𝑷𝒐𝒆𝒎𝒂: 𝐒𝐚𝐬𝐨𝐫𝐢↛ 𝐎 𝐀𝐫𝐭𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐚 𝐀𝐫𝐞𝐢𝐚 𝐕𝐞𝐫𝐦𝐞𝐥𝐡𝐚

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𝐈𝐧𝐭𝐫𝐨𝐝𝐮𝐜̧𝐚̃𝐨 (𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐛𝐥𝐨𝐠):

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No mundo ninja, onde a dor molda destinos e a arte ganha forma entre batalhas, poucos deixaram um legado tão estranho e poético quanto Sasori da Areia Vermelha. Neste poema, mergulhamos na alma de um garoto que trocou o coração por madeira e a emoção pela eternidade. Uma homenagem à marionete que chorou em silêncio... e encantou com sua arte fatal.

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"Fio da Eternidade — Sasori"

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Entre fios invisíveis, move-se o cruel destino,

Com olhos vazios e um rosto sem brilho divino.

Sasori, do vermelho, artista do horror,

Transformou carne em madeira, dor em esplendor.

Coração de marionete, batida que não soa,

Em cada boneco, uma alma que ecoa.

Da Areia ele veio, menino sem infância,

Que a morte esculpiu com fria constância.

Mãos que criam, mãos que matam,

Segredos em compartimentos que não se desatam.

"Arte é eterna", dizia, sem hesitar,

Enquanto os corpos caiam, sem poder lutar.

Mas mesmo em sua forma imortal e precisa,

Faltava-lhe o toque... da dor, da brisa.

Pois quem foge do tempo, tentando vencer,

Esquece o valor de simplesmente viver.

E no fim, foi o coração, não o veneno,

Que trouxe a Sasori o destino ameno.

Nas mãos de Chiyo e Sakura ele caiu,

Mas um sorriso, por fim... seu rosto esculpiu.

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E assim, no silêncio do fio cortado,

O artista caiu, mas não foi derrotado.

Pois mesmo entre sombras, dor e rancor,

Sasori se foi... mas deixou sua cor.

No teatro da guerra, sua arte perdura,

Esculpida em madeira, enraizada em loucura.

E quem ousar olhar além do temor,

Verá em Sasori... um traço de amor.