⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝐖𝐞𝐥𝐜𝐨𝐦𝐞 𝐭𝐨 🥀 ࣪˖ 𖥻
「葉」 𝐦𝐲 𝐛𝐥𝐨𝐠 ───────
─────────── ﹫Lia
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𓂂ׂૂׅ ⎯ꪱꬻɬꭇ𖦹⎯◌ɗ𝗎。ֹɕɑ𑄈 ୣ
꒰଼ ꪱẜ 𝗍᳞𝗁ɘ ẜƖꭚꪱ𝗇𝗀 ⊹ ა𝗇ԍꭐ ꪱ𝗌 ꭑ𝖾 ೇ
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⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Olá estrelinhas, como estão?
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Espero que muito bem, hoje
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀trago para vocês um novo cap-
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ítulo com bastante aventura.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Fiquem desse lado, e venham
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀mergulhar neste mar de emoções.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
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𓂂ׂૂׅ⎯Onde tu⎯◌do começa ୣ | Sinopse
꒰଼ ꪱ ꭑꪱ𝗌𝗌 ꭚԍ𝗎 ﹙ ꪱ ꭑꪱ𝗌𝗌 𝗎﹚ ೇ
Loren leva uma vida simples ao lado da avó
em uma vila tranquila, até o dia em que
encontra um jovem misterioso, Dylan, ferido
e sem memória. Enquanto o ajuda a se
recuperar, um vínculo silencioso começa a
se formar entre os dois. Porém, a aparente
calmaria é brutalmente rompida quando
Loren retorna para casa e testemunha uma
cena horrenda: um demônio suga as
energias da sua avó diante de seus olhos. O
trauma desperta memórias de uma tragédia
semelhante ocorrida anos antes, quando
criaturas sombrias massacraram sua aldeia
e destruíram sua família. Assombrada por
perdas adas e uma nova ameaça
iminente, Loren se vê forçada a enfrentar a
dor, o desconhecido... e o que parece ser
apenas o início de algo muito maior.
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𓂂ׂૂׅ ⎯In ⎯◌ love﹙ɕɑ𝗉. DOIs﹚ ୣ
꒰଼ ꬶ𝖾ɬɬꪱ𝗇ꬶ ẜɑɬ𝗁ɘꭇ ɑꭐɑꭚ ɓꪱɬ ϐꭚ ɓꪱɬ ೇ
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⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ "In love”
Capítulo dois – Onde tudo começa.
O silêncio na sala era quase confortável, não fosse pela tensão invisível entre nós. Sentei-me no sofá com o kit de primeiros socorros em mãos e fiz um gesto para que ele se sentasse ao meu lado. Seus movimentos eram lentos, como se cada gesto exigisse mais esforço do que ele gostaria de demonstrar.
Peguei seu braço com cuidado e comecei a limpar o ferimento. Ele não reclamou da dor. Nem um som. Apenas observava em silêncio, os olhos fixos em mim, como se tentasse encontrar respostas que nem eu mesma sabia que carregava.
— Eu... — dissemos ao mesmo tempo.
Nossos olhos se encontraram por um segundo. A coincidência quebrou o silêncio de forma estranha, quase cômico, se não fosse pela tensão que ainda nos envolvia.
— Pode falar — disse, sorrindo levemente, enquanto terminava de colocar a ligadura ao redor de seu antebraço.
Ele hesitou por um momento, depois respirou fundo.
— Bem... eu não disse meu nome ainda. É Dylan — respondeu, levantando-se com alguma dificuldade.
— Não se levanta — falei, um pouco mais firme do que queria. — Descansa um pouco. Eu só vou comprar pão e leite pra minha avó. Volto já. Só... fica aqui, tá?
Ele assentiu, sem protestar.
Quando já estava na porta, ouvi sua voz de novo, mais suave agora, quase tímida.
— Ah... quase esqueci. O seu nome é lindo, mesmo não sendo comum por aqui. Loren... certo? Foi bom te conhecer, Loren.
Sorri, meio sem graça, e saí antes que ele visse o rubor em meu rosto.
A cidade estava como sempre. Pequena, pacata. As ruas de pedra, os cheiros familiares de comida no ar e os rostos conhecidos que sempre tinham algo a dizer.
