Decadência Mental// Dominação do Terror CS- Parte 3

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└┐#SemanaOff┌┘

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└┐ #CrimeSorciere┌┘

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└┐ #ContosdeTerrorCS ┌┘

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└┐ #Yumeprodution┌┘

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Capa by: Bishamon

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▬▬▬        ❪ - ̖́ ıuʇɹopução    ̖́- ❫        ▬▬▬

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"Do yatte, minna", tudo de bem com vocês? Espero que sim, pois, como o próprio titulo já disse, essa é a parte 3 da "Dominação do Terror CS" da editora, na qual estou participando junto com Erick. Bom, esse conto é uma espécie de creepypasta, que se trata de uma pequena história ou até mesmo lendas de terror que rondam a "net", tal como Jeff the Killer ou Slender Man. Espero que gostem do conteúdo e que não fiquem assustados, então "bora" para o conto.

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▬▬▬        ❪ - ̖́ ɟıɔɥɐ ʇéɔuıɔɐ    ̖́- ❫        ▬▬▬

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⍉ Gênero:

▣ Terror;

▣ Suspense;

▣ Psicológico.

⍉ Classificação:

▣ 14 anos.

⍉ Classificação:

▣ Creepypasta;

▣ Original.

⍉ OBS:

▣ Este conto é narrado em primeira pessoa.

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▬▬▬        ❪ - ̖́ ɔɐbíʇulo ı    ̖́- ❫        ▬▬▬

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Hoje de madrugada, uma noite fria, eu estava de frente a lareira pensando em como minha filha foi assassinada dentro da própria escola. Ainda estou em choque por saber que ela morreu, é horrível imaginar que ela se foi e nunca mais íra voltar, fico mais triste em pensar por qual motivo iam machucar uma indefesa criança de treze anos... Bem, ao menos prenderam o culpado em um sanatório. É como dizem "a justiça tarda, mas não falha".

Até agora se aram quatro meses, sei que a polícia disse para eu não mexer e nem entrar em nenhuma sala que poderia ter algo dela, assim como seus objetos, mas não posso evitar. Subi as escadas até o quarto dela, ainda estava muito bagunçado desde a última faxina que fiz ali. Deitei no colchão e logo levantei por causa de um objeto jogado no chão que chamou minha atenção. "O que é isso?", pensei, "Um livro? O que isso está fazendo aqui?".

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▬▬▬        ❪ - ̖́ ɔɐbíʇulo ıı    ̖́- ❫        ▬▬▬

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Depois de encontrar um livro muito peculiar, com diagramas que eu não reconhecia na capa, desci até a sala de estar para entender melhor o que era aquilo e resolvi abrí-lo para saber o conteúdo escrito nele. Era estranho, falava sobre tulpas, seres sobrenaturais criados pela mente humana que podiam ser desde amigos imaginários até demônios ou algo pior, mesmo assim, decidi fazer uma pequena tulpa com aparência de minha filha falecida. Acho que naquele momento já não estava tão sobrea como antes. Criei minha tulpa, tudo com o poder das minhas lembranças, a fiz era idêntica a minha querida filha morta de cabelos castanhos até a pele branca e macia, os dias se avam calmos e normalmente, até pensei que nós iríamos ficar bem e continuariamos felizes como antes, até que de manhã ela me fez uma pergunta que eu não consegui responder, "Como é morrer, mãe?" Eu não sabia como reagir.

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▬▬▬        ❪ - ̖́ ɔɐbíʇulo ııı    ̖́- ❫        ▬▬▬

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Depois daquela pergunta, nós não tocamos no assundo novamente e, diferente dos outros dias, ela estava chegando em casa mais tarde do que de costume, estava ficando mas branca do que o normal, mais pálida e quando andava, quase não fazia barulho e tinha dias que chegava toda suja de terra e lama.

Certo dia, pela tarde, resolvi assistir ao jornal na TV, que alertou os moradores da região sobre uma onda de assassinatos ocorridos no final da rua da minha casa. Ainda não tinham nenhum suspeito e pelo comportamento estranho da tulpa, cogitei a possibilidade de estar convivendo com o assassino, embora me recusasse constantemente a pensar que minha doce criança mataria pessoas inocentes.

