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Quantas vezes precisa morrer para entender a razão de não poder morrer?

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𝐓 𝐀 𝐋 𝐕 𝐄 𝐙 𝐔 𝐌 𝐂 𝐀 𝐒 𝐓 𝐈 𝐆 𝐎

   

                        

          

Textos

⠀𒀭ㅤㅤ•ㅤㅤ•ㅤㅤ•ㅤㅤ𝐈𝐍𝐓𝐑𝐎.

Quantas vezes precisa morrer para entender a razão de não poder morrer?-ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ

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Com uma voz forçada pelo ator que causa indiferença, uma divina comédia que satiriza muitos temas atuais e um reportório estranhamente engraçado, mas sério e objetivo em vários pontos, Mickey 17, para mim, se consagra em meu coração como um dos melhores filmes desta última década. Por qual motivo não comentar sobre um filme que satiriza um governo político atual e que, principalmente, mostra o quão insignificante pode ser sua vida ao olhar dos outros se você, em primeiro lugar, não se der o próprio valor. Protagonizado por um famosinho das adolescentes dos anos 2000's e pelos rapazes de 2020 adiante, Robert Pattinson consegue nos entregar um show de estrelismo e atuação neste longa, diria até mesmo que este filme consegue mostrar o ápice do trabalho de Robert.

                            Inclusive, por meio deste conteúdo, vou iniciar uma série de contos e resenhas rápidas, para você leitor iniciante que não tem paciência de ler um artigo de grande porte, voltando as raízes do que de fato é um blog no amino, denominado por mim de #PapoFumaça. Irei inciar uma série de comentários em blogs onde vou expressar alguns pensamentos sobre diversos assuntos de forma rápida, como uma conversa pessoal, onde você será meu ouvinte, mas com local de fala, nos comentários do conteúdo. 🫣

⠀𒀭ㅤㅤ•ㅤㅤ•ㅤㅤ•ㅤㅤ𝐓𝐎𝐏𝐈𝐂𝐎 𝐈𝐈.

Quantas vezes precisa morrer para entender a razão de não poder morrer?-ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ

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Mickey 17 é um filme que acompanha a vida de Mickey Barnes, um rapaz que está afundado em dividas por causa de um amigo que chutou que um dia espaguete dominaria o mercado de alimento e tomaria o lugar de hambúrgueres, para fugir da falência desse chute e não ser morto, o rapaz se alista em um projeto espacial que viza colonizar um planeta que vai gerar vidas de forma natural, não artificial. O irônico é que, aceitando ser um colaborador desse projeto, acaba conseguindo um emprego que morrer é sua jornada de trabalho. Inicialmente, nos primeiros minutos, Mickey enxerga que todas aquelas mortes, sendo um "descartável", é uma punição para ele, pois se culpa pela morte de sua mãe. Morrer das mais variadas formas e jeitos cruéis, ser tratado como um descarte reciclável era um castigo que ele tem que arcar. Bom, era assim que ele pensava. Mickey em meio a toda dor, sabia que sempre que morresse, não seria a última, então de fato morrer para ele, não era morrer, deixar este plano, era nada mais que uma punição que merecia. Em certo momento, onde deixado para morrer e ser criado outra versão dele mesmo, acaba dando errado e Mickey 17 sobrevive — sim, ao todo ele teria morrido dezessete vezes —, entretanto, nesta vez ele acaba sobrevindo e outro Mickey, outra versão dele é criada, assim ele acaba se tornando um múltiplo, que é considerado um crime neste universo. Diante de todas aquelas experiências e cansado de viver daquele modo durante quatro longo anos, ele bota o pé no chão e decide que não quer mais morrer, não quer morrer definitivamente, ele tem medo da morte, mas da morte eterna e não da morte projetada. Sua versão número dezessete é embasbacada, boba e insegura. Em contra partida, sua versão número dezoito é todo o sentimento que ele deseja no fundo do seu coração. Ser alguém explosivo, raivoso, corajoso e de curto pavio. Sua versão número dezoito é o alguém que ele é, que ele esconde dentro de si, ou melhor, podemos até dizer que é alguém que ele foi se tornando durante todas aquelas mortes lunáticas e horríveis. Vivendo novas experiências, criando novas memórias e sentindo novos sentimentos, Mickey (17) enxerga que ele não merece aquela crueldade e que sim, não pode mais morrer, ele tem experiência, ele é único e não é descartável. Seu par romântico, uma humana apelidada de Nasha vê em Mickey o que ele não consegue ver em si mesmo e o ama, independente de cada versão que ele tem. Apaixonado por ela e com um sentimento recíproco, ele sabe que sua morte eterna por causa da Variante múltipla causaria sofrimento nesta mulher, principalmente o vazio que deixaria nela. A forma como a mensagem no filme diz que nossa vida, independente da pessoa, raça, classe social, etc é importante, é narrada de um jeito cômico e sincero. Mostra que devemos nos valorizar e nos dar o respeito, que temos que viver por nós e por aqueles que amamos e nos amam. Sempre alguém amará nossas partes que menos gostamos e mostrará o quão humanos nós somos e que sim, podemos ser compreendidos, mesmo fragmentados.