Dona Rosinha me viu de longe e já acenava com entusiasmo, o avental sujo de farinha e um sorriso iluminando seu rosto enrugado.
— E aí, Loren, minha linda! Como está a tua avó?
— Está bem melhor, Dona Rosinha. Graças às suas receitas milagrosas — respondi, pegando o leite que ela já tinha separado.
— Eu sabia que você ia conseguir seguir as instruções direitinho. Sempre teve mãos boas. Mas olha... já está ando da hora de você casar, não acha?
— Obrigada pelas receitas... mas não, não acho — disse com um sorriso forçado, pegando o pão e o troco.
Ela deu uma risadinha e balançou a cabeça, como se soubesse de algo que eu não.
— Ainda vai aparecer alguém bom para você, minha filha. Vai ver.
Abracei-a rapidamente e saí da venda antes que ela puxasse outro assunto constrangedor.
O céu já começava a mudar de cor quando me aproximei de casa. As nuvens tinham tomado parte do azul, tingindo o entardecer com tons pesados. O vento soprava gelado, arrastando folhas secas pelo caminho de terra.
Abri o portão, empurrei a porta da frente...
E congelei.
O que vi ali fez meu coração parar por um instante que pareceu durar uma eternidade.
A criatura pairava sobre minha avó, tirando-lhe as energias.
Aquilo não era uma pessoa. A criatura inclinava-se sobre ela, envolta em sombras densas, com olhos que cintilavam como brasas distantes. Suas mãos alongadas estavam manchadas, mas imóveis, como se o tempo ali tivesse parado. O rosto dela... ainda presente, sereno, mas os olhos já não enxergavam este mundo.
Soltei um grito abafado, recuei tropeçando nos próprios pés e corri. Corri sem pensar. Sem olhar para trás. As lágrimas já escorriam antes mesmo de entender a dor.
Aquilo... aquilo era real. De novo.
Quinze anos se aram desde o massacre da aldeia. Quinze anos desde que meus pais foram assassinados por criaturas das trevas. Demônios. Foi o meu irmão que me salvou naquela noite. Ele me carregou entre os escombros, chorando, sangrando, e me deixou na casa da minha avó.
Depois... ele sumiu. Como se tivesse sido engolido pela mesma escuridão.
Voltei para a velha casa de madeira onde havia deixado Dylan. Entrei correndo, trancando a porta atrás de mim. Meus joelhos cederam e caí no chão, ainda agarrando as sacolas como se isso fosse impedir a realidade de me alcançar.
Dylan apareceu quase no mesmo instante, surpreso e alarmado. Correu até mim e me segurou pelos ombros.
— Loren?! O que aconteceu? Você está branca como papel.
Eu não conseguia falar. Não conseguia pensar. As imagens repetiam-se como uma tortura: as palavras da minha avó, ... o vazio... o som da floresta... as energias vitais da avó indo embora...
Ele me puxou com cuidado até o sofá e me sentou ao seu lado. Segurou minhas mãos, que tremiam como folhas ao vento.
— Fala comigo. Por favor.
Finalmente, depois de alguns segundos eternos, consegui sussurrar:
— A minha avó não... está mais entre nós, Dylan. Eles levaram ela de mim.
As palavras saíram secas, frias. Lágrimas caíam, mas eu não sentia nada. Nada além do vazio. Como se a dor fosse tão grande que meu corpo tivesse decidido não senti-la por completo.
Dylan me puxou para perto e me abraçou com força. Eu não reagi. Apenas deixei o mundo desabar sobre mim.
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𓂂ׂૂׅ ⎯ẜꪱꬻɑℓꪱ⎯◌ ʑɑɕɑ𑄈 ୣ
꒰଼ ꪱ ꭑꪱ𝗌𝗌 ꭚԍ𝗎 ﹙ ꪱ ꭑꪱ𝗌𝗌 𝗎﹚ೇ
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⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀E por aqui fica nossa
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀pequena aventura, em breve
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀trago para vocês o terceiro
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀capítulo, até lá se cuidem e
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀nos vemos no próximo capítulo.
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Aes ⠀⠀⠀|⠀⠀⠀Capa. Eddle⠀⠀⠀
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![In Love - Onde tudo começa (cap. 2)-[C]
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