Sob a Lua de Lamento
Nos campos sombrios onde o vento chora,
Sob a lua pálida, minha alma implora,
Os ecos do amor, perdidos e vazios,
Em sombras profundas, nossos destinos frios.
Teus olhos, abismos onde me afogo,
Teu toque, uma chama que, mesmo em dor, sigo.
Coração despedaçado, mas ainda ardente,
Na escuridão, busco o que é para sempre, ausente.
A morte, um suspiro doce, meu único refúgio,
Em teus braços gelados, encontro o abrigo.
O tempo é um véu, que aos poucos desfaz,
E eu, perdido em ti, não sei onde a vida se faz.
Sei que o amor é um veneno, um tormento sem fim,
Mas prefiro a dor de amar-te, a ser esquecido assim.
Sob o peso do lamento, nas noites sem estrelas,
Morro e renasço, entre amores e guerras.
Adendo importante: Não usem tinta de caneta pra pintar.

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