ᵇ¹⁴༆ FTW ⌁ No Interior Da Capital ☆ One-shot

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𖽽 Introdução 𖾞 𖥻

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Olá, amistoso leitor! Novo por aqui ou já viu outro blog meu?

Bom, a OS de hoje é para te deixar apaixonado. Certeza que você já imaginou um dos meninos ou todos os membros como brasileiros.

Pois bem, eu imaginei algumas vezes e graças a um vídeo do TikTok, finalmente tirei essa ideia da fila e cá estamos nós. Eu deixei os nomes brasileiros porque esse é o destaque.

Espero que o conteúdo te surpreenda e aqueça seu coração, como aquece o meu, por imaginar tal história.

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A FTW tem como objetivo ajudar os membros de variadas formas, desde fanfics até na vida, oferecendo um ombro amigo.

Podemos te divertir com um blog, fanart, enquete, quiz, um desafio ou um jogo criativo. Também podemos te ajudar com uma edição! A intenção da equipe é disponibilizar o a múltiplos conteúdos para o seu entretenimento.

Gostou? Venha nos conhecer melhor!

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Gabriel (Jungkook) e Pedro (Jimin) namoram à distância. Como todo casal apaixonado, em conversas e encontros mensais, ambos compartilham momentos brilhantes e o sonho de um lugar unicamente deles, onde compartilhariam sentimentos e criariam lembranças boas e ruins.

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Aquele Paulista

No interior da capital mora o meu amor.

Moço dos olhos castanhos, dentes avantajados e riso diferenciado.

No interior da capital começou a nossa história.

Aquele Caipira

Na zona sul de São Paulo, reside um cara bem humorado.

Baixinho e estressado, é meu namorado.

Perco-me em São Paulo, para encontrar-me em seus braços.

Gabriel

Como mais um casal da atualidade, nossa amizade começou pela internet. Com uma skin que não fazia o seu tipo, uma voz que não condizia com sua aparência, mesmo assim viramos amigos.

Minha mãe dizia para não conversar com estranhos na internet, principalmente os que tinham foto de anime ou um meme no perfil. Contudo, cá estamos, há dois anos se falando, cinco meses se encontrando. Quando meus olhos caíram sobre ti, foi como ver uma peça rara em um museu. Me senti anestesiado, meu peito tilintava em euforia, meu estômago gelou e minhas pernas bambearam.

Sua altura foi algo relativo a princípio. Seu carinho foi minha maior conquista naquele tempo conversando. De todos os momentos que imaginei, nenhum se comparava com a realidade. Seu cheiro, sua respiração, o aroma ambiente. Sua mãe me acolheu tão bem que mesmo após cinco horas acreditava estar sonhando.

Com seus dedos fofos acariciando meus cabelos, desmaiei sob as cenas de "De Volta Para o Futuro" que avam na sua tevê. Sonhei estar sonhando com esse dia e acordei com seus selares calmos sobre minha pele. Seu cheiro ficou no meu moletom, seu jeitinho ao vivo nas minhas lembranças e todo fim de mês, minhas borboletas faziam festa.

Hoje finalmente é o dia. Como costumeiro o nervosismo, mas seus braços tem o poder de me acalmar. Embora essa seja a sexta vez que esteja viajando para a capital, o dia através da janela do ônibus sempre me deixa suspirante. Conto as horas restantes para poder entrelaçar nossos dedos.

Ao finalmente pararmos na plataforma da rodoviária, no banco de sempre, você me esperava. Um moletom diferente dessa vez. Seu conjunto completo o fazia parecer um duende emo. Seu olhar veio de encontro às janelas, mas não encontrou os meus. Minutos depois, senti seu toque. Minha cintura presa por seus braços, nossos corpos cobertos, se esquentando ainda mais em meio ao friozinho tenebroso das manhãs invernais de São Paulo.

— Ah, meu amor, que saudade! — Ele aclamou ao pé do meu ouvido, me apertando mais.

— Eu que o diga, Pe. — Finalizo com um suspiro devido ao seu aperto e logo sou surpreendido com seu selar singelo em meu pescoço.

Aquele calor era perfeito. Como sopa quente no inverno. Sorte minha quando estamos juntos estarmos a todo momento colados. Nunca tinha compreendido, perfeitamente a palavra aproveitar o momento, mas com você Pe, eu entendo.

Pela primeira vez depois da viagem, deitamos em sua cama, no breu do seu quarto com somente o brilho de seu celular como ponto de luz.

— Está sem sono? — Questionei Pedro, quase de olhos fechados.