Com o ar das semanas, os assassinatos ficavam cada vez mais constantes. Fui ficando tão perturbada que tranquei minha filha em casa, até bloqueei as janelas por precaução, mas ela conseguiu roubar a minha chave e sair pela porta da frente três dias depois da minha decisão extrema.

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▬▬▬        ❪ - ̖́ ɔɐbíʇulo ɟıuɐl    ̖́- ❫        ▬▬▬

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Depois que ela fugiu, enlouqueci. Quebrei quase todos os objetos da casa, ficava constantemente acordada durante a noite, as vezes me queimava e me cortava por diversão... Não, era mais uma punição por ter deixado aquele monstro escapar. Chegou o ponto em que meus parentes me internaram num hospício e lá eu não parava de ouvir vozes na minha cabeça, era tão exaustivo para minha mente que, quando eu tinha sorte de achar algo afiado, me cortava para aliviar o stress. ei vários meses dentro daquele lugar, certo dia uma das enfermeiras tinha sido descuidada e deixou a porta aberta, finalmente tive minha oportunidade de fugir.

Caminhei muito até chegar em um pequeno e belo vilarejo cheio de pessoas bondosas. Decidi viver ali por um tempo. Tudo estava tranqüilo, esqueci daquela maldita tulpa, quando ouvi rumores de que alguma coisa, talvez uma demônio, estava atacando os animais do campo e da floresta. Perguntei se não poderiam ser as raposas, muito comuns naquele local, mas as que se diziam testemunhas oculares descartaram essa possibilidade, descrevendo uma criatura com dentes mais longos e pontiagudos, a mandíbula era menor do que de um filhote. No dia seguinte o gato preto da minha vizinha foi encontrado morto na porta da casa dela, com isso desisti de esperar pela polícia, pois acreditava que pelo ritmo, os próximos a serem atacados seriam os gentis habitantes da vila, aos quais me apeguei. Quando chegou a noite prestei muita atenção se alguém me observava e fui discretamente para a flotesta, procurei por um bom tempo até que me deparei com a criatura chupando o sangue de um cervo que ela tinha acabado de matar, corri o mais rápido que podia, porque o inesperado aconteceu: mesmo com sua aparência monstruosa, eu jamais esqueceria do rosto da minha filha gravado na tulpa que criei. Consegui tomar uma boa distância e me escondi atrás de uma árvore, tentando pegar fôlego.

—Mãe? – disse o monstro com uma voz tão amável que quase ignorei o meu senso de perigo. – Mãe? Por que tá se escondendo de mim? Eu li o livro... Não sou nada além do que você me faz ser... Então por que me fez um monstro? – ela pareceu chorar naquele momento, mas logo as lágrimas cessaram e ouvi o som de os no lugar – Eu só queria brincar com os meus amigos no final da rua... Mas, agora está tudo bem, porque você está brincando de esconde-esconde comigo, né? Sou exatamente o que você queria, certo?

Naquele instante, o barulho que os os dela faziam desapareceu e eu não ouvi mais nada. O silêncio absoluto, quebrado apenas pelas corujas e o vento batendo nas folhas das árvores, deixou-me inquieta até olhar para cima e ver a tulpa usando suas unhas grossas para prender-se no tronco, babando sangue com a boca aberta, enquanto ria dizendo "Você se esconde muito mal, mamãe. Agora é a hora da punição." Simplesmente fiquei em estado de choque, não conseguia mover o meu corpo e quando o mundo se deu por conta, já estavam anunciando minha morte nos jornais, sem qualquer chance de encontrarem o assassino.

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▬▬▬        ❪ - ̖́ ɔouɔlusão    ̖́- ❫        ▬▬▬

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Então nação, espero que vocês não estejam com medo porque o terror pode piorar a cada parte dessa sequência de contos. Acabo por aqui, mas torço para que tenham gostado e agradeço a todos que continuaram até aqui. Cubram bem os pés pro bicho babão não pegar, nem comer, desejo que possam dormir sem pesadelos, beijos, fiquem até a próxima parte e "bye, bye".