O filme também brinca com outros temas que achei genial. Como por exemplo, o jeito que o capitalismo não se importa em descartar as pessoas para manter a roda girando e o sistema funcionando, a crueldade do sistema em que vivemos e como isso vai deteriorando a nossa humanidade e senso ético. O filme tem que usar aliens para mostrar o quão horrível o ser humano se torna em busca de poder ou ideologia. Ele também dá um show de sátira sobre a supremacia branca, através da atuação de Mark Ruffalo como o personagem Kenneth, uma paródia do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, da forma mais comediante possível. É bem claro as mensagens políticas que o filme busca pregar, mas não torna caricato e de um jeito alienado. Bong Joon-ho, diretor do filme, soube introduzir e manter de uma forma coesa muito bem as nuances deste longa. O mesmo diretor de Parasita, Okja, memórias de um assassino e muitos outros, famosos pela sua crítica contra sistemas precários e desquerido por partidos políticos de direita ou extremistas, conseguiu, em minha visão, realizar com sucesso essa nova abordagem de comédia, teor sexual e relação sentimental ligadas a morte e toda complexidade humana, uma salva de palmas para este rapaz.

Não diria que o filme é uma obra de arte, um cinema ou filme revolucionário, mas um filme que se torna chiclete e bem divertido. Tá tudo bem, né? Nem sempre precisa ser uma mega produção cinematográfica que vai impactar gerações, o filme cumpre seu papel e torna isso bom, o elenco, a ambientação e todo roteiro é muito concreto e entendível para qualquer público, isso que torna o filme bom. Inclusive, algo que creio ser proposital pelo diretor, foi as referências ao anime Nausicaä Of The Valley Of The Wind, principalmente no design dos Aliens, uma baita referência emocionante e nostálgica. Detalhe extra, o filme também brinca muito com o tráfico de drogas e o uso de químicos ilícitos, independente do lugar em que o ser humano está, sempre vai buscar algo para fugir da realidade. De certa forma, isso está atrelado a nossa complexidade e o patamar de ser consciente que estamos, talvez a burrice às vezes é um porto seguro para vida, do que a preocupação conosco. Não se apegue demais a problemas, não vivemos somente disso, nascemos neste mundo para viver e desfrutar.

⠀𒀭ㅤㅤ•ㅤㅤ•ㅤㅤ•ㅤㅤ𝐅𝐈𝐍𝐀𝐋.

Quantas vezes precisa morrer para entender a razão de não poder morrer?-ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ

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Não vou prolongar, até mesmo porque nem é esse o objetivo deste blog, como disse lá em cima, no primeiro tópico, esse blog é um papo fumaça, que a gente assopra fumando e o vento leva em bora, uma conversa entre amigos. Nem sei também se o conteúdo bateu os limites de caracteres necessários para o destaque, mas se for destacado ou não, vai estar aqui para você dar aquela "lidinha". No final do filme, gostei bastante como mostra a evolução e auto confiança que a versão número dezessete do Mickey obtém, mudando aquele jeito inseguro, mas deixando a bondade e gentileza que o rapaz sempre teve. O filme é uma ficção científica do tipo "Não olhe para cima", os dois são filmes que JOGAM na sua cara a crítica que eles querem dizer em seus subtextos. Inclusive, Mickey foi parar nessa furada por causa do amigo, então faz o que Mickey não fez, não vai na ideia dos outros, meu colega. Seu autêntico o original, okay? Até o próximo #PapoFumaça.

#TeamColumnist

#AscensãoGenial

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O cara peladão ala

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