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ɪᴛ’s ʏᴏᴜ ɪ ʟᴏᴠᴇ
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It's you i love

O relacionamento de s/n com Wonho não tinha problemas, pelo menos não aqueles que todo casal tem, a parceria deles era diária, até porquê antes deles namorarem eram melhores amigos.
Estavam juntos a 3 anos e 6 meses, porém Wonho achava que ainda faltava alguma coisa, nunca tinha contado isso a ela de forma direta com medo de decepciona-la a ponto dessa conversa ser pior do que ele imaginava.
Wonho amava S/n, porém não de mais de uma forma romântica, após 2 anos ele havia percebido esse sentimento mudando de uma forma que ele não poderia controlar, mas mesmo assim não quis sair do lado dela, gostaria de continuar ajudando, apoiando e superando as dificuldades com ela.
- Wonho, vamos dar uma pausa, e também a minha água que trouxe de casa já acabou! Diz ela ofegante e parando de correr.
Wonho: Claro, vou comprar uma água para a gente, espere sentada aqui.
Ela se senta esperando Wonho voltar, enquanto isso ela observa as pessoas a sua volta , casais agindo de forma carinhosa uns com os outros, tirando foto, dando risadas, e ela percebe o quão diferente sua relação com seu namorado é diferente dos outros.
Ambos tem carinho um pelo outro mas não da mesma forma que outros casais.
Wonho chega e entrega a água para a mesma e se senta ao lado dela.
- Escuta. - Falam os dois ao mesmo tempo.
- Pode falar Wonho, eu falo depois.
Wonho: Desde já eu peço desculpas pra você pelo o que vou dizer agora, mas.
-A gente não dá mais certo. - Ela responde o interrompendo.
Wonho: Como você sabia que eu ia dizer isso?! - Ele pergunta incrédulo.
- Eu te conheço mais do que eu, não é de hoje que eu já percebi isso, mas estava tomando coragem assim como você.
Wonho: Eu ainda te amo, mas não da mesma forma que antes, continuo querendo ser seu amigo, e seu parceiro.
- Wonho, você é incrível, uma pessoa que eu amei e ainda amo tanto que não consigo viver sem, nunca achei que o relacionamento que tínhamos fosse terminar assim, de uma forma tão pacífica, quero te agradecer por tudo.
Wonho: Ei! Eu não vou sumir da sua vida, vou continuar com você. - Ambos dão risada.
•••
?: Sra Lee, chegamos. - Diz o motorista.
Sra Lee: Pode ir Jaehyun, quando eu terminar eu te chamo. - Ele se despede e vai embora.
A Sra Lee ou o dia inteiro para cima e para baixo com seu motorista Jaehyun, a procura de médicos especialistas que pudessem ajudar o filho dela, porém ela recebeu as seguintes respostas:
"infelizmente é impossível", "Não conseguimos realizar algo que possa ajuda-lo", "O tempo irá dizer se ele vai voltar a ter os movimentos, não podemos apressar o processo, isso caso ocorra", "Vi o caso do seu filho Sr Lee, e sinto muito mas não conseguimos ajuda-lo."
Triste e desesperançosa, ela decide parar, mas antes de voltar para sua casa ela precisava colocar a cabeça no lugar em um local que seu coração estava, um restaurante onde o seu antigo "amigo" comandava.
Ela entra e se senta em uma mesa próximo ao balcão, logo em seguida é atendida.
Kwan: Olá senhora, no que posso lhe ajudar hoje? - Ele pergunta com o bloquinho em mãos, não repara em quem está a sua frente.
Sra Lee: Vou querer um Boeuf Bourguignon, com bastante cogumelos, e um vinho suave da casa. - Ele anota o pedido.
Kwan: Claro, deseja algo mais? - Ele levanta o rosto e a vê. - Nossa! A senhora não é a Sra Lee? Mãe do Minhyuk aquele atleta seu sofreu o acidente a anos atrás?!
Ele pergunta impressionado e Sra Lee não reage.
Kwan: Caramba que loucura que isso tenha acontecido, como ele está? Já mexeu alguma parte do corpo?! Eu era superfã dele, não perdia nada, minha melhor inspiração.
Kwan continua a falar e fazer perguntas sem perceber o quão incomodada a Sra Lee tinha ficado, ela segurava o choro pois ainda doía relembrar do ocorrido, quando ela estava prestes a responde-lo alguém chega antes.
Jacques: Kwan, já chega!. Ele diz de forma grossa o interrompendo fazendo-o parar de falar.
Kwan: Sinto muito, me desculpa Sra Lee. Ele sai sem graça sem dizer mais nenhuma palavra.
Jacques: Lee, você está bem? Ele se senta na frente dela.
Sra Lee: Defina bem Jacques, você não sabe o quão o coração de uma mãe dói sabendo que o filho dela está infeliz, o quanto me machuca saber que não consigo ajuda-lo, já se ou 5 anos e só continuo de cabeça erguida por causa dele, mesmo sabendo que as minhas esperanças acabaram! - Ela diz chorando.
Jacques: Você continua tão corajosa e forte mesmo depois do dia que te perdi. - Ele diz segurando em sua mão.
Ela para de chorar e retira sua mão da dele.
