Sorrisos Embriagados
Sente a escolta, e olha em volta
Segura a cor, e a íris solta
Então volta
Se revolta
Eu já pulei
Não uma, não duas, são três
Eu já deixei, mais de uma vez
Me expulsei e me atirei
Me joguei e me abaixei
Quando me afundei
Não, não acabei
Outra letra que eu deixei
Não completei, abandonei;
Eu me larguei
Tudo queima
O trono reina
Não vou deixar
Ajusta essa postura
Enche o peito e traz a cura
Somos feitos de loucura
Tu não é duro, a vida é dura
E ela dura
Pessoas, amores foram feitos de juras
Com o sorriso mais bonito que o de Judas
Bebidas puras
Falsas loucuras
E falsos sacrifícios
Eu já perdi a carne dos ossos do meu ofício
Vivi de vício
Não é difícil, se viciar na poesia e se encontrar com a própria rima
Eu tenho um cigarro,
Mas não quero fumar
Eu deito na sacada e não preciso me jogar
Eu não li o prelúdio
Roubei um sonho lúcido
Nem era o meu sonho mas pensei que fosse útil
Eu era fútil
Não quero ser o primeiro
Mas também não sou o último
Vivi no meio, poesia vira esteio
Eu já perdi tanta coisa por culpa do meu receio
Acelerei, não, não pisei no freio
Jovens brincam de fumar, depois eu sou estranho e feio
Eu fiz bem feito, já tô de saco cheio;
Não sou perfeito
Tu fez do mesmo jeito
Transformo tudo que leio
Contornando leis, ando pelo meio
A caneta dá metade da aposta
A pergunta gira em torno da resposta
Baioneta que te corta pelas costas
E uma letra que retorna
Você nem mesmo sabe, o lado que te torna
E se torna
Algo maior, algo melhor,
O aprendiz sabe de cor
Depois de guardar rancor
Antes de Arqueiro, eu era Agapenor
E pra mudar isso?
Descobri o que é amor.
{~Arqueiro}•••°°°

Comments (1)
"A caneta dá metade dá aposta" frases que moldam mentes
Parte um(composta por mim(sim, isso é uma colab)): http://aminoapps.vertvonline.info/p/7q1njj