos comandantes, frequentemente membros da nobreza ou até da própria família real, cuidavam da defesa das fronteiras e da repressão de rebeliões internas, mas também exerciam funções istrativas em regiões conquistadas.
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ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Toda essa máquina estatal girava em torno da ideia de Ma’at, o princípio da ordem cósmica, da justiça e da verdade. Governar o Egito era manter Ma’at viva, e qualquer desvio — seja desonestidade na coleta de tributos, negligência dos nomarcas ou abusos sacerdotais — era visto como uma ameaça direta ao equilíbrio do universo. A istração egípcia, portanto, não era apenas uma questão política ou econômica, mas uma missão sagrada: preservar a harmonia entre o divino e o terreno.
Exército
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — O exército egípcio, embora frequentemente ofuscado pelo esplendor dos templos e faraós, era uma das instituições fundamentais para a estabilidade e expansão do Estado egípcio. Nos períodos iniciais, a força militar era composta por milícias locais, formadas por agricultores convocados em tempos de guerra. Essas tropas rudimentares atuavam de maneira relativamente desorganizada, mas eram suficientes para manter a ordem interna e reprimir eventuais revoltas de nomos (províncias). No entanto, com o avanço das dinastias e a complexificação do Estado, o exército se profissionalizou e ou a desempenhar papel estratégico tanto na proteção das fronteiras quanto na projeção do poder egípcio.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — A estrutura do exército egípcio foi se desenvolvendo gradualmente, especialmente a partir do Império Médio, quando surgiram unidades organizadas de infantaria, arqueiros e, posteriormente, carros de guerra. Durante o Novo Reino, sob faraós como Tutmés III e Ramsés II, o exército atingiu seu auge, tornando-se uma máquina bélica disciplinada e eficiente. Nessa época, a hierarquia militar se consolidou com generais, comandantes de batalhões e capitães, muitos dos quais faziam parte da nobreza ou da elite sacerdotal. A campanha de Megido, por exemplo, foi registrada em detalhes nos templos, demonstrando o orgulho e o papel simbólico das vitórias militares na construção do prestígio real.
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ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — O serviço militar ou a ser valorizado como caminho para ascensão social. Jovens das classes mais baixas podiam, por mérito ou bravura, conquistar posições elevadas e até serem recompensados com terras ou títulos. Os soldados profissionais recebiam treinamento constante, eram alimentados pelo Estado e podiam ser destacados tanto para combate quanto para obras públicas. O exército também servia como instrumento de dominação cultural, já que a presença militar egípcia em territórios estrangeiros promovia a disseminação de seus costumes, religião e língua — especialmente na Núbia e na região do Levante.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Os carros de guerra, introduzidos provavelmente pelos hicsos, foram adaptados com genialidade pelos egípcios. Leves e velozes, esses veículos se tornaram cruciais nas batalhas campais. Eram geralmente tripulados por dois homens: um arqueiro e um escudeiro. Sua função não era apenas ofensiva, mas também simbólica, pois os faraós eram retratados conduzindo carruagens vitoriosas como manifestação de sua força divina em ação. Além disso, a logística do exército egípcio era notavelmente organizada: havia depósitos de suprimentos, itinerários planejados e protocolos para a condução de prisioneiros de guerra, que muitas vezes eram convertidos em escravos ou integrados ao próprio exército.
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ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Apesar de seu papel central, o exército também sofria com questões políticas internas. Em alguns períodos de instabilidade, comandantes militares adquiriram poder excessivo, ameaçando a autoridade do faraó. Além disso, o contato com povos estrangeiros levou a mudanças significativas na arte da guerra, obrigando os egípcios a inovar constantemente. No entanto, a imagem do exército egípcio permaneceu fortemente ligada à ideia de ordem, proteção e glória. Ele não apenas defendia o território, mas também encarnava o papel civilizatório do Egito diante dos povos considerados bárbaros — mantendo viva a Ma'at, a ordem cósmica, mesmo no campo de batalha.
As Grandes Construções
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — As grandes construções do Egito Antigo são a expressão mais visível e duradoura da grandiosidade daquela civilização. Monumentos colossais como pirâmides, templos, obeliscos e tumbas foram erguidos com um nível de precisão técnica e simbólica que ainda hoje impressiona arqueólogos e engenheiros. Essas obras não apenas demonstram poder político e avanço arquitetônico, mas também refletem uma profunda concepção religiosa e cósmica que orientava o planejamento urbano e funerário egípcio.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — As pirâmides, particularmente as da planície de Gizé, foram construídas durante o Império Antigo como túmulos reais. A Pirâmide de Quéops, considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, impressiona não apenas por sua escala monumental, mas também pelo grau de precisão com que seus blocos foram assentados. Milhares de trabalhadores — e não escravos, como se pensava — participaram da construção, organizados em equipes rotativas, com alimentação, alojamento e cuidados médicos fornecidos pelo Estado.
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ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Ao longo do tempo, os egípcios aram a investir menos em pirâmides e mais em túmulos escavados em rochas, como os do Vale dos Reis. Esses complexos subterrâneos permitiam maior proteção contra saqueadores e possibilitavam decorações internas mais sofisticadas. As paredes das tumbas reais eram repletas de textos sagrados e cenas mitológicas que visavam guiar o faraó em sua jornada pelo além. Cada símbolo, cor e figura era estrategicamente inserido para cumprir uma função específica na transição entre a vida e a eternidade.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Os templos egípcios, como os de Karnak, Luxor, Edfu e Abu Simbel, também impressionam pela grandiosidade. Eles não eram simples locais de culto, mas centros político-istrativos, econômicos e culturais. Os templos possuíam uma estrutura hierárquica: pátios abertos, salas hipostilas com colunas maciças, e santuários escuros onde apenas o sumo sacerdote podia entrar. Cada detalhe arquitetônico tinha função ritualística, e o espaço sagrado era considerado uma réplica da criação do mundo.
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ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Abu Simbel, construído por Ramsés II, é um exemplo magnífico da capacidade de engenharia egípcia. Esculpido diretamente na rocha, seu templo principal alinha-se com o sol de forma que, em dois dias específicos do ano, a luz solar penetra o santuário e ilumina as estátuas divinas, com exceção de Ptah, o deus das trevas. Esse nível de precisão astronômica revela o domínio dos egípcios sobre os ciclos celestes e sua habilidade em incorporá-los à arquitetura sagrada.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Os obeliscos também são testemunhos do engenho egípcio. Tallados em uma única peça de granito, podiam ultraar vinte metros de altura e pesar centenas de toneladas. Transportá-los e erguê-los exigia conhecimento matemático e força coordenada. Eles eram colocados na entrada de templos como símbolos de luz solar e vitória divina. Muitos obeliscos foram posteriormente levados a outras partes do mundo, como Roma e Paris, onde ainda estão de pé como relíquias da antiguidade.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — A cidade de Tebas, capital no Novo Reino, foi um centro de desenvolvimento arquitetônico. Lá, os faraós investiram em grandes avenidas, esfinges, muros decorados e complexos palaciais. A Avenida das Esfinges, que ligava os templos de Karnak e Luxor, era palco de procissões religiosas. A própria paisagem urbana era moldada de forma cerimonial, conectando poder temporal e espiritual. Os arquitetos não projetavam apenas para a funcionalidade, mas para eternizar uma ordem visível.
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ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — O uso de colunas decoradas com papiros e lótus, hieróglifos entalhados em baixo-relevo e pinturas vívidas mostram que os egípcios dominavam não apenas a engenharia estrutural, mas também a estética. As cores tinham significados precisos e eram produzidas com pigmentos minerais que resistiram ao tempo. A arte era inseparável da arquitetura, e as construções eram consideradas organismos vivos, repletos de significados mágicos e cósmicos.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Mesmo as construções civis, como casas e armazéns, seguiam padrões padronizados e eficientes, geralmente feitos de tijolos de barro. Embora não tenham resistido tão bem quanto as estruturas de pedra, os vestígios encontrados mostram planejamento urbano avançado, com ruas alinhadas, sistemas de armazenamento e canais de irrigação integrados. As vilas operárias, como a de Deir el-Medina, revelam a organização social por trás das obras monumentais.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — As grandes construções egípcias não foram apenas expressão de poder material, mas também de memória coletiva. Elas contavam histórias, celebravam feitos, e registravam ideologias. Eram, em essência, livros de pedra escritos para a eternidade. Ainda hoje, permanecem como uma ponte entre o mundo antigo e o nosso, testemunhas silenciosas de uma civilização que soube erguer sua glória nas margens do Nilo e perpetuá-la em monumentos que desafiam o tempo.
