𝑸𝒖𝒆𝒓𝒊𝒅𝒐𝒔 𝒍𝒆𝒊𝒕𝒐𝒓𝒆𝒔 𝒅𝒐 𝑺𝒆𝒎𝒂𝒏𝒂́𝒓𝒊𝒐 𝒅𝒂𝒔 𝑩𝒓𝒖𝒙𝒂𝒔,

𝑺𝒆𝒋𝒂𝒎 𝒎𝒖𝒊𝒕𝒐 𝒃𝒆𝒎-𝒗𝒊𝒏𝒅𝒐𝒔 𝒂 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒖𝒎𝒂 𝒆𝒅𝒊𝒄̧𝒂̃𝒐 𝒊𝒓𝒓𝒆𝒔𝒊𝒔𝒕𝒊𝒗𝒆𝒍𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒆𝒔𝒕𝒆 𝒑𝒆𝒓𝒊𝒐́𝒅𝒊𝒄𝒐 𝒎𝒂́𝒈𝒊𝒄𝒐, 𝒐𝒏𝒅𝒆 𝒐𝒔 𝒇𝒆𝒊𝒕𝒊𝒄̧𝒐𝒔 𝒔𝒂̃𝒐 𝒓𝒆𝒂𝒊𝒔, 𝒐𝒔 𝒔𝒆𝒈𝒓𝒆𝒅𝒐𝒔 𝒂𝒊𝒏𝒅𝒂 𝒎𝒂𝒊𝒔, 𝒆 𝒐 𝒄𝒉𝒂́… 𝒔𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆 𝒇𝒆𝒓𝒗𝒆𝒏𝒅𝒐.

                                  — 𝓦. 𝓢.

Recentemente, um jovem bruxo cuja alma carrega mais coragem do que muitos veteranos de nossa sociedade cruzou as portas do Semanário com um relato que não pode mais ser silenciado. Mikhail, funcionário de alta patente em Gringotes, não veio falar sobre números ou fortunas. Ele veio contar a história de dois testrálios, uma mãe e seu filhote e de como foram caçados como simples objetos de troca. Criaturas que carregam o dom do voo e a sensibilidade da perda foram feridas à luz do dia, na Irlanda, não por monstros… mas por homens comuns. Homens desesperados. Homens famintos. Este não é apenas um artigo sobre tráfico ilegal de criaturas mágicas. É um grito contra a desumanização ou deveríamos dizer, “𝗱𝗲𝘀𝗺𝗮𝗴𝗶𝗳𝗶𝗰𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼”? da vida que compartilhamos com tantos seres mágicos. Por trás de cada presa amarrada, existe um filhote órfão. Por trás de cada asa arrancada, um céu mais vazio. Mikhail não pediu vingança. Pediu justiça. Pediu visibilidade. E mais do que isso: pediu uma mudança de perspectiva. Ele não quer destruir os homens que fizeram isso. Quer impedir que novos homens o façam. A Irlanda, berço de riquezas marítimas e raízes ancestrais, hoje se curva sob o peso da necessidade. Mas a necessidade nunca deve ser desculpa para a crueldade. E é nossa função, de líderes, estudiosos e cidadãos construir caminhos onde a vida seja respeitada, protegida e compreendida. A partir desta edição, abriremos um ciclo de reportagens sobre o tráfico de criaturas mágicas na Europa. Trabalharemos lado a lado com especialistas, guardas, historiadores e magizoologistas para retratar o verdadeiro rosto dessas criaturas e também de quem lucra com sua dor.

