natural phainomenon.

                     ‹   @   𝖶.𝖾𝗅𝖼𝗈𝗆𝖾 — · ·

     ╶╶──╶──╶    𝖡𝖾𝗆-𝖵𝗂𝗇𝖽𝗈.

#INFINITY

#ConteúdoNeolírico

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𔑏 䑳ꢄ̸. 𝗜ɴᴛʀᴏᴅᴜᴄ̧ᴀ̃ᴏ.   𝇕

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         ٬ :cloud: ̸̫.     A natureza consegue ser, de muitas maneiras, obscura, enquanto ainda age da forma mais esplendorosa possível, pois dentre todas as verdades, essa é a “natureza” dela. Bom raiar do Sol a todos vocês, meus queridos irmãos leitores, como estão? Espero ansiosamente que bem. Eu certamente ei por tempos melhores (e uma hora eles voltarão). Para os que me conhecem, ótimo, para os que não, podem me chamar de Apolo; meu novo codinome de escritor (até parece que é a primeira vez) em homenagem à função subordinada de Gaia, denominada Apolo no game “Horizon Zero Dawn”, a IA subcenciente responsável por reter todo o conhecimento de estudos e cultura das eras da civilização humana. Voltando ao foco, é um prazer tê-los aqui. irável e ávido, procurei apresentar a vocês algo de essência bela e interminável, algo que vocês conhecessem, algo que tivessem sentido na pele e vivenciado com alegria ou tristeza, e eu não pude achar coisa melhor do que eles: os fenômenos da natureza, dos quais todos podem ser afligidos com sua beldade ou terror. Outrora, eclodidos num mundo inóspito, fazem parte de um sistema complexo e conectado, o planeta Terra. Explorarei com coragem eventos excepcionalmente fabulosos em toda a sua descrição, e que, de tão raros, só am a ocorrer em ambientações e situações distintas, e até mesmo em eras muito distantes umas das outras. Este é um campo de estudos repleto de discórdia e união, onde a beleza e o caos se encontram no limiar da chamada “ordem natural”, será a natureza desses fenômenos puras fatalidades ou naturalidades na vida terrena? Adentrarei e, por minha própria conta, saberei.

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𔑏 䑳ꢄ̸. 𝗙ᴇɴᴏ̂ᴍᴇɴᴏs .   𝇕

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         ٬ :cloud: ̸̫.     No contexto histórico atual, são eventos frequentemente imprevisíveis na natureza, conforme definido por acadêmicos. Causados por diversas circunstâncias, através delas podem ser apreciados ou evitados. São chamados de “naturais” por fazerem parte do ciclo comum na Terra, isso significa que, independentemente do que aconteça, suas origens emergem de um tempo outrora antigo, e sem qualquer intervenção humana. Suas manifestações serão exemplificadas no próximo tópico, aqui, iremos firmar uma compreensão mais objetiva do que esses fenômenos realmente representam ao mundo.

Podendo ser denominado como uma ocorrência inevitavelmente necessária no ciclo natural do planeta, os fenômenos da natureza são divididos conforme a área em que eles ocorrem: os geológicos com ligação à Terra, os astronômicos à atmosfera, os meteorológicos aos céus, os biológicos à vida, e assim continuamente. A partir daqui, já podemos ver que são muitos eventos com diferentes manifestações de iniciação, com capacidades estarrecedoras ou encantadoras de causar desespero ou fascínio aos olhos dos mortais. Eles fazem parte do que eu chamo de "cotidiano planetário", pois, assim como as espécies alojadas nestas terras aos longos das eras, o planeta em que vivemos poderia ser dito como uma “entidade complexa que abrange a biosfera, a atmosfera, os oceanos e o solo da Terra”, tal como dizia James Lovelock. A ocorrência deles por parte de uma visão sistemática de eventos fabulosos e desastrosos nos revela que são parte de algo maior, na verdade, eles são complementos desse “algo maior”.

