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[B]A Reencarnação
Acreditar em reencarnação significa acreditar nos ciclos da Natureza e que tudo na](https://image.staticox.com/?url=http%3A%2F%2Fpm1.aminoapps.vertvonline.info%2F9310%2Fdc23dc06406099fc45ae2d434627128bd62cd508r1-736-736v2_hq.jpg)
A Reencarnação
Acreditar em reencarnação significa acreditar nos ciclos da Natureza e que tudo nasce, morre e renasce.
Se observarmos bem, tudo na Wicca está relacionado ao conceito de reencarnação ou renascimento.
A Roda do Ano, por exemplo.
Observamos o ciclo do Sol durante o período de um ano, quando ele nasce, cresce, morre e renasce, ano após ano.
Da mesma forma, a Lua que nasce, cresce, morre e renasce, mês após mês.
E tudo na Natureza é assim, então porque isso não aconteceria com todos os seres?
A REENCARNAÇÃO É UMA DAS MAIS VALIOSAS LIÇÕES
Da obra 'Guia Essencial da Bruxa Solitária', de Scott Cunningham extraímos os seguintes parágrafos.
"Aparentemente, a reencarnação é, na atualidade, um dos mais controversos tópicos da espiritualidade."
Centenas de livros sobre o tema são publicados, como se o mundo ocidental tivesse apenas recentemente descoberto esta antiga doutrina.
A reencarnação é uma das mais valiosas lições da Bruxaria.
A ciência de que esta vida é apenas uma entre muitas, de que não deixamos de existir quando o corpo físico morre, mas sim renascemos em outro corpo, responde a um grande número de perguntas, mas gera outras tantas.
Por que reencarnamos?
Assim como muitas outras religiões, a Wicca ensina que a reencarnação é o instrumento pelo qual nossas almas são aperfeiçoadas.
Uma vida não basta para atingir tal objetivo; portanto, a consciência renasce inúmeras vezes, cada vida englobando um grupo diferente de lições, até que a perfeição seja atingida.
É impossível determinar quantas vidas são necessárias para tanto.
Somos humanos e é fácil aderir a comportamentos não evolucionários.
A cobiça, a ira, o ciúmes, a obsessão e todas as nossas emoções negativas inibem nosso
crescimento.
Na Bruxaria buscamos fortalecer nossos corpos, mentes e almas.
Certamente, vivemos vidas terrenas plenas e produtivas, mas tentamos fazê-lo sem prejudicar ninguém, numa antítese à competição, à intimidação e à busca pelo primeiro lugar.
A alma não tem idade, sexo ou físico, possuindo a centelha divina da Deusa e do Deus.
Cada manifestação da alma é diferente.
Não existem dois corpos ou vidas exatamente iguais.
Não fosse assim, a alma estagnaria.
Género, raça, local de nascimento, classe econômica e todas as outras individualidades da alma são determinados por suas ações em vidas adas e pelas lições necessárias à vida presente.
Isto é de suma importância para o pensamento da Bruxaria: nós decidimos o desenrolar de nossas vidas.
Não há deus, maldição, força misteriosa ou destino sobre o qual possamos atirar a responsabilidade pelos fatos de nossas vidas.
Nós decidimos o que precisamos aprender para evoluir e, então, espera-se, durante essa encarnação, trabalhamos em busca dessem progresso.
Caso contrário, regressamos às trevas.
Na Bruxaria, buscamos fortalecer nossos corpos, mentes e almas.
Existe um fenômeno que atua como auxiliar no aprendizado das lições de cada existência, o qual é chamado de carma.
O carma é geralmente mal compreendido.
Não é um sistema de recompensas e punições, mas sim um fenômeno que orienta a alma em direção a ações evolutivas.
Se uma pessoa pratica ações negativas, receberá ações negativas em troca.
O bem
atrai o bem. Com isto em mente, sobram poucos motivos para praticar atos negativos.
Carma significa ação, e é desta forma que atua. Como uma ferramenta, não uma punição.
Não há como "apagar" o carma, assim como nem todos os eventos aparentemente terríveis de nossas vidas são um subproduto do carma.
Só aprendemos com o carma quanto temos ciência dele.
Muitos buscam em suas vidas adas a descoberta de seus erros, para solucionar os problemas que estão inibindo seu progresso nesta vida.
Técnicas de transe e meditação podem ser úteis, mas o verdadeiro autoconhecimento é o melhor meio para atingir este fim.
A regressão a vidas adas pode ser perigosa, pois envolve uma grande carga de auto desilusão.
É impossível contabilizar quantas Cleópatras, Reis Artur, Merlins, Marias, Nefertitis e outras pessoas famosas do ado existem por aí usando tênis e jeans.
Nossas mentes conscientes, que buscam encarnações adas, agarram-se facilmente a esses ideais românticos.
Se isto é um problema; se não deseja conhecer suas vidas adas, ou não tem como fazê-lo, observe esta existência.
Pode descobrir qualquer dado sobre suas vidas adas ao observar esta vida.
Se solveu seus problemas em vidas adas, estes não mais lhe dizem respeito.
Caso contrário, os mesmos problemas ressurgirão; portanto, concentre-se nesta vida.
