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Amizade & namoro #1

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Capítulo 1: O Encontro Atrapalhado

Amizade & namoro <a href='/c/leitores-br/tag/1/'>#1</a>-[BIC]Capítulo 1: O Encontro Atrapalhado
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O aroma de frutas cítricas e ramos de alecrim pairava no ar, um testemunho perfumado dos coquetéis meticulosamente preparados por Ana. Ela se movia com a graça prática de uma artista experiente, suas mãos eram um borrão enquanto ela misturava limas e agitava misturas vibrantes atrás do bar improvisado.

O Festival Anual do Solstício de Verão estava em pleno andamento na pequena cidade de Vila Verde, banhada pelo sol, e Ana, com seus sonhos tão brilhantes quanto o sol do meio-dia, estava determinada a deixar sua marca. Cada drinque cuidadosamente servido era uma prova de sua ambição: um dia, ela não estaria trabalhando em um evento; estaria organizando um em seu próprio bar.

O evento foi um caleidoscópio de cores e sons vibrantes-risadas ecoando pela praça da cidade, a batida rítmica de uma banda local e o tilintar de copos. Ela adorava aquilo, até mesmo o caos controlado de atender a uma multidão. Ela estava em seu elemento, com os cabelos escuros puxados para trás em um prático rabo de cavalo, alguns fios soltos dançando em volta do rosto enquanto se concentrava no próximo pedido.

Foi então que ele apareceu.

Leo.

Ele não era como os outros homens que frequentavam Vila Verde. A maioria deles eram fazendeiros, artesãos ou empresários locais. Leo, com sua camisa de linho amarrotada, uma câmera pendurada casualmente no peito largo e olhos da cor de mel quente, era diferente. Ele se movia com um tipo de confiança relaxada que era, ao mesmo tempo, intrigante e inquietante. Ele tinha um sorriso que poderia derreter geleiras, um sorriso que prometia travessuras e risadas. Ana deveria ter percebido imediatamente que ele era um problema.

Ele estava circulando pelo perímetro do bar, com a lente da câmera apontada para a multidão que se reunia.

Ana o viu brevemente, um lampejo de calor em seu olhar antes que ele voltasse ao seu ofício. Ela disse a si mesma para ignorá-lo, mas se viu ajustando sutilmente a maneira como segurava a coqueteleira, uma resposta boba e automática à sensação de estar sendo observada.

E então, um desastre.

No momento em que ela estava pegando uma garrafa de espumante, uma rajada de vento maliciosa ou pela praça, pegando o canto do guardanapo de linho que ela havia colocado. O guardanapo se sacudiu descontroladamente, enviando uma cascata do coquetel “Summer Breeze” recém-misturado diretamente para Leo. O líquido azul perfumado se espalhou pelo ar, manchando o branco da camisa dele em um padrão grotesco e salpicado.

Houve um silêncio no bar. A mão de Ana voou para a boca, seus olhos se arregalaram de horror.

- Oh, meu Deus, eu sinto muito, muito mesmo! - gaguejou ela, pegando um pano perdido.

Leo piscou, olhando para a crescente mancha de mirtilo em sua camisa com um misto de surpresa e diversão. Ele então ergueu o olhar, com aqueles olhos cor de mel fixos nos dela, e um sorriso lento e irritantemente encantador se espalhou por seu rosto.

- Bem - disse ele - isso certamente adiciona um toque de cor, não é? - A voz dele era um tom baixo, com um sotaque brincalhão que ela não conseguia identificar - No entanto, devo dizer que estou começando a sentir que essa 'brisa de verão' é muito mais potente do que o anunciado.

Ana sentiu o calor subir em suas bochechas. Ela estava mortificada. - Eu… posso pegar um guardanapo para você? Ou…, ou posso tentar remover a mancha. Tenho um pouco de club soda, talvez… - ela se confundiu, suas palavras se sobrepondo umas às outras.

Ele deu uma risada, um som rico e envolvente - Não se preocupe, é só uma camiseta. Além disso - ele se aproximou um pouco mais, com o sorriso se alargando - ela torna o encontro bastante… memorável - O olhar dele se fixou no dela, fazendo o coração dela pular uma batida.

- Memorável? - Ana ecoou, com as sobrancelhas franzidas. Ela odiava como ele a fazia se sentir confusa; como o olhar dele parecia mantê-la presa - Mais para desastroso - ela murmurou, encontrando finalmente o pano úmido e esfregando-o desajeitadamente na camisa dele.

- Ora, ora, não seja tão dura consigo mesma - disse ele, com a voz carregada de diversão - Não é todo dia que uma bela bartender agride acidentalmente um fotógrafo com um coquetel. É uma história e tanto, não é?

- Eu não agredi ninguém! - ela retrucou, levantando o queixo - Foi um acidente... - Ela tentou parecer irritada, para afastá-lo, mas havia uma estranha corrente subterrânea de algo mais que ela não conseguia nomear.

- É claro, é claro - itiu ele, erguendo as mãos em sinal de rendição.

- Mas é uma história, mesmo assim... - Ele inclinou a cabeça, examinando-a com aquele olhar desarmante - A propósito, eu sou o Leo. E embora eu aprecie a decoração acidental da minha camisa, acho que você me deve outra bebida. Talvez algo um pouco menos… explosivo?

Ana bufou, desistindo finalmente de remover a mancha - Tudo bem! - disse ela, com a voz mais aguda do que pretendia - Desde que você entenda que isso é apenas uma substituição. Não é um convite para algum tipo de… conversa de flerte - Ela se afastou, pegando um copo novo com um pouco mais de força do que o necessário.

Leo se encostou no balcão, enquanto a observava - É mesmo? - disse ele, com a voz baixa e sugestiva - Bem, isso torna as coisas interessantes. Estou sempre pronto para um desafio.

As palmas das mãos dela estavam úmidas, seu pulso estava acelerado. Ele era irritante. E inegavelmente atraente. Esse era o tipo de homem que ela sempre jurou que evitaria-charmoso, paquerador e, provavelmente, totalmente indigno de confiança.

Ela precisava se concentrar em seus sonhos, no futuro que estava construindo, não em um fotógrafo visitante com talento para fazê-la perder a compostura. Ela serviu-lhe um novo coquetel-dessa vez, um gin tônico clássico e seguro-e o colocou diante dele com um leve sorriso forçado - Aqui... - Disse ela, com a voz cortada - Aproveite!

Ele tomou um gole, seu olhar nunca deixando o dela - Delicioso - ele murmurou, seus lábios se curvando em um sorriso lento e conhecedor - Mas, sabe, não estou falando apenas da bebida.

Ana revirou os olhos, um pequeno sorriso surgindo na borda de seus lábios, apesar de suas melhores intenções.

- Você é incorrigível! - declarou ela, virando-se para atender o próximo cliente.

- E você... - Respondeu Leo, com a voz suave - é inegavelmente intrigante!

Ana fez o possível para ignorá-lo pelo resto da tarde, mas não adiantou. Ela podia sentir o olhar dele sobre ela, como mel quente espalhado por sua pele. Toda vez que ela olhava para cima, ele estava lá, observando-a com a mesma intensidade desarmante. Ela sabia, no fundo, que ele não seria esquecido facilmente.

Ela havia ado anos se protegendo, guardando seus sonhos, mas Leo, com seu charme malicioso e sua aparência desgrenhada, havia de alguma forma encontrado uma maneira de romper suas defesas.

E, frustrantemente, ela percebeu que não tinha total certeza de que queria resistir. Esse encontro inesperado e caótico havia certamente atrapalhado seus planos e ela tinha a sensação de que aquilo era apenas o começo.

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