Como se dá
Os dias de quem nunca questiona um "e se...?" sequer?
Ainda que a vida clame
Para tal alma o melhor é se ater a alguma trivialidade qualquer
O tempo, é mero escoar,
Mecanicamente este vive, sem nada ousar
Num ciclo de monotonia sem fim
- Pronto! Vida decidida. E agora?
- Dê um tempo, vá relaxar.
Não há margem à surpresa
Se existe algo como fado, destino, sina...
Ele é oriundo, quem sabe,
Muito mais de sua inatividade
Do que por golpe do acaso, ou da sorte
O "e se?", encarna a inquietude
Fazemos o diabo por paz, prazer e conforto
Mas é a inquietude que move o mundo
Por meio dela escapamos, de um suposto destino
Por meio dela damos cor a uma vida no preto e branco
Reitero
É a inquietude que move o mundo
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