🅢ᵃᵘ́ᵈᵉbemᵉˢᵗᵃʳ|| Saúde social é tão importante quanto a física e a emocional, diz especialista

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↳ ۪۫❁۪۪🅢ᵃᵘ́ᵈᵉbemᵉˢᵗᵃʳ: Conhecendo nosso quadro◉

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O quadro "Saúde e bem estar" se baseia em todos os dias, postarmos um informativo sobre saúde e qualidade de vida. Esse quadro é da autoria da Líder Vanhiya, que idealizou e colocou em prática dentro desta comunidade para que através disto, pudéssemos trazer informações aos membros.

▒⃞⃮ :tea: ⃝⃨꒲ 〾◍ֻ֯𖧷̷۪۪ᰰ Introdução ༉ ✧ ﹀﹀﹀ ⠀⃞▒ ⃛ ⵓ

Olá meus chocolateiros!Tudo bem com vocês? Espero que sim. Vamos lá mais um blog de saúde e bem-estar saúde e qualidade de vida. Le'ts go!!

Os números dão a medida do problema. De acordo com uma pesquisa utilizada no livro “A Arte e a Ciência da Conexão”, da cientista norte-americana Kasley Killam, pessoas com laços sociais fortes costumam ter 2,6 vezes mais chances de apresentar bons índices de saúde, enquanto aquelas que vivem isoladas teriam um risco equivalente a 53% de desenvolver doenças coronárias, demência e, em casos extremos, morrerem de forma prematura. O estudo referenda a decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS) de considerar a chamada “saúde social” tão importante quanto a física e mental.

⠀⃞▒ ⃛ ⵓ Saúde social

“Saúde social são os laços com as pessoas que formamos no decorrer da vida. Como tem sido a qualidade dos relacionamentos? Você se sente pertencente às comunidades? Essas reflexões estão associadas à saúde social”, explica a psicóloga e psicanalista Denise Oliveira Pimenta. Ela reforça que o tripé para uma vida saudável, em todos os níveis, não deve subestimar a relação entre essas dimensões.

⠀⃞▒ ⃛ ⵓ Saúde física

“Saúde física é o nosso corpo, ou seja, o biológico. A saúde mental são os pensamentos, as emoções e decisões que tomamos na vida. E a saúde social a relação com as pessoas. Quando um desses elos está fragilizado os outros podem ficar também. Um exemplo são as depressões que trazem isolamento, e, com isso, vários prejuízos à saúde”, detalha.

Especialista em tecnologia da informação, Alexandre Campagnani, de 36 anos, diz se considerar “socialmente saudável”. Ele enumera atividades do seu cotidiano que incluem o trabalho, exercícios físicos na academia, almoços com familiares e encontros com amigos para justificar a afirmação.

“Acho que a gente tem que cuidar da saúde social tanto quanto da física, porque o ser humano não é sozinho, somos criados em sociedade e precisamos dessas relações”, acredita Alexandre. A bancária Livia Custódio, de 41 anos, concorda. “Quando a gente está mal, numa situação difícil, mas temos alguém ao nosso lado com quem sabemos que podemos contar, tudo fica menos complicado”, diz.

⠀⃞▒ ⃛ ⵓRelações

São exemplos de uma boa saúde social os relacionamentos familiares, amorosos, de amizade e profissionais. “Percebemos que essas relações são fundamentais para a vida, e, quando não estão boas, causam mal-estar, sofrimento e adoecimento. Quando um paciente bate na porta de um consultório de psicologia, as relações aparecem e muitas vezes a pergunta é: como melhorar? O que eu posso fazer para essa relação mudar? E com o tratamento é possível a pessoa olhar cada laço de uma forma diferente, construindo interações saudáveis e de pertencimento. As relações violentas são as mais prejudiciais. As que têm escuta, respeito pelas diferenças de pensamento e ideias trazem bem-estar”, assegura a psicóloga Denise Oliveira Pimenta.

