|| One Shot || White day :bouquet:

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ıηтяσ∂υçãσ

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✼ Oi, pessoas! Aqui está um único capítulo de White Day, espero que possam gostar dessa "pequena" história, tentei ao máximo diminuir, mas a inspiração veio de uma forma certeira que não consigo terminar em poucas palavras. Desejo a todos uma boa leitura.

#OneShotBruH

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White Day

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Hoje é dia 14 de março, uma data que os rapazes retribuem com presentes as garotas que entregaram os chocolates no dia dos namorados. Na verdade, gostaria que esse o dia logo, porque as garotas ficam todas eufóricas, revoltadas, doidas por receber a lembrança do seu amado. O que isso tem de bom? Nada, pois tem meninas que não terão esse privilégio de ganhar, pois muitas foram ou serão rejeitadas pelo seu amor platônico. Só é uma data tola e...

- Rem? -escuto uma voz suave.

Olho ao meu lado, não tinha reparado que a Deuce estava sentada perto de mim. Arrumo a postura e pergunto:

- Precisa de alguma coisa?

- Gostaria de te mostrar o presente que ganhei.- disse a Deuce abrindo um sorriso com o presente em mãos.

Fico com o semblante aborrecido, mas procurava não ser deselegante com a Deuce, pois ela é bem legal e só mais uma vítima dessa data idiota.

- O que ganhou?

- Ganhei do Ace! -exclamou- NÃO ACREDITOO!!

Noto que as outras pessoas levaram um susto com seu grito, não tinha como, porque foi muito alto. Quando a minha colega percebeu do seu grito, ficou com as bochechas rosadas.

- Desculpe, pois foi o que queria. Fiquei um mês esperando esse dia, não esperava que ele daria o presente. -comentava de forma calma.

Quando falava, a Deuce abria o presente, nesse tempo, lembrava que a Deuce fez o melhor chocolate para o Ace e escreveu uma linda carta. Porém, nessa data também ocorre uma pequena coisa.

- Esse presente será... HEIN?- falava a Deuce sorridente, mas aos poucos seu sorriso sumia.

- O quê?- olhava para ver o que tinha na caixa grande.

Quando vejo, era um pacote de Gysahl Greens e tinha um bilhete, imediatamente a Deuce começou a ler.

- Oi, agradeço pelos chocolates, ito que realmente estavam bons. Resolvi te dar algo muito útil, pois notei que você vinha muito no estábulo para ver os chocobos, com isso tive uma brilhante ideia, porque não dar comida de chocobo para que possa alimentar eles? Assim fazendo uma ligação e com isso...

Ace sendo o chocofã de sempre, tenho muita pena da Deuce, ele realmente não entendeu os sentimentos da pobre garota. Depois da Deuce ler tudo, ela abre um sorriso forçado e olha para mim.

- Rem, acho que depois desse dia. Vou tocar a música para mim, a mais deprimente de todas.

Fico com o olhar de compaixão a minha colega, dou uns tapas em suas costas para alegrar. Posso itir que até eu ficaria deprimida por isso.

- Bom, gostaria de saber.. Você deu o presente para o seu irador? -disse a jovem mudando de assunto.

Acabo levando um susto, pois não esperava essa pergunta de repente.

- Que irador?

- Oras, você ficou muito tempo fazendo os chocolates no dia antes do dias dos namorados, parecia determinada a se declarar para esse rapaz. - sorriu a Deuce.

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Desvio o rosto um pouco sem jeito, pois realmente estava determinada a me declarar a essa pessoa, porém acabei jogando os chocolates e a carta no lixo. Porque ouvi comentários, que o mesmo estava apaixonado por uma garota, quando fui tirar prova disso, ele estava conversando com a garota que jamais vi, logo meu coração foi partido na hora.

- Acho que está enganada, não tenho irador.

- Não seja tímida, pois eu sei de quem gosta. -comentou Deuce que abria um sorriso meigo.

- Que?-exclamei surpresa

- Sim, eu sei. Esqueceu que ajudei a fazer os chocolates para o Ma..

Quando a Deuce ia falar o nome da pessoa, o mesmo entrava na classe, logo tampei a boca da jovem e falei.

- Quieta!

Quando menos esperava, o rapaz olhou para mim e vinha ao meu encontro. Fiquei com frio na barriga, rapidamente tirei a mão da boca da Deuce e abri um sorriso de desespero.

- Olá, meninas! Tudo bem com vocês? - perguntou o rapaz pouco sem jeito.

A Deuce olhou para o lado e percebeu o motivo que fiquei apavorada e respondeu:

- Machina, até agora estava bem. Porém, - rapidamente a Deuce ficou em silêncio, pois lembrava daquele presente.

- Não sei o que aconteceu, mas espero que a pessoa possa te dar o presente a tempo.- comentou o Machina alegrando a Deuce.

Encaro o Machina e pensei "outro lerdo". Reparo que o jovem acabou olhando para mim, senti o meu coração bater mais rápido.

- Machina, você já presenteou alguma moça? Pois eu soube que..- perguntou a Deuce para o jovem, porém o mesmo interrompeu.

- Claro que vou!-exclamou- Só não tive o momento certo.-quando Machina falava notava as suas bochechas ficaram vermelhas.

- Não tenha medo, pois está meio caminho andando para vocês. -falou Deuce com um sorriso malicioso.