— Para falar a verdade, virei a noite acordado. — Riu soprado e seu peito inflou, elevando minha cabeça que está sobre ele.

— E por que, amor?

— Para poder dormir com você. Sempre que chega aqui pela manhã está cansado, mas mesmo assim faz meus gostos e só dorme a noite. Já te ouvi reclamando de mal estar, não quero que se repita.

— Eu não ligo...

— Mas eu ligo — Cortou minha fala. — Não temos todo o tempo do mundo, mas conseguimos aproveitar bastante esse momento. E quem sabe um dia possamos ar um ano todo juntos.

— Você diz, em uma casa só nossa? — Ergui a cabeça rapidamente, tentando lhe olhar sob a fraca luz da tela.

Seu olhar mirado em minha direção com os lábios formados em um sorriso lindo, me senti como uma maria mole. Pedro despertava essa e outras sensações em mim. Logo seus dedos começaram a acariciar meus cabelos da nuca, e com o seu olhar doce, sem desviar nossa atenção um do outro, ele se pronunciou.

— Sim, quem sabe um dia, amor, um lugar só nosso. — Puxou meu rosto para perto e, depois de deixar um selar em minha testa, voltou a deitar minha cabeça e assim adormecemos. Seus braços quentes me envolviam, o som sereno de sua respiração, e bem baixinho ouvia as batidas do seu coração.

Com o fim de tarde e o anoitecer chegando, horas depois do café da tarde, todos estávamos reunidos no seu extenso sofá da sala. Todos concentrados demais para conversarem, até que a mãe de Pedro se pronunciou.

— Então meninos, qual a programação de hoje a noite? — Desviou a atenção dos créditos.

— Vamos dar uma volta por aí.

— Vamos ao shopping? — Perguntei animado.

— Podemos! E o jantar? Está com vontade de alguma coisa? Esse mês eu experimentei uma sobremesa perfeita em um café, quero te levar lá.

— Então vamos nos arrumar. Você vai com a gente, Ju? — Olhei para sua mãe.

— Hoje eu dispenso, Ga. Mas amanhã, quem sabe. Se divirtam!

Não levou muito tempo até ficarmos prontos e partirmos de sua residência. Entre o mar de carros razoavelmente chiques, a noite fazia as luzes terem seu destaque.

Pela primeira vez em cinco meses, eu não me sentia cansado, me sentia bem! Gostei da ideia de esticar as costas no colchão e ficar coladinho no Pe. Fazíamos isso a noite, claro, mas descansar depois da viagem sempre será o paraíso.

— Vamos no shopping primeiro, tá? Assim a sua noite já começa divertida.

— Como se às 13 horas anteriores não tivessem me animado. — Revirei os olhos — Você parece que não fica animado só por estar comigo.

— Mas eu fico.

— Pois bem, eu também, seu chato! Eu podia ar o final de semana só olhando para a sua cara e já estaria animado ou feliz pra caramba. — Rocei meus dedos levemente nos seus.

— Ai, que boiola esse meu namorado. — Ele se aproximou do meu pescoço e roçou seu nariz levemente.

Minha cidade era tão pequena que todos caberiam naquele shopping. Esse era novo, e a cada visita, o Pe dizia que queria me mostrar todos os shoppings que existiam em São Paulo, isso porque ele também queria conhecer.

  Gosto dessa parte, são tantos lugares novos que fica fácil ter cenários de sobra em sonhos. E em quase todos eles, demonstramos tanto afeto quanto os casais héteros. Às vezes é chato não poder dar beijinho nele, mas para que em público? Melhor "deixar no off", como diz sua mãe.

— Olha, se não estivesse tão monótono, eu sugeriria irmos ao cinema.

— Nem faz sentido né, querido. Meu primo fala que não tem nada a ver, o filme do cinema é outra vibe.

— Acho que seu primo é um gênio.

—Talvez.

— Mas não vamos, deixa para outro dia.

Lugares novos às vezes roubam meu ar. Todos nossos eios até agora ocupam um espaço na minha mente, afinal, foram poucos, mas marcantes o suficiente para me lembrar deles. Damos voltas como dois bobos, pegamos um milk shake, amos em uma loja de coisas rústicas e artesanais; Pedro nos comprou um anel artesanal com estrelinhas de prata. O par ficou lindo nos dedos indicadores. Estávamos quase saindo do shopping quando me afastei rapidamente para jogar o copo fora, mas no instante seguinte, assim que meus olhos voltaram para Pedro, ele estava abraçado com outro.  

  Será que estou em coma e isso realmente é um sonho? Fui me aproximando, receoso. Talvez eu estivesse me confundindo e aquele não era o braço do meu namorado?