Além disso, pode-se observar como a origem do termo “fenômeno” é criativa. Tendo raízes etimológicas na antiga Grécia, ela é chamada de “phainomenon”, e possui um verbo que a relaciona ao significado objetivo de “aparecer”, “ser visível”, ou em outra ligação verbal, “vir à luz”. A palavra em si significa a materialização do imaterial, a agem do irrealista para o realista, da imaginação para a realidade, algo que toma uma forma e se manifesta ao universo. É bem abrangente quando se fala de que aspecto o “fenômeno” vai se encaixar, mas aqui englobamos áreas como a biologia e a meteorologia. Entendemos o evento, mas já suas manifestações, a maneira como se iniciam, por outro lado, requer um aprofundamento maior, vamos em frente.

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𔑏 䑳ꢄ̸. 𝗠ᴀɴɪғᴇsᴛᴀᴄ̧ᴏ̃ᴇs.   𝇕

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         ٬ :cloud: ̸̫.     Nosso planeta é incrivelmente complexo, e todos os eventos estão sutilmente interligados por uma cadeia de causa e efeito. O famoso “Efeito Borboleta” está sempre ativo, e, para mim, ele age como uma lei da natureza impenetrável e impermeável, por todo o sempre. Um fenômeno natural se inicia através de diversas ou poucas circunstâncias, essas que estão interligadas a como outros elementos no vasto ambiente agem entre si. Um exemplo prático: para um trabalhador receber seu capital, é necessário que os clientes aumentem a demanda da empresa comprando o produto que ele vende. Com isso, o chefe receberá uma quantia significativa de dinheiro e ará o salário aos seus funcionários. É importante entender que a manifestação de um fenômeno natural requer um processo complexo que pode intensificar ou diminuir suas características — estes relacionados à tempestades, tsunamis, terremotos etc.

Obviamente, tentarei me aprofundar no que pode levar à ocorrência de um evento natural, isso requer uma dedicação de tempo maior e um estudo mais profundo. Focarei exclusivamente no momento inicial, seguido da continuidade da materialização do fenômeno sobre o mundo, onde a beleza caótica se revela e prossegue espalhando sua exuberância. Abordarei de modo preciso como os eventos iniciam, e de forma resumida, o que acontece depois que se formam. Listei eventos extraordinários que certamente os farão se sentir minimamente interessados, e até mesmo intrigados. Dessa forma, prosseguiremos rumo à magnificência deste blog, espero que gostem.

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@ : A marvita é... opa, marvita não. A bioluminescência é um fenômeno biológico desenvolvido por seres vivos e conhecida por emitir uma luz azulada bela, criada por reações químicas. Há uma molécula chamada “luciferina” na composição orgânica das criaturas bioluminescentes. Quando estas moléculas perdem elétrons através da oxidação, uma enzina com o nome de “luciferase”, também presente nos corpos desses seres, age como um acelerador do processo da oxidação da luciferina. O evento então possibilita a liberação de energia, que é a emissão de luz bioquímica visível aos olhos dos seres vivos. Embora muitos pensem que esse fenômeno só ocorra em poucos lugares no globo, a verdade é que ele acontece em muitos locais, especialmente em praias, como no Brasil. O que convém saber é que diversos tipos de organismos podem emitir luz através da bioluminescência, seres aquáticos, como as águas-vivas, são um exemplo disso, fora elas também temos certos insetos, fungos, bactérias, entre outros — aliás, uma curiosidade muito interessante é que o brilho que os vagalumes emitem vem da bioluminescência, uma coisa da qual tenho certeza que muitos não sabiam. Assim como diversos fenômenos e suas variações, a luz emitida por esses organismos também muda de acordo com as características deles. Como dito no início do texto, a bioluminescência é uma habilidade proveniente da evolução das criaturas para diversos propósitos, como caça, camuflagem e a comunicação, vocês têm que concordar, coisas brilhantes sempre são atraentes.

