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Reciclando O ado

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Fog `~` 10/09/20
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Eu empilho meus pedaços com arte.

E crio um refugio no meu crânio.

Pra que a realidade não se acorrente ao meu pescoço.

Daqui os prédios não parecem tão sólidos.

E o sódio não tem um gosto tão salgado.

Mas naquele lugar.

Com um conglomerado de peças e imperfeições.

Não se parece haver paz quando o tempo a.

O ado das vozes deixa de existir.

E o que permanece é o desejo de poder.

Lá se torna normal não ouvir a dor dos pássaros.

Lá se torna normal a baixa auto estima do nosso dia a dia.

E se torna normal um diário sem nossos dias felizes.

Aqui tudo se recicla.

Até nossos medos e frustrações.

Isso sempre volta.

Aqui você não se esquece de um sentimento ruim.

Você ainda parece bem quando aparece sorrindo.

Mas as vozes sabem que você tá mal.

E tudo continua mesmo que eu me gaste a escrever.

Autoral

Imagem: Pinterest

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E crio um refugio no meu crânio.
Pra que a realidade não se acorrente
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