Meu amigo em 2021-2022 estudou e fez argumentos desde a área de sobrevivência da consciência pós-morte, defesa ao shifting Multiversalista, filosofia do idealismo de George Berkeley, e dentre outras coisas...
Blog do Atômicos:
Eu há meses ou no ano retrasado, eu acabei refletindo sobre a teoria da DR mental dos mais céticos a DR real. Nessa reflexão me surgiu um argumento contra esse tipo de teoria que eu expressei nessa expressão da lógica formal (elas não tem nenhum valor matemático, mas são apenas expressões de linguagem):
Versão 1
∀ₓ(((Pᵤ₁ ∧ Mᵤ₂) ∧ Pᵤ₂) → Mᵦ) ⇔ ¬Tᵣ)
Versão 2
∀ₓ(((Gᵤ₁ ∧ Mᵤ₂) ∧ Pᵤ₂) → Mᵦ) ⇔ ¬Tᵣ)
Abaixo há as explicações de cada elemento da expressão
U = Consciência
P = Precognição
M = Memória
B = Biologia
T = mental
R = DR
G = Conhecer sem a percepção extra-sensorial
¬ = não ou não é o caso que
∀ₓ = Todo
∧ = e
→ = Implica
⇔ = Bimplicação (uma coisa implica na outra e outra implica em uma coisa)
Ela praticamente diz que quem está na DR (u¹), recebe uma informação x por qualquer via que seja (memória externa, precognição [que foi o elemento escolhido pela fórmula] e etc...). Enquanto a Consciência que está na CR (a U²), também recebe constantemente memórias e as guarda. Só que, sob o ponto de vista da DR mentalista, temos duas ações autônomas e dois mundos diferentes extremamente iguais. Por isso, a U² devia no mínimo estranhar ou se sentir estranha psicologicamente, o que não ocorre. É como se você estivesse puxando uma corda para um lado, e alguém puxa para outro, uma hora esses interesses de conduzir a corda para um determinado objetivo se conflitarão.
O problema que essa demonstração quer mostrar, é que temos DUAS Consciência em um mesmo corpo (sendo a hipótese da DR mental assumida como verdade). E como os céticos e assumidores do paradigma da DR mental, impõem limitação com relação a capacidade da consciência humana (eles acabam atirando no próprio pé), assumimos por hipótese que SE caso a DR mental fosse verdadeira, deveria acontecer uma interferência nos canais da percepção extra-sensorial das duas Consciências, sendo uma ativa e a outra iva (a u1 tomou a atitude de fazer a precognição, mas a u2 recebe a memória). Sendo u1 que recebe a informação fora, e u2 que também recebe a informação (não extra-sensorialmente). Então temos uma contradição na praxis das Consciências (que seria ação). Decorrente dessa contradição na praxis, então ocorrerá certamente uma confusão mental quando a u1 está na DR, portanto, o u1 voltaria para a CR. (A u2 leva um "susto" com a informação dentro dela mesma).
Isto, no entanto, não acontece. As pessoas sabem de coisas que aqui nunca saberiam, ou conhecem pessoas lá que nunca conheceriam, e continuam em suas DRs como se fosse uma realidade como qualquer outra. Por raciocínio lógico indutivo, está negado essa afirmação de que DR é possivelmente uma realidade mental, EXATAMENTE por causa do outro eu nessa questão.
Nenhuma definição que se diga parapsicológica (precognitiva, bilocativa ou qualquer título) tenha o mesmo valor que um fenômeno dentro da sua cabeça tem a mesma valia que o fenômeno da DR.
Se essa teoria estivesse certa, quando um shifter pratica a DR e deixasse sua "contraparte" na CR, haveria um choque na mesma hora de realidade na próxima vez em que as duas Consciências forem guardar algo em suas memórias. Se isto não acontece, então a teoria não parece ser válida para explicar o fenômeno da DR, mas um campo externo à mente do sujeito que a experimenta (que elimina por definitivo essa contradição).


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