Focando em encontrar praias e lugares onde esses organismos vivem, indico-lhes visitar a praia da Tasmânia, localizada na Austrália, além de San Diego, na Califórnia dos Estados Unidos, ou até mesmo aqui no Brasil, na Ilha do Cardoso e na Praia do Embaré, ambos situados nas regiões de São Paulinas. Dessa forma, é importante ressaltar que a bioluminescência decerto não oferece riscos mortais ou até levianos à saúde humana, isso na maior parte do que se tem conhecimento. Convém ter cuidado e tomar prevenções, pois certos organismos podem oferecer a produção de substâncias tóxicas e preocupantes para o corpo humano. Tudo mais, não é algo no qual se deve dar tanta atenção, são poucos os casos de perigos dados por essas criaturas. Em certas praias, onde através do movimento ou do toque, os efeitos da bioluminescência se iniciam, tocá-las não produz sensações anormais, é como se fossem a própria água do mar, leves e fluidas.

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@ : Arco-íris são conhecidos pelo arco cruzando o céu repleto de cores e interligado ao solo, criados pela combinação da chuva e do Sol, destacam-se pela beleza e significado bíblico. Contudo, existem outros tipos de arco-íris nos cenários da natureza, o que irei apresentar é extremamente raro de acontecer e muito fenomenal. “Arcus Igneus” (nome dado por mim), arco-íris de fogo em português, é um fenômeno da natureza qualificado como distinto pela precisão das condições necessárias para o seu surgimento. Pode acontecer durante o dia, quando o Sol está posicionado acima dos 58 graus de altitude sobre um céu com nuvens cirrus — nuvens essas que, por conta da altitude elevada, formam-se pela água sólida transformada em cristais de gelo. A luz solar se choca com os cristais e refrata, como um prisma, dividindo todos os tipos de luzes solares. A partir desse momento, a refração luminosa se expande formando um arco circum-horizontal colorido. Dependendo da forma da nuvem e da quantidade de cristais de gelo que dobrarem a luz solar, não nasce um prisma de cores com a aparência exata de um arco, pode ser diferente, com aparências deformadas. Catalogado como um evento climático raro devido aos elementos necessários para o seu nascimento, o arco-íris de fogo dura menos de 10 minutos, e ver sua formação é uma das experiências mais louváveis na vida de um amante da natureza.

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@ : Criados num mundo onde a vida ainda lutava para existir, vulcões são a essência da fúria de Gaia. A estrutura terrena de nosso planeta possui camadas: crosta terrestre, manto (superior e inferior) e núcleo (externo e interno). Na camada abaixo de onde vivemos, existe uma quantidade exorbitante de material sólido, como as rochas, além disso, a temperatura e a pressão exercidas no interior do planeta, devido ao decaimento radioativo — que é a modificação de átomos radioativos instáveis em átomos da mesma origem —, mas, com a mudança para uma natureza mais estável e equilibrada, derretem as rochas e criam o magma fervente. Este que em sua definição puramente física é a fusão de rochas, minerais e partículas sólidas pela pressão e temperatura alta formando um elemento predominante complexo e agressivo. Os vulcões são literalmente túneis, buracos, chame de "fissuras", na nossa crosta terrestre, eles interligam o interior e exterior do nosso planeta, e, através deles, o magma é expelido causando um fenômeno natural magnífico, a erupção vulcânica. No entanto, para que isso ocorra, é necessário que o magma fervente esteja massivo e excessivo nas proximidades limitantes das placas tectônicas. Uma quantidade intensa deste elemento causa uma perturbação na câmara magmática subterrânea, que é praticamente um contêiner que retém o magma criado no manto do planeta. O "contêiner" está curiosamente ligado a um poço que sai na superfície, ou seja, o vulcão. Quando ele atinge uma quantidade extremamente alta do elemental magma, ele "explode", e para qual lugar é direcionado? Sim, exatamente, para o único caminho "disponível", e a partir disso, a erupção ocorre. É possível saber quando elas vão acontecer e se precaver avidamente, tal por meio das atividades sísmicas, liberação de gases poluentes e as fontes termais — é claro que essas coisas também podem ser denominadas como as fases de um vulcão. Quando a cratera explode ferozmente em magma, agora recebendo a titulação de “lava”, está exposta ao ar e ao vapor d'água, causando a perda de seus gases e um aumento repentino de temperatura, expelindo gases e os chamados "piroclastos" para todas as direções, sendo estes: cristais, rochas e lapilli. A lava escorre da grande montanha em chamas, por vezes por meio de fissuras menores vindas das chaminés secundárias, e altera por completo o ambiente no qual atinge, pois, além de cobrir todo o solo com o seu estado solidificado em rochas vulcânicas, ele modifica todos os componentes biológicos dali, matando-os ou os evoluindo.