Ciência
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — A ciência no Egito Antigo não era separada da religião ou da vida cotidiana. Pelo contrário, ela surgia da observação minuciosa da natureza e da busca por harmonia com os ciclos do universo. Os egípcios desenvolveram conhecimentos avançados em diversas áreas como matemática, astronomia, medicina, engenharia e agricultura, motivados principalmente por necessidades práticas, como a construção de monumentos, o controle do Nilo e a manutenção da ordem social.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Na medicina, os egípcios foram pioneiros no uso de diagnósticos detalhados e tratamentos com plantas medicinais, massagens, cirurgias simples e encantamentos. Papiros como o de Ebers e o de Edwin Smith mostram que os médicos egípcios conheciam o funcionamento de órgãos, sabiam suturar feridas e tratavam fraturas com talas. Eles também associavam doenças a desequilíbrios espirituais, o que reforça a integração entre ciência e espiritualidade.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — A astronomia desempenhava papel essencial no calendário agrícola e religioso. Os sacerdotes-observadores do céu registravam o movimento dos corpos celestes, principalmente o de Sirius (Sopdet), cuja aparição anual anunciava a cheia do Nilo. Com base nessas observações, criaram um calendário solar de 365 dias, divididos em 12 meses de 30 dias, com 5 dias epagômenos, antecipando em séculos os calendários gregos e romanos.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — A matemática egípcia era aplicada à arquitetura, à contabilidade e à hidráulica. Utilizavam um sistema decimal com hieróglifos específicos para cada ordem de grandeza e resolviam problemas de medição de áreas, volumes e proporções com técnicas surpreendentemente eficazes. A chamada “corda dos agrimensores”, por exemplo, permitia criar ângulos retos e orientar construções com precisão. Assim, a ciência egípcia, mesmo sem formalizações teóricas como as dos gregos, mostrava profunda sofisticação prática e simbólica.
O Calendário Egípcio
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — O calendário egípcio foi um dos mais antigos e precisos da Antiguidade. Criado a partir da observação dos ciclos naturais, especialmente das cheias do rio Nilo e do movimento da estrela Sirius (Sopdet), ele foi estruturado para harmonizar o tempo terreno com os ritmos celestes. A cada novo ano, a aparição heliacal de Sirius no céu anunciava a iminente inundação do Nilo, evento vital para a agricultura e a fertilidade da terra.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — O ano civil egípcio era composto por 365 dias, divididos em 12 meses de 30 dias cada, totalizando 360 dias. Os cinco dias restantes, conhecidos como dias epagômenos, eram adicionados ao final do ano e considerados dias festivos, dedicados ao nascimento dos principais deuses: Osíris, Hórus, Set, Ísis e Néftis. Esses dias não pertenciam a nenhum mês e carregavam caráter sagrado e liminar, marcando a transição entre um ciclo e outro.
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ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — O calendário era também dividido em três estações (akhet, peret e shemu), com quatro meses cada. Akhet representava a inundação, peret era a estação do plantio, e shemu a colheita. Essa organização triaxial refletia não apenas a realidade agrícola do Egito, mas também a visão simbólica de transformação e renascimento contínuo. O tempo, assim, não era apenas linear, mas também cíclico e ritualizado.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Apesar de sua eficiência, o calendário civil não incluía anos bissextos, o que causava um descomo gradual entre o calendário e os fenômenos astronômicos reais. A cada 1.460 anos, esse descomo completava um ciclo, fenômeno conhecido como “Ciclo Sótico”. Mesmo com essa defasagem, o calendário egípcio permaneceu funcional por milênios, sustentado pela estabilidade social e pela força simbólica de seus fundamentos.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Paralelamente ao calendário civil, existia o calendário lunar, utilizado para fins religiosos e litúrgicos. Ele era baseado nas fases da lua e exigia ajustes periódicos para manter o alinhamento com os eventos sazonais. Os sacerdotes, que detinham o conhecimento astronômico, eram os responsáveis por esses cálculos, reforçando o vínculo entre o tempo sagrado e a autoridade espiritual.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — O calendário egípcio influenciou outras civilizações mediterrâneas, como os gregos e os romanos, e sua estrutura básica sobrevive até hoje nos nossos próprios calendários. Mais do que um simples sistema de contagem de dias, ele era uma expressão da ordem cósmica que regia o Egito, um reflexo da harmonia entre céu, terra e sociedade.