                                  — 𝓟𝓸𝓻 𝓢𝓸𝓯𝓲𝓪 𝓜𝓪𝓻𝓲𝓮

Sopram ventos de mudança sobre a Comunidade Bruxa Inglesa. O que outrora era anunciado como uma nova leva de treinamento rigoroso para os Aurores, transformou-se subitamente em algo muito mais sombrio e urgente. O recente atentado cujos detalhes seguem envoltos em mistérios e cujas marcas ainda são visíveis no coração de nossa sociedade alterou completamente os rumos do Ministério da Magia e da própria Ordem dos Aurores. O Ministro Archibald Dumbledore, em pronunciamento solene à nossa redação, foi claro e direto: “𝗢 𝗽𝗹𝗮𝗻𝗲𝗷𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼 𝗿𝗲𝘁𝗼𝗿𝗻𝗼 𝗱𝗲 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗼𝘀 𝗰𝗼𝗿𝗮𝗷𝗼𝘀𝗼𝘀 𝗔𝘂𝗿𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗷𝗮́ 𝗲𝗿𝗮 𝗽𝗮𝘂𝘁𝗮 𝗵𝗮́ 𝘁𝗲𝗺𝗽𝗼𝘀. 𝗧𝗼𝗱𝗮 𝗾𝘂𝗲𝘀𝘁𝗮̃𝗼 𝗹𝗼𝗴𝗶́𝘀𝘁𝗶𝗰𝗮 𝗲 𝗯𝘂𝗿𝗼𝗰𝗿𝗮́𝘁𝗶𝗰𝗮 𝗲𝘀𝘁𝗮𝘃𝗮 𝗲𝗺 𝗰𝘂𝗿𝘀𝗼, 𝗽𝗼𝗿𝗲́𝗺, 𝗼𝘀 𝗱𝗮𝗱𝗼𝘀 𝗲𝘃𝗲𝗻𝘁𝗼𝘀 𝗿𝗲𝗹𝗮𝘁𝗮𝗱𝗼𝘀 𝗮𝗼 𝗹𝗼𝗻𝗴𝗼 𝗱𝗼 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗶𝗻𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗮𝗽𝗲𝗻𝗮𝘀 𝗿𝗲𝗳𝗼𝗿𝗰̧𝗮𝗿𝗮𝗺 𝗺𝗶𝗻𝗵𝗮 𝗱𝗲𝘁𝗲𝗿𝗺𝗶𝗻𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗲𝗺 𝗽𝗿𝗼𝘁𝗲𝗴𝗲𝗿 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗮 𝗰𝗼𝗺𝘂𝗻𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲. 𝗣𝗮𝗿𝗮 𝘁𝗮𝗹, 𝗼𝘀 𝗔𝘂𝗿𝗼𝗿𝗲𝘀 𝘀𝗲𝗿𝗮̃𝗼 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗮 𝗽𝗼𝗻𝘁𝗮 𝗱𝗲 𝗹𝗮𝗻𝗰̧𝗮 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗮 𝗮𝘀 𝘁𝗿𝗲𝘃𝗮𝘀 𝗲 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗼 𝗲𝘀𝗰𝘂𝗱𝗼 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗮 𝗮𝘀 𝘀𝗼𝗺𝗯𝗿𝗮𝘀.” Se antes o rigoroso treinamento dos Aurores consistia em testes de resistência, habilidades mágicas e desenvolvimento estratégico, agora, o cenário mudou de forma abrupta. O que se anuncia nas paredes do Ministério não é mais um simples exercício preparatório, mas sim uma verdadeira caçada. Uma antiga máfia bruxa cujas raízes são mais profundas do que se imaginava veio à tona, lançando a comunidade em estado de alerta máximo. Seus rostos seguem ocultos, seus nomes são sussurros entre becos e vielas, e seus métodos são tão cruéis quanto engenhosos. As investigações seguem a todo vapor, e o novo contingente de Aurores, recém-recrutados não apenas por suas capacidades mágicas, mas também por sua coragem, lealdade e inteligência, já se encontra no encalço destes criminosos. O que era uma preparação se tornou uma missão. O treinamento tornou-se campo de batalha. Ainda não se sabe quem está por trás dos ataques, nem qual é se seu real propósito. O que se sabe, porém, é que o Ministério não descansará enquanto não devolver à comunidade a paz e a segurança que lhes é de direito. A todos os bruxos e bruxas que se levantaram para atender a este chamado, cabem não apenas nossas mais sinceras felicitações, mas também um voto solene de gratidão. Que suas varinhas sejam firmes, que seus corações sejam inabaláveis e que a luz da justiça guie seus os. A Inglaterra Mágica observa, atenta. E, mais do que nunca, precisa dos seus corajosos.

