Alcoolismo, um caminho tenebroso

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‧   ‧ ─ SAUDAÇÃO ─ ‧   ‧

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Olá, meus amores! Graça e paz! Tudo bem com vocês? Espero que sim e se, porventura, não estiver, não desanime! Deus nunca te deixará só. Ele está cuidando de tudo e, em breve, essa situação irá ar e você sairá vencedor, em nome de Jesus! Então, caros leitores, estou aqui trazendo mais um blog acerca dos conflitos da vida que amos durante nossa caminhada. Caso não tenha visto os blogs anteriores, basta clicar no link abaixo e se deliciar com leituras que irão edificar a sua vida.

Blogs "Conflitos da Vida!"

Hoje iremos abordar o tema "alcoolismo" que, por sinal, é bastante polêmico no meio cristão. Espero que esse blog possam ajudá-los a entender melhor essa temática usando como respaldo a palavra de Deus. Sem mais delongas, vamos ao blog! Boa leitura!

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‧   ‧ ─ INTRODUÇÃO ─ ‧   ‧

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Os "Conflitos da Vida", tratados nesta série de blogs, nos trazem ensinamentos preciosos, mas também perturbadores, pois estampam a dura  realidade que tem tirado a paz de muitos cristãos: a ansiedade, o medo, a depressão, o senso de culpa, a ira, a solidão, os complexos, o luto, o desespero, o suicídio, os vícios, etc. De fato, muitos são os males que nos rodeiam, e, se não fosse a boa mão do Senhor, os conselhos seguros de Sua Palavra e as vozes sensatas que se levantam para exortar, aconselhar e direcionar nossos os, já teríamos sucumbido.

Todas as questões tratadas até aqui, em maior ou em menor escala, prejudicam o desenvolvimento da vida espiritual, embora sejam ainda contornáveis, pela intervenção divina ou pelo próprio esforço humano. No entanto, quando o assunto é alcoolismo, a questão parece atingir proporções incontroláveis, uma vez que o álcool é capaz de entorpecer tanto a razão que a a interferir na vontade de muitos indivíduos.

O tema é cercado de polêmica em seus aspectos culturais, ideológicos, científicos e, principalmente, no campo da espiritualidade. Por isso, nosso objetivo é descobrir na palavra de Deus um caminho seguro, que nos conduza a um posicionamento cristão e ético, coerente com a fé que professamos e no qual possamos encontrar a paz de espírito, a boa consciência, o bom testemunho e a certeza da libertação.

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Somos bombardeados diariamente pelas campanhas publicitárias de bebidas alcoólicas. Sem qualquer escrúpulo, tentam ar a ideia de que a coragem, o sucesso, a felicidade, a "sorte no amor", as boas amizades e os melhores momentos da vida estão ligados à espera daqueles que fazem uso da bebida. Na verdade, essa propaganda enganosa não é de hoje; ela foi veiculada pela primeira vez lá no Jardim do Éden, oferecendo um produto que prometia satisfação imediata (boa para se comer), diversão estimulante (agradável aos olhos) e fortalecimento mental (desejável para dar entendimento). O "publicitário" daquele anúncio só não avisou quais eram os efeitos colaterais e permanentes da sua mercadoria.

Sem que retiremos a responsabilidade humana, satanás é aquele que, desde o Éden "vem para roubar, matar e destruir" (Jo 10.10). Foi ele o agente pelo qual a humanidade foi afastada do seu Criador, penetrando no caminho da concupisciência, do prazer irresponsável, do egocentrismo amoral, que coloca os interesses pessoais numa posição central, o bem-estar  do próximo em segundo plano e a vontade de Deus na periferia.

Por esse caminho pavimentado pelo inimigo, e que desvia para o mal, já aram muitos homens e mulheres consagrados. Alguns por descuido próprio, outros por desaviso, mas a maioria por imprudência:

Noé ou pelo "caminho da embriaguez"

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Mesmo depois de Deus lhe ter concedido o grande privilégio de andar por Seus santos caminhos (Gn 9.20-27). O prazer ageiro da bebida trouxe uma maldição permanente sobre sua família.

Ló ou pelo "caminho da embriaguez"

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O descuido com a bebida o conduziu à vereda tortuosa e sombria da promiscuidade e do incesto. Acabou engravidando sua filha primogênita. Deveria parar e se lamentar, mas como um gole chama outro gole, em lugar de buscar a lucidez, preferiu a estupidez. Tornou a beber na noite seguinte, e acabou engravidando a filha caçula. A embriaguez levou à perversidade. De fato, a herança dessa insensatez trouxe grande tormento ao povo de Deus - os moabitas e os amonitas (Gn 19.31-38).

