Na antiguidade “bruxas” eram mulheres que através de magia ou veneno (poções mágicas) enfeitiçavam pessoas e animais. Mais tarde na cultura europeia da Idade Média a essa figura mitológica foi acrescentado um pacto com demônios e muitos outros aspectos adjacentes.
A “caça às bruxas” nos séculos XVI ao XVIII, embora fosse estendida também aos homens (magos/bruxos), a prática foi realizada principalmente contra as mulheres.
As consideradas bruxas serviram de “bode expiatório” para desejos proibidos, infortúnios da vida, vícios, doenças e o simples fenômeno da morte.
Simbolicamente foram fadadas a representar o mau. Ligadas às forças naturais, eram donas da lua e da noite, do que restava ser oculto. Voavam em vassouras em busca da liberdade, faziam elixires poderosos que enfeitiçavam, possuíam gatos pretos elegantes e misteriosos como elas mesmas.
Elas eram as que sentiam e previam o que a maioria não conseguia. As que tentavam proteger o rebanho com seus sentidos aguçados.
As “poções mágicas diabólicas” eram nada mais do que chás, xaropes, unguentos e compressas de ervas que vinham do conhecimento de gerações de mulheres anteadas que faziam da natureza sua única forma de farmácia.
Em um tempo no qual a medicina era muito precária, muitas vezes com práticas torturantes e de eficácia duvidosa, ainda assim era somente ível aos ricos. Os remédios naturais eram praticamente a única alternativa medicinal das pessoas comuns da época.
Sendo assim, as chamadas bruxas, tinham na prática o papel de conhecedoras e praticantes da medicina natural de seu tempo.
Mulheres que ajudavam outras mulheres nas questões femininas.
Doulas, parteiras, esclarecedoras de temas femininos como métodos contraceptivos foram muitas vezes acusadas e punidas como bruxas. Em um período fortemente tabulizado, o qual tudo o que era de cunho “feminino” foi pecaminado pela igreja, essas mulheres que lidavam com peitos de leite e sangue, com o corpo como ele é e com a vida plena, foram punidas, brutalmente mortas como criminosas. Culpadas pela vida!
Precurssoras terapeutas, as que cuidavam da dor da alma alheia, as que ouviam lamentos de outras mulheres e pessoas “invisíveis” à sociedade, igualmente foram acusadas de bruxas e compactantes com o demo.
As mulheres que aspiravam à liberdade. As que sonhavam com alguma liberdade de expressão, talvez através da fala, da música, da arte, do direito a justiça, essas também foram à fogueira como bruxas.
E lembremos também das altamente inteligentes, que sonhavam em conhecer o mundo, as estrelas, as que se questionavam, as que gostariam de saber o porquê das coisas, os entrames do universo…essas também foram torturadas, escorraçadas, humilhadas e ceifadas de seus talentos e sonhos de forma brutal!
Bastava um rápido olhar fora da caixinha fechada, um breve sopro de sensibilidade demonstrada à pessoas erradas ou em lugares errados e a vida estava acabada!
Mesmo assim algumas conseguiram seguir em silêncio, às escondidas.
Hoje estamos aqui, descendentes dessas mulheres maravilhosas, continuando seus feitos, trazendo e concretizando os seus sonhos.
Nossos respeitos a todas as “bruxas” maravilhosas!
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