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Contos de Terror

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A Última Transmissão

Contos de Terror-[C]A Última Transmissão
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[C]Um conto de terror psicológico e existencial em uma cidade esquecida pe

Um conto de terror psicológico e existencial em uma cidade esquecida pelo tempo

Introdução

Existem lugares que desaparecem sem deixar rastros. Cidades inteiras que, um dia vibraram com vida, mas que foram engolidas pelo silêncio — e algo mais. Este conto é uma jornada pelas ruínas de uma metrópole abandonada, onde o verdadeiro terror não está nos monstros, mas no que resta quando a mente começa a desmoronar.

A Última Transmissão (Conto Completo)

Ninguém sabia o que havia acontecido com Nova Elysia. As câmeras pararam de transmitir em 4 de outubro. As mensagens de rádio cessaram horas depois. O mundo assistiu, impotente, enquanto uma das maiores metrópoles do hemisfério norte se calava sob um céu pesado. Equipes de resgate sumiram. O governo murou a cidade com silêncio. Mas isso foi há dez anos. Eu não deveria estar aqui.

A vegetação cobria os escombros como uma doença. As torres, agora ocas, inclinavam-se como cadáveres orgulhosos demais para cair. Mas o que me gelava o sangue era a ausência total de som.

Então, às 3h17, ouvi a primeira transmissão. — Eles ainda estão aqui. O rádio repetia a mensagem entre ruídos estáticos. Só que depois, usou meu nome. — Elias... eles ainda estão aqui. Avancei pela cidade em ruínas até a Torre Central — onde tudo começou.

Um prédio deformado pelo tempo, ainda de pé por algum capricho sobrenatural. Dentro, os corredores do meu sonho. O mesmo cheiro de metal, as mesmas lâmpadas piscando. E a voz... agora vinda das paredes. — Você se lembra agora, Elias? Memórias fragmentadas voltaram: um experimento. Um código. Um ritual disfarçado de ciência. Não invocamos algo de fora. Transformamos algo de dentro. E a coisa atendeu. Uma figura me esperava. Sem rosto. Feita de sombras que não obedecem à luz. Ela não falou — plantou pensamentos em mim. Revelou que a cidade não morreu... foi absorvida. Esvaziada de identidade. O Elias que entrou aqui... já se foi. Mas no centro da torre, encontrei a máquina. Um código pulsando:

CLOSE.PROTOCOL.EXO O oposto do despertar. Minha mão hesita. A presença observa. Não força — espera que eu escolha. E eu escolho. Digito o comando. A torre se cala. E por um momento, um verdadeiro silêncio me abraça. Ainda sou Elias. Por enquanto.

Pós-história

Se você gostou desse conto e deseja mais histórias nesse estilo — lentas, perturbadoras, cheias de camadas — deixe seu comentário. Que outros horrores psicológicos e existenciais você gostaria de explorar? Talvez... eles também estejam escutando.

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