Sansão ou pelo "caminho da embriaguez"

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Antes mesmo que percebesse, Sansão chegou a um beco sem saída... o beco da maldição, do descrédito, do vexame, da derrota e da perda de seu ministério. Certamente a bebida não foi o seu único erro, mas, no meio do seu desacerto, ela exerceu influência, porque a bebida e a devassidão quase sempre andam juntas.

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Ele chegou a ponto de não reconhecer nem a própria noiva na noite de núpcias. A bebida de uma festa retardou sua alegria genuína. Pelo contexto, podemos perceber que Jacó havia bebido bastante, a ponto de não conseguir definir bem as imagens. A provável embriaguez de Jacó custou-lhe a surpresa de ver-se casado com outra que não a escolhida, além de ter que trabalhar anos a mais em pagamento por Raquel (Gn 29.18-30).

Profetas e sacerdotes ou pelo "caminho da embriaguez"

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Um dos exemplos mais notáveis desse desvio de conduta foi deixado por Nadabe e Abiú, filhos de Arão, homens consagrados ao ministério (Lv 10.1-2, 8-10). ABíblia Shedd diz: "Há quem infira do verso 9, que eles cometeram sua ofensa fatal quando estavam sob influência de bebida inebriante, o que dá mais sentido à proibição absoluta aos descendentes de Arão de beberem qualquer bebida fermentada antes de entrarem para os seus deveres sagrados do Tabernáculo". Eles acabaram consumidos pelo fogo do juízo de Deus.

A Bíblia relata sobre sacerdotes e profetas que deram mau testemunho público na hora da ministração, profetizaram tolices e aconselharam erroneamente (Is 28.7). Lemos, em Isaías 56.11-12, que Deus despreza líderes espirituais que brincam com a bebida.

A "estrada da bebedeira" é extremamente perigosa, apesar de aparentemente ser fascinante e divertida. Por ela transitam aqueles que não se alegram com os Caminhos do Senhor e nem estão dispostos a ouvir os conselhos lúcidos de Sua Palavra, na qual podemos ler em Provérbios 23.31-33, 35. "Não estejas entre os bebedores de vinho" (Pv 23.20).

Por outro lado, não encontramos um único texto bíblico apontando para o consumo da bebida alcoólica como um caminho escolhido por Deus para o bem-estar de Seus filhos, nem encontramos nenhum profeta, apóstolo, evangelista ou pastor estimulando seus ouvintes ou leitores a adotarem essa prática, ainda que moderadamente. Mesmo quando Paulo prescreveu um pouco de vinho para restaurar a saúde de Timóteo, o fez como exceção e não como prárica de vida.

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Existem situações diversas que, quando combinadas, podem servir de estímulo para esse tipo de escapismo.

Personalidade

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Os traços pessoais somados à experiência de vida pessoal podem levar alguns a se tornarem mais propensos do que outros ao consumo da bebida, principalmente se se faz presente a ansiedade, a imaturidade emocional, a fraqueza diante de frustrações, a baixa autoestima, a culpa e a compulsão.

Hereditariedade

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O Hospital das Clínicas de São Paulo, observando 400 jovens dependentes do álcool, concluiu que 70% deles tinham em sua história familiar parentes próximos 9pais, mães, tios, avós) com problemas de alcoolismo. Essa é uma entre inúmeras pesquisas realizadas sobre esse tema.

Ambiente anterior e cultura

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O ambiente familiar e o contexto social em que o indivíduo é criado contribuem para o aumento ou redução da possibilidade dele se tornar um viciado.

‧   ‧  ─ Contexto familiar ─  ‧   ‧

Não é regra, mas quase sempre filhos de pais que consomem bebidas alcoólicas também o fazem, mesmo convivendo com problemas causados pelo vício. Além disso, o problema pode ser perpetuado, pelo simples fato da família tentar esconder a verdade, protegendo o indivíduo de ter que enfrentar as consequências de seu comportamento irresponsável e egoísta.

‧   ‧  ─ Atitudes dos pais ─  ‧   ‧

A omissão, a permissividade ou o excesso de rigor por parte dos pais, quando tomam conhecimento de que seus filhos estão envolvidos com drogas (lícitas ou não), podem induzi-los a buscar mais e mais os "amigos" que têm a mesma prática.