Existem vulcões incrivelmente poderosos, como o Krakatoa, o que uma vez teve os seus temores ecoados por grande parte do planeta, e o Tamu Massif, o maior vulcão da Terra, submerso nas águas do Pacífico, que só fica atrás do imponente Olympus Mons, um vulcão localizado em Marte e nomeado o maior de todo o Sistema Solar. Tamu Massif possui uma extensão territorial de 300.000 quilômetros quadrados, os acadêmicos pensaram que era uma união de vários vulcões num único lugar, mas depois de estudos e comprovações, chegaram às conclusões de que fora um único vulcão, inativo obviamente, e que continue assim. Existe uma cadeia de vulcões localizada nas redondezas do Oceano Pacífico, o chamado “Círculo de Fogo”, ele vai do extremo sul da América do Sul cobrindo toda a costa do continente americano, atravessa o mar antes de chegar nas terras do Alaska e se extende em diversas ilhas da Ásia e Oceania, no centro deles está o vulcão havaiano e o próprio Tamu Massif.

Convém lembrar que há distinções no modo de como o vulcão entra em erupção e de como esse procedimento ocorre. Primeiramente, as erupções possuem estágios divergentes e que são imprevisíveis para a civilização humana. Elas podem ser suaves, como os “vulcões escudo”, podem ser dispersas, como os “vulcões fissuras”, ou podem ser extremamente explosivas como os “estratovulcões”, na exemplificação deste subtópico eu tratei de desempenhar a ocorrência deste último. Inesperadamente saibam que existem outros tipos de vulcões, tanto em relevo como na exposição dos piroclastos. Independentemente de que forma ele se revele ao mundo, sua idade aqui varia de milhões a bilhões de anos de existência, muitos morrem na pós-erupção, outros continuam dormindo por séculos até que por meios desconhecidos sejam acordados com fúria.

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@ : Fria e adorada, mais de metade da população ama a neve e tem o desejo ardente de conhecê-la e tocá-la. Sabemos que elas só nascem em circunstâncias propícias, como a temperatura do ar abaixo de zero grau Celsius e uma umidade estável, ademais de só ocorrerem nas regiões elevadas e médias do planeta, aos extremos sul e norte. As frentes frias são levadas pelas massas de ar ou correntes marítimas das zonas com a temperatura mais negativa do planeta, quando chegam em determinados territórios — sejam estes frios ou quentes — o ar úmido se congela, fazendo então a água evaporada nas nuvens congelar, criando os cristais de gelo, esses que consecutivamente caem em forma de precipitação na Terra.

Conforme o fenômeno climático se inicia, a queda dos cristais de gelo consecutiva cria acúmulos de neve em todos os lugares habitados ou inabitados, criando um isolamento térmico favorecedor para plantas e os demais seres vivos. Ademais, ajuda muitas espécies de animais e prejudica fortemente os humanos. A visão de uma nevasca pode ser confortante ou mortal, pois assim como existem chuvas e tempestades, também há variações no quão poderosos esses eventos podem ser.

A chamada “nevasca violenta” é caracterizada por uma amplificação além dos limites da composição de uma nevasca comum, ou seja, os eventos necessários para a formação do fenômeno tendem a ser fatalmente extremos, duplicando as capacidades das nevascas — como queda de neve intensa, frio extremo, ventos fortes e visibilidade baixa — de uma forma na qual prejudica não só os seres vivos, como todo o ambiente em que vivem. Notavelmente, existem países que por eras viveram com esse fenômeno e seus danos duradouros, suas capacidades evolutivas os tornaram adaptáveis às poderosas nevascas que os atingem, usando delas até mesmo como meios de diversão. O conforto proporcionado pela visão de uma nevasca é incrivelmente único, sentir o frio te tocar por dentro e por fora deve ser majestoso, bem como sua beleza simples e inissível.