Ao estar próximo o bastante para ter certeza, fiquei um tanto incomodado. Era mesmo meu namorado, mas e esse cara alto, quem é? Assim que Pedro me vê, seus olhos sorriem e o estranho se afasta para me dar lugar ao seu lado.

— Luan, esse é meu namorado. Gabi, esse é meu melhor amigo.

Caramba, como eu pude me esquecer dele! Pedro já havia me falado desse tal melhor amigo, só não sei se já o vi por foto. Que loucura, em menos de um minuto, fiquei desconfortável por ver meu namorado abraçado com outro, quando na verdade ele é o amigo dele. Como eu sou idiota.

— É um prazer te conhecer, Luan, quem sabe um dia nos conhecemos com mais tempo. — Sorri sem graça e entrelacei minha mão na do meu namorado.

Era impossível esconder minha cara de vergonha. Eu sentia minhas bochechas vermelhas e sabia que estavam, tanto que logo Pe se pronunciou. Queria tanto que ele não tivesse notado, porém agradeço pelo namorado atencioso que tenho.  

— Por que ficou com vergonha?

— Sei lá, eu não pensei que fosse seu amigo. — Encolhi os ombros e soltei sua mão.

— Relaxa amor, faz parte, eu também ficaria desconfortável se visse um cara que eu não conheço te abraçando.

— Como sabia que era isso?

— Sei lá, eu só imaginei que fosse. O Luan é muito carinhoso, e quando você apareceu com um olhar duvidoso eu supus que fosse algo assim.

Sua resposta era tão tranquila, como se meu desconforto fosse algo normal. Creio que seja, mas ao mesmo tempo é tosco demais e me sinto um idiota completo. Relaxei os ombros e ainda estando de frente a ele, deitei minha cabeça em seu ombro, logo sendo protegido por seus braços ao meu redor.

— Gabi, relaxa, amor meu. Tá tudo bem sentir isso, tá tudo bem. — Sua mão acariciou meus cabelos.

Eu não chorei, mas a sensação prevaleceu até o momento em que fomos jantar. Pedro me distraiu de tudo e lentamente fui aceitando que aquilo realmente aconteceu. Contudo, como ele mesmo disse, todos podemos sentir desconforto ou ciúmes, é normal e está tudo bem. Desde que o nível não seja extremamente tóxico.

Depois de voltarmos para casa, pegamos no sono como dois idosos que estão indo mimir muito tarde. Foi um selinho e ao fecharmos os olhos já não sentíamos mais nossos corpos, pois estávamos dormindo.

Na manhã seguinte, sua mãe cumpriu com sua palavra e nos levou para almoçar em seu restaurante favorito. eamos mais, falamos como papagaios e depois de muita conversa, ela nos deixou em um parque a sós.

Ansiamos por contato, mas não amos de meros toques nos dedos. Ele com seus dedinhos fofinhos e poderosos. Algumas das nossas tatuagens expostas e ambos apreciando a vista com aquela brisa forte da capital, capaz de bagunçar intensamente nossos cabelos. Sabendo que nosso encontro logo chegaria ao fim, o apreciei como sempre aprecio nos fins de tarde do último dia. Ele sempre percebe e eu sempre coro.

— Você pensa mesmo em vivermos só nós?

— Só nós? Pe, eu quero um hamster e um gatinho cinza. — Ri da cara que ele fez.

— Um gatinho cinza? E como vai se chamar?

— Gatinhos parecem pães, já percebeu? Então eu pensei em cupcake, mas isso vai depender da personalidade delu.

— E o hamster? Desde quando eu namoro a Marinette?— Perguntou com ar de riso.

— Deixa de ser bobo, Pedro, só a Marinette curte hamster agora? Affs!  

Ele me beijou, um beijo tão doce quanto o sonho que havíamos comido. Eu queria que um dia morássemos juntos, tivéssemos esses bebês, casássemos e enfrentássemos o mar de lágrimas que é a vida, mas eu não sei de nada. O que eu sei, é que eu o amo agora, amarei-o amanhã e até quando cativarmos esse amor.

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Infelizmente, fim! Se leu até aqui eu, lhe agradeço por ter dado uma chance para a história dos meus babys. Espero que tenha gostado e, quem sabe com um tiquinho de sorte, ou acaso talvez, não te veja em mais blogs?

Te vejo nos papéis legais. :sleeping:

:oncoming_bus: Divisória-Goe ⌁ [ :oncoming_bus: Revisão-|]

:copyright: Blog autoral C. Cass