- Não é tão simples, como você imagina. Porque eu me dediquei tanto para dar o melhor presente para ela. Quero que seja perfeito, pois realmente sinto algo forte por ela. - disse Machina envergonhado.

Aquilo novamente partiu meu coração, pois notava em suas palavras sinceras de carinho e sua preocupação com a garota, porém isso tudo não me fazia bem. Acabo levantando e deixando os dois conversarem sozinhos, pois a dor estava intensa dentro de mim e não queria ouvir mais nada.

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Ao chegar ao portão, procurava um lugar para sentar, no piscar de olhos, sentei num acimentado. Olho para o céu tentando achar uma cura para a dor que me matava aos poucos. Fecho os meus olhos, concentrava para não cair em lágrimas. Não sei quanto tempo fiquei ali, mas escuto uma voz e falou:

- Rem, o que aconteceu?

- Estou com muita dor no coração, não quer sumir.- respondi a voz misteriosa.

- Não seria melhor ir a enfermaria do que estar aqui fora? - novamente voz perguntou de forma preocupada.

- Não há um remédio para curar coração partido.

- Coração partido? -perguntou a voz novamente.

- Sim, pois o M.. -quando ia falar, abro meus olhos e vejo alguém- Machina! -berrei ao vê-lo.

Ele estava agachado com o seu rosto de frente ao meu. Sem querer, caio para trás, levando o maior tombo.

- Rem!- exclamou o Machina assustado.

Em instante, ele estende a mão para levantar-me, não tinha outra escolha, pego em sua mão e levanto.

- O que está acontecendo com você? Desde daquele dia, você está agindo estranha e me evita, por quê?- perguntou o jovem de forma bem séria

- Não é nada. - tentava puxar meu braço para fugir de lá, mas o Machina segurava a minha mão forte para não me soltar.

- Se não é nada, por que não disse logo?- disse o rapaz impaciente.

- Porque não é assunto seu!-exclamei- Me solta!

- Seria pelo motivo do presente que ia me dar naquele dia?-perguntou Machina.

Quando fez a pergunta, meu coração palpitou rapidamente e fiquei mais nervosa.

- Não sei de nada, você está ficando louco..- quando dizia, ele interrompeu.

- Machina, com o tempo que amos juntos, senti algo diferente que não posso mais controlar, pois o sentimento de amizade está virando para uma paixão, não consigo te ver mais como amigo. Por essa razão, estou afirmando que gosto demais de você, gostaria muito que pudesse retribui o que sinto. Então, poderá me aceitar? -falava o Machina de forma séria.

Levei um baque, pois era isso que estava escrito na carta daquele dia, então o Machina..

- Do que está falando? Poderia ser qualquer pessoa que te escreveu isso.- falei um pouco nervosa.

- Uma sacola transparente com ursinhos de chocolates dentro, fechado com um laço verde e a carta dentro do lixo. Você não sabe mentir, eu vi com próprios olhos você jogando no lixo. -dizia o Machina de forma bem detalhadamente.

Quando o rapaz falou, fiquei pálida, pois não esparava que o mesmo tinha visto.

- É dai?-berrei nervosa- O que adianta saber sobre meus sentimentos se você ama outra garota? Você soube todo esse tempo e fez de desentendido? Pois não sou a bela garota que você estava falando naquela hora, pois eu soube que..

- Ei, tenha calma!-interrompeu bravo- Deixa eu explicar..- ele ia falar, mas não deixei.

- Você nem se quer pensou em meus sentimentos, fingiu que não existia, pois achava que, pelo menos, tínhamos amizade e você nem se quer considerou. Você é um..

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Quando ia falar mais algumas coisas, o rapaz me puxou para mais perto dele, tão perto que nossos rostos se aproximaram que acabamos nos.. nos beijamos. Acabo empurrando o rapaz para longe com o rosto avermelhado, olhando para o chão.

- O que foi isso? - perguntei muito tímida.

- Uma forma de você parar de falar asneira e deixar eu explicar as coisas, não achei outra forma de você ficar calada e ficar calma. - disse o rapaz.

Quando levanto a cabeça, vejo que estava com a face toda vermelha. Acabo ficando confusa, negava a cabeça e falo:

- Mas não entendo, você...- tentava dizer, mas não consiga.

- Simples, você é a garota que estou apaixonado faz um bom tempo. - disse o jovem desviando o rosto muito envergonhado.

- Mas, você estava falando com uma menina recentemente, achei que era ela. -falei de toda sem jeito.

- Não, ela estava me ajudando nisso. -falou o Machina tirando do seu bolso da calça e entrega para mim - Pedi para que me ensinasse fazer esse presente.

Pego o presente e abro vendo que era um cachecol com desenho de ursinhos, fico um pouco emocionada, logo olho para o Machina com um sorriso alegre.

- Obrigada, eu amei.

Ele aproxima de mim, dando um abraço bem forte.

- Gosto muito de você, eu aceito compartilhar o mesmo sentimento que o seu. -escutava em meu ouvido que o Machina falava.

Acabo abraçando mais forte, caindo em lágrimas. O rapaz desfez o abraço, pegou o cachecol da minha mão e enrolou em meu pescoço.

- Amo muito você! - falou o rapaz aproximando o seu rosto ao meu.

Em distantes, novamente nos beijamos por um bom tempo. ito que estava enganada com essa data, pois nela, acabei recebendo o melhor presente, um amor recíproco.

Fim

Agradeço por todos lerem até aqui, tenham uma boa semana. またね！

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