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@ : Para os amantes de um céu repleto de nuvens escuras com uma brisa calmante que vêm do horizonte distante para mandar uma única mensagem: a chuva se aproxima. O fenômeno meteorológico da tempestade é complexo, ela por si só é imprevisível, bem, tudo na natureza é. Assim como uma semente germina e se torna uma grande árvore, é necessário um ciclo para que a tempestade ocorra, bastante interessante por sinal. Quando tratamos de desempenhar uma explicação sucinta do fenômeno tempestade, primeiro temos que entender que existe uma conexão pormenorizada entre a atmosfera e a natureza terrena, é como uma rede de compartilhamento de informações modernas. A água sobe, a chuva cai. A formação de uma tempestade possui fatores atmosféricos específicos, como a energia dos raios solares que aquecem a Terra e evaporam as partículas de água, a umidade sobe aos céus e junto das diferentes variações na temperatura e na água evaporada em diferentes elevações contribuem, nasce formação de nuvens Cumuluninbus. Elas retêm uma grande quantidade de umidade, em seus interiores ocorre o processo de condensação, que resfria a água acumulada fazendo com que ela se torne gotas de chuva, essas que todos gostam de se refrescar. Quando a grande nuvem escura cai sobre uma determinada área, ondas de vento fortes o bastante para empurrar grandes massas começam a correr, podendo dar vida a intensos vórtices de vento, como os ciclones e os tornados. Os sons de trovões soam dos céus aos ouvidos de quem podem ver os raios brilhando no interior das nuvens e até mesmo caindo em certos lugares na superfície. É um fenômeno brutal, mas, ainda assim, belo.

A tempestade se sobressai à chuva, ela é um fenômeno conhecido por intensificar brutalmente todas as características de uma chuva comum. Isso referente aos raios, ventos e trovões, além da grande quantidade d'água que engole os céus e a terra, devastando ou prejudicando tudo o que encontram. Ademais, a existência de outros tipos de tempestades certamente merecem ser citadas. Aquelas que possuem uma atividade elétrica intensa são chamadas de Tempestades Elétricas, as que envolvem uma precipitação fria gerando granitos denominam-se de Tempestades de Gelo, e é claro, estas também podem ser simplesmente as características de uma grande tempestade, desse modo, não deixam de ser encaixadas como tipos únicos. A priori, alguns devem ter pensado na temerosa tempestade de areia, todavia, esta merece um subtópico único.

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@ : Um fenômeno denominado como fatal e preocupante, formado num cenário subaquático, o “Dedo de Gelo” é um evento incrivelmente delicado. Mas nem tudo o que dizem sobre ele é verdade, no mínimo, é um exagero desnecessário. A delicadeza deste fenômeno está enraizada tanto na sua formação como na continuidade dele, poderia ser descrito indiretamente como uma camada de gelo fina que a qualquer mínima perturbação, tem sua estrutura desregulada. O evento se inicia através do ponto de congelamento sobre a superfície do lago ou do objeto submerso, ou seja, quando chegada a temperatura de 0 graus Celsius, onde a água altera o seu estado de líquida para sólida, a partir daí o gelo nasce e produz uma estrutura em forma vertical, que continua a seguir um curso indeterminado. Além disso, tanto para iniciar como para se manter, o "Dedo de Gelo" necessita de condições específicas, como a temperatura baixa, uma brisa estável e a água mantendo a mesma força de correnteza. Caso uma dessas coisas — seja a temperatura, o vento ou a força da água — mude, o fenômeno se encerra. É estritamente necessário que essa ordem se mantenha para que o ”Dedo de Gelo” continue a seguir um curso.

Todavia, o exagero citado antes sobre esse fenômeno precisa ser reparado, ele reflete a crença de que “tudo que o Dedo de Gelo toca é inevitavelmente congelado”, o que se revela como um exagero tremendo, pois ele não tem a força nem os componentes necessários para fazer isso de uma forma “mágica”. O que na verdade se mostra como um fato é o congelamento dos organismos orgânicos no fundo do mar, esses tocados pelo mesmo enquanto este faz o seu curso. Teoricamente, caso os efeitos de criação e continuidade do fenômeno sejam potencialmente maiores e mais perigosos, ele pode sim congelar estruturas maiores conforme segue o seu caminho, mas o fenômeno que conhecemos não faz e nem é capaz da tal feito.