À noite, analise seus atos do dia, atentando tanto para ações e pensamentos positivos, bem como para os negativos.
Analise a seguir a semana que se ou, o ano, a década.
Consulte agendas, diários ou antigas cartas em seu poder para refrescar sua memória.
Você continuamente comete os mesmos erros? Em caso positivo, jure nunca mais repeti-los, num ritual concebido por você mesmo.
Em seu altar, você pode escrever tais erros num pedaço de papel.
Podem ser inclusas emoções negativas, medos, prazeres desmedidos, permissão que outros controlem sua vida, intermináveis obsessões amorosas para com homens/mulheres indiferentes a seus sentimentos.
Enquanto escreve, visualize-se agindo dessa forma no ado, não no presente.
A seguir, acenda uma vela vermelha.
Segure o papel sobre a chama e atire-o num caldeirão ou em outro recipiente a prova de fogo.
Grite - ou simplesmente afirme para si mesmo - que tais ações do ado não fazem mais parte de você.
Visualize sua vida futura livre de tais comportamentos nocivos, limitadores, inibidos.
Repita o ritual enquanto for necessário, talvez em noites de lua minguante, para levar a cabo a destruição desses aspectos de sua vida.
Se ritualizar sua determinação em progredir nesta vida, seu juramento liberará sua força.
Quando sentir-se tentado a reincidir em seus velhos modos de agir ou pensar, lembre-se do ritual e sobreponha essa necessidade com seu poder.
O que acontece após a morte? Apenas o corpo fenece.
A alma sobrevive. Alguns wiccanos dizem que ela viaja para um reino conhecido como Terra das Fadas, Terra Brilhante ou Terra dos Jovens.
Esses são nomes Celtas.
Muitos chamam a esse lugar de Summerland (Terra do Verão), a qual é uma nomenclatura teosófica. Simplesmente, é - uma realidade não física, muito menos densa do que a nossa.
Algumas tradições da Wicca o descrevem como uma terra de verão eterno, com campos gramados e doces rios, talvez como a terra antes do advento da raça humana.
Outros o veem vagamente como um local sem formas, onde fluxos de energia coexistem com as energias maiores - a Deusa e o Deus em suas identidades celestiais.
Por aceitar a reencarnação, as wiccanas não temem a morte como um mergulho no esquecimento, com seus dias de vida terrena para sempre perdidos no ado.
A morte é vista como a porta para o renascimento.
Portanto, nossas próprias vidas estão simbolicamente ligadas aos infindáveis ciclos das estações que moldam nosso planeta.
Diz-se que a alma revê a última vida, talvez de um modo misterioso, com as deidades.
Isto não é um julgamento, uma pesagem da alma de uma dada pessoa, mas sim uma revisão encarnatória.
Lança-se luz sobre as lições aprendidas ou ignoradas.
Após um período apropriado, quando as condições da Terra estiverem favoráveis, a alma reencarna e reinicia-se a vida.
A pergunta final: o que ocorre após a última encarnação? Os ensinamentos da Wicca foram sempre vagos quanto a isso.
Basicamente, os wiccanos dizem que após subir a espiral da vida, morte e renascimento, as almas que atingiram a perfeição liberam-se para sempre desse ciclo e coabitam com a Deusa e o Deus. Nada é desperdiçado.
A energia residente em nossas almas retorna à fonte divina da qual se originou.
Por aceitar a reencarnação, não se teme a morte como um mergulho no esquecimento, com seus dias de vida terrena para sempre perdidos no ado.
A morte é vista como a porta para o renascimento.
Portanto, nossas próprias vidas estão simbolicamente ligadas aos infindáveis ciclos das estações que moldam nosso planeta.
Não tente forçar-se a acreditar na reencarnação. Conhecer é muito superior a acreditar, pois o acreditar é próprio dos mal-informados.
Não é muito sábio aceitar uma doutrina importante como a reencarnação sem estudá-la para saber se ela realmente lhe atrai.
Além disso, apesar de poderem existir fortes conexões com os que amamos, acautele-se quanto à noção de almas companheiras, como, por exemplo, pessoas que tenha amado em outras vidas e que você esteja destinado a amar novamente.
Por mais sinceros que seus sentimentos e crenças possam ser, eles nem sempre se baseiam em fatos. Durante o desenrolar de sua vida você pode encontrar cinco ou seis pessoas com as quais sinta a mesma ligação, apesar de seu envolvimento atual.
Será que todas são almas gêmeas?
Uma das dificuldades deste conceito é a de que, se estamos intrinsicamente ligados às almas de outras pessoas, ao continuarmos a encarnar com elas não estaremos aprendendo absolutamente nada.
Assim, anunciar que encontrou sua alma companheira tem o mesmo efeito de dizer que você não está progredindo na espiral encarnacional.
Um dia você saberá, e não só acreditará, que a reencarnação é tão real quanto uma planta que dá botões, floresce, espalha sua semente, seca e gera outra planta à sua imagem. A reencarnação foi provavelmente descoberta pelos povos antigos quando estes observavam a natureza.
Até que tenha chegado a uma conclusão própria, você pode desejar refletir sobre e considerar a doutrina da reencarnação.
Fonte: Com base na obra de Apollonio Nicomedh
Comments (2)
Belo blogue.
Adorei.