(INU) One-shot | One more time: Yoonkook.

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           ᮭ ๋䴏䶐䶧䶵灥

♡⃕ .ᥲmꪫr, vꪫcê é cꪫmꪫ fꪫgꪫs dᥱ ᥲrtifíciꪫ. Dᥱixᥱ suᥲs cꪫrᥱs ᥱxplꪫdirᥱm, fᥲçᥲ cꪫm quᥱ gritᥱm "ꪫh, ꪫh, ꪫh". Vꪫcê dᥱixᥲ tꪫdꪫs ᥲdmirᥲdꪫs" - Firᥱwꪫrk, Kᥲty Pᥱrry.

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          ▹⿻ུ⃕͜ :cake: Ꭵꪀtrꪫdᥙᥴ̜ᥲ̃ꪫ ❞⇲

Bonjour, mes anges! Tudo bem? Pois é, eu espero que sim. Caso contrário, desejo, sinceramente, melhoras. Enfim, o que acham de ler minha primeira one-shot real, oficial? Sim, finalmente eu finalizei uma fic, que milagre!

E então? Estão prontos(a) para ler essa maravilhosidade? Se sim, me sigam até à equipe INU e poderemos prosseguir ao mundo da leitura.

           ▹⿻ུ⃕͜ :lollipop: ᥱqᥙᎥpᥱ INU ❞⇲

A equipe INU é uma equipe totalmente voltada em ajudar/aconselhar as pessoas em blogs, chats e imagines. Cada membro postará pelo menos um conteúdo mensal, relacionado ao seu subgrupo. Na equipe existem sete subgrupos diferentes e cada subgrupo tem uma função específica. Mas resumindo, os sete subgrupos tem o mesmo intuito, ideia e assunto: "Ajudar quem mais precisa".

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One-shot.

5 anos atrás. (Yoongi vision)

— Hyung... não podemos mais ficar juntos. - senti o baque de suas palavras me jogar ao vento.

Durante minutos, não consegui pronunciar alguma palavra, apenas murmurei coisas incompletas e desconexas da realidade. O choque da decisão havia me pego de surpresa, podia jurar que senti uma corrente elétrica e violenta serpentear as curvas do meu corpo.

Eu sempre soube que nosso relacionamento não era dos melhores, mesmo quando tudo começou naquele mar de rosas que é um casal feliz e namorando, tudo bem meloso, do tipo açúcar e caramelo, sabe? É, eu sei. Apesar das nossas brigas e reconciliações tão rápidas quanto furacões e tempestades, nós nos amávamos e aquilo era suficiente para sustentar esses altos e baixos.

Mas, ultimamente, tudo era chato e só a simples presença um do outro era suficiente para causar gritos e brigas para a vizinhança escutar. Eu disse que sabia desde o começo, mas quem disse que eu escuto minha própria voz? Nunca tentei. Sabendo de tudo, eu insisti, segui achando que a persistência é o segredo de um relacionamento de sucesso, achei que iria amar ele para sempre, mas até nisso estive errado. E aquele clima de mar de rosas nos deixou tão cedo quanto chegou.

Me movi até o garoto por quem me apaixonei há alguns anos, será que era hora de ele partir? Eu não o amo, mas ainda o quero. Será que posso amá-lo de novo amanhã? Eu não sei. As dúvidas que rodeavam minha mente pareciam ter garras que podiam abrir feridas incuráveis e ardentes em minha alma.

— Jungkook-ah... - murmurei, ainda me aproximando. Pronunciei tão baixo que pensei que o mais novo não tivesse escutado, até sentir seus dedos longos me puxando para um abraço caloroso, diferente dos outros que eram ásperos e secos, iguais as folhas que caem no outono; esse abraço tinha gosto de adeus, me dizia: "Eu vou sentir sua falta”, e apesar de ser quente, não esquentava o gelado da notícia repentina.

— Yoon... você sabia que esse momento iria chegar - ouvi um fungado, seguido dos primeiros soluços. Ele estava chorando. O abracei mais forte. — E como eu não queria que fosse assim, mas me escute - puxou meu queixo para que o olhasse nos olhos. Ah, aqueles olhos que costumavam me deixar insano de amor. Eles me trazem a nostalgia dos bons tempos. — Eu ainda te amo, mas sei que não sente o mesmo. Você é um homem incrível, e merece alguém que te entenda de verdade, assim como eu também mereço. Então, por algum tempo não vamos nos ver, eu sei que vai doer no começo, mas vamos seguir em frente, e quando eu voltar... serei aquele Jungkook que falava sobre coisas da vida com você.

Acenei com a cabeça cheia de lágrimas em seu peito, o segurei com todas as forças, tentei resistir com tudo que pude, entretanto, no final, marcado pelo começo de um novo ciclo; eu perdi e com um beijo ele se despediu de mim, deixando aquele vazio e abandonando nossa história que começou numa gangorra de parquinho em Busan.

10 anos atrás. (Jungkook vision)

Minhas pernas doem, deve fazer cerca de 17 minutos que não paro de correr e não acho nenhum lugar para sentar e descansar dessa corrida. Milagrosamente avisto um parquinho de criança, mas acho que o conheço de algum lugar, se ao menos soubesse onde estou, eu teria algum tipo de referência local.

Como ainda é outono, não faz muito frio, e as folhas ainda estão caindo. O outono é minha estação favorita do ano, não é tão quente, mas não é tão frio. Nele, você pode contar as folhas que caem das árvores com seu amigo, ou se tiver alguém que ame, pode se declarar enquanto conversam sobre a vida no parque central. O outono é poético, é um meio termo, calmo e sem pressa de ar. Nele, você pode achar um período confortável para se ar por uma crise existencial, ou um período para se preparar para as mudanças enquanto toma uma xícara de café.

Apesar de parecer meio velho, esse parquinho é muito bonito. Cercado de árvores coloridinhas pela estação em que se encontram, elas agraciam o lugar com um clima de pureza que é amplificado pelas crianças correndo, com as suas mochilas enfeitadas de frufrus e heróis de desenhos, todas com suas famílias correndo pela areia do lugar.

Começo a andar sem rumo pelo lugar, observando as crianças e seus pais felizes, sorrindo, é lindo ver que não vão crescer amarguradas e sem amor, é o que eu espero. Paro em frente a um balanço de ferro, sua cor era vermelho, mas está todo descascado e maltratado pelo tempo e criancinhas que estiveram ao lado dele nesse período. Começo a deslizar a ponta dos meus dedos pelos lugares com o metal velho aparente, é bem estranho, mas sentir a textura das coisas e os sons dos lugares onde vou me deixa calmo, é como se todo lugar tivesse sua história para contar e eu sempre estarei aqui para ouvi-la, seja qual for.

De vez em quando, desacelerar dessa vida é bom, só andar e sentir o que é preciso ser sentido. É como ler estando dentro da história.

Uma vez, quando eu tinha quinze anos completos, achei um livro na beira da rua; era incrível aquele livro estar ali, no momento que mais precisei, no segundo em que pensei não existir sentido para a vida, ele apareceu ali. Era uma estória de duas garotas que se apaixonaram durante um verão, mas como o Sol e a Lua se separam, uma acabou falecendo e deixando a outra no lugar onde se amaram. Essa estória me ensinou que, quando você ama muito alguém, seu amor vai além de apenas compartilhar uma vida, e chega até além da morte.

Decidi me sentar no balanço e apenas observar as pessoas vivendo suas vidas. Depois disso, não lembro muitos detalhes, apenas que fiquei por muito tempo, até um garoto de cabelo branco - muito branco - chegar e me perguntar se eu estou perdido.

— Desculpe se é muita intromissão, mas eu estou aqui desde que você chegou e achei que talvez estivesse perdido, d-digo, você não parece ser daqui. - disse a última parte meio vermelho. Achei fofo.

— Bem, você presumiu certo. Eu realmente não faço ideia de onde estou. - rio meio sem humor.

Vi o branquelo fazer uma careta, talvez pensando no que fazer ou em que desculpa dar para me deixar aqui e voltar para casa. Durante esse tempo, o analisei como ainda não havia feito: sua estatura era um pouco menor que a minha, e quem olhasse de fora com toda certeza diria que é um cara durão, mas de alguma forma a cor de seus cabelos e sua pele juntos o deixam fofo por parecer um fantasminha humano, daquele que a pessoa pega um lençol branco e faz os buracos para os olhos no dia das bruxas para ir pedir doces.

— Quer uma carona?

Pensei durante alguns minutos igual ao que o loiro fazia há instantes atrás e cheguei a conclusão de que ele não tentaria me matar ou morder.

— Tudo bem.

A ida até o carro do loiro foi silenciosa com curtos dialogos sobre coisas como: "Quantos anos você tem?", "17, e você?", "Sou 4 anos mais velho que você", e perguntas assim. Destravou as portas, não esperei muitas gentilezas e fui entrando de uma vez; o interior do carro era bem comum e o engraçado era que tinha cheiro de shopping, e o que eu caracterizaria como cheiro de "dinheiro", o loirinho aguado parece até ser legal. Mentira, o pouco que já ei com ele, o cara se provou legal.

— Ah, esqueci de perguntar seu nome. - se pronunciou pela primeira vez desde que entramos no carro. E pude jurar que ouvi sua voz ficar mais rouca, talvez seja a friagem.

— Jungkook, Jeon Jungkook. E o seu? - talvez eu estivesse um pouco ansioso demais para ouvir se seu nome era tão bonito quanto o dono, e sim, já iti para mim que acho ele mais que legal.

— Min Yoongi, mas pode me dar um apelido se quiser.

2019/Presente. (Yoongi vision)

Fazia tantos anos que eu não via o Jeon, que só a ideia de vê-lo depois de 5 anos sem falar com ele, já é o suficiente para me deixar em pânico. Ah, nossa, faz quanto tempo que não me sinto assim? Com certeza muito. Também não é como se minha vida tivesse sido só unicórnios depois que terminamos, toda a rotina continuou igual, a diferença foi apenas o vazio.

Não vou mentir que tive que perder para dar valor, mas o vazio que o moreno deixou nesse tempo me marcou completamente. Nos primeiros dias, eu não conseguia aceitar o fato de que quando eu acordasse, ele não estaria lá, muito menos quando fosse fazer café da manhã. Aquilo foi um choque, mas depois de alguns meses, me disseram que ele tinha voltado para Busan e meu coração aquietou durante alguns segundos, até virem as inseguranças e dúvidas se ele iria voltar ou não.

Talvez tenha sido assim que eu percebi que nunca tinha deixado de amar ele, que o friozinho no pé da barriga nunca foi embora, que as declarações só tinham sido impedidas de sair. Mas o amor continuava sendo alimentado por pequenos momentos em que se dava trégua daquela guerra que insulávamos de rotina, e tudo o que queríamos era o carinho um do outro.

O primeiro o para minha mudança foram as lembranças. Durante os primeiros meses, fiquei obcecado com as lembranças horríveis, e quando elas acabaram, vieram as boas, e com elas, eventualmente, a saudade, o gosto de quero mais, sabor de "eu te amo". As lembranças me fizeram quebrar a cabeça de tanto pensar sobre os porquês; o porquê de amar ele, o porquê de cair na rotina, ou o porquê de sentir saudades. O tempo ou e eu encontrei o outono, a estação onde nos conhecemos e a nossa estação. Jungkook era fascinado pelo outono e não vou mentir, ei a amar esse período por causa dele e suas vontades de sair para lugares legais enquanto ainda era outono e as folhas ainda caíam.

E hoje em dia, não me arrependo de nada. Sem dúvidas agradeço muito aquele pirralho por me fazer pensar sozinho e aprender a quebrar a cara com dignidade. Mesmo sem saber, ele me ensinou a perdoar e me ajudou a achar meu lugar, onde eu menos esperava, no meio dos livros eu encontrei meu coração quebrado em muitos caquinhos, mas pronto para o conserto.

Agora eu vou poder abraçá-lo e agradecê-lo por tudo. Talvez ele esteja feliz com alguém, talvez esteja gordinho de comer as refeições que sua mãe faz, talvez esteja usando aqueles óculos que lhe renderam o apelido de Harry Cookie, eu gostaria de vê-lo com eles de novo. Daqui a alguns minutos, seu taxi vai chegar e eu estarei aqui esperando com essas borboletas na barriga.

Ouço o barulho da tranca do meu apartamento destrancar e me assusto, que eu saiba ninguém tem a chave da minha casa além de mim. Levanto devagar e pego meu bastão de madeira, indo a os lentos até à porta e chegando lá, me deparo com ele. Nada que eu poderia dizer nesse momento se compara ao turbilhão de emoções que eu senti em um milésimo de minuto.

— Oi Yoon... - sorriu com seus dentinhos de coelho, doce igual a açúcar com caramelo.

E então quando eu só soube chorar, ele chorou junto e um abraço não foi o suficiente para demonstrar todo aquele amor guardado a sete chaves.

— Jungkook-ah. - chamei baixinho o moreno que estava quase dormindo ao meu lado.

Digamos que depois de várias choradeiras, confissões, alguns beijos e muita conversa jogada fora, decidimos tentar uma última vez, e agora nos encontrávamos engalfinhados na cama, quase dormindo e com Netflix ao fundo.

— Obrigado por me dar outra chance de te amar. - ouço um resmungo em resposta, junto com ele me apertando mais em seus braços. Dei uma risada abafada em seu peito e relaxei, tentando dormir.

— Eu te amo, Gi.

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Então foi isso, anjinhos. Espero que tenham gostado, pois é minha primeira OS aqui no Army-br e foi muito difícil postá-la. Obrigado por ler até aqui, e eu volto logo!

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