ツ Light Guards シ

❝Chapter One❞

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Um Novo Começo.

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Há muito tempo atrás o mundo entrou em guerra. Não só o nosso mundo, mas os outros mundos também. Com isso os deuses encontraram uma brecha para resolver a guerra, aquilo já estava indo mais do que o previsto pelo Deus do Tempo. Assim, para resolver decisivamente separou o céu, a terra e o sub-mundo(mundos considerados abaixo da superfície com o sentido de inferior).

  Todos aqueles que se revoltaram contra Zeus(já que a guerra era entre seres abençoados e seres renegados que foram exilados no sub-mundo), e o Conselho permitiu a criação de outros diversos seres não terrestres como punição.

  Vampiros, lobisomens, aliens(aqueles que possuíam má formações pelo corpo inteiro sem ser genética), elfos, fadas. Todo o mundo imaginário que as crianças amavam não era tão fantástico como realmente era e assim, Zeus resolveu a guerra. Para evitar mais guerras, criou leis e regras para cada mundo, além disso, criou um grupo de pessoas com a ajuda de outro Deus, pessoas abençoadas que tinham como responsabilidade manter a paz entre todos os mundos e impedir que qualquer pessoa entre os 3 mundos cruze os mesmos, por isso, criou uma sede no centro de todo o mapa e inseriu a sede nesse centro justamente para defendermos a agem ao mundo dos humanos.

Eram chamados de Protetores da Luz porque esse é o nosso dever, proteger e eliminar qualquer ameaça para qualquer mundo.

Continuando, Zeus inseriu um grupo de pessoas e com a ajuda do Deus colaborou para essas pessoas serem abençoadas com dons, diferentes de feiticeiros, magos ou bruxas, dons da luz, cada pessoa possuía um. Zeus tambem os treinou perfeitamente para qualquer criatura, até aqueles que viveriam nos céus, os deu armas da luz que poderia matar qualquer criatura e uma série de símbolos para defesa e ataque. Não eram "deuses", eram "metade deuses" e "metade da terra". Sendo assim eram mortais. Durante séculos os Protetores da Luz protegeram o portal para o mundo dos humanos, colaboraram para a organização nos céus e controlavam o sub-mundo para evitar qualquer rebelião contra os Deuses.

Essa tradição durou à séculos e séculos até que um Protetor da Luz se revoltou contra seus próprios amigos eliminando a maioria do Centro. E assim, declarou guerra ao céus e a terra com a ajuda dos sub-mundos. Zeus havia criado com a ajuda de uma deusa um espelho, não era um espelho muito grande, redondo e mediano para se observar apenas o rosto. Aquele que tiver o espelho poderia desejar qualquer coisa, até mesmo ser um "deus" junto ao Olimpio. Era um presente do mesmo aos Protetores por realizarem um grande trabalho durante séculos.

Assim, o traidor roubou o Espelho e partiu para o sub-mundo com o objetivo de se solidificar um rei e de destruir toda a bondade e amor que as pessoas possuíam e ele tinha total conhecimento de que destruindo a terra poderia destruir os Deuses já que estes estavam completamente ligados a toda a humanidade.

E conclusão, mais uma guerra foi iniciada e milhares de Protetores foram mortos em meio à tantas coisas horríveis, foram poucos o que conseguiram sobreviver. Zeus resolveu intervir, mas como não poderia invadir o sub-mundo aguardou a hora exata para agir e esperou que o traidor viesse em sua casa. Quanto tudo se finalizou, Zeus o mandou para o exílio total, para o "mundo sombrio" e resolveu continuar com a missão dos Protetores, mas totalmente discreto, no sigilo.

Assim, separou por Sede! A Sede Central que continuaria no mesmo local, porém invisível aos olhos de qualquer criatura até mesmo os outros Deuses. A Sede Terreste localizada em Nova Iorque com sub-sedes ao redor de toda a terta e a Sede Sombia localizada no sub-mundo central onde as criaturas se encontravam e espalhou algumas pelos diversos sub-mundos existentes.

Assim, estabeleceu mais algumas leis e além do Espelho, só a hereditariedade poderia criar um Protetor da Luz. Entregou o objeto divino ao seu melhor amigo terreste e Protetor inserindo-o na Sede Terreste CS(Coréia do Sul).

E os anos continuaram, Protetores das Luzes se reprocriaram e a paz foi mantida novamente.

Coréia do Sul - 1970.