‧   ‧  ─ Expectativas culturais ─  ‧   ‧

Não é o ambiente que é forte, é a personalidade e a força de vontade que são fracas. Por outro lado, temos que reconhecer a dificuldade de agir contrariamente à sociedade, quando a mídia (sob as mais diversas formas) incentiva o consumo de álcool como algo positivo.

Pressão contemporânea

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O estresse causado pela vida competitiva pós-moderna pode levar o indivíduo mais fraco à bebida. A pressão de amigos, nos encontros sociais ou de negócios, e também as necessidades íntimas (mente e coração) podem conduzir o indivíduo a uma fuga da realidade, da responsabilidade, do aborrecimento, da frustração, do tédio ou da solidão através do álcool.

Influência espirituais

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Todos nós nascemos com um vazio existencial que só pode ser preenchido com aquilo que perdemos la no Éden - a presença de Deus. Sem a presença salvadora do Senhor, o indivíduo, por mais que faça, não fica satisfeito. Então, na sua busca por preencher esse vazio, ele tenta o álcool, que, em vez de satisfazê-lo, pode trazer-lhe ruína (material, física, espiritual).

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Ás mazelas sociais

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O álcool oferece uma série de perigos, tanto para quem o consome quanto para as pessoas que estão próximas. E o crescente consumo entre os jovens e adolescentes traz uma angústia ainda maior. Por outro lado, temos de reconhecer que essa ingestão precoce começa dentro de casa, na permissividade dos pais, no barzinho convidativo, nas latinhas da geladeira, nas festinhas em família, em que pequenos e grandes compartilham bebidas alcoólicas.

O problema começa em casa, mas piora quando alcança as ruas, altera o comportamento, causa acidentes, até fatais, no trânsito, prejudica o aproveitamento escolar, desqualifica o indivíduo para o trabalho, abala relacionamentos, suprime os direitos, degrada a moral, insufla a criminalidade e aniquila toda e qualquer perspectiva de uma vida vitoriosa. "Um abismo chama outro abismo", "uma dose chama outra dose", e assim as marcas nocivas desse vício logo são reconhecidas nas desordens sociais.

A dificuldade é tão sombria que até mesmo a mídia ( grande instigadora do consumo precoce) hoje se surpreende frente aos resultados que sua propaganda tem gerado. Pesquisas revelaram, em 2006, que cerca de 30 milhões de brasileiros dependem física ou psicologicamente da bebida alcoólica ( Fonte: www.alcoolismo.com.br )

Ao desajuste biológico

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Talvez o grande problema para muitos cristãos não seja o consumo exagerado, mas a crença de que beber moderadamente não prejudica ninguém. No entanto, estudos apontam para o fato de que 19.5% da população mundial comprovadamente possuem uma predisposição genética para o alcoolismo. Por isso, meus irmãos, o melhor a fazer é evitar o álcool (1Pe 5.8; Tg 4.7; Ef 4.27).

Ao fracasso espiritual

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"Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados...nem bêbados...herdarão o reino de Deus" (1Co 6.9-10). Veja que o vício alcoólico, seja ele biológico ou provocado por desequilíbrio emocional, está alistado entre as "injustiças" que impedem a salvação. Deus fez do nosso corpo um templo para a Sua habitação, de maneira que aquilo que fizermos com o nosso corpo afetará diretamente a nossa espiritualidade. Por isso Paulo disse: " Não se embriaguem, pois a bebida levará vocês à desgraça; mas encham-se do Espírito Santo de Deus" ( Ef 5.18 NTLH).

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Ainda que haja aparente abertura em algumas agens bíblicas; ainda que a medicina possa recomendar o uso moderado do vinho; ainda que a cultura nos dê total liberdade para desfrutar dos prazeres da bebida... parece-nos que o bom senso cristão nos leva em paz ao caminho da abstinência, porque... " Todas as coisas são lícitas...mas nem todas edificam" ( 1Co 10.23)

"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" ( 1Co 10.31).

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‧   ‧  ─ AGRADECIMENTOS ─  ‧   ‧

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Obrigada por lerem até aqui!

Espero que tenham gostado, bem como, sido edificados.

Que Deus continue os abençoando grandemente!

Até o próximo blog!

Um grande abraço da Chapo!

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‧   ‧  ─ CRÉDITOS ─  ‧   ‧

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Capa: Chapolinda;

Harders: Chapolinda;

Estética: Chapolinda;

Texto: Pr Agnaldo Faissal J. Carvalho

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