                                  — 𝓟𝓸𝓻 𝓕𝓪𝓯𝓷𝓲𝓻 𝓚𝓪𝓻𝓪𝓼𝓼ø𝓷

“É com orgulho que digo: participei da Grande Convocação dos Montadores de Dragão. Em verdade, estou muito feliz. Todos os participantes são bruxos extremamente qualificados! A primeira etapa foi intensa combates contra montadores veteranos, verdadeiros mestres das magias marciais. Foi como assistir a uma dança entre o fogo e o aço. Naquele duelo, conheci Donomie de Winter. Foi uma honra estar em combate contra uma grande lenda das magias marciais. Tive a sorte de vê-lo em ação e isso por si só já teria valido a convocação. Foi um verdadeiro espetáculo! Uma demonstração de magia e de combate em sua forma mais pura. Ao final, fomos agraciados com a aparição de Breldör, o maior dragão vivo, montado pelo General de Gales, Aubastor. Diante de suas chamas, fizemos o juramento e recebemos nosso firedrake símbolo de compromisso e renascimento. Tenho certeza, voltarei para casa diferente. Queimado, não na pele, eu espero! Mas por um fogo que não destrói, e sim transforma.”

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:scroll: 𝗢 𝗺𝘂𝗻𝗱𝗼 𝗯𝗿𝘂𝘅𝗼 𝗲́ 𝘃𝗮𝘀𝘁𝗼, 𝗺𝗶𝘀𝘁𝗲𝗿𝗶𝗼𝘀𝗼 𝗲 𝗽𝘂𝗹𝘀𝗮𝗻𝘁𝗲 𝗱𝗲 𝗵𝗶𝘀𝘁𝗼́𝗿𝗶𝗮𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗺𝗲𝗿𝗲𝗰𝗲𝗺 𝘀𝗲𝗿 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗮𝗱𝗮𝘀. 𝗤𝘂𝗲𝗿𝗲𝗺𝗼𝘀 𝗼𝘂𝘃𝗶𝗿 𝗮 𝘀𝘂𝗮. 𝗦𝗲 𝘃𝗼𝗰𝗲̂ 𝘃𝗶𝘃𝗲𝘂 𝗮𝗹𝗴𝗼 𝗲𝘅𝘁𝗿𝗮𝗼𝗿𝗱𝗶𝗻𝗮́𝗿𝗶𝗼, 𝗴𝘂𝗮𝗿𝗱𝗮 𝘂𝗺𝗮 𝗺𝗲𝗺𝗼́𝗿𝗶𝗮 𝗲𝗻𝗰𝗮𝗻𝘁𝗮𝗱𝗮, 𝗼𝘂 𝗮𝗽𝗲𝗻𝗮𝘀 𝗱𝗲𝘀𝗲𝗷𝗮 𝗰𝗼𝗺𝗽𝗮𝗿𝘁𝗶𝗹𝗵𝗮𝗿 𝘀𝘂𝗮 𝘃𝗶𝘀𝗮̃𝗼 𝘀𝗼𝗯𝗿𝗲 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗮 𝘀𝗼𝗰𝗶𝗲𝗱𝗮𝗱𝗲, 𝗲𝗻𝘃𝗶𝗲 𝘀𝘂𝗮 𝗰𝗮𝗿𝘁𝗮 𝗰𝗼𝗿𝘂𝗷𝗮 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗮 𝗿𝗲𝗱𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼. 𝗦𝗲𝗷𝗮 𝘂𝗺 𝗿𝗲𝗹𝗮𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝘁𝗲𝗺𝗽𝗼𝘀 𝗽𝗮𝘀𝘀𝗮𝗱𝗼𝘀, 𝘂𝗺𝗮 𝗼𝗽𝗶𝗻𝗶𝗮̃𝗼 𝘀𝗼𝗯𝗿𝗲 𝘂𝗺 𝗯𝗿𝘂𝘅𝗼 𝗻𝗼𝘁𝗼́𝗿𝗶𝗼, 𝗼𝘂 𝗺𝗲𝘀𝗺𝗼 𝘂𝗺𝗮 𝗿𝗲𝗳𝗹𝗲𝘅𝗮̃𝗼 𝘀𝗼𝗯𝗿𝗲 𝗼𝘀 𝗿𝘂𝗺𝗼𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝘁𝗼𝗺𝗮𝗺𝗼𝘀 𝘀𝗲𝘂 𝗽𝗼𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝘃𝗶𝘀𝘁𝗮 𝗶𝗺𝗽𝗼𝗿𝘁𝗮.