Em época de paz as pessoas eram criadas normalmente com uma família. Nasciam, cresciam, estudavam para trabalhar e assim morriam. Protetores das Luzes eram criados invisíveis à todo o mundo já que Zeus achou melhor manter o máximo de sigilo o possível. E assim, as crianças com sangue abençoado se desenvolviam, estudavam como qualquer outra, mas tinham aulas de treino, decoravam regras e se esforçavam para decorar todos os símbolos, ao completar 18 anos essas pessoas recebiam seus "batizados" de confirmação a preparação para um Protetor da Luz e assim seguiam cumprindo a missão de defender as pessoas da terra contra as criaturas sem emoção alguma do sub-mundo(eles ainda acreditavam que ferir pessoas iriam atingir os Deuses).

A jornada era difícil e no ano de 1999 uma jovem muito esforçada fugiu em época de confronto novamente com o sub-mundo. Min-Hee era seu nome, ela deveria ter uns dezoito anos aproximadamente, as crianças ou bebês estavam sendo caçados e seu marido a incentivou fugir para manter a bebê em seu ventre totalmente segura.

Min-Hee fugiu com grande sucesso com seus pertences da Luz e depois daquele dia nunca mais retornou a Sede CS e resolveu adiante esconder todo o seu ado de sua filha, assim a menina cresceria e teria uma vida normal, sem riscos. O trabalho na Sede continuou com uma grande vitória com o sacrifício do esposo de Min-Hee e assim o mundo retornava a tranquilidade.

Em um sub-mundo distante os chefes criavam as crianças com um único propósito: "vingança aos queridinhos de Zeus: os Protetores das Luzes".

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Uma Vida Nova.

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   Em 2000 uma criança nascia em abril, um mês calmo e leve. Min-Hee teve uma filha em um hospital e pediu à um colega de "trabalho" para ser o pai da criança em papel. Min teve a bebê no hospital público com todos os cuidados necessários, seu amigo a ajudou muito e assim que teve alta visitava a bebê alguns dias a mais já que o parto foi um pouco complicado e os médicos achavam melhor uma observação. Ao sair da observação e a registrar em cartório com o seu amigo, Min-Hee nomeou a bebê de Moon Sun-Hee a apelidando primeiramente de "Mon" ou "Sun", para Min era a junção da Lua com o Sol, uma criança totalmente neutra e calma para toda a vida.

  Assim, a professora de coreano que dava aulas para os adolescentes em escola pública se esforçava para criar a filha com a ajuda de seu amigo, o pai de criação e dono de um ateliê artístico.

  A bebê crescia com todo o conforto que poderia receber dos pais, um quarto aconchegante em uma casa não tão distante do centro de Seul. Moon tinha todas as roupinhas que mãe desejava e aos poucos foi crescendo envolvida de muito amor e carinho, principalmente desligada da vida antiga que a mãe possuía. Min-Hee agradecia aos céus pela Central dar profissionalização intensan e agradeceu pela escola tê-la aceitado com um grande diploma de mestre em linguagens orientais e fluente em linguagens inglesas. Isso em mundo normal requer anos e anos de estudo, mas a Central tinha um método diferente de estudo e assinava um contrato com uma Universidade renomada.

A menina crescia, estudava como as outras, era extremamente apegada ao pai e a sua galeria possuindo uma grande paixão por livros e fotografias. Ler era uma paixão e observar as fotos e pinturas na galeria famosa também, era algo cativante para a criança. É claro que a mãe, muito esperta, resolveu matricular a filha em uma escola particular um pouco distante do centro de Seul e supervisionada pela diretora(amiga de Min-Hee também). Só não contava com um grande fator: a biblioteca. A escola não era muito conhecida e isso era o suficiente para a mãe da menina que desde pequena estudava na escola "HHS" a "Hope High School".

Abril de 2018.

—Querida, não acho que seja interessante você ficar saindo muito, você precisa de concentrar na sua faculdade. - Hee dizia limpando as mãos molhadas ao observar as as no fogo, adorava cozinhar.

—Mãe, é só uma festa simples, o pessoal da faculdade resolver fazer uma para comemorar o início de um ano e para unir as pessoas dos diversos cursos. - Moon dizia comendo um pedaço de torta de morango.

—Não é só uma festa simples, é aquelas festas com bebida e cigarros, pode rolar até coisas incorretas, o mundo dos jovens é muito perigoso. - Hee disse novamente com o intuito de evitar a filha em coisas indecentes.

—Mãe, juro para você que é só uma festa simples, pode ter bebida e essas coisas, mas não signifique que eu vá me envolver com essas coisas. Quando uma pessoa não gosta destas coisas ela não gosta e nada vai mudar isso, a opinião dela. - Moon disse novamente levantando e indo em direção a sua mãe que mexia na a a abraçando de lado rindo.

—Eu sei que você é uma boa menina filha, mas as pessoas nesse mundo, algumas não são. Fique em casa, chame as meninas e os seus amigos, faz uma festinha aqui. - Hee sugeriu ainda preocupada recebendo o abraço da sua filha.

—Não mãe! Não posso fazer isso, seria uma desfeita com os meus amigos e eu não posso fazer isso, então eu vou para a festa e volto, não ficarei lá até tarde, tudo bem? - Moon perguntou confiando e negando as ideias da mãe.

—Tudo bem sim querida, tudo bem. Só tenha juízo por favor. - a mãe afirmava e finalizava o café da manhã.

—Terei mãe, você sabe disso. - Moon confirmou novamente e sorriu pegando a tigela com as duas mãos. Adorava os cafés de macarrão que sua mãe fazia, era repleto de verduras e legumes, assim dava substância durante o dia.

Moon finalizou o seu desjejum, pediu licença e andou até seu quarto arrumando suas coisas e checando seu visual mais uma vez, escovou os dentes e ou um leve gloss nos lábios. Pegou a mochila e partiu para a faculdade beijando a bochecha da mãe.

   ou pela sala de jantar e estar, abriu dando de cara com seu amigo, J-Hope. Riu depois do susto que levou e fechou a porta.

—Annyeong mana! Como está? - Hope perguntou todo animado.

—Annyeong, estou bem sim e você pelo jeito também. Que aconteceu? - perguntou Moon.

—Vi Aina hoje, ela estava indo para a outra escola. - Hope disse animado soltando uma risada.

—Jura? Ela estava na outra escola novamente? Se a Diretora de lá pega ela entrando na escola, leva uma baita bronca daquelas. - Moon tornou a dizer um pouco preocupada com a melhor amiga que tinha uma quedinha por um garoto de lá.

—Sim, eu sei disso! Estou dando risada porque ela não quer abrir os olhos para o menino, entende? Até parece que o garoto vai se apaixonar, ele tem uma fama péssima por lá. - Hope disse contando gesticulando as mãos.

—Complicado isso, ligarei para ela mais tarde, preciso me concentrar, hoje tem prova. - Moon tornou a dizer concentrada em seus os. A escola ficava a 15 minutos de sua casa.

   Assim que chegaram a escola, Moon retirou suas sapatilhas e caminhou até o sapateiro, pegou seus sapatos brancos e agradeceu entregando os seus ao senhor dizendo o seu nome. Andou até o corredor dos armários e pegou alguns materiais para o dia junto com o livro importante. Sua revisão e estudo foi em casa, agora era uma recapitulação dos próprios estudos e revisão. Caminhou com Hope até a biblioteca e se sentou no chão mesmo abrindo seu livro, o dia seria longo.

   Ao finalizar os estudos, guardou o livro e se levantou vendo Hope fazer o mesmo. Eles avam horas conversando durante o dia e sempre estudavam juntos. Moon fazia linguagens também, mas com uma grade diferente, ela tinha uma linguagem voltada a fotografia e a artes já que gostava das duas coisas e a universidade oferecia esse tipo de curso.

  Entrou na sala e se ajeitou, respirou fundo e engoliu em seco todo o nervosismo que sentia antes as provas, estudava para elas e assim conseguia confiança. Se estudava tudo dava certo. Sorriu ao ler a primeira questão, estudar era o que mais lhe agradava no momento. Levantou a mão e aguardou a professora retirar a prova da mesa conferindo alguns dados, assim que ela acenou com a cabeça se levantou arrumando suas coisas na mochila e saiu da sala e curvando noventa graus a professora que sorriu com o gesto da jovem.

—Então, como foi? - Hope já se encontrava na porta ansioso pela resposta.

—Acho que fui bem! - Moon disse rindo da animação de seu melhor amigo.

—Vamos comer que eu já estou com fome. - Hope disse ando a mão na barriga. Moon ignorou e assentiu.

—Ainda bem que semana de provas é quatro provas por dia, mas só. - Moon disse agradecendo mentalmente aos céus. Hope concordou.

   Chegando ao refeitório, pegaram uma bandeija e os dois escolheram suas devidas refeições do lanche da manhã, haveria mais uma prova depois do intervalo. Sentaram em uma mesa e logo seus amigos se juntaram junto com as meninas também. Moon trocou algumas ideias e ficou sabendo de algumas coisas também diferentes na escola.

—Até que enfim você voltou! - disse preocupada.

—Não enche Sun, se acredita que o boy me ignorou? - Aina dizia levemente irritada.

—Acredito, é da personalidade desses caras. - Moon disse nada surpresa.

—E outra, eu fiquei sabendo lá porque não chegou aqui ainda. A escola vai reformar. Todos os alunos de lá vão ar temporariamente para a universidade mais próxima e advinha só amiga? - Aina perguntou totalmente na ironia.

—Ele vai ar um bom tempo aqui, pelo menos dá para espiar. - disse segurando o riso entre os lábios pressionados. Aina revirou os olhos bufando e Moon acabou rindo junto com Hope. Se levantou, jogou as embalagens no lixo e colocou a bandeija em local indicado na placa.

—Aonde você vai? - Hope perguntou.

—Biblioteca. - disse e ele assentiu fofocando algo com Aina. Revirei os olhos ao ver meus dois melhores amigos rindo igual hienas. Diferente.

  Caminhei até a biblioteca e ei meu dia ali intercalando com as salas de provas. Era assim o meu dia em época de testes e a biblioteca era o melhor lugar para se ar, concorda? Tinha cheiro de livro novo no ambiente, totalmente higiênica e refrigerada, Moon amava aquele lugar, era dali que suas criações escritas ou artísticas saíam. Guardou os livros de estudo na bolsa e resolveu pegar alguns antes de ir para a casa.

  ou a mão pelos livros e se levantou andando até a última ala que jovens não deveriam ir em época escolar: livros de ficção ou de imaginação. Quando se lê esse tipo de conteúdo perde o foco dos outros que são necessários. ou o dedo pelos livros e encarou o livro a sua frente que dizia em letras douradas "O Amor é maravilhoso". O que essas palavras lhe queriam dizer?.

   Suspirou tombando a cabeça para o lado e se assustou ao ver um livro cair atrás de si, a moça do outro lado pediu desculpas e ela sorriu assentando. Abaixou o corpo pegando o livro nas mãos e ficou encarando as letras agora em prateado: "Sua História". Estranhou ao ver que o livro não tinha nada escrito, apenas a primeira página com "esse livro pertence à", estranhou, mas resolveu escolher outros para inserí-lo no meio. A bibliotecária deu baixa nos livros com o pedido de extenso prazo de devolução já que confiava na jovem ao ver que ela sempre estava ali.

   Guardou os livros e ignorou os amigos ao redor fofocando sobre alguma coisa. Sua mente só rondava no livro dentro da mochila.

—Então Sune você vai né? - Aina perguntou dando uma leve braçada em seu ombro fazendo Moon acordar.

—Oh sim, irei sim! - disse rapidamente. —O que exatamente, na verdade, aonde irei? - perguntou confusa balançando a cabeça.

—Pra festa lerda. Precisamos comemorar nosso semestre quase finalizado com sucesso. - Hope disse ajeitando a camiseta e Aina concordou.

—Então, falando em festa, eu não tenho roupa nenhuma. - Moon disse rapidamente, estava óbvio que aria o final de semana refletindo sobre aquele livro.

—Nada de desculpas. Além disso preciso da minha amiga quando o meu "ex-crush" estiver por perto. - Aina disse rindo da cara da amiga.

—Oi? Não sabia que ele ia para essa festa. Achei que fosse só pra universidade nossa. - Moon disse caminhando no grande corredor.

—E é, mas a Shina resolveu convidar mais algumas pessoas, vai ser divertido. - Hope disse e deu de ombros ao ver a tensão da amiga.

—Então amiga, que horas o pra te pegar na sua casa? - Aina perguntou mexendo no celular.

—Han? Que se disse? - Moon perguntou novamente avoada.

—Eu disse… - a voz de Aina foi cortada.

—Senhorita Hee? Poderia me acompanhar? - a diretora apareceu no corredor parando a caminhada dos alunos. Moon assentiu com a cabeça.

—Vejo vocês depois. Falo contigo depois Aina por sms's. - Moon disse se despedindo dos amigos e caminhando a lado com a diretora um pouco incomodada.

—Então? Como vai o curso? - a diretora perguntou curiosa para a aluna.

—Vai bem, eu acho. Estou me esforçando. - Moon disse rapidamente um pouco nervosa e a diretora riu da fala da jovem assentindo.

—Hee, quando você faz aniversário querida? - perguntou novamente curiosa.

—Então senhora, não sei se é sorte, mas é amanhã. - Moon disse nada animada, com normalidade.

—Oh!! No dia da grande festa! Espero que se divirta. - a diretora disse animada, o som de seu salto ecoava pelo corredor quase vazio pelos alunos.

—É, não sei se vou a essa festa. Minha mãe disse para não ir e preciso resolver uma coisa. - Moon disse calmamente e a diretora parou de andar virando o corpo para a aluna.

—Oh entendi! Só quero que saiba que pode contar comigo e que é muito bom te ter na família abençoada. - a diretora dizia ando a mão pelos braços da jovem com delicadeza e em seguida a abraçou rapidamente se separando rapidamente também.

   Moon estranhou a atitude e palavras da diretora, mas resolveu ignorar. Precisava ir para a casa, tinha um grande livro à resolver.

—Oh sim, entendi, agradeço a sua ajuda diretora. Você é muito importante para minha mãe. - Moon disse sorrindo levemente. Se despediu com um abraço e partiu para sua casa animada com todo o conteúdo daquele livro.

—Se você for a festa, divirta-se! - a diretoria disse um pouco longe da aluna e Moon se assustou um pouco, mas continuou com o seu caminho para fora da universidade e tomou o caminho para a casa a pé mesmo já que era perto.

    Ao chegar em casa e ver que estava sozinha, preparou um lanche simples e correu até o seu quarto fechando a porta e jogando o livro em cima da cama. Não tinha nada ali, era como se fosse um diário onde você o escrevia. Moon suspeitou ser alguma pegadinha da própria escola, mas constatou que o nome da escritora não existia. Estranho, muito estranho. Ficou refletindo a sexta feira inteira e procurando por algo na internet, assim o sábado chegava e seu aniversário de dezoito anos também.

   Ao acordar Moon já notou algo de diferente sob sua cama, uma bandeja com um lindo café e uma carta á mão de sua mãe, tomou o desjejum, em seguida entrou no banheiro para tomar um banho e vestiu uma roupa simples. Assim que andou até a cozinha viu o seu pai cozinhando para si e sorriu ao perceber uma grande cestas de chocolates sob a divisória.

—Um doce para outra doce. - o pai comentou dando de ombros.

—Sei que é estranho para você comemorar dezoito anos assim porque aqui a maioridade é vinte e não muda absolutamente nada, mas achamos melhor fazer algo de diferente. Eu precisava conversar muito com você filha. - a mãe preocupada com a reação da mesma sorriu ao pai que também sorria animado.

—Han,tudo bem! Nos falamos mais tarde, agora preciso ver uns amigos, nós combinamos umas coisas, voltarei para o almoço mãe. - Moon disse sorrindo de volta e estranhando profundamente a face dos pais que pareciam lhe esconder algo muito sério.

—Mas filha, é sério! Você anda muito com o Hoseok e a Aina, descola um pouco deles, por favor. - a mãe revirou os olhos ao ver a personalidade difícil da filha

—Não mãe, eu prometi a eles. - Moon disse negando com a cabeça enquanto a mãe suspirava concordando á contra gosto.

   Assim, Moon beijou a bochecha da mãe e abraçou seu pai saindo correndo de sua casa em direção a casa do Hope. Ao correr cinco quarteirões subiu algumas escadinhas da varanda e socou literalmente a porta.

—Hey Sun! Está tudo bem querida? - a mãe de Hope abriu a porta encarando a menina que respirava ofegante.

—Sim! É que vim correndo. Hope está? - perguntou curiosa.

—Claro! No quarto, vá lá. - a mulher disse e Moon concordou com a cabeça pedindo a licença. Subiu as escadas e andou no corredor parando na porta do amigo, bateu com força e ele o puxou para dentro de repente fazendo-a gritar de susto.

—Ficou maluco? - perguntou irritada.

—Não. - Hope disse gargalhando da cara da amiga, ele realmente havia feito de propósito para ver a reação dela de medo. Negou com a cabeça. —Meus parabéns querida. - continuou se jogando na cama.

—Obrigada querida. - Moon repetiu se jogando na cama de colchão com molas, riu ao ouvir o barulho do ranger. —Preciso de ajuda. - disse ando a mão em seus cabelos.

—Diga. - Hope disse olhando ao teto.