Sra Lee: Não diz isso Jacques, isso foi a muito tempo, não sou mais a mesma de antes. -Diz ela secando as lágrimas.
Jacques: Não, você está melhor. - Ele cruza os braços e pergunta. - O que te traz aqui hoje? Faz tanto tempo, achei que não se lembrava mais.
Sra Lee: Como não lembraria? Praticamente construimos isso juntos, mas cada um tomou um rumo diferente e esse restaurante sempre foi seu sonho, mais seu do que meu.
Jacques: E sou grato por isso, mas tudo tem um fim, parece que me lembro até do primeiro tapete de boas-vindas que coloquei naquela porta. - Ele diz em um tom triste.
Sra Lee: Não entendo. - Diz ela curiosa.
Jacques: Não tenho mais como mante-lo Lee, meu restaurante não vinga mais como antes, as pessoas hoje em dia preferem algo prático que se vende em lojas de conveniência, comidas prontas que só se retira do plástico para comer, a vida anda corrida demais para as pessoas apreciarem um pouco de tempo que lhe restam. - Ele diz triste.
Jacques: Eu já decidi, vou vender meu restaurante e voltar para a França.
Sra Lee: Não pode fazer isso, ainda pode ser certo.
Jacques: Não quero mais falar de mim. - Diz ele mudando de assunto. - Quero falar de você, como tem ado esses últimos anos? Eu soube do seu filho.
Sra Lee conta tudo para Jacques e desabafa com ele coisas que estavam guardadas no peito dela a muito tempo, e fala da sua situação atual, o tempo a tão rápido que ela nem percebeu que seu amigo já havia fechado o restaurante e estavam somente os dois dentro do estabelecimento.
Sra Lee: Meu Deus! Me desculpa Jacques não tinha percebido que já estava ficando tão tarde! - Ela diz olhando no relógio, surpresa com o horário.
Jacques: Não tem problema Lee, para mim cada minuto que o ao seu lado ainda é pouco. - Ela escuta aquilo e fica sem graça como uma adolescente.
Sra Lee: Ja-Jacques percebi que aqui está com poucos funcionários então sua decisão é certa mesmo? - Ela pergunta mudando o rumo da conversa.
Jacques: Sim, é! E pensar que tive que dispensar a melhor de todas primeiro, ela é uma pessoa dedicada, esforçada e muito paciente, quase uma santa. - Ele bebe um gole de vinho.
Sra Lee: É difícil encontrar gente assim hoje em dia... - Ela diz e se lembra de sua conversa a uns dias atrás com o enfermeiro de seu filho.
~ Ele precisa de uma ou um cuidador particular, sabe? Que esteja com ele sempre.
Sra Lee: Eu quero o contato dessa garota, agora! - Ele pede se dando conta de que talvez ela fosse a pessoa ideal.
Sra Lee: Quero que ela cuide do meu filho, que ela seja essa pessoa que você me disse, uma que cumpra os horários, que seja paciente mas também pulso firme, eu preciso dela.
Jacques: Certo, irei te ar o contato, mas cuide bem dela, ela é uma pessoa de bom coração.
•••
Após chegar em casa e tomar um bom banho, ela vai para o seu quarto e reflete as reviravoltas de sua vida, deitada em sua cama, ela se lembra de Wonho.
- Será que ele vai ficar bem? Será que a nossa relação vai mudar muito? - Ela se pergunta com medo de algo acontecer.
Ela se recorda de tudo durante os 3 anos juntos, do pedido de namoro perfeito que ele fez a ela após sua formatura em um céu estrelado, ele se ajoelhou com um buquê de flores e disse.
~ Não quero ser só seu amigo, quero ser seu confidente, seu amante, serei fiel a você mais do que sou a mim mesmo, aceita namorar comigo?
Ela já havia percebido a diferença em Wonho a tempos, porém mesmo assim achou que pudesse salvar o seu relacionamento, ela ainda o ama muito, mas não gostaria que ele ficasse com ela por pena, uma coisa que ela não quis dizer no dia do término, não queria transparecer os seus verdadeiros sentimentos, quis se mostrar forte pois ainda quer ter ele por perto.
Durante um tempo o relacionamento deles foi só carinho, conexão, igual aqueles casais que ela havia visto naquele dia, mas algo mudou de repente, uma coisa que ela não pôde controlar mas mesmo assim tentou.
Ela o interrompeu naquele dia pois não queria escutar aquelas palavras saindo da boca dele, e ela não gostaria de ter dito também.
- É mesmo! - Ela se lembra que alguns pertences dele ainda estavam guardados em seu guarda roupas, e penteadeira, ela pega umas sacolas e começa a guardar as coisas que achava.
Guardou uns itens que encontrava no caminho, como shampoos, cremes, carregador de fone, e peças íntimas, mas algo estava estranho.
- Espera, isso não é meu... - Ela encara um sutiã que estava debaixo da cama.
- Wonho! Seu desgra!
•••
Finalização. :heartbeat:
Muito obrigado por lerem até aqui, haverá outros capítulos vindo por aí, retornei por um sentimento de nostalgia que tive a um tempo atrás, e vi que a minha história estava incompleta, irei termina-la.
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