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@ : Voando ao espaço, nos encontramos agora com correntes de luzes cósmicas intensas e fascinantes. Sua criação é uma pura demonstração de poder cósmico. Atiradas da grande estrela centrada no nosso Sistema Solar para a Terra, os prótons e elétrons chamados de "ventos solares" chocam-se com o nosso campo magnético e são levados para as regiões polares devido aos cursos magnéticos. A invasão deles nas camadas da atmosfera e suas colisões com os átomos e moléculas dos gases causam uma excitação que pode ser descrita como um aumento abrupto de energia dos mesmos. Quando os elétrons voltam ao normal, liberam os fótons de luz que dão vida às cores da aurora, essas que vão depender da coloração provida da altitude e dos gases que colidiram. O oxigênio, dependendo da altura, dá vida ao vermelho, verde e roxo, já o nitrogênio provém as cores azul e violeta. Notaram a necessidade de apresentar uma série de etapas para a formação das auroras? Certamente, digo com fervor que elas são bem mais complexas que muitos tipos de fenômenos na nossa Terra. Elas literalmente "quebram" as coisas. A conexão entre o magnetismo, gases atmosféricos e o vento solar é demasiada interessante, pois elas não mantêm uma estabilidade contínua, e é isso que faz com que as auroras dancem nos céus. As variações de proporção entre seus fatores de formação influenciam na forma de como são apresentadas e compreendidas aos olhos humanos. Por conta dos polos magnéticos, as auroras só acontecem nas regiões do extremo sul e extremo norte, pois são atraídas pelo magnetismo, as gloriosas luzes do Ártico e da Antártica.

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@ : Extremamente raro e imponente, o fenômeno meteorológico chamado por mim de “Raijin's Arrival” consegue propiciar um dos cenários mais perfeitos numa vida humana, e eu vos digo algo fascinante, meus olhos foram abençoados com a visão desse evento. Academicamente chamado de “Tempestade Elétrica”, o fenômeno ocorre em regiões na atmosfera onde uma instabilidade vinda de diferentes estados do ar se encontram, o úmido e quente. O deslocamento sem direção do ar quente faz com que ele esfrie e condense, contribuindo precisamente para a formação de nuvens cumuluninbus, essas que são a ascensão do que é chamado de "carregamento elétrico". Um raio é criado a partir da colisão das partículas de gelo nas nuvens, esse choque gera as cargas elétricas que se dividem em pontos inferiores e superiores nas nuvens, ou seja, carga negativa nas partes inferiores e carga positiva nas superiores. A diferença intensa entre as duas cargas de energia dá vida à descarga elétrica, o próprio raio. Decerto, isto é o que acontece nas tempestades elétricas: a acumulação extrema de cargas de energia opostas gera uma porção exorbitante de raios que ficam por minutos liberando quantidades de energia imensas em suas diferentes formas. Embora seja um fenômeno que ocorra por instabilidades na atmosfera, as tempestades elétricas fornecem uma contribuição incrível para o planeta Terra, como a formação e manutenção da camada de ozônio. Quando acontecem, as descargas elétricas oxidam o nitrogênio natural e os modificam ao NOx, óxidos de nitrogênio, as correntes ascendentes da tempestade elevam esses óxidos para a estratosfera, que dali em diante fazem o que "foram feitas para fazer". Convém citar que elas também amenizam o calor do planeta por meio do regulamento térmico procedente da liberação estarrecedora de energia das descargas elétricas, o efeito fixo são as massas de ar quente levadas a diferentes lugares frios no globo, um tipo de troca "justa". Ademais, devemos reconhecer o quão estupendo esse evento é.

Há um lugar no continente americano onde este fenômeno ocorre de uma forma natural, sendo situado numa lagoa da Venezuela chamada “Maracaibo”, esta rodeada por uma cordilheira, sendo o ponto foco do encontro dos ventos alisados do norte e dos úmidos do mar do Caribe. A umidade gerada pelo lago em combinação com o ar levado pelas montanhas — que pela topografia formam um tipo de caminho onde o vento é levado naturalmente — cria o ambiente perfeito para a formação de nuvens cumuluninbus, que por meio dos efeitos atmosféricos geram a criação e oposição das descargas elétricas, iniciando então um fenômeno natural majestoso. Os Raios de Catatumbo, como é chamado pela internet, não se diferenciam das tempestades elétricas quando se trata dos aspectos de composição, mas sim quando se trata à naturalidade do acontecer, pois ele só é dessa forma devido ao ambiente que tem todos os componentes para sua formação, de resto ele é a mesma coisa do fenômeno comum.

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@ : Uma intempérie correlacionada ao próprio ecossistema natural certamente é um elemento visionário para qualquer cenário apocalíptico. As perturbações arenosas eclodem por meio de circunstâncias específicas e mortais, e só acontecem naturalmente em partes únicas do globo terrestre — como nos vastos desertos da África e da Ásia. Nas regiões caracterizadas por terem um solo seco e mínima capacidade de chuva, os ventos podem atingir velocidades grandemente intensas, devido às diferenças de pressão atmosférica causadas pelas regiões de alta e baixa pressão do ar, causando assim uma perturbação nos terrenos que atingem e elevam milhares de partículas de areia aos céus. Esses minúsculos grãos se espalham pelo ar e formam uma grande nuvem que se extende conforme mais grãos de areia se unem ao "enxame". Como o responsável pela criação do evento foi a intensidade dos vendavais, eles são os mesmos que levarão as nuvens de areia para diferentes direções. Tanto a capacidade de expansão da tempestade, como a locomoção dela, está voltada a quanto o acúmulo de partículas de areia cresce e a que velocidade os ventos internos e externos correm. Dependendo destes dois fatores, a tempestade pode ser fatalmente perigosa para os habitats não adaptados à ela, como as florestas e metrópoles. As nuvens de areia podem ser pequenas ou assustadoramente grandes, indo de metros a quilômetros e sendo vista por bom olhos à distâncias longínquas, como se fosse uma entidade se aproximando para prejudicar tudo que encontra. Portadoras de grande poder destrutivo e denominadas como “calamidades", possuem a capacidade de afetar negativamente uma complexidade de coisas e seres.

Há uma cena no filme “Mad Max: Estrada da Fúria”, onde um dos personagens principais tenta despistar seus perseguidores entrando numa poderosa e brutal tempestade de areia, o que deixa os espectadores impressionados é o seu grande tamanho, e pior, os tornados catastróficos de areia densa que se formam aos montes no interior da tempestade. Bem, é, de fato, uma cena excepcionalmente maravilhosa, no entanto, é totalmente fictícia. A formação de grandes tornados não é possível devido à sua natureza ser totalmente ligada às tempestades da chuva, no entanto, devem entender que não é impossível, só é bastante difícil de acontecer.

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@ : As cachoeiras submersas apresentam uma "inconsistência" um tanto interessante, como a água pode se mover... debaixo dela mesma? Deixe-me explorar e explicar tamanha preciosidade a vocês. Única e ilusória, a cachoeira de Chamarel é localizada nas Ilhas Maurício do Oceano Pacífico, e sua origem e essência são um tanto doidas (para mim, claro). Para começar, saibam que tudo é uma ilusão, não há realmente água se movendo dentro dela mesma de uma forma distinta. O conhecimento acadêmico afirma a origem de fontes subterrâneas e fendas nas rochas da costa, lugares esses onde a água emerge e flui para baixo do oceano, mas de uma maneira natural, com um fluxo totalmente comum. A ilusão criada dá a entender e visar uma cachoeira submersa, como se a água, de alguma forma, estivesse descendo para o buraco por meio de uma corrente única, o que de fato não acontece. O que torna os espectadores certos de verem uma cachoeira são os aspectos do ambiente, no geral responsáveis por criar uma ilusão de movimento, como: luz solar, refração e o reflexo da água. Outrossim, as condições atmosféricas são de intenso necessárias para a realização desse fenômeno óptico ilusório. É preciso que todo o domínio aquático e superficial esteja em demasiado equilíbrio, a perturbação e anulação dos efeitos do fenômeno podem acontecer através dos ventos, ondulações no mar, pureza da água, refração da luz e até mesmo a posição do Sol e sua incidência podem afetar tristemente este evento incrível.

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𔑏 䑳ꢄ̸. 𝗣ᴇʀsᴘᴇᴄᴛɪᴠᴀ 𝗛ᴜᴍᴀɴᴀ .   𝇕

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         ٬ :cloud: ̸̫.     Como algo pode ser chamado de belo ou feio? Como um animal selvagem pode receber o veredito de ser um assassino mesmo habitando em seu lar natural? Como o fogo, que pode esquentar a friagem dos desafortunados e iluminar seus olhos na escuridão da noite, pode ser visto como um catalisador do puro caos? Eis a questão, a perspectiva do indivíduo irá determinar sua reação a um evento na realidade. Alguém que teve sua cidade afligida por fortes ondas de vento irá inevitavelmente reclamar com essas últimas por derrubar suas roupas do varal, já alguém a dois quarteirões dali estando caminhando no campo poderia simplesmente dizer palavras confortantes enquanto contemplava a esbelta natureza do ar tocar o seu corpo. As titulações sobre determinadas coisas mudam a partir da causa e efeito postos sobre elas, um exemplo batido mas que serve para desempenhar o propósito principal deste tópico. Como já teria dito, os fenômenos fazem parte do ciclo da natureza, são partes de um todo, como pilares, e por isso, são vistos como eventos comuns.

Para reforçar esta ideia, imaginem toda a Terra como uma grande máquina repleta de funções e componentes, “engrenagens” sempre em constante movimento para que a grande máquina funcione de uma forma estável e segura, os fenômenos naturais agem assim, destruindo, moldando e recriando tudo que tocam. No entanto, existe uma divergência aqui; quando esses eventos afetam negativamente as civilizações humanas, eles são classificados como altamente perigosos e instáveis. De eventos de pura beleza, constituintes a alterar a geologia e atmosfera das zonas em que acontecem, modificam-se à catástrofes naturais, que destroem em súbito a vida de centenas, suas casas, grandes edifícios de trabalho e muitas outras coisas, tudo consumido pela “ruína”. Eles não deixam de ser fenômenos naturais, mas também não são menos que "aniquiladores" e "apocalípticos". A visão sobre o acontecimento muda quando aquele que o presenteou foi prejudicado, isso é algo visivelmente comum em nossas vidas, mas que se encaixa em diferentes contextos.

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𔑏 䑳ꢄ̸. 𝗖ᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ .   𝇕

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         ٬ :cloud: ̸̫.     Em suma, foi um imenso prazer ter estudado e me aprofundado no tema deste blog. O meu desejo era aprender e ensinar, e sinto que concluí esta meta com exatidão. Em virtude do meu esforço, espero muito que tenham gostado de partilhar desse conhecimento tão incrível comigo. Essa área de estudos repleta de mistérios e teorias nos deixa mais prontos a entender e aceitar o quão majestosa e única é a natureza do nosso planeta, o quão complexo é a conexão que ela tem conosco e consigo mesma. Os fenômenos naturais são um dos muitos meios de compreender o funcionamento do nosso lar, e melhor, de poder fornecer meios para que ele continue a agir naturalmente. Eu sei, eu sei, faltaram eventos muito conhecidos como o furacão, tsunami e terremoto, no entanto, foquei naqueles que mais me trazem fascínio. Outra coisa, sabemos como a situação do nosso planeta anda difícil, desse modo, é bom lembrar que quem pode deixar de existir ou ser fatalmente prejudicado somos nós, a raça humana. A Terra sobreviveu a inúmeras catástrofes, essa será mais uma na grande lista.

Assim, novamente gostaria de agradecer a todos que se dedicaram na leitura desse conteúdo. Foi um prazer ter me esforçado para fazer tudo isso, de verdade, eu sinto orgulho e prazer ao olhar o quão dedicado eu fui a fazer isto. Parabenizo o editor Allan pela edição maravilhosa, assim como também agracio a paciência dos analistas da staff. Até a próxima, meus amigos leitores.

Prod.