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![Desafio | 3 Bandos x 3 Músicas-[BC]÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷÷
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[CU]Introdução
[I]
Olá](https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fpa1.aminoapps.vertvonline.info%2F9400%2F31c573d289a1c7251f637c115e8c08407ae7119er1-900-636_hq.gif)
Introdução
Olá, membro da OPBR em pleno 2025! Espero que esteja tudo bem por aí, e se não estiver, que as marés virem logo a seu favor. Bom... pra ser sincero, me dei conta de algo curioso: nunca tinha destacado esse blog por aqui. Pois é, nem eu acredito. Mas hoje decidi mudar isso. Originalmente, criei esse espaço pra falar um pouco sobre Cosplay e Música. Porém, com o tempo (e talvez um pouco de caos criativo), percebi que queria mesmo era explorar o universo musical. E, como as coisas parecem se alinhar quando precisam, o Joe, veio como uma luva nessa fase de reforma do blog.
A proposta do desafio é simples, mas deliciosa: escolher três músicas que combinem com três bandos piratas. Pode ser pela vibe do capitão, pela energia da tripulação ou até pela atmosfera geral do grupo. Com isso em mente, voltei a ouvir algumas faixas que marcaram momentos importantes pra mim, e, ao revisitar as letras, encontrei paralelos bem interessantes com o mundo de One Piece. Então, bora nessa? Vou apresentar as músicas escolhidas e explicar como elas se conectam com cada tripulação. Espero que curtam a viagem!
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Piratas Rumbar
Ode To The Mets
ジョーカー :black_joker:
➤ “Old friends, long forgotten…” — esse verso, como tantos outros em Ode to the Mets, ressoa como um lamento distante, quase submerso no tempo. A música carrega um peso melancólico e contemplativo que se alinha perfeitamente à tragédia dos Piratas Rumbar. A canção não é apenas sobre perdas adas, mas sobre a incapacidade de resgatar o que já se foi, por mais forte que seja o amor ou a memória. Brook, sozinho por décadas no mar, guiado apenas pela risada de Laboon e pela promessa feita ao fim da vida de seus companheiros, se torna um reflexo direto dessa dor silenciosa e resignada. A cada nota da música, parece ecoar a presença fantasmagórica daqueles que partiram, não com rancor, mas com a doçura agridoce das memórias que jamais retornarão.
ジョーカー :black_joker:
➤ No final da música, quando Julian Casablancas repete “Gone now, are the old times…”, há um senso de aceitação dolorosa, como se até a própria esperança tivesse aprendido a sussurrar. Isso casa com a jornada existencial de Brook, que vive não para reencontrar, mas para lembrar. O vazio em seu peito não é apenas literal, mas simbólico: a ausência de tudo que um dia foi lar, calor e vida. Os Rumbar não são apenas um bando extinto, são uma egrégora à amizade eterna, ao riso em meio à morte, à promessa feita em música. Brook não canta apenas por Laboon, ele canta por todos nós que perdemos algo irrecuperável. Como a própria Ode to the Mets, sua canção não busca consolo, mas permanência, um modo de eternizar o que o tempo insiste em apagar.
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Piratas Heart
Achilles Come Down
ジョーカー :black_joker:
➤ “Achilles, Achilles, Achilles, come down, won't you get up off, get up off the roof?” O apelo desesperado que abre a música é mais que uma súplica: é um grito dirigido à alma de alguém dilacerado pela dor. Trafalgar Law carrega em si esse mesmo peso, a perda de sua família, sua terra natal, de Corazon, e da infância roubada pela brutalidade do mundo. Como Aquiles, ele é um herói à parte, moldado não por glória, mas pela tragédia. O conflito interno que Law vive, entre seguir em frente ou deixar-se consumir pela vingança, ecoa perfeitamente no dilema existencial da música. O telhado, símbolo de um ponto sem retorno, é onde Law vive por anos, mentalmente. E a voz que o chama de volta é, talvez, a de Corazon, ou de um futuro que ele ainda não acredita merecer.
ジョーカー :black_joker:
➤ No trecho em que a canção implora “You are loved, you are loved, you are loved”, sentimos o impacto mais profundo da obra. Não se trata de heroísmo, mas de redenção emocional. Law, assim como Aquiles, foi treinado para não demonstrar fraqueza, mas por trás da frieza cirúrgica está um coração costurado por promessas e perdas. Os Piratas Heart não são apenas um bando, são a materialização dessa luta interna, cada membro representando uma parte do mundo que Law decidiu proteger apesar da própria dor. A música, com suas camadas densas e melodia quase litúrgica, espelha a tentativa de Law de ressignificar o sofrimento sem abandoná-lo. “Achilles Come Down” é o sussurro que impede que ele se jogue, lembrando-o, mesmo que em silêncio, que viver, apesar de tudo, ainda é um ato de resistência.
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Piratas do Chapéu de Palha
Big Dreams
ジョーカー :black_joker:
➤ "What the hell you doin', kid? All your dreams are gettin' way too big..." — essa frase, crua e sarcástica, poderia muito bem ter sido dita por qualquer inimigo ou cético que cruzou o caminho de Luffy. Desde o início de sua jornada, ele escuta esse tipo de dúvida: que seu sonho é grande demais, impossível, ridículo. Mas é exatamente aí que reside a força dos Chapéus de Palha. Eles não lutam por ambições pequenas ou convenções. Lutam por sonhos que parecem absurdos à primeira vista, por ideias que ultraam os limites do senso comum. A música Big Dreams captura esse espírito rebelde e inflamado de uma geração que não quer só viver no mundo, mas moldá-lo. E Luffy é a personificação desse impulso, seu riso, sua ousadia e sua fé nos outros são o que o mantêm sempre em frente, mesmo quando tudo parece ruir.
ジョーカー :black_joker:
➤ "They say that I'm insane, I'm outta my head..." — essa afirmação, longe de ser ofensa, soa como um elogio quando aplicada a Luffy. No estágio da sua quinta marcha, há uma intensa sincronia com esse lado mais caótico, insano e biruta, formando o auge da liberdade em poderes que afetam as pessoas e o ambiente em que ele está inserido. É uma expressão pura do que ele sempre foi: alguém que se recusa a se dobrar às regras do mundo, e que acredita que ser livre é mais importante do que ser compreendido. Os Chapéus de Palha seguem esse mesmo como: cada um com um sonho que ultraa a lógica, mas que encontra sentido na coragem de existir. A música celebra justamente esse espírito, o de quem continua lutando, não apesar das dúvidas, mas por causa delas. Porque no fim, os que mudam o mundo sempre pareceram loucos antes de provarem que estavam certos.
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Mensagem Final
Assim chegamos ao fim do desafio proposto, algo bem diferente do habitual. Apesar de simples, fez-me revisitar antigas músicas e até conteúdos de outros tempos. Por isso, meu muito obrigado e parabéns ao organizador. Além disso, quero deixar um apertado abraço para todos os membros do Clube de Wales, a companhia de amigos que mais cresce nesta comunidade, a união mais ativa e sinistra. Até a próxima!
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Comments (33)
Fico muito feliz que conseguiu se com esse desafio, e amei as escolhas de músicas e como sempre, escreve mto patrão
Joeeeeee, tu és um genio. Muito obrigado pela organização
Mds comi palavraksbdkssm
Se divertir*
Responder para: 「 🏴 」: 𝐉ᴏᴋᴇʀ 化 | ft. 𝑨𝑺𝑳
Que issso eu que agradeço por ter feito um blog tão bem feito :blush:
Na minha opnião o Law ficou ruim,se não tivesse a roupa eu nem perceberia que era ele
Só por causa do chapéu?
O 3 ficou bem ruim, o 4 divia ter mostrado a cara , o resto ficou excelente. Principalmente o do rosinante
Por quê achas que o 3° ficou ruim?
Responder para: ҜΔƗĐØỮ • {ĴØҜ€Ř}
Por causa do cabelo n ficou legal
O law é bem gay....
Também acho
A do Corazon ficou muito zuada ;--;
Responder para: DankOP
É o Melhor Cosplay dali.
Responder para: The Black Leg V'S Sanji #Café
Corazon é o meu personagem favorito, mas cada um com a sua opiniao
Responder para: DankOP
N da pra negar q aquele cosplay ficou foda cara ;-;