Ela também cita as atividades culturais e comunitárias como “fundamentais para a construção de vínculos”. “Somos seres de relação e de linguagem, e, por isso, fazer amizades desde a pré-escola até a terceira idade é poder aprender algo novo, escutar, falar, respeitar e assim conviver em sociedade. Não é algo tão simples, pois há diferenças em qualquer interação social. Porém, é com elas que aprendemos a nos relacionar, desde o nascimento até o final da vida”, salienta.

Nesse sentido, além da cultura, também o “esporte, o lazer e os espaços de aprendizagem, como escolas e faculdades” oferecem meios de “conexão com as pessoas”, além de criar “memórias e lembranças que marcam cada história, propiciando sentido na caminhada de vida”, pontua a entrevistada. Já “a falta de saúde social afeta toda a saúde das pessoas”, diz.

Declarada epidemia global pela OMS, a solidão é, ao mesmo tempo, causa e um dos efeitos mais nefastos da falta de saúde social. “Atualmente, a solidão é expressa a partir de sentimentos como medo, tristeza e pavor. Apesar das redes sociais e da possibilidade de

comunicação com pessoas de todo o mundo, a solidão está muito presente nos atendimentos psicológicos. As pessoas se comunicam, mas muitas reclamam da falta de laço ou conexão. As mensagens no celular acontecem, porém, os encontros presenciais se tornaram cada vez mais escassos, principalmente após a pandemia de Covid-19”, observa a psicóloga, tecendo um panorama do quadro.

Denise aponta que “muitos vínculos foram desfeitos ou sofreram mudanças depois da pandemia”. “Existe uma dificuldade das pessoas em retomar ou construir novas possibilidades de interação. O tripé da saúde, depois dos traumas causados pela Covid-19, ficou vulnerável, pois os três tipos de saúde precisam de mais atenção das instituições e dos profissionais das diversas áreas”, sustenta.

A psicologia seria um desses ramos apto a colaborar para a reconstrução “nas múltiplas políticas públicas, que incluem hospitais, escolas, projetos sociais e consultórios clínicos”. “A saúde social abalada é um sinal de que a saúde mental também pode estar frágil.

Construir vínculos e laços é o que nos faz seres com criatividade, movimento e capacidade de mudança. Interagir é essencial para a sociedade e para cada um de nós, pois possibilita a construção de projetos, ideias, memória, lembranças e sentido. É, afinal, combustível para a vida…”, arremata Denise.

⠀⃞▒ ⃛ ⵓCondições econômicas podem ser determinantes

A psicóloga e psicanalista Denise Oliveira Pimenta ressalta que indicadores como “rendimento financeiro, taxa de desemprego, nível de escolaridade e pobreza são fundamentais para medir a saúde social de uma população”.

“As desigualdades sociais, pobreza, violência falta de trabalho e o o à escolaridade afetam a saúde social. Como fazer laços para a vida diante da fome?”, questiona. Diante de tal realidade, “sem condições de sustentar a si mesmo e a própria família”, a pessoa estaria mais vulnerável a “violências que cortam relações, causando dores e sofrimento…”, analisa a especialista.

Do mesmo modo, “a escolaridade influencia na questão de oportunidades de emprego e nas interações com as pessoas”. “A saúde social também diz respeito ao bem-estar e como as pessoas se relacionam com a sociedade”, afiança Denise, mostrando como esse é um problema de ordem não apenas individual, mas, pelo contrário, comunitário.

▒⃞⃮ ⃝⃨ ꒲ :sun_with_face: 〾◍ֻ֯𖧷̷۪۪ᰰ Finalização ༉ ✧ ﹀﹀﹀ 🏔⠀⃞⛰▒ ⃛ ⵓ

Espero que tenham gostado desse bformativo sobre saúde e bem-estar, saúde e qualidade de vida. Até à próxima publicação. Beijos doces!

Ass: ᏟɧꙆoᥱ ᙃᥱᥴƙᥱɾ

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