[TD] :book: ,, délfinio ㅡ hyunghyuk

🗓 14 . 06 . 19 ┊＠sasa w⌀rld :love_letter:

ꪝꫀlᥴo꧑ꫀ!¡

ꜜ﹫click here to enter. ₊✧

. . . . . . . . :wind_chime: . . . . . . . .

Oi bebês, olha eu aqui de novo trazendo mais uma histórinha pra mexer com o coraçãozinho de vocês!

Bem antes de ir direto para história como de costume, queria deixar aqui alguns avisos e recomendações também, para uma melhor experiência.

• É um imagine com os meninos na era de all in, Hyungwon e Minhyuk a protagonizam.

• A história faz menção a homofobia, violência e também tragédia, se você se considera alguém sensível, recomendo que não leia.

• A história em si não influência a cometer tais atos (violência e prática de homofobia).

• A história está no ado, onde Coréia do Sul está ando por um regime militar.

• Nada disso é real ou realmente aconteceu de modo em que eu falei, é tudo fictício.

E para uma melhor experiência, recomendo pegarem seus fones de ouvido e escutarem essa música.

Agora sim, sem mais enrolação, espero que gostem!

Boa leitura!

Coréia do Sul, 1973

Houve uma época em que eu jurei a mim mesmo, nunca mais me envolver com ninguém.

Nenhum tipo de envolvimento mesmo.

Tanto amizade quanto qualquer outra coisa.

Não podia deixar que alguém mais fosse machucado por minha causa.

Todos sabiam meu fim.

Mas então, eu conheci você.

O garoto do Norte, que fugiu de tão longe e veio para um lugar igualmente perturbador.

O rádio tocava alguma música alternativa de época, cortada em milhares de partes por ainda estarmos em um regime militar.

Você andava pela vila com uma cara fechada.

Seus cabelos brancos que tampavam os olhos lhe davam uma feição única.

Uma aura angelical.

Todos os dias, no mesmo horário.

Eu não podia tirar meus olhos de você.

E você então pareceu ter percebido, depois de 1 semana inteira te encarando.

Eu havia prometido nunca mais me envolver com ninguém.

Mas você apareceu.

Inferno!

Como não me envolver?

Começamos a conversar todos os dias, enquanto dávamos voltas pela vila.

Meu pai escutou boatos de que você era gay.

Disse para me afastar de "pessoas como você".

No dia seguinte, ele nos viu juntos, conversando em frente sua casa.

O tapa que você havia recebido no rosto doeu em mim, mas você não teve reação nenhuma.

Eu entendo, meu pai era um tanto rígido, por ser o bispo da igreja. A imagem de seu sucessor era tudo a ser zelada.

Mais uma vez, meu pai mandou me afastar.

Dessa vez decidi seguir seu conselho, não sei o que aconteceria com você se eu continuasse.

Você me encontrou na janela de minha casa, como eu costumava ficar, ao ouvir uma música na rádio, olhando o movimento da vila.

Você me beijou.

Eu estava perdidamente apaixonado por você.

Você parecia retribuir esse sentimento.

amos o resto do tempo que ainda tínhamos juntos, enquanto meu pai não estava em casa. Terminamos o que havíamos começado.

Meu pai nos viu juntos, de novo.

Dessa vez em minha cama.

Ele pegou você pelo braço e me trancou em meu quarto.

Naquela noite eu gritei como se minha vida depende-se disso.

E realmente dependia.

Se aram dois dias e eu não tive mais nenhuma notícia sua.

Levei socos, chutes, cuspes, ofensas e cortes.

Nada doía mais do que não saber o que tinha acontecido com você.

Délfinio.

Você me contou a origem dessa flor, com detalhes e mais detalhes, porém, eu nunca prestei atenção.

A flor era tão linda que poderia ser até mesmo comparada a você.

Mas sua beleza era imensurávelmente incomparável para mim.

Ela era a flor que representava esperança, cura.

Obrigado, Minhyuk.

A banheira de água gelada, se encontrava tão fria quanto a temperatura de meu corpo.

Muito tempo ali embaixo d'água e eu já podia sentir minhas reações e reflexos irem embora.

Ainda consciente, pensei que fosse uma péssima hora para meu sistema biológico funcionar.

Meu peito queimava por oxigênio ainda que eu quisesse aquilo.

Você me viu.

Mas eu já não poderia mais responder por mim.

Senti mesmo que minimamente seu corpo entrar na água gelada, colocando minha cabeça fora d'água.

Sua mão encontrou a minha e você chorava baixinho por eu não ter reação.

Eu não tinha total controle de meu corpo, mas você tinha.

Minha mão apertou a sua.

Ao sentir os dedos entrelaçados aos meus eu pude me sentir vivo, ao menos uma vez na vida, mesmo que naquela situação.

Eu amo o meu délfinio.

Eu, Chae Hyungwon, amo você, Lee Minhyuk.

Meu délfinio.

. . . . . . . . :wind_chime: . . . . . . . .

Tem um olho na minha lágrima :cry: :cry: :cry: .

Esse foi o imagine, bem triste e infelizmente sem final feliz, mas muito bonito.

Espero que tenham gostado! :two_hearts:

STREAM EM WHO DO U LOVE!!!

blog by:: myself :love_letter:

headers:: tumblr.

selo by:: wife :love_letter: