![ALÉM TUMULO. EP. 01-[IMG=299]
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[BICU]POEMA CLANDESTINO.
[IC]Puto, PUTÃO
[IC]Hoje acordei com vontade](https://image.staticox.com/?url=http%3A%2F%2Fpm1.aminoapps.vertvonline.info%2F7173%2F4fb931fe591a2788f89751d61cf96984f1e39785r1-501-480v2_hq.jpg)
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POEMA CLANDESTINO.
Puto, PUTÃO
Hoje acordei com vontade de chingar o mundo
Algum idiota do mundo dos sonhos ergueu meu colchão
Eu cai
Com remelas nos olhos
Levantei só de cueca resmungando foda-ses
ei longe dos cadernos, abri o maço de segunda e falei foda-se denovo pro câncer de pulmão
Mas que porra
Também voltei a falar baixo calão
Mas que merda
Na minha vez na roda da fortuna explodiram a roleta
BOOM!BOOM!
Eu só quero escrever umas merdas
Falar umas bostas
E me ver abrir o poço sem fundo denovo em uma só semana
Já tô de novo sem grana
E tanta coisa ruim aconteceu comigo em abril
Que até parece mentira
Talvez eu estoure uma granada sobre meus pés
Saia voando aleijado pelo espaço e sua imensidão
E antes de morrer de hemorragia
Eu encontre o buraco negro da foto que tiraram esses dias
E seja sugado de vez pra completa escuridão
Depreciação?
Não, Furiosa arte
Uma poesia tão clandestina que pousou em um panfleto de super mercado
Talvez eu esteja preso num anexo da realidade
Tentando colocar um pára-raios no meio da minha cabeça pra acabar com minhas paranóias
As falhas estão aí
Espalhadas no tapete da sala
Eu às encontro só de olhar
Paro na frente de casa, sento na calçada
E vejo pontas de prego saindo pelo asfalto e estilhaços de vidro caindo do céu
Você, assim como eu
Sabe as regras
Conhece o jogo
Já viu os dados caindo
Nôs resta continuar tentando
Falhando e progredindo
Até ganhei meu dia com esse panfleto
Transformei o desespero em cinzas
Tomei um banho e fui pra faculdade
Agradecendo à esse poema clandestino.
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