A Longevidade do Egito Antigo
Uma cultura de pedra e silêncio
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Apesar das críticas quanto à ausência de uma filosofia sistematizada ou à limitação de sua influência além das fronteiras do Nilo, o Egito Antigo permanece como um exemplo raro de continuidade e identidade cultural. Enquanto outras civilizações surgiam e desapareciam em ritmos acelerados, o Egito atravessou milênios quase sem rupturas profundas em sua estrutura fundamental. Sua tradição religiosa, a organização estatal e o simbolismo de seus monumentos resistiram ao tempo, criando um elo quase inquebrável entre ado e presente.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Essa permanência não se deve apenas à força militar ou à engenhosidade econômica, mas à solidez espiritual que permeava todos os aspectos da vida egípcia. A própria arquitetura, moldada para durar eternamente, revela uma mentalidade voltada à estabilidade e à ordem. Cada pedra colocada nas pirâmides ou templos era um ato de afirmação da eternidade e da continuidade do cosmos.
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — O Egito talvez não tenha legado sistemas filosóficos como os gregos, nem se expandido como os impérios mesopotâmicos, mas deixou uma marca silenciosa e profunda no imaginário humano. Sua grandeza não reside tanto em transformar o mundo ao redor, mas em moldar um universo interno, onde o tempo, o homem e os deuses caminhavam em unidade. Foi essa fidelidade a si mesmo que garantiu à civilização egípcia o raro título de eterna.
Finalização
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Enfim, terminamos! Espero que este conteúdo lhes seja de grande ajuda! Escrever blogs deste tipo não é fácil, porém, todo esforço vale à pena, quando devotado ao crescimento mútuo! Semana que vem falaremos sobre as dinastias! Até lá, não se esqueça de se aprofundar bem sobre a formação dessa civilização tão importante, rica (em diversos sentidos) e querida para a história da humanidade como um todo!
ㅤㅤㅤㅤㅤ𓃠 — Ficaremos por aqui. Um forte abraço a todos e até breve! :pray: 🏻
(Autoral)
Fontes acadêmicas:
https://www.ifao.egnet.net/bifao/100/3/
https://www.ifao.egnet.net/bifao/100/5/
https://www.ifao.egnet.net/bifao/100/6/
https://www.ifao.egnet.net/bifao/100/9/
https://www.ifao.egnet.net/bifao/100/12/
https://www.ifao.egnet.net/bifao/99/1/
https://www.ifao.egnet.net/bifao/99/2/
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https://www.ifao.egnet.net/bifao/99/4/
https://www.ifao.egnet.net/bifao/99/5/
https://www.britishmuseum.org/sites/default/files/2021-06/BMSAES_25.pdf
https://www.britishmuseum.org/sites/default/files/2021-06/BMSAES_24.pdf
https://www.britishmuseum.org/sites/default/files/2021-06/BMSAES_23.pdf
https://www.oxfordbibliographies.com/view/document/obo-9780199846733/obo-9780199846733-0066.xml
https://www.ifao.egnet.net/bifao/98/1/
https://www.ifao.egnet.net/bifao/98/2/
https://www.ifao.egnet.net/bifao/98/3/
https://www.ifao.egnet.net/bifao/98/4/
https://www.degruyter.com/document/doi/10.1515/zaes-2018-0001/html
https://www.degruyter.com/document/doi/10.1515/zaes-2019-0002/html
https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/03014460.2019.1626393
https://www.journals.uchicago.edu/doi/10.1086/704781
https://www.academia.edu/45169723/The_Social_Structure_of_Ancient_Egypt
https://www.mdpi.com/2076-0752/9/3/20
https://www.ifao.egnet.net/bifao/97/1/
https://www.ifao.egnet.net/bifao/97/2/
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https://www.degruyter.com/document/doi/10.1515/zaes-2020-0003/html
https://www.journals.uchicago.edu/doi/10.1086/710528
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https://www.academia.edu/48912345/Ancient_Egyptian_Religion_and_Mythology
https://www.mdpi.com/2076-0752/10/2/35
https://www.britishmuseum.org/sites/default/files/2021-06/BMSAES_22.pdf
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Comments (6)
Blog maravilhoso
Agradeço!! :pray: 🏻
So pedrada. Esse é o meu irmão.
MAGNÍFICO sua postagem! Principalmente com a primeira parte! Um bom kemetico é um bom egiptólogo. Na minha jornada com Nun, vejo um sentimento de "nostalgia" vindo dele quando honro o mesmo com um pão caseiro de oferenda, o que parece simples hoje era algo sagrado antigamente, só agradeço pelo aprendizado e com ele, aprendo a valorizar a história cadê vez mais. Parabéns pelo destaque no feed! :blue_heart: :blush:
Lindo testemunho! E obrigado pela avaliação! Fico feliz em encontrar pessoas que gostam de estudar esse povo tão rico culturalmente por aqui! :heart:
:heavy_check_mark: