O bobo que não era da corte「 One-shot 」| Joohyuk

W e l c o m e

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kiho ultimated :tea: ٬٬

                                        ᭬ᰰ :rice: ໋݊ᬉ Introdução

E aí, monbebes? Como estão? Espero que

estejam bem. Hoje eu trouxe uma história

Joohyuk fresquinha e espero que gostem.

Boa leitura! :two_hearts:

                                        ᭬ᰰ :rice: ໋݊ᬉ One-shot

— Vai ficar tudo bem, Minnie — Jooheon repetia baixinho próximo ao ouvido do loiro — foi só um pesadelo — a cada repetição, o aperto dos braços de Jooheon tornava-se mais forte.

— Foi real demais, Joo — Minhyuk respondeu-o pausadamente. Os lábios finos tremelicavam e as mãos estavam frias, suadas.

— Foi só um pesadelo — repetiu — ninguém vai te matar nem tirar você de mim, então volte a dormir.

Minhyuk mordeu o lábio inferior e fechou os olhos, sentindo a primeira lágrima salgada cair. O mundo era assustador. A mente humana poderia facilmente enganá-lo e tornar aquilo sua ruína. O loiro, porém, tinha Jooheon, que o relembrava que havia sido somente um pesadelo devido ao estresse que vinha enfrentando na universidade: muitos trabalhos e poucas horas de sono.

— Fique aqui essa noite, Joo — pediu Minhyuk. O de fios alaranjados assentiu e afrouxou o aperto que mantinha Minhyuk calmo — você sabe que eu sempre durmo bem quando você está comigo.

Jooheon sorriu, acariciou a bochecha de Minhyuk e depositou um singelo beijo em sua testa. Tudo da forma mais graciosa e carinhosa possível. Jooheon se aninhou embaixo dos lençóis da cama de Minhyuk, abandonando o colchão que estava no chão, ao lado da cama do namorado. Jooheon abraçou o loiro por trás e pousou seu queixo na curvatura do pescoço do menor, arrancando-lhe um sorriso.

— Está melhor?

— Bem melhor.

— Acho que isso é só manha sua.

Minhyuk virou-se para o namorado, com os olhos esbugalhados com tamanha acusação.

— Então eu sou um ótimo ator porque para ter encenado is... — Jooheon o calou com um selinho demorado.

— Estou brincando, seu bobo.

— Você que é o bobo.

— Vamos dormir.

— E se minha mãe te encontrar dormindo na mesma cama que eu outra vez? — o loiro torceu o nariz.

— Da última vez ela riu, Minhyuk. Não é como se ela fosse brigar com a gente.

— Mas minha mãe é doida.

— Já sei de quem você puxou então — Minhyuk arregalou os olhos e já estava pronto para estapear Jooheon, porém, os braços do de fios alaranjados o conteve — vai bater no seu namorado? — Jooheon fez um bico com os lábios róseas carnudos.

— Vou — Minhyuk inflou as bochechas e escondeu o rosto no peitoral de Jooheon.

— Você é fofo.

— Eu não sou fofo.

Jooheon beijou o topo da cabeça de Minhyuk e sorriu.

— Uma vez minha avó me contou uma história — o loiro murmurou.

— Hm? E qual seria?

— Algumas índias foram colher milho para fazer pão para seus maridos. Um indiozinho seguiu a mãe e, ao vê-las fazendo pão, ele roubou um monte de milho. Então ele chamou seus amigos e foram pedir para a avó fazer pão para eles também.

— Que índios travessos — Jooheon riu e fora seguido por Minhyuk, que agora olhava para o namorado.

— Mas as mães sentiram a falta do milho e começaram a procurar. Os meninos, depois que comeram o pão, resolveram fugir. Para que a avó não contasse o que tinham feito, cortaram-lhe a língua.

— Que horror!

— Joo, deixa eu terminar. Vai valer a pena no final — Jooheon limpou a garganta e assentiu, demonstrando que o namorado podia prosseguir com a história — então, eles fugiram para o mato. Chamaram o colibri e pediram para que amarrasse lá no céu o maior cipó que encontrasse. Com isso, começaram a subir. As mães voltaram para a tribo para procurar o milho. Só então, perceberam que as crianças não estavam lá.

Desesperadas, perguntaram para a avó o que tinha acontecido. Mas ela não podia responder.

— Coitada — o de fios alaranjados murmurou. Ao receber um olhar afiado de Minhyuk, calou-se.

— Uma das mães olhou para o céu e viu os meninos subindo pelo cipó. As mães correram e imploraram para que voltassem, mas os meninos não obedeceram. Então, elas decidiram subir no cipó também. Mas os indiozinhos cortaram o cipó e as mães caíram. Quando elas chocaram-se contra o chão, se transformaram em em animais selvagens — Jooheon arregalou os olhos — os meninos malvados foram punidos por sua crueldade, obviamente. Como castigo, tiveram que olhar fixamente todas as noites para a Terra, para ver o que aconteceu com suas mães. Seus olhos, sempre abertos, são as estrelas.

— Uau — Jooheon estava sem palavras — que história... triste.

— É um triste bonito — Minhyuk empurrou de leve o ombro do maior.

— E isso é possível?

— Se não for, eu torno possível — Minhyuk sorriu e sobrepôs seu corpo ao de Jooheon — tem tantas coisas impossíveis que eu queria tornar possíveis, você nem faz ideia.

Jooheon abraçou a cintura de Minhyuk e ajeitou a cabeça no travesseiro, para então umedecer os lábios e esperar que o namorado continuasse.

— Queria que fosse possível pegar todas as estrelas da galáxia e dá-las pra você — o de fios alaranjados sentiu o rosto começar a queimar de vergonha — queria também que todos pudéssemos viver em paz, sem nos preocuparmos com o que os outros pensam ou deixam de pensar.

— E eu queria que você soubesse que eu amo você. Minhyuk, você me fez imergir em um mundo tão belo, que eu pensei que fosse impossível. Você é tão inteligente, tão bonito, tão... você. Queria te dar todos os aquários do mundo para você cuidar das suas amadas baleias — Jooheon pegou a pelúcia azul-escura que estava ao seu lado, mais precisamente uma baleia filhote, e mostrou para o namorado.

— Bobo.

— Você que é o bobo aqui, Minnie.

— Não sou.

— É sim — Jooheon aproximou, com cautela, seu rosto ao de Minhyuk e colou seus lábios aos dele: um selar demorado, sincero e repleto de carinho. Ambos que um dia pareciam tão diferentes mas agora eram um só.

— Amo você, Joo.

— Eu também te amo, Minnie.

Ambos a tempestade e calmaria um do outro, extremos opostos, porém extremos iguais. Amantes do amor e do que compartilham. Ambos bêbados de amor um pelo outro.

— Agora vamos dormir — Jooheon disse ao girar o corpo de Minhyuk para que ele se deitasse ao seu lado. Obviamente, o loiro fez uma birra como se fosse uma criança, mas, ao sentir o calor do namorado, adormeceu com um sorriso nos lábios finos.

O que antes era uma noite cheia de pesadelos, tornou-se uma noite agradável e acolhedora graças aos braços que o envolviam.

                                        ᭬ᰰ :rice: ໋݊ᬉ Finalização

Foi isso! Fiquei super soft escrevendo, o

que acharam? Beijos na bunda e até a

próxima! :two_hearts: