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[DS] The world with other smells #BTSBox

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꿈을 포기하지 마라⚘

Introdução

Olá pexoinhas,  tudo bem com vocês? Tá’ tudo bem com vocês? Comigo tá’ tudo bem!

Cá estou eu trazendo uma OS, dessa vez para o DS que está tendo. O DS tem como proposta fazer uma OS sobre um dos membros do BTS e um sentido(Olfato, tato, paladar, audição e visão) que seria “sorteado”. Se interessou? Clique aqui e, talvez, participe também.

Antes de começar eu gostaria de pontuar algumas coisas sobre a OS:

⸙ | A OS se a na Terra, porém, em um tempo muito avançado e há uma nova “raça”, os humanos não existem mais.

⸙ | A OS trabalha com preconceito e aceitação.

⸙ | O transtorno citado não está sendo mostrado exatamente como é, eu fiz algumas mudanças para se adaptar a história criada.

⸙ | Caso alguém se sinta ofendidx pelo transtorno citado eu gostaria de esclarecer que essa não foi minha intenção.

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Membro sorteado:

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Sentido sorteado:

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One Shot:

The world with other smells

                                                        Ano 3.047

                                                               Terra

Em um planeta completamente diferente do que era à 1.000 anos, a Terra era habitada por seres totalmente desenvolvidos. Por algum motivo, desconhecido até por Aqueles Que São Mais Velhos, os micro-organismos acabaram se desenvolvendo e criando uma nova raça. Com o ar dos séculos essa raça se tornou predominante, até os humanos arem a não existir.

Uma característica, muito venerada, dessa raça era o fato de serem mais fortes e não terem doenças ou qualquer alteração mental. Aparentemente esses organismos eram mais fortes do que qualquer outro e, se algo tentasse se manifestar, automaticamente acabava morto.

Os Devehealfys, assim como os humanos, tinham seus próprios costumes e crenças. Uma dessas crenças era a d’Aqueles Que São Mais Velhos. Essa era uma crença de que os primeiros de sua raça sempre olhariam e os dariam sabedoria. Existia um grande monumento dedicado a eles e as escolas sempre faziam excursões para dar conhecimento aos mais novos. E em uma dessas excursões estava um menino, um menino chamado Min Yoongi.

Min Yoongi era um garoto normal. Pele clarinha, cabelos castanhos, um pouco mais baixo que a maioria dos garotos de sua idade, enfim, era um adolescente qualquer, como qualquer outro. Errado! Aparentemente ele era sim só mais um garoto, porém, ele tinha sinestesia. Um distúrbio sensorial onde a pessoa mistura os sentidos. E claro, somente seus pais, e o próprio garoto, sabiam disso. Mas acho que Aqueles Que São Mais Velhos tinham outros planos para ele.

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Min Yoongi P.O.V

Eu olhava para a janela do ônibus percebendo o quanto o dia estava lindo, as nuvens tão branquinhas e o céu tão azul, aquele gosto de bolo de blueberry com chantilly já me enchia a boca, gosto de alegria. Estava divagando sobre o sabor doce em minha boca e levei um susto ao ouvir meu tutor me chamar alegando já termos chegado ao Grande Museu. Lá era onde ficavam os objetos históricos não só de minha raça como da dos Humanos. Nós estávamos indo visitar a sala d’Aqueles Que São Mais Velhos, dizem que o museu era a casa das primeiras famílias de nossa raça.

Quando adentrei o museu e comecei a observar os objetos contidos ali comecei a sentir vários cheiros diferentes mas, principalmente, gostos. Meu paladar estava mais ávido que nunca, tudo ali tinha gosto de descoberta, de conhecimento, um gosto adocicado mas, ao mesmo tempo, um gosto adstringente, o gosto do medo. E se alguém descobrisse minha sinestesia? E se eu começasse a agir estranho e desconfiassem? Eu não fazia a mínima ideia do que poderia acontecer comigo.

Tentei me acalmar ao escutar vozes, estávamos chegando à Grande Sala. Tinha que fingir estar normal ou iriam desconfiar. Às vezes eu tinha raiva disso, raiva da minha vida, de ter que viver assim. Raiva dos “perfeitinhos” que tinham a vida normal.

Quando  entrei na sala todos viraram o olhar para mim e segundos depois voltaram a prestar atenção no que o instrutor estava mostrando. Chegando mais perto percebi se tratar do altar que tinha ali, onde estavam, supostamente, as iniciais das primeiras famílias de nossa raça: M, S e J.

Quando comecei a prestar atenção no que era dito percebi se tratar de um tipo de “brincadeira” que faziam com quem ia ali. Cada um parava em frente ao monumento e falava algumas palavras e, se você fosse de alguma daquelas famílias, a letra que representasse ela brilharia. Todos iam lá, falavam as palavras e nada acontecia, até chegar minha vez.

Eu fui o último a ir até o monumento, e quando fui comecei a sentir o gosto amargo da aflição de ter tantas pessoas me olhando. Cheguei em frente do monumento e repeti as palavras exatamente como estavam gravadas naquela pedra:

- Bauchniyodthan bei. Anak Del Chasa Cheang. Daembi Devehealfys tengte korp. Haey kruosaear teang bei nung phlu. - Quando terminei as palavras e estava andando até meu lugar no canto da sala, já que sabia que nada iria acontecer, todos arfaram surpresos. Por um momento eu fiquei sem entender e então me virei vendo o “M” gravado na pedra brilhando. Naquele momento a bile subiu a garganta e o gosto amargo que estava sentindo duplicou com todos, até os instrutores e meu tutor, olhando estranho em direção à minha pessoa.

Fiquei parado no meio da sala, vendo o brilho diminuir até desaparecer completamente. Eu estava sem reação! Como assim eu sou de uma das primeiras famílias?! Meus pais nunca me disseram nada, nem mesmo quando disse que iria para uma excursão ao monumento!

Enquanto ainda tentava assimilar o que tinha acontecido um dos instrutores do local veio até mim, me puxou até um dos cantos daquela sala e perguntou:

- Você sabe o que isso significa? Sabe a história d’Aqueles Que São Mais Velhos?

- Não eu, eu achei que fosse uma brincadeira, meus pais nunca me disseram nada e... - Parei no meio da fala percebendo que ele me observava, e novamente aquele sabor adstringente tomou conta de minha boca. Ficamos em silêncio por alguns segundos até ele voltar a falar.

- Você foi o garoto que chegou atrasado certo? Então não sabe da história, bom, vou te contar - Quando ele disse isso fui perguntar que história era aquela porém ele começou a contá-la antes - Vou resumir. Você já deve saber das três primeiras famílias de Devahealfys porém, uma coisa que ninguém sabe antes de vir aqui, é que os primeiros não eram tão desenvolvidos quanto nós e, por isso, eles ainda tinham doenças, uma coisa que nos orgulhamos por não ter. - Quando, novamente, fui abrir minha boca para falar algo, ele só me deu um olhar que dizia claramente para não falar nada e continuou - O fato é que dizem que todos os descendentes dessas famílias também podem ter doenças ou transtornos.

E então eu entendi, aqueles olhares eram de desprezo. Eu olhei novamente ao redor e todos continuavam a me olhar. Aquele gosto voltou à minha boca, mas agora estava ardendo, como se algo dentro de mim estivesse se revirando e querendo sair. Eu não estava aguentando, eu nunca tinha sentido um sabor tão forte quanto aquele, era como se estivesse me queimando por dentro.

Em um momento eu estava bem, no outro meus sentidos tinham se esvaído e a única coisa que sentia era aquele sabor amargo tomando conta de toda minha boca, até não conseguir sentir mais nada e apagar.

...

Quando acordei olhei em volta e percebi não conhecer o lugar, porém, eu tinha a sensação de familiaridade, o sabor de uma xícara de café logo pela manhã enchendo minhas papilas linguais. Percebi estar em uma cama, muito confortável por acaso, com alguns lençóis em cima de mim.

Levantei e me pus a caminhar em direção à porta, a abri e continuei andando pelo corredor até encontrar uma escada em espiral que levava ao andar de baixo. Ao olhar para baixo percebi que aquela sala e cheiro adocicado não me eram estranhos, era a Grande Sala. Mas... onde estava o monumento? Parecia uma sala normal. Sofá(aparentando ser bem confortável por acaso), mesa de centro, televisão, um lustre pendurado no meio da escada e alguns objetos decorativos. Ok, ou de uma sala normal a uma sala muito elegante. Quando cheguei no andar de baixo percebi um senhor sentado no sofá, quando este olhou para trás vi uma expressão assustada ar por seu rosto e um gosto amargo me veio à boca. A expressão se foi, o sabor não. O senhor continuou me olhando até me chamar para sentar ao seu lado e contar-lhe o que aconteceu. Quando terminei minha explicação ele me olhou e disse:

- Faz muito tempo desde a última vez que nos vimos. Sim, você faz parte da família Min, uma das três primeiras, é meio complicado mas vou tentar explicar. Devem ter te contado que nós, Aqueles Que São Mais Velhos, poderíamos ter doenças ou transtornos, certo? O fato é que não eram transtornos, nem todos acreditam nisso mas... eram dons. Eu, da família Jung posso ver coisas que outros não podem. Donghyuk, da família Shin, podia ouvir coisas que outros não podiam. E você, da família Min, pode sentir o gosto de coisas que outros não podem, tal como de emoções. À mil anos nós fomos caçados pelos outros de nossa raça, eles diziam que éramos um erro e, como tal, deveríamos morrer, infelizmente vocês foram pegos. Algumas décadas depois vocês dois voltaram, simplesmente apareceram descendo por essas escadas, e então eu vi palavras flutuando no ar, elas diziam sobre o dom que tínhamos. A cada século vocês iriam reencarnar e voltar aqui para que eu explicasse o sentido de nossos dons e o quanto eles podem ajudar os outros, e isso realmente aconteceu, porém, à uns dois séculos vocês não voltaram. Eu fiquei preso aqui, sempre revivendo as mesmas coisas, mas vocês não voltaram, eu continuei cumprindo minha promessa de sempre usar meu dom para ajudar, e então, você apareceu aqui. Eu jurei que nunca mais veria vocês, mas, você está aqui! - E enquanto ouvia todas essas palavras eu consegui lembrar de tudo, dos momentos felizes com gosto de cereja, de quando sentia um gosto estranho vindo alguém, ajudava e logo depois sentia aquele gosto de gratidão, mas também lembrei dos ruins, daqueles com gosto amargo mas que me fizeram entender o porquê de tudo isso.

Enquanto estava lembrando de tudo ouvi um barulho. Quando olhei o local vi um garoto, um garoto que eu conhecia muito bem; Donghyuk.

Depois de já termos conversado por muito tempo eu comecei a sentir gostos diferentes, gostos muito conhecidos, gostos da minha casa. Instantes depois Dong disse estar escutando vozes dizendo para ele voltar.

Nós nos levantarmos, dissemos mais algumas palavras, nos despedimos e, como em um e de mágica(ou do destino), eu acordei em minha cama. Parei e, por um tempo, fiquei só absorvendo e lembrando de tudo. E sim, aquilo foi real, ainda consigo sentir aquele gosto de café depois de um dia inteiro sem tomar nada, aquele gosto de alívio de finalmente ter reencontrado meus amigos, de ter entendido quem e porque sou assim.

.  . .  . . .  . . . .  . . . .

No momento estou escrevendo isso e sentindo o gosto bom de ser assim, de poder ajudar alguém com algo que antes achava só atrapalhar minha vida.

Agora eu te direi algo muito precioso que aprendi em todos esses anos:

Nunca, em hipótese alguma, ache que por ser diferente você é o erro. Pode ser que isso seja um dom dado somente à você para que ajude os outros. Não se rebaixe por ser diferente, pois isso faz você ser quem é e, se é assim, tem algum motivo.

Hoje eu, Min Yoongi, o garoto que sempre que saia de casa sentia aquele gosto ruim do medo, saio nas ruas sempre com aquele gosto doce de estar feliz e, se achar alguém que transmite algum gosto ruim, sempre vou ajudar.

Eu sou Min Yoongi, da família Min, d’Aqueles Que São Mais Velhos, tenho sinestesia e, por mais que todos os outros de minha raça sejam totalmente saudáveis, eu não me sinto deslocado, pelo contrário, me sinto exatamente no lugar certo do jeito certo. Mesmo que nós, Devehealfys, tenhamos nos desenvolvido, ainda existem problemas e eu, bem, eu posso ajudar quem os tem.

Eu aprendi a amar o diferente.

Aprendi a amar minha sinestesia.

Aprendi a amar todos os Devehealfys.

E, principalmente, aprendi a sentir e aproveitar o sabor da vida, seja como for.

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Finalização

E a One-Shot chegou ao fim. Obrigada por ler e espero que tenham gostado.

Até a próxima pexoinhas!

Boa sorte pra mim!

                                                       Je [t'aime|ndc://-me]

⚘┋Capa by:

⚘┋Selo by:

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Samy

:copyright: A.R.M.Y. AMINO BR

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