ℚ𝕦𝕒𝕣𝕥𝕠 ℂ𝕚𝕟𝕫𝕒 𝕀𝕀

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Há um tempo atrás distribui monstros de papel, como cartas

Entre damas e valetes eu sou o coringa

Entre paus e ouros,

Sou mais louco, joguei toda essa merda pro céu,

Me tornei ranzinza sendo julgado,

Jogando cartas de vidro em um mundo cinza,

Foda-se meu outro lado sendo torturado

Descarto meu clarear da mente

Até então estava farto deste quarto

Agora tudo decai, mas vejo de formas diferentes

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A única coisa que restou aqui

Foi poeira de pensamentos

E por mais que pareça ruim, isso me conforma

Tinha toda revolta, mas afundo e não paro

Eu gritei pra este pequeno mundo

Em busca de reparo

Só que a cada vez ele se desfaz mais,

Nem sei o que retrato como paz?

Que se dane, tanto faz o que isso me traz

Não me satisfaz, mas aprendi a conviver

Eu perdi coisas que importavam

E busquei reviver fases,

Eu procurei pela ajuda de Hades

E percebi o que o cinza vem de Moros.

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Em cada bloco foi escrito,

Fui , fui com a dor

Me encantei pela cor

E não sei o que realmente significa amor,

Me tornei escorpião e envenenei a flor,

Destruo este quarto a cada momento

Se isso consideram sofrimento,

Eu digo que não,

Estendi a mão e joguei tinta pra todo lado

Meu ado e presente, ficarei trancado

Neste belo quarto cinza.

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