—Encontrei um livro estranho na biblioteca, ele está sem escrever e a internet fala que a autora não existe. - Moon disse e seu amigo a encarou. Assim ela abriu a mochila que estava ao seu lado e jogou para o amigo que analisou pegando seus óculos na estante ao lado.

—Estranho. Não é pegadinha? - ele perguntou erguendo uma sobrancelha. Moon negou com a cabeça explicando ao amigo como tinha achado.

—Talvez devêssemos procurar pelo outro. - Hope disse dando de ombros.

—O outro? - perguntou curiosa.

—Sim, você não viu que é volume I na ponta de cima da barbela e VI abaixo? - Hope perguntou mostrando as letras em numeros romanos. Moon negou com a cabeça, mas concordou com o amigo.

—Não acho que vá estar na biblioteca os outros livros. - Moon disse.

—É claro que não, você viu as ultimas letras abaixo da contra capa? - Hope estranhou e levantou depressa pegando uma lupa de sua gaveta. Ampliou as letrinhas e leu em voz alta: "Biblioteca Central".

—O que você acha que significa? - Moon se aproximou do amigo e perguntou curiosa.

—Talvez os outros estejam pela biblioteca principal de Seul Mon. - ele disse dando de ombros encarando a amiga.

   Moon arregalou os olhos, pegou o livro correndo jogando-o na bolsa fechando rapidamente o zíper. Pegou na mão do amigo o puxando para fora do quarto descendo as escadas correndo.

—Tchau mãe! - Hope gritou e saíram da casa correndo pelas calçadas até o centro da cidade.

   Pararam em um ponto com um ônibus e entraram no automóvel, aram suas carteirinhas de estudantes e sentaram em um banco. Assim que chegaram ao terminal correram até a avenida principal parando em seguida. Havia muitas pessoas ali.

—Meu Deus Moon, você está enlouquecendo. - Hope disse respirando muito fundo e ofegante como se o coração pudesse saltar para fora de sua boca. Colocou a mão em seu peito para acalmar a respiração. Encarou Moon que olhava ao redor e para o chão pensativa respirando rápido.

—A biblioteca. - ela disse perguntando para si mesmo. Olhou ao redor e a sua mente lhe deu a localização do lugar. Pegou na mão de Hope e o puxou correndo muito rápido esbarrando nas pessoas da avenida.

—Vai com calma Moon! - Hope gritou puxando sua mão e parando para respirar, iria ar mal desse jeito. Assim que subiu os olhos Moon não estava em sua frente, a viu correndo muito a frente e revirou os olhos.

   Já Moon estava preocupada com sua mente que se esforçava para lhe dar a localização do lugar, ela não conseguia lembrar muito, mas não ia na biblioteca desde pequena quando a mãe começou a fazer questão de comprar livros pela internet. Olhou para os lados e girou os calcanhares para correr novamente, todavia acabou se chocando com uma pessoa e indo ao chão devido a força do impacto.

    Bufou e girou a cabeça para ver a pessoa que tinha a jogado no chão. Era um garoto não muito alto, mas com um físico chamativo ao analisar a jaqueta de couro. O garoto sorriu de lado lhe estendendo a mão.

   Moon ignorou totalmente e levantou sozinha arrumando a mochila nas costas. Ignorou o rapaz e voltou a encarar as ruas que se cruzavam da enorme avenida.

—Como você esbarrou em mim? - a voz soou e ela girou os pés com uma cara de poucos amigos.

—A questão é como você esbarrou em mim. - Moon disse enfatizando o "você" para o garoto.

—E ainda consegue me ver. - a voz soou e ela revirou os olhos com tamanha idiotice.

—É claro babaca, qualquer um consegue ver você parado bem no meio do caminho. ar bem. - ela disse o encarando e revirando os olhos andando na direção da rua que havia escolhido. Deveria ser por ali.

    Apressou o o e correu até encontrar nas placas "Biblioteca Principal". Subiu alguns degraus e empurrou a porta observando tamanho silêncio naquele lugar que estava praticamente vazio com no máximo 7 pessoas. Entrou na ala dos livros e suspirou, como procuraria o resto?

   Andou até o computador e pesquisou o nome. Nada encontrado. Perguntou a bibliotecária, mas a mesma só confirmou que não havia livro nenhum e que não conhecia a autora. Moon assentiu agradecendo a ajuda da senhora.

    Assim, começou a procurar pelas primeiras prateleiras. Depois de algum tempo, no caso, 2 horas pesquisando pelas prateleiras, resolveu sentar no chão para descansar. Lembrou da conversa de ontem a noite com a mãe.

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